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domingo, 1 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 2 / 4º Trim 2023


O Verdadeiro Discípulo de Cristo serve às pessoas e não a si mesmo
8 de Outubro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos” 3 João 5

VERDADE APLICADA
Como Jesus, devemos abundar em amor e, assim, sermos servos uns dos outros.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que o poder está em servir ao menor.
Expor o verdadeiro sentido do serviço cristão
Ensinar que o propósito de Deus para a discípulo é servir

TEXTOS DE REFERÈNCIA

FILIPENSES 2
1- Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2- Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3- Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4- Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
5- De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus

LEITURA COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Mt 20.28 O verdadeiro discípulo tem prazer em servir.
TERÇA – Mt 23.11 O maior deve servir o menor.
QUARTA – Jo 12.26 O que serve será honrado por Deus.
QUINTA – 1 Co 10.33 Trabalhar em prol dos outros.
SEXTA – 1Pe 4.10 Servir como despenseiro de Deus.
SÁBADO – 1 Pe 5.3 Ser o exemplo do rebanho.

HINOS SUGERIDOS: 93, 283, 418

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os ministros de Deus tenham o mesmo sentimento de Jesus.

INTRODUÇÃO
Jesus é o maior e mais perfeito exemplo de serviço ao próximo. Ele é o Deus que deixou a Sua glória para servir com Sua própria vida, mostrando que o verdadeiro poder de um discípulo é quando se torna servo.

1- O QUE É SERVIR
O conceito de servir é bastante amplo, no entanto, de forma resumida, o dicionário diz que é: “Ser útil a alguém ou algo, auxiliando-o a realizar ou conseguir alguma coisa; estar às ordens; atender a um propósito; zelar por alguém “. Nesse contexto, é impossível e desafiador ser um discípulo de Cristo e não se aplicar a essas atividades [1Pe 4.10]. É ser obediente a Deus, é seguir uma vocação [1Co 15.58], é amar “os irmãos e os estranhos”, é imitar Jesus e tê-lo como fiel modelo a ser seguido [1Co 11.1].

1.1. Fazer o que Deus manda.
Jesus disse que quem não dá fruto, Ele corta; e o que dá fruto Ele poda, para frutificar ainda mais [Jo 15.2]. Isso significa que Deus espera dos seus discípulos que sirvam com excelência! Trabalhar para Deus é fazer o que Ele manda. Jesus foi um “trabalhador” do Pai, servindo debaixo de obediência [Fp 2.8]. Quando o discípulo deixa de glorificar a Deus e de fazer seu trabalho, que é servir, está “seguindo o mau exemplo”, como Diótrefes [3 Jo 11].

Professor(a): Tiago 4.17 diz: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado”. Já recebemos uma ordem de Deus, quando disse: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” [Jo 15.16-17]. O verdadeiro discípulo pressupõe disposição para servir, e não para ser servido. Uma excelente companhia para o discípulo é a virtude da humildade que, infelizmente, nos dias de hoje, não tem sido mais considerada uma virtude. Agindo assim, opõe-se a Jesus, que declarou: “Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.” [Mt 20.28]. Ser discípulo não é “dar ordens”, é receber uma ordem e cumpri-la.

1.2. Ser humilde imitando Jesus.
O termo humildade tem origem no latim humus, que significa “terra, chão”. Ser humilde não é, portanto, estar nas alturas; Jesus, que estava, desceu. A humildade de Jesus é um dos grandes destaques em Sua liderança. Ele diz sobre si mesmo: “… pois sou manso e humilde de coração” [Mt 11.29]. Mesmo sendo Deus, Jesus se humilhou, fazendo-se homem e servo, conforme relata Filipenses 2. O orgulho é oposição à humildade, por isso “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” [Tg 4.6]. O discípulo orgulhoso, que despreza a humildade por se achar mais importante que qualquer outro, está manifestando a “Síndrome de Diótrefes” e será destituído do que ele julga ser “seu poder”. Qualquer discípulo sem humildade, que fale com arrogância, não é um bom líder [Jr 48.29]. Mas os que imitam Jesus, sua forma de interagir com as pessoas, acertam em todos os aspectos de sua vida, demonstrando compaixão, altruísmo, empatia e amor [Jo 8.3-11].

Professor(a): O Autêntico discípulo é comprometido com Cristo e está alinhado aos seus valores: é humilde, não grita, não manipula nem intimida as pessoas. Afinal de contas, quem tem bons argumentos não precisa elevar o tom de sua voz nem fazer intimidações. Quanto mais alguém se impuser por meio da acidez verbal, menos será ouvido, falar com grosseria é próprio de quem é moralmente fraco, e precisa, pela intimidação, impor aquilo que não consegue pela razão.

1.3. Amar e obedecer.
Por amor, Deus enviou Jesus para nos salvar [Jo 3.16]; e o Filho, em obediência, cumpriu Seu chamado, dando Sua vida por amor a nós [Ef 5.1-2]. Cristo foi o maior exemplo de servo por Sua obediência. Em Filipenses 2.8, Paulo escreve que Jesus foi “obediente até à morte, e morte de cruz” e nos exorta a termos “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” [Fp 2.5].

Professor(a): O amor e a obediência são importantes traços do caráter de um verdadeiro cristão. Ao contrário do que muitos pensam, ser discípulo não significa ser autônomo, fazer o que quiser. Mas amar as pessoas e servi-las. Warren W. Wiersbe disse: “Um dos problemas das igrejas de hoje é o número excessivo de celebridades e a falta de servos”. João exorta a procedermos “fielmente em tudo o que fazemos para com os irmãos, e para com os estranhos”. Diferentemente de Diótrefes, que só pensava em vantagens pessoais, a igreja também tinha Demétrio e Gaio, dispostos a servir.

EU ENSINEI QUE:
Ser um verdadeiro discípulo não é um poder em si mesmo, mas o exercício da vocação divina para o serviço cristão. Mesmo discípulos de Cristo podem “contrair” a Síndrome de Diótrefes, razão pela qual devem, em tudo, imitar Jesus.

