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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Interpretação Bíblica


 Veja esse forte comentário sobre a luta de Jefté contra os efraimitas. E o aprendizado que tiramos disso para hoje.

Comentário excelente para você preparar uma palavra de saudação ou montar uma pregação, assista o vídeo clicando aqui.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 11 / 4º Trim 2025


AULA EM 14 DE DEZEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 11

(Revista Editora Betel)

Tema: Cornélio: Um coração pronto para ouvir e servir a Deus
  



TEXTO ÁUREO
"Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus", Atos 10.2.

VERDADE APLICADA
Ë preciso fé e prontidão para ouvir e receber a Palavra de Deus, a qual deve ser obedecida e anunciada, no poder do Espírito Santo.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Identificar a origem de Cornélio.
- Reconhecer que ser piedoso não significa ser salvo.
- Ressaltar que a obediência , leva à Salvação.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 ATOS 10 
1. E havia em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana.
2. Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus. 
3. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio. 
4. Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus. 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 10.22 O bom testemunho de Cornélio.
TERÇA | 2Tm 3.1-5 A aparência de piedade nega a fé.
QUARTA | Pv 19.17 O que se compadece do pobre empresta ao Senhor.
QUINTA | Pv 22.1 O bom nome vale mais do que as riquezas.
SEXTA | Pv 9.10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
SÁBADO | 2Pe 2.9 O Senhor livra da tentação os piedosos.

HINOS SUGERIDOS: 115, 147,409

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus levante homens e mulheres piedosos, para testemunho do Evangelho de Jesus.    

INTRODUÇÃO 
Professor(a), aqui temos mais um personagem da história do Evangelho que apesar de ser pouco conhecido, é de fundamental importância, pois ele foi o primeiro estrangeiro a ser batizado com o Espírito Santo. Neste material de apoio vamos acrescentar conteúdos para que você prepare sua aula com excelência. 
Nesta lição, veremos que Deus não está indiferente às práticas de piedade, como: oração, jejum e boas obras. Contudo, tais práticas não substituem o arrependimento nem nos dispensam de continuar buscando, com interesse e prontidão, o crescimento na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
É bom já iniciar dizendo que as práticas de piedade fazem parte de um todo, ou seja, o cristão não pode praticar apenas as boas obras, e nem somente ler a Palavra, ou viver somente orando, mas é necessário crescer a cada dia em todas as práticas de piedade diante de Deus. Cornélio buscava a Deus como entendia que devia ser, mas Pedro foi até ele apresentar um caminho que o levava direto ao Pai, e da forma correta. 

1. A origem de Cornélio 
Centurião romano de Cesareia da Palestina, Cornélio era um homem temente a Deus, dado à oração e de coração piedoso para com os pobres. Vemos o destaque que Lucas dá à conversão de Cornélio, um gentio, na época em que os apóstolos lideravam a igreja. Sua história destaca a universalidade do Evangelho e o início da ruptura das barreiras entre judeus e gentios na Igreja Primitiva (At 10). 
As ruínas de Cesareia hoje estão num sítio arqueológico entre as cidades de Telavive e Haifa. Ali é o local onde aconteceu a história de Cornélio, um estrangeiro que desejou conhecer o Deus dos judeus e foi presenteado com a Graça de Cristo. 

1.1. O Centurião Cornélio. 
Cornélio era oficial do exército romano, líder de uma companhia de, aproximadamente, cem soldados a pé, chamada "centúria". 
Os centuriões romanos comandavam entre 80 e 100 homens, e correspondia à patente de "capitão" como conhecemos hoje. Acima do centurião a patente era o "tribuno", que guarnecia uma província, correspondendo ao "coronel", e acima do tribuno estava o "legatus legionis", que comandava uma legião, essa patente correspondia ao "general". 
A coorte italiana era uma unidade auxiliar, que se distinguia de outras por ser formada por cidadãos romanos. Suas ordens deveriam ser prontamente obedecidas pelos homens que liderava, inclusive na rápida execução de qualquer formação militar. 
O centurião tinha prerrogativas de polícia, com a finalidade de controlar a província de sua responsabilidade, esse era o ofício de Cornélio. Note que ao receber o convite, Pedro sentiu certo receio, por isso os homens que Cornélio enviou deixaram claro que seu senhor era homem justo, para que Pedro não temesse ir: 
"E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras.", Atos 10.22

ATENÇÃO: 

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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 11 / 4º Trim 2025


AULA EM 14 DE DEZEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 11
(Revista Editora CPAD)
Tema: O espírito humano e as disciplinas cristãs


TEXTO ÁUREO
“Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” (1Tm 4.8).

