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sexta-feira, 18 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 3 / 2º Trim 2025

AULA EM ____ DE ______________ DE ______ - LIÇÃO 3

(Revista Editora Betel)

Tema: DESPERTANDO GUERREIROS DE ORAÇÃO





Texto de Referência: Sl 65.2 

VERSÍCULO DO DIA
“Ouve-me quando eu clama, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”, Sl 41.

VERDADE APLICADA
 Para resistir às emboscadas do diabo, precisamos estar próximos de Deus mediante uma vida de oração.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Incentivar os crentes a orarem;
✔ Observar que, através da oração, Deus renova a nossa fé; 
✔ Avaliar que Davi era um homem de oração.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Ore para que a Igreja busque incessantemente o fortalecimento espiritual através da oração.

LEITURA SEMANAL
Seg  Sl 4.3 O Senhor nos ouve quando chamamos.
Ter  Sl 65.2 O Senhor ouve a nossa oração.     
Qua  Sl 66.18 Devemos confessar o nosso pecado em oração.
Qui  Sl 145.18 Perto está o Senhor de todos os que O invocam.
Sex  Sl 18.6 Na hora da angústia, clame a Deus.  
Sáb  Sl 37.7 Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência.

INTRODUÇÃO
Professor(a), nesta lição vamos ver como a meditação nos Salmos ajuda a despertar o interesse e o prazer dos cristãos pela vida de oração e de intimidade com Deus. Uma curiosidade, é que os Salmos são, na verdade, orações expressadas em forma de louvores.
Uma das principais características da literatura do livro dos Salmos é o clamor por parte dos salmistas (Sl 4.1). A rigor, são diversos teólogos que corroboram com a ideia de que o clamor sempre fez parte da história do povo de Deus (Sl 18.6). É normal imaginarmos que o clamor sempre fez parte da história do judaísmo, pois ele nasce de uma necessidade humana, desde Abel e Caim, que ofertaram a Deus e depois com Sete que passou a invocar o nome do Senhor, e não há relatos bíblicos de que eles tenham sido orientados a buscar o Senhor. Somente após a aliança da Lei é que o povo passou a ser orientado de como se faria esse clamor. E os Salmos são a melhor expressão do clamor ao Senhor.
"Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.", Salmos 18.6 

Ponto-Chave 
“Os ouvidos do Senhor jamais se fecharão ao clamor do Seu povo”. 

1. SEDENTOS POR DEUS 
O salmista faz menção de um animal sedento para expressar o desespero de sua alma por Deus: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” Sl 42.1. Através deste clamor do salmista, somos incitados pelo próprio Deus, para que possamos entrar num outro plano de comunhão com Ele. 

1.1. O anseio por Deus 
Deve-se salientar o posicionamento do salmista ao escrever que assim como um cervo sedento anseia por uma corrente de águas frescas em um deserto árido, o salmista descreve que sua alma anela por Deus (Sl 42.1). Percebe-se então, de modo evidente, que este Salmo é um dos que mais nos pode amparar nos períodos de sede de Deus. No Salmo 119.131, o salmista expressa seu anseio por Deus, por meio de um pensamento semelhante quando escreve: “Abri a minha boca e respirei, pois que desejei os teus Mandamentos”. Pelo exposto, percebe-se que o salmista ansiava pela presença de Deus de forma apaixonada. No Salmo 42 podemos ver que o salmista está passando por um momento de grande aperto na alma, que reflete nos seus sentimentos:
"As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?", Salmos 42.3
Um jovem que passa por dificuldades na sua caminhada de fé, encontra neste Salmo um sinal de esperança, pois nele o salmista não afirma que o seu problema foi resolvido, mas declara a sua fé e esperança no socorro divino:
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.", Salmos 42.11
Já no Salmo 119.131, o salmista declara um amor tremendo ao declarar que os mandamentos de Deus são como o ar que ele respira, veja como o salmista afirma isso:
"Abri a minha boca, e respirei, pois que desejei os teus mandamentos.", Salmos 119.131 

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!", Salmos 42.1

1.2. Um manancial de águas vivas
A perturbação do salmista, exposta no Salmo 42, é vista em seu clamor quando anseia estar na presença de Deus. À oração inicial do salmista indica que a sua inquietação era um fruto direto de uma comunhão longínqua com Deus. Claro está em suas palavras que o salmista expõe não haver dúvidas de que Deus é o único “manancial de águas vivas”: “[...] a mim me deixaram, o manancial de águas vivas”, Jr 2.13. Jovens, quando sentimos sede de Deus, devemos recorrer a este Salmo e meditar nele, para que as nossas forças sejam revigoradas e, assim, o Senhor possa satisfazer a nossa sede por Ele nos tempos mais complexos e áridos da nossa vida. Notamos que o Salmo 42 expressa o sofrimento de alguém que já sentiu a presença de Deus, mas agora havia perdido isso. O servo (ou corça) é um animal que procura água dos canais, rios e nascentes, e assim como a água é uma necessidade diária, tem a presença de Deus em nossa vida, por isso, no dia em que o servo não encontra água, ele brama, ou seja, ele grita ao bando. A mesma expressão de necessidade deve ter aqueles que estão na presença de Deus e por algum motivo começam a perder essa presença. 
E note que o salmista não buscava solução para o seu problema, mas apenas a presença de Deus.
Um detalhe interessante, é que quando vemos a expressão "água viva" na Bíblia, ela está se referindo à "água corrente", assim é Deus em nossa vida, como águas correntes, onde tudo se renova o tempo todo.

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.", Jeremias 2.13

Refletindo
“No livro dos Salmos, encontramos as respostas de Deus para os nossos problemas, sendo um canal de cura para nossa alma”. 
Bispo Abner Ferreira

2. A ORAÇÃO DE UMA ALMA ANGUSTIADA 
Quem nunca ficou angustiado em algum momento da vida? Neste momento, a oração é necessária para acalmar o coração e trazer a paz, o alívio e o acolhimento de que necessitamos. No Salmo 77, observamos o salmista expondo sua alma diante do Senhor, abrindo seu coração, e confessando que não aguentava mais ansiar por Ele (Sl 77.2). 

