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segunda-feira, 24 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 13 / 1º Trim 2025


AULA EM 30 DE MARÇO DE 2025 - LIÇÃO 13
(Revista Editora CPAD)

Tema: Perseverando na Fé em Cristo




TEXTO ÁUREO
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.” (2 Pe 1.19)

VERDADE PRÁTICA
A Bíblia Sagrada é o único instrumento moral e espiritual estabelecido por Deus para aferir a nossa conduta diante do Criador, da sociedade, da pátria e da família.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 5.1 A expressão “assim diz o SENHOR” é o selo da autoridade da Bíblia
Terça – Mc 7.13 As Escrituras Sagradas são a Palavra de Deus
Quarta – Jo 10.35 O Senhor Jesus, a maior autoridade no céu e na terra, disse que a Bíblia é inerrante
Quinta – Hb 4.12 A Palavra de Deus é poderosa para alcançar o mais íntimo do ser humano
Sexta – 1 Pe 1.25 A validade da Palavra de Deus é para sempre
Sábado – 2 Pe 1.20,21 A Bíblia Sagrada foi produzida por homens movidos pelo Espírito Santo

Hinos Sugeridos: 322, 456, 505 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 3.10-17
10- Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11- perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.
12- E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13- Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14- Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
15- E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16-Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17- para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), chegamos ao final de mais um trimestre e esta lição vem com algumas orientações acerca da perseverança na fé em Cristo, para que o aluno possa se manter firme. Como esta é a última lição, faremos o subsídio de forma mais resumida, mas não sem os ensinos relevantes para você aplicar na sua aula. 
As religiões mundiais e os movimentos dissidentes delas possuem diversos escritos sagrados. No Cristianismo, a fonte de autoridade é a Bíblia Sagrada. A autoridade bíblica deriva sua origem em Deus, o que nos permite chamar a Bíblia de a Palavra de Deus. Isso encerra a superioridade das Escrituras como plena e total garantia de infalibilidade, mas não falta quem indevidamente reivindica essa mesma autoridade ou até mais que as Escrituras. Dos livros que dão base às religiões de origem cristã, a Bíblia é o mais antigo de todos. Por isso, nenhum outro escrito pode estar em equivalência com ela. O Livro de Mórmon e o Alcorão são exemplos de literaturas de origem cristã, consideradas por seus seguidores como em igualdade com a Bíblia, mas deve-se considerar que: 
O Alcorão foi escrito entre 610 e 632 d.C.; e O Livro de Mórmon foi publicado em 1830. 
Sendo assim, esses livros carecem de originalidade, já que seus ensinos são carregados de crenças existentes em outras literaturas e misturadas aos ensinos bíblicos. 

I- DIANTE DAS HERESIAS É PRECISO PERSEVERANÇA

1- Os falsos mestres.
As duas epístolas a Timóteo, classificadas com justiça como “Epístolas Pastorais” juntamente com a epístola a Tito, destacam-se também pelo seu caráter apologético. São refutações às heresias contra as “fábulas ou as genealogias intermináveis” (1 Tm 1.4; 4.7; Tt 3.9), e a expressão, “falsamente chamada ciência” (1 Tm 6.20), sem dúvida, é um combate ao pensamento gnóstico, que começou a surgir e chegou ao ápice no século 2. Irineu de Lião (135-204) combateu o tal sistema em sua obra Contra as Heresias. Veja como Paulo se referiu aos ensinamentos gnósticos que eram transmitidos por alguns adeptos dessas filosofias:

"Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.", 1 Timóteo 6.20

Paulo chama de falsa ciência, porque era assim que os gnósticos apresentavam suas filosofias, como um conteúdo científico, como se fosse algo elaborado de um amplo trabalho de pesquisa e debates. E isso aliciava muitos crentes de pouco conhecimento. Paulo deixou as epístolas a Timóteo e a Tito, com a ideia de proteção à sã doutrina, veja uma das preocupações de Paulo:

"Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;", Atos 20.29

Por conta dessa preocupação de Paulo, expressada também nas cartas a Timóteo e a Tito, aquelas cartas são conhecidas como epístolas pastorais.
O apóstolo Paulo está combatendo dois principais grupos heréticos em sua geração: os gnósticos de sua geração, como combateu as heresias judaicas, também de sua época, os falsos “doutores da lei” (1 Tm 1.7), da “circuncisão” (Tt 1.10) e as “fábulas judaicas” (Tt 1.14).


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domingo, 23 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 1º Trim 2025


 A Necessidade de Avivamento no século XXI – Uma Nova Geração Clamando pelo Poder do Espírito

30 de Março de 2025



TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;” Atos 2.17

VERDADE APLICADA
É fundamental viver em constante oração e vigilância para não esfriar no amor nem extinguir o Espírito.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o valor do avivamento para nossos dias
Enfatizar as condições para que o avivamento ocorra
Compreender o que caracteriza o verdadeiro avivamento.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

HABACUQUE 3
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18 Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 2Cr 7.14 O segredo do avivamento.
TERÇA | Sl 143.1 Devemos buscar ao Senhor com fervor.
QUARTA | Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor.
QUINTA | At 2.2 A ação do Espírito Santo.
SEXTA | Rm 12.11 Devemos ser fervorosos no Espírito.
SÁBADO | Hb 12.14 Devemos buscar a paz e a santificação.

HINOS SUGERIDOS: 289, 290, 291

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus avive a Sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Para encerrar o trimestre, veremos a relevância de buscar avivamento espiritual nestes últimos dias da Igreja na terra. Porém, é imprescindível que a luz da Palavra de Deus nos guie nessa busca, para não sermos enganados nem confundidos diante de tantos movimentos que tentam imitar aquilo que somente Deus promove: o avivamento espiritual: “Aviva, ó Senhor, a tua obra’; Hc 3.2.

PONTO DE PARTIDA – Devemos ser cheios do Espírito Santo

1- A relevância do avivamento
No dia de Pentecostes, depois da ascensão de Jesus, obedecendo à ordem de ficar em Jerusalém, os discípulos foram revestidos de poder (At 2.1-11). Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, trazendo um grande avivamento, eles começaram a viver um novo tempo.