VERDADE PRÁTICA
As disciplinas espirituais são necessárias para o fortalecimento do espírito, assim como os exercícios físicos para a estrutura óssea e muscular.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mt 4.1,2 Jesus dedicou-se ao jejum e à oração
Terça — Lc 6.12 Uma noite em oração
Quarta — Dn 6.10 A disciplina de Daniel
Quinta — 2Tm 3.12 Vivendo a verdadeira piedade nas perseguições
Sexta — At 8.2 Homens piedosos
Sábado — 1Pe 3.1-5 Mulheres piedosas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 4.6-8,13-16.
6 — Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
7 — Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.
8 — Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
13 — Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
14 — Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
15 — Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
16 — Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

HINOS SUGERIDOS 7, 126 e 442 da Harpa Cristã.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta interessante lição fala de práticas da vida cristã que sempre foram vistas como importantes, mas agora vamos ver o porquê dessa importância e como isso se processa em nós. Este material de apoio vai te dar acréscimos úteis para o preparo de sua aula, como, por exemplo, a questão do uso de celular nos cultos, no subtópico 2 tópico III. 
Nesta lição estudaremos sobre a importância das disciplinas cristãs. Partiremos do conceito de “piedade”, muito trabalhado por Paulo nas Epístolas Pastorais. Veremos que as disciplinas cristãs fazem parte de uma vida piedosa. Como o corpo precisa ser alimentado e exercitado todos os dias, o espírito precisa de disciplinas diárias para seu fortalecimento. As principais são a oração, o jejum e a meditação na Palavra de Deus. 
Neste início convém falar que, para fortalecer a estrutura física, é recomendável a boa alimentação e a prática de exercício, e para a estrutura espiritual do ser humano, vale o mesmo princípio, sendo que a alimentação e o exercício para o espírito humano, são as práticas devocionais que integram a vida piedosa. 

I. A PIEDADE E AS DISCIPLINAS CRISTÃS 

1. Exercício corporal e piedade. 
Escrevendo a Timóteo, Paulo apresenta um paralelo entre o exercício corporal e a piedade: “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir” (1Tm 4.8). O apóstolo não está desconsiderando de forma absoluta o valor do exercício corporal. Aliás, o labor físico de Paulo era constante em decorrência de suas longas e constantes viagens, como também Jesus fizera (2Co 11.26; Mt 9.35). 
Ou seja, devemos entender que o apóstolo não disse que a prática do exercício é pecado, apenas disse que "para pouco aproveita". O que deve ser considerado, é que o exercício físico serve somente para o corpo físico e somente para essa vida, mas a prática da piedade serve o ser humano integralmente e é benéfico para essa vida e para o porvir. Na ocasião em que Paulo escreve isso já existia a prática esportiva, mas não era algo público, então, com certeza Paulo está se referindo ao esforço físico para executar trabalho. 
Contudo, ele enfatiza a sobre-excelência da piedade, em cujo conceito estão as disciplinas cristãs, os exercícios espirituais. Enquanto os exercícios corporais têm algum valor apenas para esta vida, a piedade nos traz benefícios nesta vida e na eternidade. 
É como se Paulo tivesse dizendo que não adianta nos esforçarmos demasiadamente nas práticas físicas das tarefas cotidianas, pois tudo que se produz disso, é somente para essa vida, mas no exercício da piedade, é mais proveitoso, pois é para a eternidade. Sendo assim, é bom que haja um equilíbrio para que não fiquemos fortes fisicamente, mas fracos espiritualmente.

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sábado, 6 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 11 / 4º Trim 2025

Cornélio: Um coração pronto para ouvir e servir a Deus  
14 de Dezembro de 2025

 TEXTO ÁUREO
"Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus", Atos 10.2.