2.1. Uma dolorosa amargura
Tomemos como exemplo a ideia-chave de que, no Salmo 77, o salmista Asafe expõe do verso 1 ao 9 uma dolorosa amargura; demonstrando uma baixa autoconfiança, uma terrível dúvida e uma dolorida consternação. O Bispo Abner Ferreira (Salmos: uma referência para a vida de adoração e oração do cristão, Betel, 2020, p.100), nos diz que: "o Salmo 77 relata, em seus versos, diversos sintomas reveladores da angústia sofrida por Asafe". O salmista nos faz entender que esse angustiante e terrível momento de amargura é passível de ocorrer a todos nós e, não podemos esquecer que até mesmo grandes homens de Deus experimentaram em suas vidas momentos de amargura (1Rs 19.4). Ou seja, o Salmo 77 expressa com palavras os sentimentos de dor do salmista, que é comum a todas as pessoas. Vejamos uma análise rápida do que o salmista viveu, expressa nos versos dele:
"2 No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
3 Lembrava-me de Deus e me perturbava; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. (Selá)
4 Sustentaste os meus olhos vigilantes; estou tão perturbado, que não posso falar.
5 Considerava os dias da antiguidade, os anos dos tempos passados.", Salmos 77.2
- No versículo 2 ele relata uma "tristeza profunda";
No versículo 3 ele relata sobre "dúvidas que abalavam seu espírito";
No versículo 4 ele relata uma "dificuldade de orar e clamar a Deus";
No versículo 5 ele relata uma "concentração do pensamento nas coisas que deram errado no passado";
E o interessante aqui, é que o salmista é um levita de renome no serviço do Templo. Isso demonstra que os problemas internos que esse salmista passou, pode ser vivido por qualquer crente, até mesmo pelos que possuem cargos nas igrejas. Pois o cristão mais fiel, não etá livre das adiversidades, pois elas são parte de um processo de Deus.

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.", 1 Reis 19.4

2.2. Uma fé restabelecida 
O Salmo 77 revela profunda percepção de que Asafe não concluiu o Salmo com as suas amarguras. Sem dúvidas, é surpreendente observar que ele se recorda dos feitos do Senhor e da Sua misericórdia (Sl 77.14-20). No meio de todo esse redemoinho, nos versos 11 e 12, Asafe deixa de meditar em suas amarguras e passa a meditar nas ações do Criador. Especial destaque ele dá ao lembrar-se dos feitos do Senhor em prol do povo de Israel no episódio em que o Senhor abriu o mar Vermelho (Sl 77.19). Podemos ver que o salmista restabeleceu a sua fé em Deus, a partir do momento em que deixou de olhar suas amarguras e passou a focar nos feitos do Senhor. Asafe aponta a solução que ele encontrou, veja:
"11 Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor; certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
12 Meditarei também em todas as tuas obras e falarei dos teus feitos.
13 O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que deus é tão grande como o nosso Deus?", Salmos 77.11-13
Ou seja, Asafe passou a se lembrar das grandes obras que Deus fez no passado, e isso o confortou. 
Notemos que o salmista está falando de algo que ele viveu no passado, mas que Deus já o havia respondido, veja como ele inicia o Salmo 77:
"Clamei a Deus com a minha voz; a Deus levantei a minha voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.", Salmos 77.1
Concluímos que Deus não o deixou sem resposta, e com isso podemos dizer que o Senhor não deixa ninguém sem resposta, porque ainda que Ele tarde, mas a Sua resposta sempre chega. E concluímos também que o conforto que temos está em olhar para as obras de Deus no passado, tanto na história da humanidade como um todo, quanto em nossas próprias experiências.

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas, pelas grandes águas; e as tuas pegadas não se conheceram.", Salmos 77.19

3. UMA ORAÇÃO SINCERA 
No Salmo 17, Davi suplica pela proteção divina para ouvir a sua voz e protegê-lo dos seus inimigos. Convém observar que, perante o Todo Poderoso, Davi abre o seu coração e pede ao Senhor que escute o seu pedido de ajuda, e ouça a oração que ele faz com sinceridade (Sl 17.1). 

3.1. Um jovem de oração 
Davi jamais teria sido um homem segundo o coração de Deus se não tivesse sido um homem de oração (At 13.22). Assim como Davi, cada jovem pode ser um servo segundo o coração de Deus. Para isso, é imprescindível entregar o seu coração como oferta ao Senhor (1Cr 28.9). Não foram os atributos físicos de Davi que chamaram a atenção do Senhor, todavia, sim, foi o seu coração de adorador (1Sm 16.7). Davi não orava apenas a Deus, e sim, orava com Deus. C.H. Spurgeon (Esboços Bíblicos de Salmos, Shedd, 2005, p.43), diz que Davi era um mestre da arte sagrada da súplica. Podemos notar que foi um processo de semeadura, pois ele semeou na sua juventude e colheu na sua vida adulta:
"7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.", Gálatas 6.7
Davi foi um jovem de oração e adorador, com isso se tornou um homem, valente, de guerra, líder do povo e um grande nome na linhagem do Messias.
Professor(a), pergunte aos jovens o que eles estão semeando hoje? Quais são suas atividades, suas amizades, seus sonhos? Esse é um ponto importante na aula, pois Satanás encontra muita facilidade para tirar jovens da presença do Senhor. Vale a penas dedicar tempo nesta parte da lição, talvez deixar os jovens falar sobra alguma experiência, etc.