2- A QUEM SERVIR
O discípulo de Cristo demonstra amor a Deus enquanto serve aos diversos grupos de pessoas [Hb 6.10] que carecem de sua assistência espiritual, social e amor. Entre eles: os pobres, órfãos e viúvas, prioritariamente [Tg 1.27]; a comunidade de fé [Gl 6.10]; os conhecidos e desconhecidos [Lc 10.25-37]; os nacionais e os estrangeiros [Mc 16.15]. O fato é que servir se refere a dar suporte ao outro, ajudando a levar as cargas pesadas [Gl 6.2]. Assim, a expressão que melhor caracteriza um autêntico discípulo é a de servo.

2.1. A Deus.
Servir a Deus é cumprir com alegria e dedicação as tarefas que nos foram dadas [Sl 100.2]. Jesus sintetizou assim: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” [Mt 25.40]. A mensagem é simples: fazer aos outros é servir a Deus! Diótrefes não tinha esta visão, ele servia a si próprio. João escreve: “Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus” [3Jo 11].

Professor(a): John R. W. Stott (1, 2 e 3 João – Introdução e comentário, Vida Nova, 1982, p. 196): “João deixa a sua descrição do dano que estava sendo feito por Diótrefes para dar uma palavra de conselho pessoal a Gaio, seguida de uma recomendação de Demétrio. Talvez esteja preocupado, temendo que mesmo Gaio fosse influenciado por Diótrefes. (…) O imperativo “sigas” é mimou, imites. Todo indivíduo é um imitador. É-nos natural olhar outras pessoas como nosso modelo e copiá-las. (…) mas Gaio deve escolher cuidadosamente o seu modelo”. Nós também precisamos estar bem atentos quanto aos nossos referenciais, principalmente quanto à nossa atuação em uma igreja local.

2.2. Ao povo.
Gaio foi reconhecido por João por ser um cristão generoso e hospitaleiro, que dava abrigo aos missionários [3 Jo 3-8]. Com isso, além de estar participando ativamente da evangelização, também era um promotor de edificação e bom testemunho na igreja local. Diótrefes não tinha a mesma atitude altruísta. Ao contrário, era ambicioso e arrogante. A qualidade do verdadeiro discípulo é mensurada pelo amor demonstrado aos outros. Ser um verdadeiro discípulo é considerar as pessoas superiores a si mesmo [Fp 2.3]. O zelo de Jesus fez com que nenhum daqueles que Deus o havia dado se perdesse [Jo 17.12].

Professor(a): Gaio e Demétrio eram homens comprometidos com a verdade, amorosos e humildes, participantes dos sofrimentos de Cristo. Quanto a Diótrefes, tratava-se de um prepotente, cuja energia física e emocional era gasta naquilo que não era essencial. O discípulo que se inspira Jesus serve em seu ministério tendo Jesus como modelo, construindo um relacionamento.com base no amor e no respeito a todos sem distinção.

2.3. A Igreja.
Pedro, um dos primeiros líderes da igreja, recomendou: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” [1Pe 5.2]. A responsabilidade do verdadeiro discípulo é cuidar do rebanho de Cristo, como recomendou e exemplificou o apóstolo Paulo [2Co 11.28]. A igreja é formada por pessoas e servi-las é servir a Deus. Jesus disse claramente a Pedro: “Amas-me? (…) Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.16]. Paulo ensina que o amor fraternal e a honra devem ser regra no serviço à comunidade cristã [Rm 12.10].

Professor(a): João mostra que Diótrefes errou ao não se inspirar em Jesus, o Cabeça, que ama e defende a Igreja. Ele julgava ser o senhor da igreja, por isso excluía quem não acatava “suas” proibições e ordens abusivas, tendo, assim, seu discipulado reprovado [3]o 10]. Além disso, demonstrava não conhecer o Senhor da Igreja [Cl 1.18].

EU ENSINEI QUE:
Servir é estar disposto a ser um cooperador junto a Deus, às pessoas, especialmente as mais vulneráveis, e à Igreja.

3- CHAMADO PARA SERVIR
Jesus deixou Sua glória para servir. Ele próprio explica Sua missão ao dizer que não “veio para ser servido, mas para servir” [Mt 20.28]. E fala ainda que “o servo não é maior que seu senhor” [Jo 13.16], indicando que nós também fomos chamados para servir.

3.1. Como um diácono à mesa.
Em Atos 6, vemos a instituição do diaconato na igreja, diante de uma necessidade que os líderes passaram a ter, à medida que a igreja crescia [At 2.41, 47]. O termo diácono vem do grego e significa “ministro”, “servo”, “ajudante”. Essa função se tornou crucial para que os apóstolos se dedicassem à pregação e à oração, enquanto os diáconos serviam aos irmãos: “Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos … de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” [At 6.2-3a]. Eles deveriam servir bem nesta função, para com isso adquirir para si uma boa posição e muita confiança na fé em Cristo [1 Tm 3.13].

Professor(a): Todos devem servir, mas cabe aos diáconos um serviço primordial de acolhimento e assistência social aos necessitados. A função diaconal foi instituída porque as viúvas estavam sendo esquecidas [At 6.1]. Assim, foram “escolhidos para servir à mesa”.

3.2. Como um pastor no aprisco.
O discípulo que exerce a liderança, assim como um pastor de ovelhas, é um zelador e, também, um guia que cuida (apascenta) das ovelhas no aprisco [Sl 23]. Um discípulo verdadeiro, assim como um pastor de ovelhas, assume o cuidado e responsabilidades para garantir a segurança do rebanho, bem como a orientação para mantê-lo vivo; nenhuma ovelha subsistirá sem o cuidado do pastor, assim também o discípulo sem o Mestre Supremo. A liderança deve alimentá-las com a Palavra de Deus e ser capaz de ajudar a aumentar a fé de suas ovelhas [Rm 10.17]. Pedro, que foi chamado para apascentar as ovelhas de Cristo [Jo 21.17], elenca uma série de atividades próprias da liderança que cumpre corretamente seu chamado [1 Pe 5.2-3].

Professor(a): O discípulo de Cristo precisa estar sempre aberto ao diálogo e desejoso para fazer a vontade de Deus [2Co 6.11]. Ele usa sua autoridade de forma que promova a obra de Deus e não qualquer agenda pessoal. Diótrefes olhava para a igreja local do alto do pedestal, abusando das suas atribuições. Para ele, ser um autêntico discípulo era exercitar arbitrariamente o poder. Esse nunca foi o comportamento avalizado por Deus. Jesus disse: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.” [Jo 10.11-12].