1.1. O significado do avivamento. 
O avivamento é uma bênção de Deus (Sl 85.6), pois é uma ação que traz vida e dá novo ânimo. O Espírito Santo é responsável por avivar a Igreja, tornando-a ativa no cumprimento dos propósitos de Deus. Assim, o avivamento é uma obra de Deus pelo Seu Espírito Santo, que desperta e levanta para um viver fervoroso e dinâmico os que estão dormindo espiritualmente (Ef 5.14). Hoje, acreditamos na necessidade de um novo avivamento, ou seja, numa visitação divina vivificadora como o único evento capaz de evitar o desastre da frieza espiritual que Satanás procura lançar nas igrejas no século XXI (Rm 13.11).

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 13): “Avivamento espiritual é, porém, uma intervenção de Deus que só tem lugar quando o Espírito Santo encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade ou de uma nação e, mais ainda, quando uma igreja se volta para Deus, buscando a sua presença de maneira intensa e profunda, visando alcançar mudanças e transformações na realidade espiritual. Quando o avivamento cessa depois de algum tempo, faz-se necessário nova busca pelo poder de Deus, provocando o que podemos chamar de reavivamento espiritual”.

1.2. A urgente necessidade de avivamento.
Ao longo da História, a Igreja de Cristo vivenciou diferentes avivamentos e em lugares diversos (Is 44.3). Hoje, a Igreja carece de um novo despertar espiritual (Jl 2.28,29); por isso, no coração de cada crente pentecostal salvo em Jesus Cristo, deve existir o desejo de experimentar um avivamento pessoal, além de experimentar o poder e a profundidade do Espírito Santo no seio da Igreja (Sl 42.1; 63.1). Portanto, é necessário que o Espírito Santo inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de Deus a uma profunda comunhão com Ele, tornando os crentes mais vivos, ativos e intensos nessa busca (Am 5.4).

Cremos que, assim como o Espírito Santo avivou as igrejas do passado, hoje também podemos viver um avivamento. John Wesley orou assim: “Senhor, manda-nos o antigo avivamento sem seus defeitos; mas se não for possível, manda-o de volta com todos os seus defeitos. Precisamos de avivamento” Que possamos nos lembrar de que estamos debaixo da promessa de que o Espírito do Senhor será derramado sobre toda carne, e nossos filhos e filhas profetizarão, e nossos velhos sonharão, e os jovens terão visões (J1 2.28).

1.3. O avivamento da Igreja.
Todos nós precisamos de avivamento para não ceder às abordagens do inimigo de nossa alma nem à nossa natureza carnal (G1 5.24). O profeta Habacuque afirmou: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos” (Hb 3.2). A busca pelo avivamento é obrigação de todo cristão que anseia se manter de pé diante do Senhor (1 Co 10.12). A chama do Espírito não pode se apagar; porém, para que essa chama não se apague, é preciso buscar ao Senhor. Assim como os sacerdotes do AT tinham que colocar lenha nova no altar do holocausto toda manhã (Lv 6.12), também nós devemos ter uma vida diária de oração e de busca ao Senhor.

Pastor Amador dos Santos (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2007, p. 3): “Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus exorta ao primeiro amor. Eles tiveram um início glorioso em sua experiência com Deus, mas o seu fervor logo se esvaiu. A epístola de Paulo aos Efésios nos dá a entender que aquela igreja não era problemática, como a de Corinto, por exemplo. Os efésios eram espirituais, entusiasmados e abençoados no princípio. Contudo, o tempo passou e algo mudou. Aparentemente, tudo estava como antes: as obras continuavam a todo vapor. A igreja de Éfeso era muito ativa e trabalhadora. Entretanto, a essência estava comprometida".

EU ENSINEI QUE:
É necessário que o Espírito Santo inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de Deus a uma profunda comunhão com Ele.

2- As condições para ocorrer o avivamento
O avivamento deve começar no coração de cada cristão, por meio de arrependimento, vida de oração e estudo da Palavra de Deus. Essas são as três condições básicas para haver um avivamento (2 Cr 7.13-17).

2.1. Arrependimento, um caminho para o avivamento.
O pecado nos separa do Senhor (Is 59.2); por isso, Ele nos instrui sobre a importância do arrependimento genuíno para continuarmos na presença de Deus (Rm 3.23). O avivamento pessoal, portanto, vem do arrependimento sincero (At 3.19) e de admitirmos nosso pecado; somente assim podemos ser perdoados, purificados e restaurados (At 17.30,31; 1Jo 1.9). Arrepender-se é sinônimo de vida (Mt 3.2), uma vez que o arrependimento bíblico leva a uma mudança que resulta em se voltar para Deus e se render à Sua boa, perfeita e agradável vontade.

Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2019, p. 20): “Na Bíblia, foram registrados avivamentos nos quais um grande número de pessoas se voltou para Deus e desistiu de seu modo pecaminoso de viver. Os avivamentos foram liderados por homens que reconheceram a crise espiritual da nação, superaram o medo e tornaram a vontade de Deus conhecida às pessoas. O avivamento está relacionado a um retorno e submissão à vontade de Deus”.

2.2. O avivamento é precedido de oração.
Lucas e Atos, principalmente, evidenciam a forte conexão entre oração e ação do Espírito Santo, como vemos em: Lucas 3.21,22 (Jesus orou, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu); 11.13 (oração e interesse por parte dos discípulos e interesse de Deus em dar o Espírito Santo); Atos 1.14; 4.31 (oração antes do dia de Pentecostes e depois, quando a igreja continuou orando e testemunhando sobre a ação do Espírito). Ainda hoje devemos perseverar em oração, conscientes tanto de nossa dependência da ação do Espírito Santo quanto da certeza de que o Senhor Deus continua disposto a operar o avivamento na vida do Seu povo. Que nossa oração seja: “Aviva, ó Senhor, a minha vida no meio dos anos…”, Hb 3.2.