VERDADE APLICADA
Ë preciso fé e prontidão para ouvir e receber a Palavra de Deus, a qual deve ser obedecida e anunciada, no poder do Espírito Santo.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Identificar a origem de Cornélio.
- Reconhecer que ser piedoso não significa ser salvo.
- Ressaltar que a obediência , leva à Salvação.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 ATOS 10 
1. E havia em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana.
2. Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus. 
3. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio. 
4. Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus. 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 10.22 O bom testemunho de Cornélio.
TERÇA | 2Tm 3.1-5 A aparência de piedade nega a fé.
QUARTA | Pv 19.17 O que se compadece do pobre empresta ao Senhor.
QUINTA | Pv 22.1 O bom nome vale mais do que as riquezas.
SEXTA | Pv 9.10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
SÁBADO | 2Pe 2.9 O Senhor livra da tentação os piedosos.

HINOS SUGERIDOS: 115, 147,409

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus levante homens e mulheres piedosos, para testemunho do Evangelho de Jesus.    

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que Deus não está indiferente às práticas de piedade, como: oração, jejum e boas obras. Contudo, tais práticas não substituem o arrependimento nem nos dispensam de continuar buscando, com interesse e prontidão, o crescimento na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.    

PONTO DE PARTIDA – A compaixão agrada a Deus.

1. A origem de Cornélio 
Centurião romano de Cesareia da Palestina, Cornélio era um homem temente a Deus, dado à oração e de coração piedoso para com os pobres. Vemos o destaque que Lucas dá à conversão de Cornélio, um gentio, na época em que os apóstolos lideravam a igreja. Sua história destaca a universalidade do Evangelho e o início da ruptura das barreiras entre judeus e gentios na Igreja Primitiva (At 10).

1.1. O Centurião Cornélio. 
Cornélio era oficial do exército romano, líder de uma companhia de, aproximadamente, cem soldados a pé, chamada "centúria". A coorte italiana era uma unidade auxiliar, que se distinguia de outras por ser formada por cidadãos romanos. Suas ordens deveriam ser prontamente obedecidas pelos homens que liderava, inclusive na rápida execução de qualquer formação militar. 

Bíblia de Estudo NAA (p. 1988): "Cornélio era um centurião (um comandante de cem soldados) e membro da companhia do exército chamada italiana. (Uma "companhia do exército" ou "coorte" era composta por seiscentos homens, que estavam sob as ordens de seis centuriões; porém, com forças auxiliares em áreas remotas como a Judeia, uma "companhia" dessas podia ter até mil homens). Dez companhias do exército formavam uma "legião": Os centuriões eram muito bem pagos (até cinco vezes o salário de um soldado comum), de modo que Cornélio teria sido abastado e socialmente proeminente" .

1.2. A visão de Cornélio. 
Cornélio teve a visão de um anjo de Deus. Atemorizado, ele ouviu do anjo que suas orações e esmolas tinham subido para memória diante de Deus (At 10.3,4). O anjo, então, mandou que ele enviasse homens a Jope para chamar Pedro. Essa intervenção divina conectou Cornélio ao Apóstolo Pedro, marcando um momento crucial na expansão do Evangelho. 

Quando Deus está presente, os acontecimentos vão se encaixando: um recebe uma visão de cá, outro recebe uma visão de lá, e tudo transcorre conforme a perfeita vontade de Deus. Logo que o anjo se retirou, Cornélio não deu sinais de incredulidade, mas de fé. Obedecendo ao que lhe foi dito, ele chamou dois de seus criados e um soldado piedoso dentre os que estavam debaixo das suas ordens. O Centurião determinou que eles fossem a Jope, à procura de Simão Pedro. Antes de saírem, porém, Cornélio lhes contou tudo que havia acontecido e lhes explicou a missão; então os despediu para a incumbência em Jope (At 10.5-8). 

1.3. A visão de Pedro. 
Pedro teve uma visão que, claramente, rompia a barreira entre judeus e gentios (At 10.9-20). Quando estava meditando sobre a visão, o Espírito avisou a Pedro que três homens o procuravam, para ele não duvidar e acompanhá-los, pois o Senhor os havia enviado. Já na casa do Centurião, Pedro pregou a Palavra e batizou todos que estavam ali. Assim, a Salvação chegou a Cornélio, sua família e seus amigos (At 10.34-48). 