3.3. Como um samaritano na rua.
Servir não diz respeito às quatro paredes de uma igreja, mas mostrar o amor e misericórdia de Deus em qualquer lugar [Lm 3.22]. Na Parábola do “Bom Samaritano”, Jesus mostra isso a um doutor da lei (religioso) que queria saber como herdar a vida eterna. Com as figuras de um sacerdote, um levita e um samaritano, Cristo mostra que apenas este último serviu àquele que estava ferido na estrada, enquanto os outros sequer pararam para socorrer aquele homem [Lc 10.25-37].

Professor(a): A essência do cristianismo é servir ao próximo. E isso acontece quando deixamos nossas próprias necessidades para atender, socorrer, amparar, aconselhar, cuidar daquele que precisa de ajuda. Não se trata de cargos, mas de serviço. Não é necessário atribuição ministerial para ser mais sensível ao clamor do necessitado, servindo seu próximo com amor [At 9.36].

EU ENSINEI QUE:
Existem diversas funções e atribuições no ministério cristão, mas a todos os que as ocupam está uma incumbência principal: servir. Assim, todos devem estar atentos e prontos a assistir ao seu próximo, quer dentro de sua comunidade de fé ou fora dela [Gl 6.9-10).

CONCLUSÃO
Quando entendemos o que significa servir, estamos conscientes de que este é o chamado primordial do ministério cristão, tendo Jesus como nosso principal exemplo. Além disso, compreendemos que o alvo de nosso serviço deve ser as pessoas, na igreja e em outros ambientes que frequentamos, e não nós mesmos. Gostou do site? Ajude-nos a Manter e melhorar ainda mais este Site.


quarta-feira, 27 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 1 / 4º Trim 2023


AULA EM 1º DE OUTUBRO DE 2023 - LIÇÃO 1
(Revista Editora Betel)

Tema: O Verdadeiro Discípulo anda na verdade

TEXTO ÁUREO
“Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.” 3 João 3

VERDADE APLICADA
Nossa conduta, em todas as áreas, deve refletir o comprometimento pessoal com a Palavra da verdade que recebemos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que quem anda na verdade anda em santidade
Ressaltar a importância de falar e andar na verdade.
Revelar o padrão de Deus recomendado a seus discípulos.

TEXTO REFERÊNCIA

JOÃO 17
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal.
17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim
21 Para que todos sejam um, como tu, o Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl 54.5 A verdade divina destrói os inimigos.
TERÇA – Sl 119.30 A verdade é o caminho de Deus
QUARTA – PV 12.19 A verdade subsiste; a mentira desaparece.
QUINTA – PV 22.21 A verdade deve ser aprendida e ensinada.
SEXTA – Jo 4.24 A verdade faz parte da adoração a Deus.
SÁBADO – Jo 8.32 A verdade liberta.

HINOS SUGERIDOS: 88, 141, 306

INTRODUÇÃO
- "Verdade é o termo mais destacado no livro de João e citado por Jesus ao falar sobre unidade e santidade. Esse caráter é exaltado por João na vida de Gaio e Demétrio, em contraponto ao engano produzido por Diótrefes.", é interessante abrir essa lição comentando que a verdade é a característica base da vida de um cristão, ela vai desde o falar até as ações que o crente executa, ou seja, tudo o que ele faz deve ser baseado na verdade.
Professor(a), recomendo que se apresente aos alunos a revista desse trimestre, para que o aluno tenha uma noção ampla do que vai ser ministrado. E é interessante também ler os temas das lições que serão ministradas, dando enfase a alguma que chamar mais atenção.

1- JOÃO, GAIO, DEMÉTRIO E DIÓTREFES
- "A Terceira Carta de João, com apenas 15 versículos, é personalista e foi endereçada ao presbítero Gaio. No entanto, outros dois personagens são mencionados pelo autor, que faz comparações de comportamento e caráter de três obreiros: Gaio, Demétrio e Diótrefes. Tratado como “amado” e “filho”", por aqui já podemos ver que a terceira carta de João é curtíssima, por isso recomendo que seja feita uma leitura antecipada dessa carta observando atentamente os detalhes.

1.1. Quem foi João.
- "Filho de Zebedeu, fazia parte do “círculo íntimo” de Jesus, composto por três discípulos, participando, junto com seu irmão Tiago e com Pedro, de ocasiões especiais [Mc 5.36-37; 9.2; 14.33).", esses três discípulos eram os mais chegados do Mestre, e o interessante é que cada um realizou algo especial no futuro. Vejamos:
1. Tiago foi o que morreu primeiro, mostrando para todos que os apóstolos também poderiam ser mortos e por isso, ninguém estava livre desse mal;
2. Pedro se tornou o líder da Igreja de Jesus; e
3. João foi o que recebeu a última visita e revelação de Jesus na ilha de Patmos.

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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 1 / 4º Trim 2023


AULA EM 1º DE OUTUBRO DE 2023 - LIÇÃO 1
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Grande Comissão – Um Enfoque Etnocêntrico

TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15)

VERDADE PRÁTICA
A ordem imperativa de Jesus aos seus discípulos aponta para a universalidade da pregação do Evangelho no mundo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 9.37,38 A seara é a grande e são poucos os ceifeiros
Terça – Rm 15.20 Esforçando-se para pregar onde Cristo não foi anunciado
Quarta – Lc 24.49; At 1.8 Cheios do Espírito para cumprir a Grande Comissão
Quinta – Gn 3.15; 6.11-14; Gn 12.3 Deus deseja alcançar os povos do mundo inteiro
Sexta – At 9.15; 16.5; 22.14,15,21 A missão da Igreja de expandir o Reino de Deus em todas as nações
Sábado – Lc 24.46-49 Arrependimento para o perdão dos pecados

Hinos Sugeridos: 132, 431, 541 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18

Mateus 28
19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

Marcos 16
15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 – pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