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.", Atos 13.22

"E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.", 1 Crônicas 28.9

"Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.", 1 Samuel 16.7

3.2. O chamado de Deus à oração
Os Salmos de Davi nos fazem aprender sobre a precisão de buscarmos a Deus em todo o tempo. C.H. Spurgeon (Esboços Bíblicos de Salmos, Shedd, 2005, p.43), diz que Davi recorria a Deus em oração assim como um comandante de navio que acelera a velocidade para chegar ao porto na premência de uma tempestade. Como podemos observar, Davi desde o amanhecer elevava sua voz e falava com Deus (Sl 5.3). Com este relevante exemplo, devemos aprender a orar como Davi (Sl 18.29). Jovens, é imprescindível ter tempo para o Todo-Poderoso e desejar estar com Ele, buscando intimidade por intermédio da Palavra e da oração. Esse subtópico fala de um investimento específico, o tempo, veja:
"Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei.", Salmos 5.3
Enquanto muitos jovens trocam o dia pela noite, e gastam a madrugada em redes sociais, e pela manhã ficam procrastinando na cama, outros jovens que serão adultos de sucesso, tanto na Casa do Senhor, quanto na vida, gastam seu tempo investindo na oração e na comunhão com Deus. Grande parte da indústria do entretenimento, hoje, é voltada para os jovens. Esses entretenimentos são jogos eletrônicos, séries de TV, filmes, redes sociais, etc. Podemos ver nisso as estratégias de Satanás para tirar os jovens da igreja. 
Professor(a), informe aos jovens alunos que a vida de oração é como uma guerra, veja como Davi considerava isso:
"Porque contigo entrei pelo meio de um esquadrão e com o meu Deus saltei uma muralha.", Salmos 18.29

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR 
O livro dos Salmos é um dos mais citados e utilizados nas igrejas evangélicas ainda que de forma parcial, na liturgia e nos devocionais e na pregação propriamente dita. Esta popularidade deve-se ao fato de que muitos Salmos que o compõem sejam a expressão de sentimentos interiores em relação a Deus, o que ajuda também o adorador a se expressar melhor em seus momentos de devoção. Em outras palavras, no geral, os Salmos, em primeira mão e na grande maioria, são compostos por palavras proferidas por homens para Deus e não por palavras de Deus para os homens. Isso dificulta a sua utilização na pregação, onde se espera que Deus fale ao homem, mas facilita na adoração e no louvor durante os cultos, onde se espera que os homens falem a Deus. Fonte: (Renato Gusso. Os Livros Poéticos e os da Sabedoria, AD Santos, 2012, p.45). 

CONCLUSÃO
Ao orar nos aproximamos de Deus, fortalecendo assim, a nossa comunhão com o Criador. A oração não pode ser vista como um ritual ou formalidade, mas como necessidade de um coração pulsante pela presença do Pai, como bem relatou o salmista. 

Complementando 
As Escrituras Sagradas nos ensinam que as orações devem ser dirigidas a Deus (Sl 65.2); em nome de Jesus (Jo 16.24); com fé (Hb 11.6); com coração quebrantado (Sl 62.8); sem vãs repetições (Mt 6.7); em secreto (Mt 6.6) ou em público com os irmãos (Mt 18.19); seguindo o modelo dado por Cristo (Mt 6.5-15).  

Eu ensinei que: 
Os salmistas, a partir de seus escritos sobre oração, deixaram uma herança incomensurável para os cristãos de todos os tempos e lugares.

 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quinta-feira, 17 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 3 / ANO 2- N° 5

  

Lucas, o Médico Amado e Cronista da Universalidade do Evangelho

__/___/____


TEXTO BÍBLICO BÁSICO

2 Timóteo 4.5-1la 

5- Mas tu sé sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. 
6- Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 
7- Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fe. 
8- Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor; justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 
9- Procura vir ter comigo depressa. 
10- Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. 
11a- Só Lucas está comigo.

TEXTO ÁUREO
Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas. 
Colossenses 4.14 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Atos 16.6-11 
Lucas e Paulo: encontro em Trôade
3ª feira - Atos 16.16-23 
Lucas e Paulo enfrentam prisão em Filipos
4ª feira - Atos 20.2-6
Lucas e Paulo: reencontro na jornada missionária 
5ª feira - Filemom 1. 1-4,22-25 
Lucas: fiel colaborador de Paulo
6ª feira - Colossenses 4.10-14 
Saudações de Lucas à igreja em Colossos
Sábado - 2 Timóteo 4.7-11 
Lucas: última companhia de Paulo

OBJETIVOS
    Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
  • aprofundar o conhecimento sobre a vida de Lucas, conhecido como médico amado; 
  • compreender que, embora gentio, Lucas foi inspirado por Deus para registrar um dos evangelhos, revelando a universalidade do plano divino;
  • valorizar a contribuição literária de Lucas, reconhecendo a importância de seu trabalho evangelístico e histórico para a fé crista.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
    Prezado professor, Lucas, um dos quatro evangelistas, é o foco desta lição, na qual serão abordados aspectos de sua vida e obra segundo as Escrituras, com algumas considerações históricas. O médico amado é o único a descrever a ascensão de Jesus em detalhes, e seu evangelho é o mais longo, apresentando uma rica coleção de milagres, ensinamentos e parábolas, que tornam seu relato o mais completo sobre o ministério de Cristo. 
    Cada evangelista oferece uma visão única sobre o Messias, permitindo-nos tanto conhecer melhor o Senhor quanto entender a perspectiva de cada escritor. Redigido para os gregos, o Evangelho de Lucas fornece uma narrativa ordenada para Teófilo, ensinando que o cristianismo, embora nascido no judaísmo, é uma fé universal. Boa aula!
    Boa aula! 

COMENTÁRIO 

Palavra introdutória 
  Palavra introdutória Embora Lucas não tenha conhecido Jesus pessoalmente, decidiu segui-lo, o que torna sua missão de falar sobre Ele instigante e desafiadora. Reconhecê-lo como um ícone da nova aliança é compreender seu papel como escritor inspirado e missionário altruísta, dedicado à propagação da mensagem redentora, ao lado de Paulo, Silas, Barnabé e outros valentes.