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 15): “A oração é a maneira mais comum de alguém se comunicar com Deus. Jamais haverá avivamento sem oração. Se para Israel, a oração era o meio pelo qual seu povo, humilhado e quebrado diante de Deus podia dirigir-se a Ele, suplicando a sua bênção e o seu perdão para resolver crises espirituais e morais que afligiam o seu povo, imaginem nos dias atuais quando grande parte dos que se dizem cristãos não dão valor à vida de oração e preferem ocupar o tempo preciso com coisas supérfluas, como entretenimentos, redes sociais que, além de não ter valor para a vida cristã, são armadilhas para o seu afastamento da presença de Deus”.

2.3. Avivamento pela Palavra.
Deus é o maior interessado em trazer avivamento para os nossos dias (Is 44.3). Entretanto, devemos obedecer à Sua Palavra, nos esclarece sobre a vontade de Deus e a necessidade de quebrantamento, confissão e contrição (Sl 51.17;119.101; 1Jo 1.8,9). Não é possível haver avivamento espiritual sem observar os parâmetros da Palavra de Deus (Ne 8.13,18), que nos ordena: “(…) sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”, Rm 12.11. Ninguém esfria na fé rapidamente; é uma ação gradativa, na qual vai se perdendo, entre outras coisas, o amor pelas Escrituras.

Pastor Amador dos Santos (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2007, p. 36): “O estudo das Escrituras gera avivamento. Isto está implícito em várias partes das Escrituras (1 Pe 3.15; 2Tm 2.15; Is 34.16; Sl 119.13). Vale lembrar que estudar é mais do que ler; é aplicar a mente a um assunto de modo sistemático e constante. A Bíblia é o único manual do crente, seja na vida cristã ou trabalho do Senhor. Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é imperioso que este a maneje bem para o eficiente desempenho de sua missão (2Tm 2.15)”.

EU ENSINEI QUE:
Não é possível haver avivamento espiritual sem os parâmetros da Palavra de Deus.

3- Os resultados do avivamento
Para encerrar o trimestre, vamos ressaltar três resultados do autêntico avivamento. São evidências que o povo de Deus precisa desejar nestes dias tão desafiadores e repletos de distrações irrelevantes para o contexto eclesiástico, quando a busca desenfreada por novidades tem tomado o lugar do imprescindível exercício espiritual da reflexão e do discernimento. Que o Espírito Santo nos ilumine e conduza ao longo deste estudo.

3.1. O avivamento nos mantém cheios do Espírito. 
As palavras de Paulo aos efésios apontam para a necessidade de sermos continuamente cheios do Espírito para viver como povo de Deus num contexto marcado por corrupção e perversidade (Ef 5.18). A presença do Espírito Santo deve ser uma realidade na vida do crente avivado; como nos primórdios da Igreja, quando o povo de Deus seguia a Cristo cheio do Espírito Santo (At 2.4). Semelhantemente, precisamos ser cheios do Espírito Santo de Deus para levar o mundo ao conhecimento da verdade sobre Cristo (1Tm 2.4), o que só é possível mediante oração, louvor, comunhão e um coração cheio do Espírito Santo.

Esequias Soares (2020, p. 119). “A obra do Espírito Santo na vida do crente é dinâmica, o Espírito Santo fica estático a partir da conversão, a expressão cheios do Espírito Santo’ significa também reacender a chama do Espírito. De modo que a experiência do enchimento do Espírito se repete tanto de forma individual quanto coletiva. Isso acontece com as mesmas pessoas batizadas no Espírito Santo antes, como Pedro, que era um dos que estavam entre os discípulos em Pentecostes (At 2.14), no entanto, aparece novamente cheio do Espírito’ (At 4.8)”.

3.2. O avivamento nos faz andar em Espírito.
Como os ataques de Satanás nunca cessam, carecemos de avivamento constante por meio do Espírito Santo. O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas (Gl 5.16-21). Entretanto, para andar em Espírito, existe apenas um caminho: fortalecer-se em Cristo. Satanás se esforça para que vivamos na carnalidade, pois assim passamos a extinguir o Espírito (1Ts 5.19).

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 135): “Não é fácil andar em Espírito. A inclinação da natureza carnal, inerente a todos os homens, faz com que eles, na sua maioria, busquem as coisas que não agradam a Deus. Quando as pessoas aceitam a Cristo como Salvador, tornam-se novas criaturas pelo processo espiritual do novo nascimento (Jo 3.3; 2Co 5.17), tendo novo comportamento espiritual e moral, mas precisam cultivar o relacionamento com Deus, sabendo como andar em Espírito”.

3.3. O avivamento nos faz viver uma vida abundante.
Deus quer nos dar vida, e vida abundante; como Autor da vida, somente Deus tem vida para dar (Ef 3.20,21). Ele nos revela Seu plano para que a Igreja avivada tenha vida abundante nesta terra (S1 37.11). Muitos são prósperos, porém só quem aceita o Senhor Jesus como Salvador sabe o que é viver uma vida abundante (1 Pe 1.8,9).

Frederick Sale (2001, p. 181): “Ser um cristão não significa ser um cidadão de segunda classe. Cristo veio para que tivéssemos `vida com abundância’. A moral das histórias de Salomão e Sansão é esta: Deus é a fonte do dinheiro, ou da fama, ou da autoridade, ou da força física que possuímos. Você tem estas coisas porque Deus permitiu que as tivesse, por uma razão: para utilizá-las como ferramentas a fim de implementar o que Ele tem planejado para a sua vida, e para glorificá-lo”.

EU ENSINEI QUE:
O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas.

CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo continue operando em cada coração o anseio por buscar mais de Deus. Que cada discípulo de Cristo responda positivamente ao agir do Espírito, e o Senhor aqueça os corações, fazendo com que abundem em amor para edificação da Igreja e a glória de Deus (Rm 12.11; Fp 1.9).
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


quinta-feira, 20 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 12 / ANO 2- N° 4

   

  Tipos Bíblicos que Prefiguram o Espírito Santo

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TEXTO BÍBLICO BÁSICO

João 14.16-18,26 
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, 
17 - o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. 
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. 
26 - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. 