INTRODUÇÃO
- "Neste trimestre, estudaremos a respeito da obra missionária. É um convite a refletir sobre o imperativo de nosso Senhor Jesus para pregar o Evangelho a toda a criatura. Por isso, nesta primeira lição, nosso propósito é esclarecer a respeito da Grande Comissão, conceituar e desenvolver o tema das Missões Transculturais e apresentar uma visão global da mensagem do Evangelho no mundo."
, convém neste início primeiramente, apresentar a revista do trimestre e ler os títulos das lições que virão. É bom que saibamos o que são missões transculturais, nesse caso, vale a pena ao professor(a), perguntar para a classe: o que são missões transculturais? A resposta correta é: Missões transculturais são aquelas em que transmitimos o Evangelho a uma cultura diferente da nossa.
- "Veremos que missões é uma ordem divina e que Deus conta com cada crente para dizer “sim” à obra que Ele iniciou por intermédio de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.", a obra missionária pode ser auxiliada por toda a igreja, pois cada irmão pode ser um missionário em potencial. Isso porque existem várias formas de se fazer missões e não somente indo ao local a se evangelizar.
Uma observação, é que no tema há a seguinte expressão: "Enfoque Etnocêntrico", que significa, não impor a nossa cultura a um povo que estamos evangelizando, pois eles possuem sua própria cultura. Veja a definição de etnocêntrico: "etnocentrismo é o ato de julgar a cultura do outro baseado nas suas próprias crenças, moral, leis, costumes e hábitos." (disponível em: https://www.politize.com.br/etnocentrismo/#:~:text=A%20palavra%20etnocentrismo%20%C3%A9%20um,%2C%20leis%2C%20costumes%20e%20h%C3%A1bitos.)
Vamos falar um pouco disso na lição.

I – A GRANDE COMISSÃO

1- O que é a Grande Comissão?
- "É o mandamento do Senhor para a sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações. Esse mandamento tem rastros no Antigo Testamento (Is 45.22; cf. Gn 12.3) e está fundamentado no Novo (Mt 9.37,38; 28.19; At 1.8)."
, o primeiro texto que vem a mente quando se fala em Grande Comissão é o de Marcos 16.15 (Texto Áureo), porém o melhor texto para esse mandamento de Cristo é o de Mateus 28.19.20 (Leitura Bíblica em Classe), inclusive o texto de Marcos é um texto resumido e é acréscimo feito posteriormente, pois existem manuscritos que não possuem essa parte. Em resumo, são cinco passagens que falam da Grande Comissão e essas duas (Marcos e Mateus) são as mais explícitas e diretas.


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terça-feira, 26 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical da Editora CPAD - 4º Trimestre de 2023 - ADOLESCENTES

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Lição: 1 - O Amor de Deus na Bíblia
Conteúdo
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Lição: 2 - O Amor que salva
Conteúdo
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Lição: 3 - Cristo nos ensinou a Compaixão
Conteúdo
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Lição: 4 - Cristo nos ensinou a Misericórdia
Conteúdo
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Lição: 5 - Cristo nos ensinou o Perdão
Conteúdo
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Lição: 6 - O Amor dos primeiros cristãos na Igreja
Conteúdo
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Lição: 7 - O Amor é doador
Conteúdo
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Lição: 8 - O Amor pelas almas
Conteúdo
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Lição: 9 - O Amor pela família
Conteúdo
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Lição: 10 - O Amor pelos Amigos
Conteúdo
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Lição: 11 - O Amor pelas Palavras
Conteúdo
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Lição: 12 - O Amor que vence o mal
Conteúdo
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Lição: 13 - O Amor é eterno
Conteúdo
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Lição: 14 - O Amor por Deus de todo o coração
Conteúdo
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CONTEÚDOS ANTIGOS

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 1 / 4º Trim 2023


O Amor de Deus na Bíblia
1º de Outubro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Deuteronômio 7.7-13

A MENSAGEM
Agradeçam a Deus, o SENHOR, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez. Salmos 105.1

DEVOCIONAL
Segunda >> Êx 34.5-7
Terça >> 2 Rs 19.32-34
Quarta >> Sl 23.3
Quinta >> Pv 14.22
Sexta >> Ct 1.1,2
Sábado >> Jo 15.9

OBJETIVOS
EXPLICAR o conceito de amor no Antigo e no Novo Testamento;
DESTACAR o amor de Deus pela criação;
APONTAR o amor de Deus revelado na história de Israel.

EI PROFESSOR!
A lição desse trimestre tem como proposta central apontar a relevância do amor para a vida cristã. Vivemos em uma sociedade materialista e secularizada onde o conceito de “amor” tem sido distorcido ou banalizado. Para muitos, o amor já não existe e as relações humanas estão fundamentadas apenas na troca de interesses ou negociação de benefícios. Em contrapartida, os Evangelhos apresentam o Filho de Deus como a expressão máxima do amor que traz luz à compreensão humana (Jo 3.16). O verdadeiro amor só pode ser encontrado em Deus porque Ele é amor (1 Jo 4.8). Portanto, amigo(a) professor(a), enfatize aos seus alunos que o amor verdadeiro existe e podemos encontrá-lo na presença de Deus. Ele nos convida a viver essa experiência maravilhosa.

PONTO DE PARTIDA
Prezado(a) professor(a), o assunto tratado neste trimestre é o amor. Assim sendo, para iniciar a aula de hoje, prepare na lousa ou quadro branco um mapa mental. Como assim? Escreva a palavra “amor” no centro do quadro e pergunte aos alunos o que eles sabem sobre esse conceito. À medida que forem respondendo, desenhe setas no entorno da palavra “amor” e escreva as definições mencionadas por eles. Após este momento de construção coletiva, utilize um dicionário para trazer a definição técnica do conceito de amor. Em seguida, converse com seus alunos sobre as diversas interpretações que existem na sociedade a respeito do que significa amar. Por fim, aponte que a Palavra de Deus nos mostra o sentido certo de amar.

VAMOS DESCOBRIR
A lição deste trimestre tem como tema central o amor. Apesar de ser um conceito muito usado no dia a dia, a maioria das pessoas desconhece o seu real significado. As Escrituras Sagradas discorrem sobre o amor em diversas ocasiões. Há, inclusive, um livro inteiro dedicado a esse tema, o Livro de “Cântico dos Cânticos”. Então, vamos descobrir como o amor aparece na Palavra de Deus.
 