David E. Garland (Atos, p. 95): "O Espírito lhe disse: `Simão, três homens estão procurando por você: Cornélio é descrito pelos emissários como `homem justo (reto) e temente a Deus: Sua retidão harmoniza com categorias judaicas na observância das injunções éticas da lei mosaica. Por isso ele é `respeitado por todo o povo judeu, algo raro para centuriões. Como os enviados judeus do centurião em Lucas 7.4-5, os dois servos elogiam as obras de Cornélio, mas é a revelação de Deus, e não a retidão de Cornélio relatada pelos emissários, que convence Pedro a atender a seu pedido para acompanhá-los. O fato de Pedro oferecer hospitalidade a esses mensageiros gentios revela que ele entendeu o significado da visão e que seu preconceito contra gentios foi atenuado". 

EU ENSINEI QUE: 
As orações e esmolas de Cornélio subiram a Deus.

2. A vida espiritual de Cornélio 
Cornélio era um exemplo de compaixão, moral e sensibilidade espiritual; porém, lhe faltava a fé salvífica em Cristo Jesus. Embora fosse religioso, Cornélio precisava de ser alcançado pelo Evangelho da Salvação por meio de Cristo (Tt 2.11). Mesmo que tenhamos obras, mas sem arrependimento, não há conversão nem remissão dos pecados (Ef 2.8,9). 

2.1. Cornélio jejuava e orava. 
Cornélio inicia seu relato a Pedro informando que há quatro dias estava em jejum e oração (At 10.30,3 1). É possível que ele tivesse a prática da oração todos os dias, às três da tarde, horário da oração de perdão de pecados no templo judaico. Foi então que o anjo apareceu e lhe disse que suas orações haviam sido ouvidas por Deus (At 10.4,5). Vemos que Deus se agrada quando O buscamos de coração, com fé e sinceridade.

Pr. Sérgio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019): "A Bíblia nos dá muitos exemplos de pessoas que oravam (1 Cr 4.10). Podemos observar que muitos heróis da fé tinham tempos regulares durante o dia que eram separados especificamente para a oração, geralmente de manhã, ao meio-dia e à noite (S1 55.16-17; Dn 6.10). O melhor exemplo de oração diária e regular é aquela feita com todo o coração, uma oração que evita rituais vazios ou artifícios. A oração eficaz é aquela onde há entrega e envolvimento por completo. É preciso orar sempre e nunca desanimar (Lc 18.1)".

2.2. O batismo de Cornélio com o Espírito Santo. 
O Apóstolo Pedro pregou a Palavra na casa de Cornélio, reconhecendo que Deus não faz acepção de pessoas, mas aceita aquele que o teme e faz o que é justo (At 10.34-35). Ele, então, resumiu a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, proclamando que todos que creem em Jesus recebem o perdão dos pecados (Atos 10.36-43). Enquanto Pedro falava, o Espírito Santo desceu sobre Cornélio e todos que ali estavam, e eles começaram a falar em línguas e a glorificar a Deus (At 10.44-46). 

Comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal: "A família gentia de Cornélio ouve e recebe a Palavra com fé salvadora (vv. 34-48; 11.14). Deus imediatamente derrama sobre ela o Espírito Santo (v 44), como Seu testemunho de que creram e receberam a vida regeneradora de Cristo (cf.11.17; 15.8-9). Evidentemente, é possível uma pessoa ser batizada no Espírito imediatamente depois de receber a salvação". 

2.3. O batismo de Cornélio nas águas. 
Ao testemunhar a descida do Espírito Santo, Pedro explica que não é possível proibir o batismo em águas. Todos ali receberam o Espírito Santo, como os demais discípulos, por isso mandou que fossem batizados nas águas em nome do Senhor Jesus (At 10.47-48). Assim, o apóstolo deixou claro que Deus tem um único povo, sem acepção de pessoas. 

Bispo Abner Ferreira (2017) escreve sobre o batismo em águas: "Assim, o batismo é importante porque foi ordenado pelo Senhor Jesus Cristo (Mc 16.15-16; Mt 28.18-19) [...] Desde o início, o batismo é utilizado para admitir o novo discípulo na igreja. O comentarista F.F. Bruce declara: "A ideia de um cristão não batizado realmente sequer é contemplada no Novo Testamento" A Didaquê, obra escrita entre 60 e 90 d.C., no capítulo IX, instrui que somente podem participar da Ceia do Senhor aqueles que foram batizados em nome do Senhor".