João 16.13-15 
13 - Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. 
14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. 
15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

TEXTO ÁUREO
Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. 
Gálatas 5.16

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Efésios 1.1-14  
O Espírito Santo é o penhor da nossa herança 
3ª feira - Romanos 8.1-6  
Andamos segundo o Espírito 
4ª feira - 1 Coríntios 10.1-6 
Essas coisas foram-nos feitas em figura
5ª feira - Gálatas 5.16-25 
Se vivemos no Espírito andemos no Espírito 
6ª feira - João 4.7-24 
Deus é Espírito 
Sábado - Ezequiel 37.1-14 
E porei em vós o meu Espírito, e vivereis

OBJETIVOS
    Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
  • compreender que jesus enviou o Espírito Santo para guiar é cuidar da Sua Igreja;
  • buscar o revestimento de poder do Espírito Santo para vencer as forças do mal; 
  • reconhecer as diversas maneiras pelas quais o Espírito Santo atua na Igreja. 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
    Prezado professor, o mesmo Espírito que atuava no Antigo Testamento continua a operar em nossos dias, agora de uma maneira ainda mais especial em relação à Igreja. No princípio, quando tudo era escuridão, Ele se movia sobre as águas (Gn 1.2). Hoje, na Dispensação da Graça, o Espírito Santo dá vida e dinamismo à Igreja, revestindo-a com o Seu poder e capacitando-a a viver de maneira que agrada a Deus. 
    Excelente aula!   

COMENTÁRIO 

Palavra introdutória 
    Nesta lição, exploraremos personagens, eventos e elementos singulares do Antigo Testamento que tipificam o Espírito Santo, oferecendo uma visão antecipada de Sua obra e natureza, que foram plenamente reveladas com a vinda do Consolador. 
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Como destacado na Lição 10, Isaque é um tipo de Cristo. O filho único de Abraão estava destinado a ser oferecido em sacrifício no Monte Moriá. Isaque passou pela morte e ressurreição simbólicas, prefigurando o sacrifício e a ressurreição do Filho Unigênito de Deus no Monte Calvário.
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 1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
    O patriarca Abraão, já em idade avançada, se preocupava com o casamento de seu filho Isaque. Determinado a encontrar uma esposa adequada para ele, Abraão confiou essa missão ao seu servo mais fiel, Eliézer. Com instruções claras, Eliézer foi enviado à terra da parentela de Abraão para buscar uma noiva para Isaque (Gn 24.4). 
    Eliézer, mencionado em Gênesis 15.2, é uma representação maravilhosa do Espírito Santo, que hoje chama um povo especial para si. Assim como Eliézer foi incumbido de encontrar uma esposa para Isaque, o Espírito Santo está em busca de uma Noiva para Cristo, chamando e preparando os escolhidos que aceitarem o convite para as Bodas. 

1.1. A missão do Espírito Santo: revelar o penhor da promessa divina 
    É importante notar as instruções claras que Abraão deu a Eliézer. A futura esposa de Isaque precisava ser trazida da terra onde vivia, e o mordomo foi avisado de que a família dela poderia querer mantê-la em casa. Abraão foi enfático: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho (Gn 24.6). 
    Ademais, o mordomo não partiu de mãos vazias; ele levou consigo amostras valiosas das riquezas de Abraão e de Isaque (Gn 24.10,22,53). 
    De forma semelhante, o Espírito Santo, ao descer, trouxe consigo o penhor da herança dos santos, entregue àqueles que recebem e guardam Sua mensagem para a futura redenção da possessão de Deus (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1.14). 

1.1.1. O Espírito Santo revela as riquezas de Cristo 
    O servo de Abraão, ao presentear Rebeca com dons preciosos, revelou a ela as vastas posses de seu senhor e de Isaque. Ele tinha autoridade para fazer isso porque toda a riqueza de seu amo estava sob sua responsabilidade. Eliézer usou parte dessas riquezas para comprovar a veracidade de suas palavras, demonstrando o poder e a prosperidade de seu patrão. 
    De maneira semelhante, o Espírito Santo nos revela as riquezas de Cristo, como indicado em João 16.15 (NVI): O Espírito receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.
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Rebeca ansiando saber mais sobre seu futuro marido, perguntou ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? Eliézer, que não falava de si mesmo, apenas respondeu: Este é meu senhor (Gn 24.65). 
Assim é o Espírito Santo: 
Ele não fala de si próprio, mas sempre aponta para Cristo, conduzindo-nos à Sua presença com amor e fidelidade.
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1.2. A atuação do Espírito Santo: dar fiel testemunho de Cristo 
    Eliézer, na intenção de fazer cumprir a vontade de Abraão, pediu a Deus que o guiasse até a mulher que Ele escolhera para ser a esposa de Isaque. De forma semelhante, o Espírito Santo não fala de si mesmo; Sua missão é dar testemunho de jesus. Ele não falará de si mesmo (Jo 16.13), mas sempre exaltará a Cristo (Jo 14.26; 15.26). 
   Eliézer, ao orar para que o Senhor o guiasse até a mulher escolhida para Isaque, exemplifica a humildade e a obediência em seguir a direção divina. Quando ele encontra Rebeca, seu foco permanece em cumprir a missão que lhe fora dada por seu amo, não em promover sua própria vontade ou desejos. 
    Da mesma forma, o Espírito Santo age em nossa vida: Ele não fala de si próprio, mas guia, instrui e dá testemunho de Cristo, sempre o exaltando e cumprindo a vontade do Pai.