HORA DE APRENDER
O sentido de amor aparece na Bíblia de diversas formas. Em cada uma delas, podemos aprender lições diferentes no que diz respeito a nossa relação com Deus e com o próximo. Veremos também que o nosso Deus dedica amor pela sua criação, bem como pelo seu povo, que Ele separou para a glória do seu nome.

I- A PALAVRA “AMOR”
Quando lemos a palavra “amor” na Bíblia, veremos que ela pode ser a tradução de diversos termos. Se estamos lendo o Antigo Testamento, encontramos algumas expressões que têm origem no hebraico e referem-se à relação entre Deus e o seu povo. No caso do Novo Testamento, a palavra origina-se no grego e pode referir-se ao amor de Deus ou ao amor humano. Vejamos:

1.1. No Antigo Testamento.
Em hebraico, os dois termos mais frequentes para falar de amor são ahava e hesed. Ahava pode expressar o amor entre seres humanos, do ser humano por Deus, do ser humano por coisas, de Deus pelo ser humano, indivíduos ou grupos, e pela criação em geral. O termo hesed é uma palavra com diversas possibilidades de tradução. Ela aparece não só com o sentido de amor, como também de misericórdia, bondade, favor e sempre num contexto envolvendo pessoas em algum tipo de relacionamento. Esse termo não está relacionado a objetos ou conceitos.

Quando se lê em Salmos 45.7, por exemplo, o rei ama o bem e odeia o mal. Amar, no manuscrito hebraico do Antigo Testamento, é ahava e se trata de um conceito abstrato, ou seja, algo que não é concreto. Já na história de Rute, Boaz avalia que ela agiu com lealdade, ou seja, com hesed, em relação à família do sogro (Rt 3.10). Jacó pediu que José fosse fiel e honesto, isto é, hesed para com ele e não o enterrasse no Egito (Gn 47.29-31). Êxodo 20.6 aparecem os dois termos: “Porém sou bondoso [hesed] com aqueles que me amam [ahava] e obedecem aos meus mandamentos e abençôo os seus descendentes por milhares de gerações”.

1.2. No Novo Testamento.
Percebemos que o amor é um elemento importante para a fé cristã. Ele está presente nos ensinos de Jesus, no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas Paulinas. Os termos gregos mais frequentes são ágape e fileo. A expressão fileo caracteriza um sentimento natural; é como você responde ao tratamento recebido da outra pessoa, ou seja, é um amor retribuído.

É, também, o que sentimos pelos pais e amigos. Já o termo ágape refere-se a um sentimento que se baseia no valor da outra pessoa, mesmo quando não há retribuição. A ordem de Jesus é para “amarmos uns aos outros” (Jo 13.34), inclusive, os nossos inimigos (Mt 5.44). Por isso, muitas vezes ouvimos dizer que se trata de um amor incondicional.
 
I – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Amigo(a) professor(a), seus alunos aprendem não apenas através da exposição dos conteúdos, mas, importa também a forma como esses conteúdos são recebidos, interpretados e aplicados por eles. Para compreender melhor essa dinâmica é fundamental que o professor considere as leis da aprendizagem. “[…] Não podemos ensinar o que não sabemos mais do que podemos dar o que não temos ou voltar de um lugar onde nunca estivemos. Temos de saber o que ensinamos. O que isso significa em termos práticos?

1. Seja autêntico.
Em primeiro lugar, pela graça de Deus e pelo poder do seu Espírito Santo, pratique o que você ensina. Os alunos precisam acreditar que, em certo sentido, ouvimos, vimos, contemplamos e tocamos. Em última análise, o poder do ministério do apostolado de Paulo não era quando ele dizia: ouçam-me, mas quando ele podia dizer: imitem-me (veja 1 Co 11.1). Isso não significa que temos de ser perfeitos, mas sim, que temos de estar buscando (Fp 3.12-17).

2. Faça sua lição de casa.
Faça a boa e sadia exegeses bíblica para falar com confiança sobre o que a Palavra está ensinando. Considere as perguntas difíceis que podem ser levantadas pelo texto e esteja preparado para tratá-las, caso os alunos perguntem. Saiba pronunciar palavras que você precisará falar como, por exemplo, nomes de lugares bíblicos e nomes próprios.

3. Seja organizado.
Tenha uma visão clara do plano de aula. Você está levando os alunos numa jornada. Se quer que confiem em você como guia, você precisará comunicar que sabe para onde está indo. Se for usar recursos tecnológicos, verifique com antecedência e, depois, verifique uma vez mais” (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações: Um guia definitivo do professor de jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp. 252, 253).
 
II- O AMOR PELA CRIAÇÃO
Deus não apenas criou todas as coisas, Ele também atua na preservação da sua criação. O ser humano, inclusive, foi criado para viver em plena comunhão e paz com Deus.

2.1. Deus criou o universo.
Todas as coisas foram criadas por Deus, inclusive, o homem. Após concluir a criação, a narrativa de Gênesis informa que Deus viu que tudo era bom e descansou. Então o Criador abençoou todas as criaturas que deveriam dar fruto e se multiplicar (Gn 1.12, 22, 24, 28, 29). Isso nos mostra que, além de criar, Deus continua atuando para garantir a preservação da vida em todo o universo. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Isso o diferencia dos outros seres viventes e o posiciona no topo da criação. E tudo era bom até o pecado atingir a natureza humana e interferir nos nossos relacionamentos (Gn 3).

2.2. Criados para estar em comunhão com Deus.
Fomos criados para estar em comunhão com Deus. A desobediência do casal Adão e Eva, no entanto, resultou na separação entre Deus e o ser humano. O infinito amor divino se revelou logo no início, oferecendo uma possibilidade de restauração: “Eu farei com que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da descendência dela” (Gn 3.15). Essa descendência se referia a Jesus, visto que é por meio dEle que o nosso relacionamento com Deus é restaurado.
 
II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“O CRIADOR"
Deus, o Criador. Nem sempre o universo existiu. O ensinamento consistente da Escritura é que o cosmos teve um princípio. Ele não foi formado a partir de alguma matéria que já existia. Deus, único Criador do universo, trouxe o mundo à existência exclusivamente pelo poder da sua palavra. Deus não precisava criar o universo, pois Ele é autossuficiente. Ele decidiu trazer todas as coisas à existência para sua própria glória. A criação envolveu todas as três pessoas da Trindade. O primeiro capítulo da Bíblia registra nosso princípio em linguagem majestosa e atemporal que se comunica com todas as culturas e eras.