 1. UM GENTIO A SERVIÇO DE CRISTO 
    Lucas, médico e intelectual (Cl 4.14), aprendeu tudo o que pôde a respeito do Filho de Deus e compartilhou suas descobertas com todos os que estavam fora do contexto judaico. As três referências singelas feitas a seu nome no Novo Testamento (Cl 4.14; 2 Tm 4.11; Fm 24) não refletem completamente sua importância histórica e influência eclesiástica. 

1.1. De Antioquia para o mundo: as raízes de Lucas
    O texto bíblico destaca as habilidades e a dedicação de Lucas, que, após sua conversão, empenhou-se intensamente na divulgação do evangelho. Porém, para compreender melhor seu caráter, é necessário recorrer a fontes extrabíblicas. Um texto antigo, datado de 160 d.C., afirma que Lucas era natural de Antioquia, gentio, médico, autor do terceiro evangelho na Acaia e que teria vivido até os 84 anos, sem se casar. Este testemunho é corroborado por líderes da Igreja, como Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Jerônimo. Fontes históricas fidedignas indicam que ele teria falecido em Boeotia, um distrito da Grécia.
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    Em Colossenses 4.7-18, Paulo menciona seus colaboradores e distingue judeus de gentios, deixando implícito que Lucas pertence ao segundo grupo (v. 14). A Tradição sugere que Lucas pode ter sido escravo de uma família rica, algo comum na época, com o propósito de formar médicos entre seus empregados.
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1.2. Um chamado transformador: a conversão de Lucas 
    Não existe qualquer registro, no texto bíblico, que lance luz sobre a época, as condições ou as circunstâncias da conversão de Lucas ao cristianismo, mas seu comportamento, ao longo dos anos, demonstra que ele possuía uma fé firme no Senhor Jesus. 

1.3. Do ofício de médico ao compromisso com a missão

1.3.1. O médico amado que cuidou de Paulo
    Lucas, mencionado no Novo Testamento como médico (Cl 4.14), foi um apoio essencial para Paulo, que sofreu diversas agressões físicas, incluindo espancamentos e apedrejamentos (At 16.23; 2 Co 6.5; 11.24-27). Sua presença provavelmente proporcionou ao apóstolo os cuidados clínicos necessários, o que justificaria o título de médico amado que dele recebeu. 

1.3.2. O escritor do evangelho e historiador de Atos dos Apóstolos 
    Embora conhecido como médico, uma das maiores contribuições de Lucas ao Reino de Deus foi seu trabalho como historiador. Nos prólogos de seu evangelho e de Atos, ele demonstra compromisso com a precisão factual, registrando fielmente os eventos da vida de Jesus e do início da Igreja. 
    As duas obras literárias compostas por Lucas e sua trajetória ministerial não deixam dúvidas quanto ao seu entendimento sobre o caráter universal do evangelho. Para ele, este é o correto entendimento sobre a mensagem da cruz: a salvação é o dom de Deus ao mundo (Lc 1.77; 2.30,32; At 4.12).

 2. A JORNADA MISSIONÁRIA AO LADO DE PAULO 

2.1. O encontro inicial: Lucas marca sua entrada na história apostólica 
    Provavelmente, Lucas encontrou Paulo pela primeira vez em Trôade, por volta do ano 51 d.C. (At 16.8). A partir desse encontro, seguiu com ele até a Macedônia (At 16.9,10), passando por Samotrácia, uma ilha entre a Ásia e a Europa (At 16.11), e chegando a Filipos (At 16.12). Esta cidade, um importante centro comercial na Macedônia, estava estrategicamente localizada próxima ao mar e às principais estradas europeias, facilitando a propagação inicial do evangelho. Durante esse período, a narrativa do Livro de Atos passa a ser feita em primeira pessoa do plural, sugerindo a presença direta de Lucas nas viagens missionárias (At 16.10-17; 20.5-15; 21.1-18; 27.1-28.16). 

2.2. Desafios e provações: a resiliência na missão 
    Em Filipos, Paulo, seguindo o costume judeu, buscou um lugar de oração ao ar livre, já que a cidade não possuía uma Sinagoga formal (At 16.13). Paulo e Silas foram presos em Filipos (At 16.16-23), enquanto Timóteo e Lucas possivelmente passaram despercebidos por não E terem aparência de judeus típicos, Após a prisão, Lucas e Timóteo provavelmente permaneceram na cidade para apoiar a jovem igreja local. Na Carta aos Filipenses, Paulo menciona o apoio financeiro que recebeu exclusivamente dessa igreja (Fp 4.15,16), sugerindo que Lucas e Timóteo podem ter intermediado essa ajuda. 
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    Segundo o costume judeu, uma sinagoga podia ser formada se houvesse pelo menos dez chefes de família na cidade. Caso esse número não fosse alcançado, os judeus se reuniam em um lugar de oração ao ar livre. Seguindo seu hábito de procurar primeiro a sinagoga nas cidades que visitava, Paulo, ao chegar a Filipos, buscou um grupo de oração de judeus (At 16.13).
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2.3. Retorno e dedicação: Lucas se junta a Paulo novamente 
    Paulo e Lucas se reencontram em Atos 20.13, com Lucas acompanhando Paulo de Trôade a Assôs e, em seguida, passando por diversas cidades, como Cós, Rodes, Pátara, Tiro, Cesareia e Jerusalém (At 20.5-21.18), até Roma (At 27.1-28. 16). Lucas não apenas registrou os eventos do terceiro evangelho, mas também participou ativamente das missões, ajudando a expandir o Reino de Deus. 
    Nos últimos dias de Paulo, enquanto ele estava preso e aguardando sua provável execução (2 Tm 4.6-8), Lucas foi um dos poucos a permanecer ao seu lado, oferecendo apoio e companhia ao apóstolo (2 Tm 4.11).