1.3. A prontidão do Espírito Santo: conduzir firmemente na jornada de fé 
    Eliézer, como um tipo do Espírito Santo, não se permitiu atrasar, respondendo firmemente ao pedido de retenção: Não me detenhais (Gn 24.56). A mensagem da Terceira Pessoa da Trindade é igualmente urgente hoje: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb 3.7). 
    Rebeca, acreditando nas palavras de Eliézer, renunciou a tudo que conhecia para seguir em direção ao seu futuro na terra do Neguebe (Gn 24.62 ARA). Sua fé é refletida na disposição de avançar para o alvo para tornar-se a esposa de Isaque. 

 2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO 
    No texto de Gênesis 43.16,17, há um personagem que simboliza o trabalho do Espírito Santo. Esse personagem é o regente sobre toda a casa de José no Egito, mencionado em Gênesis 43.19. José, como mencionado na Lição 1, é uma figura de Cristo, e o regente de sua casa, que serviu como intérprete para que José pudesse comunicar-se com seus irmãos, prefigura o Espírito Santo.

2.1. O Espírito Santo conduz à casa do Pai 
    José instruiu seu regente: Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes varões comerão comigo ao meio-dia (Gn 43.16). O regente cumpriu todas as ordens de José e os levou para sua casa. 
    José fez o chamado, mas coube ao regente conduzi-los até lá. De maneira semelhante, é o Espírito Santo quem nos guia até a casa do Pai, permitindo que, pela fé, possamos entrar e cear à Sua mesa. 

2.2. O Espírito Santo consola e traz paz 
    A estratégia de José ao devolver o dinheiro pago pelos alimentos gerou grande angústia em seus irmãos, levando-os a buscar imediatamente o regente da casa, como descrito em Gênesis 43.19. O regente prontamente respondeu, acalmando suas preocupações (Gn 43.23a). 
    Essa resposta rápida e reconfortante nos remete à obra do outro Consolador prometido por Jesus em João 14.16, que traz paz aos corações angustiados e aflitos, conforme descrito em Romanos 8.15 e Gálatas 4.6. Assim como o regente da casa de José, o Espírito Santo age de maneira imediata para consolar e pacificar os que confiam em Deus.

2.3. O Espírito Santo convence do pecado, da justiça e do juízo 
    Mais uma vez, o mordomo levou os irmãos de José para sua casa (Gn 43.24). Ele lhes forneceu água para lavar os pés, preparando-os para o encontro com José, onde eles lhe apresentariam seus presentes (Gn 43.25-26). No capítulo seguinte, lê-se que o governante da casa de José recebeu a ordem de testá-los, para que se lembrassem do pecado que haviam cometido (Gn 44.1,2). 
    Da mesma forma, nosso Senhor ensina que o Espírito Santo convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). 

 3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO ESPIRITO SANTO 
    Ao longo das Escrituras, encontramos diversas manifestações simbólicas que prefiguram o Espírito Santo é Sua atuação no meio do povo de Deus. Entre essas, destacam-se a coluna de nuvem, o rio de Deus e o vento. Observe.
___________________________
Quando Deus falou com Moisés no Monte Sinai, Ele desceu numa nuvem, representando a comunicação direta entre o Criador e a criatura (Êx 34.5; Nm 11.25; Dt 31.15). Essa nuvem é um símbolo da maneira como Deus se revela, prefigurando o Espírito Santo no Novo Testamento, por intermédio de quem Ele continua a falar conosco hoje.
____________________________
3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança 
    A coluna de nuvem, que acompanhou os israelitas na travessia do Mar Vermelho, é um poderoso símbolo do Espírito Santo no Antigo Testamento (Êx 13.21,22). A passagem pelo mar, simbolizando a travessia pelas águas da morte, não apenas marcou o início de uma nova jornada para o povo de Deus, mas também inaugurou a presença constante e protetora da coluna de nuvem. 
    Assim como a coluna de nuvem estava presente, guiando e protegendo os israelitas durante sua travessia no deserto, a Terceira Pessoa da Trindade guia e protege a Igreja, unindo-a como corpo, pelo batismo (1 Co 10.1,2). 

3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina 
    A coluna de fogo, mencionada em Êxodo 14.19,20, é um simbo o poderoso da presença, proteção e orientação divina, prefigurando a atuação do Espírito Santo entre o povo da aliança (Jo 14.16; 8.12). Quando o exército de Israel se viu em perigo diante dos egípcios, o anjo de Deus, manifestando a própria presença divina, moveu-se junto com a coluna de nuvem para a retaguarda, protegendo o povo durante toda a noite. Enquanto a escuridão envolvia os inimigos, a coluna de fogo iluminava o caminho dos israelitas, guiando-os, para que seguissem em segurança. Hebreus 3.7-11 e Neemias 9.19,20 reafirmam a presença do Espírito Santo durante os 40 anos no deserto, expressando a indignação de Deus pelo pecado do povo e confirmando a coluna de fogo e de nuvem como símbolos visíveis de Sua orientação proteção. 

3.1.2. Símbolo da glória do Senhor 
    A nuvem encheu o Tabernáculo e o Templo com a glória de Deus e ali repousou (Êx 16.10; 24.16; 33.9; 40.35; Nm 16.42; 1 Rs 8.11). Assim como esses eram locais onde o Altíssimo habitava, somos chamados a ser templos do Espírito Santo (1 Co 6.19; 3.16; 1 Pe 4.14). Devemos, portanto, ser cheios Dele (Ef 5.18), permitindo que Ele nos guie e proteja, para que a glória do Senhor resplandeça em nossa vida.

3.2. O rio de Deus: fonte de vida e renovação 
    O rio de Deus, tipificando a Terceira Pessoa da Trindade, é ilustrado pela água que fluiu abundantemente da rocha ferida por Moisés, saciando a sede do povo de Israel (Nm 20.8,11,17). Esses rios de água cristalina não apenas proveram sustento físico, mas também simbolizaram a obra do Espírito Santo, que traz vida e renovação espiritual, 
    A água, como simbolo de vida, reflete o Consolador, que é chamado de Espírito de vida (Rm 8.2). Jesus reforça essa simbologia ao declarar que aqueles que nele crerem terão rios de água viva fluindo de seu interior, não precisando buscar satisfação nas fontes do mundo (Jo 4.14; 7.37-39). 