Deus, o Sustentador. A Bíblia ensina que Deus, o Criador, também é o provedor e sustentador de tudo que trouxe à existência. Ele não é um Deus ausente que fez o mundo e, depois, deixou-o por conta própria. Longe de permanecer indiferente quanto à sua criação e afastado dela, Deus continua a operar nela. Ele está intimamente envolvido no governo do universo e nas formas da natureza, tem controle total dos governos e comunidades. Cristo também ensinou a preocupação do Pai com a menor de suas criaturas” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 424).
 
III- O AMOR POR ISRAEL
O termo hesed não só expressa sentimentos relacionados a amor, favor, misericórdia, mas, tem também implicações teológicas quando se trata do relacionamento de Deus com Israel. Além de informar que Deus ama o seu povo, revela também o comprometimento divino com Israel pela aliança feita no Sinai (Êx 19.3-8).

3.1. Deus escolheu Israel. 
Deuteronômio 7.7-13 nos conta que o Senhor Deus amou e libertou a Israel do Egito para cumprir o juramento que tinha feito aos seus antepassados. Quem são esses antepassados? Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. O amor de Deus pelo seu povo está relacionado à promessa feita no passado a esses homens.

3.2. Deus se revela na história de Israel. 
O salmo 105 conta parte da história de Israel de forma poética. Primeiro, o povo de Deus é convidado a louvar ao Senhor por tudo o que Ele tem feito e a compartilhar as suas obras para outros povos. O amor de Deus se revela pelo desenrolar dos acontecimentos de Israel: a história dos patriarcas, o tempo no Egito e a libertação. Os israelitas deviam sempre pensar nisso, lembrar-se de onde saíram e para onde foram guiados pelo Senhor. Hoje, esse salmo nos convida a glorificar a Deus, a ter um coração agradecido e alegre. O salmo nos ensina também a buscar a presença de Deus. É uma rotina que devemos criar em resposta ao amor que Deus já demonstrou a Israel e que se estende também a nós.
 
III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“O Êxodo como eleição da realeza.
A escolha de Israel como povo-servo já estava implícita nas declarações do concerto patriarcal (Gn 12.1-3; 15.13-21; 1818; 22.18; 26.3,4; etc.), mas foi somente com a libertação ocasionada pelo êxodo que a nação como tal entrou em existência histórica. O êxodo é de extrema importância teológica como ato de Deus que destaca um momento decisivo na história de Israel, um evento que marcava a transição de povo para nação. Mas transcende isso em significação, pois, corretamente compreendido, o êxodo também é precisamente o evento e o momento que coincide com a expressão histórica da eleição de Israel feita por Deus. A escolha de Israel como povo especial do Senhor não aconteceu no monte Sinai, mas na terra de Gósen.

O êxodo foi o evento eletivo; o Sinai foi a formalização do concerto. Vemos que esta é a intenção da estrutura canônica na leitura compenetrada e cuidadosa dos primeiros capítulos de Êxodo que estão repletos de alusões a esta ordem de eventos. Temos de admitir que até a libertação ocorrida no mar Vermelho, o povo hebreu era visto como herdeiro das promessas do concerto patriarcal, mas a eleição à servidão como evento histórico e até teológico só tomou forma decisiva no próprio ato redentor” (ZUK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 44).
 
CONCLUSÃO
O sentido de amar não é uma emoção, mas expressa comprometimento e devoção. O amor de Deus por nós é de tal forma que Ele entregou o seu único Filho para morrer em nosso lugar. É muito bom saber que somos amados por Deus. Ele já provou o seu amor por nós. E você? Já abriu o seu coração para o amor de Deus? Pense nisso.

1- Marque V para Verdadeiro e F para Falso. Observe o significado das palavras no grego e no hebraico:
(V) A palavra ahava vem do hebraico e expressa o amor entre os seres humanos.
(F) A palavra hesed vem do hebraico e significa ressentimento.
(F) A palavra ágape vem do grego e significa amor incondicional.
(V) A palavra fileo vem do hebraico e significa amor quando se refere ao afeto entre irmãos.

2- Preencha as palavras que estão faltando:
“ AGRADEÇAM a Deus, o Senhor, anunciem a sua GRANDEZA e CONTEM às nações as coisas que ele FEZ .” (Salmos 105.1)

3- Em poucas linhas, procure explicar com suas palavras o que é amor.
Na Bíblia, encontramos várias definições para a palavra “amor”, que pode significar amor entre seres humanos, do ser humano por Deus, por coisas, por outro ser humano. O amor corresponde também à essência de Deus, quem Ele é. E, por fim, o amor corresponde ao tratamento recebido ou retribuído aos amigos ou aos inimigos.
 
PENSE NISSO
A palavra “amor” na Bíblia abrange diversas ideias. Qual significado mais chamou a sua atenção na aula de hoje? Converse sobre isso com uma pessoa da sua classe que não estava presente na Escola Dominical e convide-a para a próxima aula. Dedique esta semana a demonstrar o amor de Deus pelas pessoas.
 
Fonte: CPAD

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Escola Dominical Revista CPAD - JOVENS - 4º Trimestre de 2023


Lição: 1 - Fé – O Ponto de Partida de uma Vida com Deus
Conteúdo
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Lição: 2 - Fé para Crer que a Bíblia É o Livro de Deus
Conteúdo
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Lição: 3 - Fé para Crer que Deus Existe
Conteúdo
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Lição: 4 - A Fé Cristã e o Conhecimento Científico
Conteúdo
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Lição: 5 - Fé para Crer que a Vida não Surgiu do Acaso
Conteúdo
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Lição: 6 - Fé para Crer na Natureza Humana e Divina de Jesus
Conteúdo
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Lição: 7 - Fé para Crer que Deus Fala por meio da Profecia
Conteúdo
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Lição: 8 - Fé para Crer que Deus não Criou o Mal
Conteúdo
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Lição: 9 - Fé para Crer na Salvação Eterna
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Lição: 10 - Fé para Crer que Milagres Acontecem
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Lição: 11 - Fé para Crer que o Espírito Santo É Deus
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Lição: 12 - Fé para Crer na Ressurreição de Cristo
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Lição: 13 - Fé para Crer na Realidade do Sofrimento Eterno
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Lição: 14 - Fé para Crer no Fim da História e na Condenação Eterna
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CONTEÚDOS ANTIGOS:

3º Trim 2015.  4º Trim 2015. 1º Trim 2016. 2º Trim 2016. 2º Trim 2016. 4º Trim 2016  1º Trim 2017  2º Trim 2017  3º Trim 2017  1º Trim 2018  2° Trim 2018  3º Trim 2018  4º Trim 2018  1º Trim 2019  2º Trim 2019   3º Trim 2019  4º Trim 2019  1º Trim 2020  2º Trim 2020  3º Trim 2020   4º Trim 2020  1º Trim 2021  2º Trim 2021  4º Trim 2021  1º Trim 2022   2º Trim 2022  3º Trim 2022  4º Trim 2022  1º Trim 2023  2º Trim 2023  3º Trim 2023
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ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 1 / 4º Trim 2023


Fé – O Ponto de Partida de uma Vida com Deus
1º de Outubro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” (Hb 11.1)

RESUMO DA LIÇÃO
Sem fé é impossível agradar a Deus.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Gl 5.6 A fé que opera por amor
TERÇA – 1 Pe 1.7 A prova da fé
QUARTA – 1 Pe 1.21 A fé e a esperança
QUINTA – At 15.9 Purificando o coração pela fé
SEXTA – Jo 1.12 Fé para se tornar filho de Deus
SÁBADO – 2 Co 5.7 Andando por fé e não por vista

OBJETIVOS
ENTENDER o que é fé salvífica;
EXPLICAR a relação entre fé e vida;
DESTACAR a fé como dom e como fruto do Espírito Santo.

INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), com a graça de Deus vamos iniciar mais um trimestre, o último do ano de 2023. O comentarista das lições é o pastor Eduardo Leandro Alves, pastor auxiliar da Assembleia de Deus em João Pessoa – PB. Ele é doutor em Teologia e autor da obra A Sociedade Brasileira e o Pentecostalismo Clássico publicada pela CPAD. Depois de apresentar as principais abordagens do trimestre e o comentarista, explique que na atualidade muitos conceitos, teorias e ideologias tem como alvo destruir a fé em Deus e na sua Palavra, por isso, precisamos que a nossa fé esteja alicerçada na Palavra de Deus. As Escrituras Sagradas afirmam que sem fé é impossível agradar a Deus e consequentemente ter um relacionamento saudável com Ele.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), para a primeira aula do trimestre sugerimos que você inicie a lição fazendo a seguinte pergunta: “O que é fé?” Ouça os alunos e em seguida, utilizando o texto abaixo, explique o conceito de fé encontrado no Novo Testamento. “O conceito de fé no Novo Testamento abrange quatro elementos principais. Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (Rm 1.17). Importa em crer de todo o coração (At 8.37) ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no Novo Testamento

A fé salvífica é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador. A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós. É a obediência que provém da fé (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (Rm 16.26)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1704).

TEXTO BÍBLICO

Hebreus 11.3-6
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.
6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.

INTRODUÇÃO
Graças a Deus por mais um trimestre de estudos bíblicos. Depois de estudar a respeito das Cartas Pastorais, estudaremos sobre a defesa da fé. Veremos questões importantes da apologética cristã na atualidade. A primeira lição será mais conceitual, pois estaremos construindo um alicerce para as demais questões.

I – A FÉ SALVÍFICA

1- Fé.
No Novo Testamento, esse termo é encontrado com bastante frequência. Contudo, você sabe o que significa? Segundo o Dicionário Houaiss, “fé é a absoluta confiança (em alguém ou algo); comprovação de algum fato.” Entretanto, o autor da Carta aos Hebreus tem a melhor definição: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1). O substantivo pistis (fé) e o verbo pisteuõ (crer) ocorrem mais de 240 vezes na Bíblia. Essas palavras têm uma grande importância no Cristianismo.

A igreja do primeiro século tratou da questão da fé com muito zelo, pois reconhecia a sua importância. A temática da fé também estava presente nas ações missionárias da Igreja Primitiva, pois os crentes anunciavam a fé em Cristo e faziam um convite ao arrependimento (At 3.19). Na atualidade, a mensagem da Igreja deve ser um chamado à fé salvadora. Pregações que não são cristocêntricas e que não exigem fé e arrependimento, são discursos que podem até produzir uma satisfação momentânea, mas não oferecem a alegria da salvação.

2- Confiança no testemunho que Deus dá.
Deus testemunhou da missão redentora de Jesus Cristo logo depois do batismo dEle por João (Mt 3.17). A fé em Jesus Cristo é necessária para obtermos a salvação e a vida eterna (Jo 3.15,16,18). A salvação é pela graça, entretanto é necessária a fé salvífica, que é um dom de Deus (Ef 2.8). O Espírito Santo é o único capaz de convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Nossa fé precisa estar firmada em Cristo e no seu sacrifício redentor (1 Co 15.3-11).

3- Crer mesmo não vendo.
A fé é a confiança irrestrita em Deus e na sua Palavra. Tomé, ao saber da ressurreição de Jesus, não acreditou. Disse que para crer era preciso ver o sinal dos cravos nas mãos de Jesus, mas o Salvador o repreende dizendo: “Porque me vistes, Tomé, crestes; bem-aventurado os que não viram e creram! (Jo 20.29).

PENSE! Como anda a sua fé em Deus?
PONTO IMPORTANTE! Arrependimento e fé são essenciais para a salvação.

SUBSÍDIO 1
Prezado (a) professor (a), inicie o tópico apresentando o conceito de fé encontrado na revista. Procure ressaltar que “a fé inclui uma sincera dedicação pessoal e fidelidade ao Senhor, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com o Pai e o Filho. Explique que a nossa fé em Deus precisa crescer e se fortalecer. Nós temos fé em uma Pessoal real e única o que nos leva a crescer, em confiança e obediência capaz de gerar uma dedicação pessoal e amorosa.”