 3. O EVANGELISTA E CRONISTA DO CRISTIANISMO 
    Os escritos de Lucas, incluindo o evangelho e o Livro de Atos, foram dirigidos a uma audiência grega, representada por Teófilo e pelos gentios interessados nas boas novas. Lucas buscou comunicar a história de Jesus e a expansão da fé cristã em uma linguagem e estilo acessíveis ao pensamento helenístico, enfatizando a universalidade do evangelho e seu alcance a todas as nações. Seu objetivo era consolidar a fé dos leitores na continuidade entre o ministério de Jesus e a expansão da Igreja primitiva, oferecendo uma perspectiva histórica e espiritual da ascensão e propagação do cristianismo para além das fronteiras judaicas. 

3.1. O evangelho segundo Lucas: o retrato completo de Cristo 
    O Evangelho de Lucas se destaca por sua amplitude e profundidade, oferecendo o mais detalhado relato da vida de Jesus dentre os sinóticos (1.1-4). O evangelista narra com precisão o nascimento e infância do Salvador (1.26-56; 2.1-40) e inclui mulheres com relevância, como Isabel (1.5-25), Marta, Maria (10.38-42) e a viúva de Naim (7.11-17). Além disso, traça Sua genealogia até Adão (3.23-28), reafirmando a abrangência das boas novas, que se destina a todas as nações. Lucas também aborda os milagres com uma perspectiva cuidadosa, quase científica (8.43-48), destacando o impacto da cura sobre os gentios (7.1-10; 17.11-19) e registrando inúmeros ensinamentos por meio de parábolas exclusivas, como as do bom samaritano (10.25-37) e do filho pródigo (15.11-32). Esse evangelho revela a compaixão e universalidade de Jesus (19.10), que busca incluir e salvar a todos, sem distinção. 

3.2. Atos dos Apóstolos: a propagação do evangelho 
   Com uma estrutura narrativa que acompanha o crescimento da Igreja, Atos retrata a missão de testemunhar em Jerusalém (1.1-6.7), depois em Judeia e Samaria (6.8-9.31) e finalmente até os confins da Terra (9.32-28.31). 
    Esse relato conecta diretamente o chamado de Jesus a Seus discípulos com o nascimento e expansão da Igreja, destacando o cumprimento do mandato de Cristo para levar a mensagem a todos os povos (Mc 16.15; At 1.8).

 4. LIÇÕES DA VIDA DE LUCAS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. O cuidado com o próximo como essência da fé cristã 
    O Evangelho de Lucas destaca a compaixão de Jesus, revelando Seu olhar cuidadoso para com os marginalizados e esquecidos da sociedade. Desde o chamado ao amor misericordioso (6.36) até a cura da mulher encurvada (13.10-17), Lucas nos convida a uma fé que derruba obstáculos socioculturais, expressando-se em ações concretas. 
    O exemplo de Cristo nos incita a refletir: como podemos imitar essa compaixão que não discrimina? A prática da misericórdia, tão central no Evangelho de Lucas, nos convoca a exercer uma fé vívida, dedicada ao cuidado dos menos favorecidos. 

4.2. Humildade e entrega no caminho da salvação 
    Lucas nos ensina, ainda, por meio da descrição de parábolas únicas, que a fidelidade ao chamado divino é inseparável de uma postura humilde e devota.
    Na parábola do filho pródigo (15.11-32), por exemplo, percebe-se a graça como resposta à reconciliação; na do bom samaritano (10.25-37), verifica-se que a verdadeira devoção se manifesta no cuidado dirigido ao próximo. Essas narrativas inspiram uma fé ativa, que renuncia ao egoísmo e abraça o serviço (18.9-14). 
    Lucas nos orienta a considerar como nossa própria jornada pode refletir essa fidelidade humilde, que se inclina diante do necessitado e acolhe o perdido. 

4.3. Altruísmo e lealdade: a dedicação de Lucas a Paulo 
    Lucas destaca-se não apenas como evangelista, mas também como um amigo leal e altruísta. Ao longo das viagens missionárias e dos momentos de adversidade enfrentados por Paulo, o médico amado manteve-se ao seu lado, exemplificando o verdadeiro compromisso com o próximo (Cl 4.14; 2 Tm 4.11). Mesmo quando outros abandonaram o apóstolo, Lucas permaneceu fiel, testemunhando uma amizade que ultrapassa as dificuldades e o tempo. 
    A abnegação de Lucas inspira-nos a refletir sobre o valor da lealdade em nossas relações. Em um mundo no qual o individualismo prevalece, sua postura convida-nos a cultivar um espírito de solidariedade com os irmãos em Cristo, especialmente nos momentos de maior necessidade.

CONCLUSÃO
   Lucas é considerado uma das grandes figuras do Novo Testamento e integra a galeria dos escritores bíblicos, escolhidos por Deus ao longo de 1.600 anos. Sendo provavelmente o único gentio entre eles, o médico amado ressalta a universalidade do evangelho, revelando que a mensagem de salvação é para todos. 
    O cronista da fé cristã ilustra essa realidade ao narrar o evento de Pentecostes, com a diversidade de nacionalidades presentes (At 2.7-11), e a visão de Pedro sobre os alimentos impuros (At 9.10-35), enfatizando a inclusão de todas as pessoas no plano redentor. 
    Lucas cumpriu brilhantemente sua missão de anunciar o propósito divino para a humanidade, destacando que a graça alcança todos os povos. 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual era a nacionalidade de Lucas? 
R.: Ele era siríaco de Antioquia, portanto, um gentio.

Fonte: Revista Central Gospel

quarta-feira, 16 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 3 / 2º Trim 2025

DESPERTANDO GUERREIROS DE ORAÇÃO
 ___/ ___/ _____

Texto de Referência: Sl 65.2 

VERSÍCULO DO DIA
“Ouve-me quando eu clama, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”, Sl 41.

VERDADE APLICADA
 Para resistir às emboscadas do diabo, precisamos estar próximos de Deus mediante uma vida de oração.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Incentivar os crentes a orarem;
✔ Observar que, através da oração, Deus renova a nossa fé; 
✔ Avaliar que Davi era um homem de oração.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Ore para que a Igreja busque incessantemente o fortalecimento espiritual através da oração.