3.3. O vento: fonte de poder e vivificação 
    Jesus utilizou este elemento como uma metáfora para a Terceira Pessoa da Trindade, ao explicar que, assim como o vento, o Espírito assopra onde quer, sendo invisível, mas com efeitos claramente perceptíveis (Jo 3.8). No Pentecostes, Ele manifestou-se como um som, como de um vento veemente (At 2.2). 
    O vento também é mencionado em passagens veterotestamentárias como símbolo da ação poderosa do Espírito Santo. Observe:
  • Ezequiel 37. 9, 10 — nesta passagem, o sopro do vento trouxe vida aos ossos secos, prefigurando o poder revigorante e vivificador do Consolador.
  • Cantares 4.16 — neste verso, o vento é chamado a soprar sobre o jardim, o que pode ser visto como uma imagem da influência e do poder do Espírito. 
    Essas imagens reforçam a ideia de que a Terceira Pessoa da Trindade age de maneira variada, ora trazendo conforto e paz, ora purificando e renovando a vida daqueles que o recebem. 

CONCLUSÃO
    A tipologia do Antigo Testamento revela de maneira rica e profunda a atuação do Espírito Santo, proporcionando uma compreensão mais completa de Sua obra, que foi plenamente revelada com a vinda de Cristo. 
    Por meio desses tipos, pode-se perceber que o divino Consolador não apenas guia e fortalece, mas também vivifica é purifica o povo da aliança, desempenhando um papel essencial na transformação e santificação dos crentes. 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com esta lição, quais personagens, eventos e elementos veterotestamentários tipificam o Espírito Santo? 
R.: Eliézer, servo de Abraão; o regente da casa de José; a coluna de nuvem; o rio de Deus e o vento.

Fonte: Revista Central Gospel

quarta-feira, 19 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 12 / 1º Trim 2025

ZACARIAS, JEOVÁ SE LEMBRA
 ___/ ___/ _____

Texto de Referência: Zc 14.9 

VERSÍCULO DO DIA
"Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta". Zc 9.9.

VERDADE APLICADA
Zacarias foi um homem elevado por Deus para profetizar a restauração do povo de Israel pós-exílio.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar o profeta Zacarias da restauração;
✔ Falar sobre a linhagem sacerdotal do profeta; 
✔ Destacar a importância das profecias sobre o Messias.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que possamos ser instrumentos de Deus para encorajar a não perder a esperança, pois o Senhor é Soberano.
 
LEITURA SEMANAL
Seg  Zc 10.12 O Senhor nos fortalece.
Ter  Zc 1.2 Existem atitudes que ocasionam desgosto a Deus.    
Qua Zc 14.4 O Monte das Oliveiras será fendido.
Qui  Zc 14.11 Jerusalém habitará segura.
Sex  Zc 14.9 O Senhor será Rei sobre toda a terra.  
Sáb  
Zc 14.2 O julgamento de Israel.

INTRODUÇÃO 
O enredo do livro do profeta Zacarias semelhante ao do profeta Ageu apresenta grande enfoque na reconstrução do Templo, o que acaba por gerar uma forte conexão textual entre o livro e o povo judeu até hoje.
 
Ponto-Chave
"O profeta Zacarias usa sua voz profética para apresentar alento aos que se encontram desanimados."

1. CONTEMPORÂNEO DO PROFETA AGEU
Segundo a data informada na Bíblia, Zacarias foi companheiro de Ageu. Sendo que Ageu recebeu a Palavra do Senhor no sexto mês (Ag 1.1) e Zacarias, no oitavo mês no segundo ano de Dario rei da Pérsia (Zc 1.1). 

1.1. O profeta da restauração
Zacarias, como um dos três profetas pós-exílio, ao lado com Ageu e Malaquias, profetizou para os judeus remanescentes que regressaram a Judá para restaurar o Templo e sua nação. Seu nome significa "Deus lembra", ou "Deus recordou-se". Zacarias iniciou seu ministério dois meses após Ageu, entretanto, não sabemos por quanto tempo ele profetizou. A sua missão durou provavelmente até a conclusão da reconstrução do Templo de Jerusalém, tendo apregoado uma mensagem comovente de esperança para estes ex-cativos: "E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome", (Zc 14.9).

1.2. O Senhor dos Exércitos
Cumpre enfatizar que a expressão Senhor dos Exércitos é um dos títulos divinos atribuídos a Deus na Bíblia. Parece-me importante registrar que a primeira vez que o título "Senhor dos Exércitos" aparece na Bíblia é no texto que fala sobre o nascimento do profeta Samuel (1 Sm 1.3). A fim de situarmos o aluno, o profeta Zacarias faz uso deste título por dezenas de vezes, apontando para a Onipotência de Deus: (Zc 1.3, 4,12,14,16,17; 2.8,9,10; 3.9; 4.6.5.4; 6.12,15; 7.9,12,13; 8.1,2,4,6,7; 9,11,14,18,19,20,22,23; 10.3.13.2; 14.16,17,21). Em um de seus textos, o profeta Zacarias, escreveu: "Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai para mim, diz o Senhor dos Exércitos e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 1.3). No livro de Salmos, também lemos a mesma expressão em: "O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio", (Sl 46.7). 

Refletindo
"Zacarias se levanta como profeta para advertir o povo dos pecados que vinha cometendo, e orientar para que não caísse nos mesmos erros que seus pais outrora haviam cometido".
Bispo Abner Ferreira 

2. A RELEVÂNCIA DO PROFETA
Zacarias foi um homem levantado por Deus para profetizar em um período muito expressivo da história judaica. Os deportados se propuseram a restaurar o Templo que tinha sido destruído.