II- A FÉ E A VIDA

1- Fé e milagres.
Você crê em milagres? Qual seria o real propósito de Jesus ter operado tantos milagres? João afirma que os muitos sinais, milagres, realizados pelo Mestre tinham como objetivo levar as pessoas a crerem que Ele era o Cristo (Jo 20.31). João deixa evidente que, mais importante que os sinais, é a mensagem da cruz. É preciso pregar o Evangelho, mostrando que Jesus ainda realiza milagres, mas o seu maior feito em nosso favor foi e é a sua morte vicária.

2- Andar com fé. 
O crente, que experimentou o milagre do Novo Nascimento, não está mais debaixo do jugo do pecado e não anda mais segundo aquilo que ele pode ver, com os seus olhos naturais (2 Co 5.7). O cristão não vive mais na prática do pecado, segundo o curso deste mundo, e também não teme mais a morte. Pois, para nós que cremos em Cristo a morte é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus. Enfrentar o desconhecido pode até causar um receio, mas não medo, pânico. Graças a Deus, nós podemos desfrutar da mesma confiança que Paulo tinha na vida eterna. A fé, plantada pelo Senhor em nossos corações, nos leva a crer que a morte e a ressurreição de Jesus são reais, ainda que não tenhamos visto (1 Pe 1.8).

3- A fé e a volta de Jesus.
A esperança da salvação eterna, de habitar junto a Deus no Céu, é resultado de uma fé genuína em Jesus e nas Escrituras Sagradas. O crente aguarda a sua completa salvação crendo que, em breve, Jesus voltará para buscar a sua Igreja. Não sabemos o dia e nem a hora da sua vinda, mas temos fé de que Ele voltará (Mt 24.36). Porém, será que quando vier o Filho de Deus, encontrará fé na Terra? (Lc 18.8) Vivemos tempos trabalhosos, em que muitos estão vivendo uma grande frieza espiritual e não esperam mais a vinda de Jesus.

SUBSÍDIO 2
Prezado (a) professor(a), explique que o Cristianismo é a interpretação da existência que, como um sistema completo de super naturalismo, posiciona-se como a antítese do naturalismo ateísta. Um monoteísmo radical é também uma antítese polar do politeísmo. Ensinar que Deus é auto subsistente, pessoal, vivo, ético, dinâmico e soberano, é da mesma forma a antítese polar do panteísmo e do deísmo. Contudo, uma vez que a fé cristã defende a trindade da Divindade, ela deve ser fortemente diferenciada de tal espécie de monoteísmo como judaísmo ou islamismo. Estruturada sobre as atividades misericordiosas da revelação e da redenção, ela postula a criação do homem conforme a imagem divina; sua apostasia, sua culpa, sua predileção; mas sua possibilidade de perdão através dos milagres da encarnação, expiação e ressurreição – três elementos da divindade da história que têm seu ponto central em Jesus Cristo.”

III- FÉ: DOM E FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

1- A fé e os dons de curar.
A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define que “o dom da fé se distingue da fé salvífica e da fé como fruto do Espírito; trata-se de uma fé especial usada num momento específico.” Para o crente receber os dons que estão relacionados em 1 Coríntios 12, é necessário ter fé. Sem fé não recebemos nada da parte de Deus. Em seu ministério terreno, ao visitar algumas cidades, Jesus não pôde realizar muitos milagres. Sabe por quê? Devido à incredulidade do povo: “E não fez ali muitas maravilhas por causa da incredulidade deles” (Mt 13.58). Há uma necessidade urgente em nossos dias de avivarmos a nossa fé colocando-a em ação. O Cristo revelado nos Evangelhos permanece o mesmo. Precisamos buscar a Deus em oração, jejum e leitura da Palavra a fim de experimentarmos uma fé viva, capaz de produzir boas obras, pois a fé sem as obras é morta (Tg 2.17).

2- A fé como fruto do Espírito.
O saudoso pastor Antônio Gilberto definiu de forma simples, porém profunda, a questão da fé como fruto do Espírito. Ele afirma que “diferentemente do dom da fé, a fé como fruto do Espírito cresce dentro de nós.” Fé e amor também caminham juntos. Sua fé em Jesus é evidenciada mediante suas ações, ou seja, seus frutos. Partindo do princípio de que a fé é a nossa confiança inabalável em Deus, ela pode ser comparada como o tronco de uma árvore e o amor é um dos seus frutos. Amor, fidelidade a Deus e paz são atributos de quem tem fé no Cristo ressurreto.

3- Fidelidade.
A fé produz novidade de vida e fidelidade, pois o servo de Deus é fiel ao seu Senhor, à sua igreja, liderança e família. Tomemos como exemplo Timóteo e Tito que, embora fossem ainda jovens, foram fiéis ao Senhor e a Paulo, cuidando da igreja com dedicação e amor. Infelizmente vivemos em um mundo em que as pessoas já não tem mais temor a Deus e são infiéis. Só quem já experimentou o Novo Nascimento pode viver de modo fidedigno nesse mundo tenebroso. O desejo de Deus para a sua vida é que você tenha fé diante das tribulações. No mundo temos tribulações, mas podemos ter a certeza de que não estamos sozinhos, Cristo está conosco em todo o tempo (Mt 28.20).

CONCLUSÃO
Diante das situações adversas, tendemos a esfriar na fé, mas nesses momentos precisamos nos voltar para o Senhor. Talvez você esteja enfrentando um tempo difícil, mas peça que o Pai revigore a sua esperança em suas promessas. A fé em Deus é fundamental para que você vença o mundo (1 Jo 5.4). Então, busque ao Senhor e peça mais fé.

HORA DA REVISÃO
1- O que é fé de acordo com Hebreus 11.1?
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
2- Segundo a lição, o que é necessário para se obter a salvação? 
A fé em Jesus Cristo.
3- Quem é capaz de convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo?
O Espírito Santo.
4- Segundo o Evangelho de João, qual o propósito dos sinais realizados por Jesus?
Levar as pessoas a crerem que Jesus era o Cristo.
5- Como a Declaração de Fé das Assembleias de Deus define o dom da fé?
“O dom da fé se distingue da fé salvífica e da fé como fruto do Espírito; trata-se de uma fé especial usada num momento específico.”

Fonte: Revista CPAD Jovens