LEITURA SEMANAL
Seg  Sl 4.3 O Senhor nos ouve quando chamamos.
Ter  Sl 65.2 O Senhor ouve a nossa oração.     
Qua  Sl 66.18 Devemos confessar o nosso pecado em oração.
Qui  Sl 145.18 Perto está o Senhor de todos os que O invocam.
Sex  Sl 18.6 Na hora da angústia, clame a Deus.  
Sáb  Sl 37.7 Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência.

INTRODUÇÃO 
Uma das principais características da literatura do livro dos Salmos é o clamor por parte dos salmistas (Sl 4.1). A rigor, são diversos teólogos que corroboram com a ideia de que o clamor sempre fez parte da história do povo de Deus (Sl 18.6). 

Ponto-Chave 
“Os ouvidos do Senhor jamais se fecharão ao clamor do Seu povo”. 

1. SEDENTOS POR DEUS 
O salmista faz menção de um animal sedento para expressar o desespero de sua alma por Deus: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” Sl 42.1. Através deste clamor do salmista, somos incitados pelo próprio Deus, para que possamos entrar num outro plano de comunhão com Ele. 

1.1. O anseio por Deus 
Deve-se salientar o posicionamento do salmista ao escrever que assim como um cervo sedento anseia por uma corrente de águas frescas em um deserto árido, o salmista descreve que sua alma anela por Deus (Sl 42.1). Percebe-se então, de modo evidente, que este Salmo é um dos que mais nos pode amparar nos períodos de sede de Deus. No Salmo 119.131, o salmista expressa seu anseio por Deus, por meio de um pensamento semelhante quando escreve: “Abri a minha boca e respirei, pois que desejei os teus Mandamentos”. Pelo exposto, percebe-se que o salmista ansiava pela presença de Deus de forma apaixonada. 

1.2. Um manancial de águas vivas
A perturbação do salmista, exposta no Salmo 42, é vista em seu clamor quando anseia estar na presença de Deus. À oração inicial do salmista indica que a sua inquietação era um fruto direto de uma comunhão longínqua com Deus. Claro está em suas palavras que o salmista expõe não haver dúvidas de que Deus é o único “manancial de águas vivas”: “[...] a mim me deixaram, o manancial de águas vivas”, Jr 2.13. Jovens, quando sentimos sede de Deus, devemos recorrer a este Salmo e meditar nele, para que as nossas forças sejam revigoradas e, assim, o Senhor possa satisfazer a nossa sede por Ele nos tempos mais complexos e áridos da nossa vida.

Refletindo
“No livro dos Salmos, encontramos as respostas de Deus para os nossos problemas, sendo um canal de cura para nossa alma”. 
Bispo Abner Ferreira

2. A ORAÇÃO DE UMA ALMA ANGUSTIADA 
Quem nunca ficou angustiado em algum momento da vida? Neste momento, a oração é necessária para acalmar o coração e trazer a paz, o alívio e o acolhimento de que necessitamos. No Salmo 77, observamos o salmista expondo sua alma diante do Senhor, abrindo seu coração, e confessando que não aguentava mais ansiar por Ele (Sl 77.2). 

2.1. Uma dolorosa amargura
Tomemos como exemplo a ideia-chave de que, no Salmo 77, o salmista Asafe expõe do verso 1 ao 9 uma dolorosa amargura; demonstrando uma baixa autoconfiança, uma terrível dúvida e uma dolorida consternação. O Bispo Abner Ferreira (Salmos: uma referência para a vida de adoração e oração do cristão, Betel, 2020, p.100), nos diz que: "o Salmo 77 relata, em seus versos, diversos sintomas reveladores da angústia sofrida por Asafe". O salmista nos faz entender que esse angustiante e terrível momento de amargura é passível de ocorrer a todos nós e, não podemos esquecer que até mesmo grandes homens de Deus experimentaram em suas vidas momentos de amargura (1Rs 19.4).

2.2. Uma fé restabelecida 
O Salmo 77 revela profunda percepção de que Asafe não concluiu o Salmo com as suas amarguras. Sem dúvidas, é surpreendente observar que ele se recorda dos feitos do Senhor e da Sua misericórdia (Sl 77.14-20). No meio de todo esse redemoinho, nos versos 11 e 12, Asafe deixa de meditar em suas amarguras e passa a meditar nas ações do Criador. Especial destaque ele dá ao lembrar-se dos feitos do Senhor em prol do povo de Israel no episódio em que o Senhor abriu o mar Vermelho (Sl 77.19). Podemos ver que o salmista restabeleceu a sua fé em Deus, a partir do momento em que deixou de olhar suas amarguras e passou a focar nos feitos do Senhor. 

3. UMA ORAÇÃO SINCERA 
No Salmo 17, Davi suplica pela proteção divina para ouvir a sua voz e protegê-lo dos seus inimigos. Convém observar que, perante o Todo Poderoso, Davi abre o seu coração e pede ao Senhor que escute o seu pedido de ajuda, e ouça a oração que ele faz com sinceridade (Sl 17.1). 

3.1. Um jovem de oração 
Davi jamais teria sido um homem segundo o coração de Deus se não tivesse sido um homem de oração (At 13.22). Assim como Davi, cada jovem pode ser um servo segundo o coração de Deus. Para isso, é imprescindível entregar o seu coração como oferta ao Senhor (1Cr 28.9). Não foram os atributos físicos de Davi que chamaram a atenção do Senhor, todavia, sim, foi o seu coração de adorador (1Sm 16.7). Davi não orava apenas a Deus, e sim, orava com Deus. C.H. Spurgeon (Esboços Bíblicos de Salmos, Shedd, 2005, p.43), diz que Davi era um mestre da arte sagrada da súplica. 