2.1. Um profeta de linhagem sacerdotal
Zacarias possivelmente nasceu na Babilônia e estava entre o primeiro grupo composto de cinquenta mil judeus que regressaram a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel e Jesua (Ne 12.1). Oriundo da tribo de Levi, era descendente de uma família de sacerdotes (Zc 1.1,7). O Pastor Antônio Paulo Antunes (Revista Betel Dominical - 3º Trimestre de 2023, pp.81,82), descreve que em data posterior, quando Joiaquim era sumo sacerdote, Zacarias teve a oportunidade de suceder seu avô (Zc 1.1,7) como chefe daquela família (clã) sacerdotal (Ne 12.10-16), Desse modo, Zacarias, possivelmente, tenha atuado, além de profeta, como sacerdote. 

2.2. As visões do profeta
O profeta Zacarias iniciou o seu ministério com um chamado ao arrependimento (Zc 1.3). As palavras do profeta eram um lembrete do que aconteceria com os judeus que não se arrependessem, e isso culminaria no Cativeiro Babilônico (Zc 1.1-6). Em seu livro Zacarias tem oito visões, sendo que cada uma delas tinha como objetivo animar os judeus na conclusão do Templo. O Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical - 2º Trimestre de 2008, p.39, nos diz que: "As visões e profecias de Zacarias foram dadas como farol, para desviar o olhar do povo dos inimigos ao redor, da pobreza em que viviam, das incertezas políticas e sociais e de todas as suas impossibilidades". 

3. O REINADO MESSIÂNICO
O texto de Zacarias 9.9 narra a entrada triunfal do Messias em Jerusalém, montado sobre um jumento: "[...] eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta". Esta profecia foi cumprida cabalmente na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mt 21.1-11). 

3.1. Um profeta escatológico
Zacarias tem sido apontado como um profeta escatológico em razão das diversas visões que apresentou, sobre a Pessoa e Obra do Messias. O livro de Zacarias apresenta as visões do Reino Messiânico mais do que todos os Profetas Menores juntos (Zc 9.9; 11.12, 13; 12.10; 13.7). Seu livro tem forte teor escatológico, o qual diz que está chegando o dia em que o Senhor Deus julgará as nações (Zc 14.1), e que o Reino de Deus será categoricamente instituído no dia em que o Senhor as.5entar os pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém (Zc 14.4). 

3.2. O legado profético de Zacarias
Ao estudar o livro de Zacarias, aprendemos que, em suas palavras, encontram-se ensinamentos relevantes para hoje. Zacarias nos ensina sobre o amor do Senhor por Seu povo e Seu desejo de purificá-los e redimi-los, caso se arrependam e guardem Suas Leis. Lemos no capítulo 8 versículo 16, o profeta, por exemplo, nos instruindo sobre as coisas que devemos fazer e o modo como executar o juízo de verdade. Sendo assim, as palavras do profeta ainda hoje nos convidam a que sejamos verdadeiros e justos, mostrando-nos que há bênçãos e dias melhores, e que o Senhor voltará a habitar com o Seu povo escolhido. Esse ensinamento deve ecoar nos lábios na Igreja atual também

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Zacarias era neto de Ido, que tinha voltado do cativeiro babilônico com Zorobabel e Jesua (Zc 1.1; Ne 12.5; Ed 5.1, 6.14). Em Neemias 12.16, aprendemos que, no tempo do sumo sacerdote chamado Joaquim, Zacarias era cabeça de uma família que era descendente do seu avô Ido. Visto que não se menciona seu pai Baraquias nesse ofício, geralmente se presume que ele tinha morrido, deixando o seu lugar para Zacarias, quando este ainda era jovem. Sendo assim, Zacarias foi chefe de uma família sacerdotal. [...] ele estava familiarizado com o ofício de sumo sacerdote e sabia que aquele que fosse exercer esse ofício tinha necessidade de purificar-se pessoalmente do pecado. Fonte: (SHIELDS, A- Norman. Conheça os Profetas Menores. 2012. p.183).  

CONCLUSÃO
Essa abordagem nos permitiu observar que a mensagem do profeta Zacarias foi para alertar a nação que, após a volta do Exílio, o povo devia deixar a amargura e a dor do passado e olhar para o futuro, pois seu propósito era, principalmente, alertar sobre a vinda do Messias.
  
Complementando
O texto do profeta Zacarias vale-se de profecias visionárias, cujo dito profético revela o modelo apocalíptico. Vale ressaltar que o festejo descrito em Zacarias 14.16-20 faz alusão à plenitude governamental de Cristo no novo céu e nova terra (Ap. 21.1-3).
 
Eu ensinei que:
Zacarias foi um profeta cuja finalidade era apontar os pecados da nação e os Juízos de Deus, como também apresentar uma mensagem de esperança, para que nós nunca pensemos em desistir de confiar em o nosso Deus.
 
Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio da Lição 12

terça-feira, 18 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 1º Trim 2025


AULA EM 23 DE MARÇO DE 2025 - LIÇÃO 12

(Revista Editora Betel)

Tema: O Movimento Pentecostal e a Obra Missionária – Levando o Fogo de Deus às Nações


TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, Marcos 16.15


VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo deve estar comprometido com o anúncio do Evangelho no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus, e até que Cristo venha.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Frisar que a obra missionária é dirigida pelo Espírito Santo.
Ressaltar o papel do Espírito Santo na evangelização
Reconhecer a evangelização como prioridade da Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ATOS DOS APÓSTOLOS 8
26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,
28 regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. 35. Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Lc 9.2 Jesus enviou os discípulos para pregar o Reino.
TERÇA | At 1.8 Revestidos para evangelizar o mundo.
QUARTA | At 2.41 A Igreja nasceu para ganhar almas.
QUINTA | At 13.1-4 Missionários enviados pelo Espírito Santo.
SEXTA | 2Tm 4.5 Fazer o trabalho de um evangelista.
SÁBADO | 1 Pe 1.12 A excelência da evangelização.

HINOS SUGERIDOS: 235, 244, 266

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta lição vai falar exclusivamente sobre a ação do Espírito Santo, por isso, você precisa ter o devido cuidado para não tornar a aula maçante e repetitiva. 
O Espírito Santo capacita a Igreja de Cristo para pregar o Evangelho, cumprindo a Grande Comissão. O assunto referente ao Espírito Santo é muito estudado nas igrejas pentecostais, por isso, pode ser que você tenha dificuldades de transmiti o “algo a mais”, que é importantíssimo para uma boa aula dominical. 

1- O Espírito Santo direciona a obra
O fervor evangelístico no Movimento Pentecostal floresceu no início do século XX, como vimos na Lição 7, e isso aconteceu devido à ação do Espírito Santo na conversão e na capacitação para o serviço. Esse fato aponta para uma ação posterior da regeneração, vide Lucas 24.47-49 e Atos 1.8. Essas passagens conectam o revestimento de poder com “pregar em todas as nações” e com “testemunhas até os confins da terra". Assim, o revestimento de poder está fortemente associado ao serviço e ao testemunho cristão.

1.1. O Espírito Santo capacita. 
Os que professam a fé em Cristo têm sido perseguidos, em diferentes partes do mundo, desde o início da Igreja (Mt 5.10). Porém, apesar dessa realidade, os discípulos de Cristo são chamados a evangelizar (At 8.1-4), e isso nos faz ver que, sem o poder do Espírito Santo, o povo de Deus não pode cumprir a ordenança missionária de Cristo (At 1.8). É importante salientar que, além das perseguições, a Igreja de Cristo sofre todo tipo de ataques contra a fé, e isso sem falar nas tentações malignas que buscam tirar os crentes da presença de Deus. Nenhum cristão ficaria de pé se não fosse a atuação forte e decisiva do Espírito de Deus:

"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.", Romanos 8.26 

Nos dias em que vivemos, as iniquidades têm esfriado o amor de muitos cristãos, e há iniquidades que nem existiam na época da Igreja Primitiva, como, por exemplo, a pornografia.
Para os pentecostais, portanto, é fundamental buscar revestimento do Alto para cumprir com graça sua missão evangelizadora (Lc 24.49). Devemos nos lembrar que, não cabe só nos proteger do mal, mas sim avançar contra o inferno, resgatando almas que estão condenadas.

"E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!", Romanos 16.20


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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 12 / 1º Trim 2025


AULA EM 23 DE MARÇO DE 2025 - LIÇÃO 12
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Igreja Tem uma Natureza Organizacional



TEXTO ÁUREO
“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei.” (Tt 1.5)

VERDADE PRÁTICA
A Igreja é um organismo vivo de natureza espiritual e, ao mesmo tempo, uma organização.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 14.23 Uma reunião de ministério para consagração de presbíteros
Terça- At – 15.6 O primeiro concílio para tratar de assuntos doutrinários
Quarta – Rm 15.25-27 O apóstolo Paulo se envolvia em campanhas pela ação social
Quinta – 1 Co 5.2-5 “Comissão de Ética” na igreja de Corinto
Sexta – 1 Co 16.1,2 “Tesouraria” para cuidar das finanças
Sábado – Rm 16.1,2 Carta de recomendação e a “secretaria” da igreja

Hinos Sugeridos: 53, 247, 482 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tito 1.1-9
1- Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
2- em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3- mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4- a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
5- Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que
ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecessem presbíteros, como já te mandei:
6- aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
7- Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
8- mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
9- retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.

INTRODUÇÃO
Professor(a), estamos diante da penúltima lição e essa lição, assim como as outras visa desfazer heresias contra a nossa fé, e a principal heresia contra a Igreja hoje é a de que Jesus não tivesse a intenção de constituir uma organização eclesiástica. Esse é o principal argumento dos desigrejados. 
A Bíblia apresenta a Igreja como corpo espiritual de Cristo, um organismo vivo com suas reuniões em torno do Senhor Jesus e suas ordenanças. Por outro lado, é também uma organização, congregação ou assembleia, com sua forma de governo. A presente lição pretende mostrar a natureza organizacional da Igreja. Esta lição demonstra como era um plano de Cristo estabelecer uma organização religiosa, que rompesse os limites do território judeu e se espalhasse pelo mundo.

"E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;", Mateus 16.18

I – TITO E AS IGREJAS NA ILHA DE CRETA

1- Tito (v.4).
O apóstolo escreveu a Tito, estando ele em Nicópolis, na costa oeste da Grécia, ou mais provavelmente, a caminho dessa região, pois ele afirma “deliberei invernar ali”, e não “aqui”. Como as Epístolas a Timóteo, a de Tito traz importantes diretrizes para os pastores em todos os lugares e épocas. Tito é chamado de “verdadeiro filho” do apóstolo Paulo (1.4), expressão que o apóstolo também usa para Timóteo (1 Tm 1.2). Tanto na epístola a Tito, quanto nas epístolas a Timóteo, encontramos o apóstolo Paulo preocupado com as igrejas, e dando orientações para que eles pudessem dirigi-las, organizando-as, levantando pastores e orientando os irmãos, veja o texto áureo:

"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei", Tito 1.5

Temos aqui orientações de Paulo para organização e expansão.
Tito era grego (Gl 2.3), convertido provavelmente em Antioquia. Seu nome não é mencionado em Atos dos Apóstolos, mas aparece nove vezes em 2 Coríntios, duas em Gálatas (2.1,3), uma em 2 Timóteo (4.10) e na epístola que lhe fora destinada, que traz o seu nome. Foi companheiro do apóstolo Paulo em suas viagens missionárias, e ajudou o apóstolo em Roma (2 Tm 4.10) e em Nicópolis (Tt 3.12). Com essa bagagem na obra junto ao apóstolo Paulo, entendemo porque Tito recebeu tão grande incumbência. Assim como Deus chamou Josué após um longo período de aprendizado junto a Moisés, também Tito teve o seu aprendizado junto a Paulo. Tito estava sempre com Paulo:

"Quando te enviar Ártemas, ou Tíquico, procura vir ter comigo a Nicópolis; porque deliberei invernar ali." Tito 3.12

Somente estando junto a um líder de verdade é que pode tornar um.


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