3.2. O chamado de Deus à oração
Os Salmos de Davi nos fazem aprender sobre a precisão de buscarmos a Deus em todo o tempo. C.H. Spurgeon (Esboços Bíblicos de Salmos, Shedd, 2005, p.43), diz que Davi recorria a Deus em oração assim como um comandante de navio que acelera a velocidade para chegar ao porto na premência de uma tempestade. Como podemos observar, Davi desde o amanhecer elevava sua voz e falava com Deus (Sl 5.3). Com este relevante exemplo, devemos aprender a orar como Davi (Sl 18.29). Jovens, é imprescindível ter tempo para o Todo-Poderoso e desejar estar com Ele, buscando intimidade por intermédio da Palavra e da oração. 

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR 
O livro dos Salmos é um dos mais citados e utilizados nas igrejas evangélicas ainda que de forma parcial, na liturgia e nos devocionais e na pregação propriamente dita. Esta popularidade deve-se ao fato de que muitos Salmos que o compõem sejam a expressão de sentimentos interiores em relação a Deus, o que ajuda também o adorador a se expressar melhor em seus momentos de devoção. Em outras palavras, no geral, os Salmos, em primeira mão e na grande maioria, são compostos por palavras proferidas por homens para Deus e não por palavras de Deus para os homens. Isso dificulta a sua utilização na pregação, onde se espera que Deus fale ao homem, mas facilita na adoração e no louvor durante os cultos, onde se espera que os homens falem a Deus. Fonte: (Renato Gusso. Os Livros Poéticos e os da Sabedoria, AD Santos, 2012, p.45). 

CONCLUSÃO
Ao orar nos aproximamos de Deus, fortalecendo assim, a nossa comunhão com o Criador. A oração não pode ser vista como um ritual ou formalidade, mas como necessidade de um coração pulsante pela presença do Pai, como bem relatou o salmista. 

Complementando 
As Escrituras Sagradas nos ensinam que as orações devem ser dirigidas a Deus (Sl 65.2); em nome de Jesus (Jo 16.24); com fé (Hb 11.6); com coração quebrantado (Sl 62.8); sem vãs repetições (Mt 6.7); em secreto (Mt 6.6) ou em público com os irmãos (Mt 18.19); seguindo o modelo dado por Cristo (Mt 6.5-15).  

Eu ensinei que: 
Os salmistas, a partir de seus escritos sobre oração, deixaram uma herança incomensurável para os cristãos de todos os tempos e lugares. ' 
 
Fonte: Revista Betel Conectar

terça-feira, 15 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 3 / 2º Trim 2025


AULA EM 20 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 3

(Revista Editora Betel)

Tema: Participando com consciência e alegria da manutenção do serviço

Texto Áureo
“E veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o estimulou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos santos”, Êxodo 35.21


VERDADE APLICADA
Como povo de Deus, somos convocados a participar da manutenção dos locais de culto com nossas contribuições financeiras e nosso trabalho.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer que devemos cuidar da Casa de Deus.
Saber que as ofertas geram bênçãos para o ofertante
Ressaltar que Deus honra os que O honram.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 Crônicas 29
3 E ainda, de minha própria vontade para a casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho de mais eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:
4 Três mil talentos de ouro, do ouro de Ofir, e sete mil talentos de prata purificada, para cobrir as paredes das casas;
5 Ouro para os vasos de ouro, e prata para os de prata, e para toda obra de mão dos artífices. Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao Senhor?
6 Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães dos milhares e das centenas, e até os capitães da obra do rei, voluntariamente contribuíram.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | 1 Sm 2.30b Os que honram a Deus serão honrados.
TERÇA | 1Sm 15.22 Obedecer é melhor do que sacrificar
QUARTA | 1Cr 29.17 As ofertas para a construção do Templo
QUINTA | Sl 23.1 O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
SEXTA | Mc 12.30 Devemos amar a Deus de todo o coração.
SÁBADO |Ef 1.3 Deus nos abençoou com bênçãos espirituais

HINOS SUGERIDOS: 290, 291, 432

INTRODUÇÃO 
Professor(a), temos aqui mais uma lição interessante, no entanto, essa lição fala de um tema que às vezes gera algum debate, por isso, é interessante o(a) professor(a) se preparar bem antes da aula, e convém saber de antemão, que essa lição não trata de dízimos, apenas de ofertas. 
Nesta lição, baseados nos registros bíblicos, veremos que o povo de Deus é chamado a servir-lO com alegria e fidelidade também na manutenção dos locais de culto, com contribuição financeira e trabalho, visando a continuidade das atividades de oração, adoração e anúncio da Palavra de Deus. Ou seja, a lição vai mostrar que Deus estabeleceu um acesso direto à Sua presença, mas a construção e manutenção do local de culto é da nossa responsabilidade como servos do Senhor. Esse tema fala diretamente da igreja local, isto é, do local onde congregamos, por isso, é correto os servos de Deus se esforçarem e se voluntariarem para que esse lugar de adoração seja manutenido assim como aconteceu na construção do Tabernáculo no deserto. 

PONTO DE PARTIDA: Devemos cuidar da Casa do Senhor.

1- A construção do Tabernáculo
Sempre foi propósito de Deus se relacionar com o Seu povo (Tg 4.8). No livro do Êxodo, vemos que o Senhor Deus ordenou que fosse feito o Tabernáculo, dizendo: “e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). E a nuvem cobria o Tabernáculo durante o dia, e o fogo estava sobre ele de noite, e a glória do Senhor enchia a tenda da congregação (Êx 40.34-38).   

1.1. Onde a glória de Deus se manifestava.
Antes de o Tabernáculo ser erguido, Moisés se encontrava com o Senhor na “tenda da congregação” que era armada fora do arraial (Êx 33.7-11). O Tabernáculo foi erguido em pleno deserto, para ser um local onde o povo desfrutaria de comunhão com Deus, que desejava viver entre eles (Êx 25.8).
Entendemos pela Palavra do Senhor, que Deus deseja que o Seu povo esteja reunido em local específico, fora de suas atividades comuns, em reuniões separadas para adoração. Deus fez isso desde o jardim do Éden que era um local destacado de toda a terra, onde Deus visitava. Depois o Senhor mandou o ser humano construir o Tabernáculo, isso mostra que Deus deseja que os seus servos estejam junto dEle, reunidos e separados do mundo.
Moisés já se reunia com Deus em um local específico antes do tabernáculo estar pronto.

"E tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o Senhor saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial." Êxodo 33.7

É interessante notar que aquela tenda já possuía um caráter isolado, fora do arraial, não sendo vista de forma nenhuma como um lugar comum.
Acrescente-se a essa observação que o Tabernáculo atraía a atenção de todo o povo, porque a glória de Deus se manifestava de modo sublime naquele lugar. Deus nos criou para a Sua glória (Is 43.7), e o Tabernáculo passou a ser o símbolo da Sua Presença entre o povo (Êx 29.43-46). Diante daquele esplendor, os israelitas ofertavam com alegria; ofertando até mais do que o necessário para a construção do Tabernáculo (Êx 36.5-7). Além da glória de Deus se manifestando no Tabernáculo, o que chamou a atenção na sua construção, foi o povo contribuindo com tanta dedicação que precisou receber ordem para parar.

"5 E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse.
6 Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais,
7 Porque tinham material bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava.", Êxodo 36.5-7

Claro que muitos líderes não fariam hoje como Moisés fez, ao pedir para o povo parar de ofertar por já ter material suficiente, mas esse fato nos mostra que é responsabilidade do povo ofertar para a construção e manutenção de templos e isso deve ser feito com a mesma voluntariedade que os judeus fizeram no deserto.

Outras referências utilizadas neste subtópico:

"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.", Êxodo 25.8

"A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória: eu os formei, e também eu os fiz.", Isaías 43.7

"43 E ali virei aos filhos de Israel para que por minha glória sejam santificados.
44 E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio.
45 E habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus,
46 e saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu, o Senhor, seu Deus.", Êxodo 29.43-46

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 3 / 2º Trim 2025


AULA EM 20 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 3
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Verdadeira Adoração



TEXTO ÁUREO

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24)

VERDADE PRÁTICA
Adorar significa viver em total rendição a Deus, entregando-nos plenamente a Ele.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Co 9.12; Fp 2.7,30 A singularidade da Adoração autêntica
Terça – Nm 25.1,2; Sl 24.3,4 Diferenciando a Adoração das práticas profanas
Quarta – 2 Rs 17.25,28 A Adoração está relacionada ao temor de Deus
Quinta – Jo 15.1-8 A Adoração envolve uma relação com Cristo e a Igreja
Sexta – Hb 13.15; Rm 12.1; 1 Pe 2.5 O sentido da Adoração no Novo Testamento
Sábado – Jo 4.23,24 O ensinamento de Jesus sobre a Adoração

Hinos Sugeridos: 525, 526, 545 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 4.5-7,9,10,19-24
5- Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
6- E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta.
7- Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
9- Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)?
10- Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e que é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
19- Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20- Nossos pais adoraram este monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
21- Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22- Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, porque a salvação vem dos judeus.
23- Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24- Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

INTRODUÇÃO
Professor(a), essa lição trata de um interessante tema do evangelho de João, que é a questão da adoração verdadeira, aquela que é recebida por Deus. E esse é um tema bem atual, porque tem surgido muita falsa adoração nas igrejas, por isso esta aula é importantíssima.
O ser humano sente uma necessidade intrínseca de Deus. Com a leitura da passagem de João 4, essa carência espiritual torna-se evidente. Neste contexto, também se revela a importância de uma autêntica adoração que surge de uma experiência profunda com Jesus Cristo. Por este motivo, a Adoração Cristã é o tema central desta lição. A partir do diálogo entre Jesus e a mulher samaritana, podemos extrair ensinamentos valiosos sobre a adoração. Uma informação importante que o comentarista inicia falando nesta introdução, é o fato de que o ser humano já nasce com um vazio de Deus em sua alma, por isso a adoração é uma necessidade humana, e não um capricho de Deus. A verdade é que Deus não precisa da nossa adoração, somos nós que precisamos adorá-lo. 

PALAVRA-CHAVE: ADORAÇÃO

I- O ENCONTRO EM SAMARIA E DUAS PRECIOSAS LIÇÕES

1- A necessidade de passar em Samaria.
Em João 4.4 é informado que “era-lhe necessário passar por Samaria”. O Senhor deixava a Judeia em direção à Galiléia e, para tal, teria de atravessar por Samaria. Apesar de evitar entrar nessa cidade devido à tensão racial entre judeus e samaritanos, havia uma missão ainda mais urgente: o encontro com a mulher samaritana em Sicar, junto à “fonte de Jacó”(vv.6,7). Ou seja, Jesus já tinha tudo previsto, pois já sabia a hora que a mulher estaria ali no poço e até as perguntas que ela faria, nada aconteceu por acaso, tudo estava no controle do Senhor Jesus. Na verdade, havia outras rotas para ir da Judeia para a Galileia, que eram caminhos mais longos e os judeus preferiam essas rotas para evitarem passar dentro das terras dos samaritanos, devido à antiga rixa que havia entre eles.
Durante essa conversa, Jesus abordou o assunto sobre o local adequado para adorar a Deus: seria em Samaria ou em Jerusalém? Nesse diálogo, nosso Senhor ensinou duas importantes lições. Na verdade, foi a mulher samaritana quem perguntou a Jesus sobre o local correto para a adoração. E essa pergunta que ela fez foi após saber que Ele era profeta:

"19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.", João 4:19,20

Tendo identificado Jesus como profeta, ela poderia perguntar tantas coisas, mas preferiu questionar o Senhor acerca da adoração, especificamente sobre o lugar correto para adorar.

Outras referências nesse subtópico:

"E era-lhe necessário passar por Samaria.", João 4:4

"6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.", João 4.6,7
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