EU ENSINEI QUE: 
Enquanto Pedro falava, o Espírito Santo desceu sobre Cornélio e todos que ali estavam.

3. O impacto da conversão de Cornélio 
A conversão de Cornélio teve implicações profundas para a Igreja Primitiva. Primeiro, confirmou que o Evangelho é para todas as nações, cumprindo a promessa de Deus a Abraão de que, por meio de sua descendência, "todas as famílias da terra seriam benditas" (Gn 12; cf. At 10.45). Segundo, desafiou as barreiras culturais e religiosas entre judeus e gentios, pavimentando o caminho para a missão gentílica liderada por Paulo e outros. 

3.1. A conversão de Cornélio provocou questionamentos. 
A conversão de Cornélio foi debatida em Jerusalém, onde Pedro defendeu sua decisão de batizar gentios, citando a manifestação do Espírito Santo como prova da aprovação de Deus para isso (Atos 11.1-18). Esse evento abriu as portas para o processo da inclusão plena de gentios na Igreja, um tema que seria mais amplamente discutido no Concílio de Jerusalém (Atos 15). 

Craig S. Keener (2024, p. 2151): Comenta sobre o propósito de Lucas ao registrar a conversão de Cornélio: "Pedro defende aqui a sua aceitação de gentios como membros da comunidade da aliança. [...] a acusação contra Pedro gera certo suspense, mas esse não é o seu principal objetivo; antes, o conflito esclarece que a missão gentílica era ideia de Deus, e não da igreja. [...] Lucas não está interessado somente na conversão daqueles gentios, mas também na conversão das perspectivas de Pedro e da igreja de Jerusalém". 

3.2. A reação de Cornélio diante da ação divina. 
A reação de Cornélio diante da manifestação divina por intermédio da visão de um anjo de Deus é caraterizada por atitudes exemplares no processo da conversão. Notemos Atos 10.4,7, 24, 33: (a) v.4 - a pergunta de Cornélio indica que ele crê que é Deus se comunicando com ele, mostrando interesse em conhecer o que o Senhor tem a lhe falar; (b) v. 7 - prontidão em providenciar a vinda de Pedro conforme a mensagem divina; (c) v 24 - Cornélio se prepara, está na expectativa de ouvir mais sobre a vontade de Deus e ainda convida outros; (d) v. 33 - ele se submete à exposição da Palavra de Deus com interesse, atenção, expectativa e coração aberto.

David E. Garland (Atos, p. 95): "Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio foi ao seu encontro e se prostrou aos seus pés em sinal de reverência. Cornélio mostra deferência excessiva por Pedro. O protesto de Pedro, por sua vez, expressa o fato de que os mensageiros do Evangelho não concedem salvação, apenas a proclamam. A reverência deve ser voltada somente para o Senhor, a fonte de salvação". 

3.3. Um exemplo de discipulado. 
Interessante que o anjo de Deus foi enviado não para evangelizar Cornélio, mas para avivar a sua fé e orientá-lo sobre a necessidade de aprender mais sobre a vontade de Deus. A missão de expor o Evangelho e fazer discípulos é da Igreja. Para tanto, o Espírito Santo foi derramado. Cada membro do Corpo de Cristo é chamado a ser um discipulador. Na conversão de Paulo, Jesus aparece no caminho de Damasco e o direciona a entrar na cidade (At 9.6), onde ele receberia instruções. Na conversão de Cornélio, o anjo de Deus aparece a ele e o direciona a chamar Pedro. 

Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical. 3° Trimestre de 2017. Lição 10 - Auxílio ao Professor): "A Igreja também não pode ficar indiferente às diversas pessoas que precisam ouvir o Evangelho. Assim, do exemplo do discipulado de Cornélio, podemos extrair algumas lições: 1) A mensagem de salvação precisa chegar a todos, independente da condição moral, espiritual, social ou familiar; 2) Deus designou a Igreja para cumprir esta tarefa. Cada membro da Igreja é responsável; 3) No discipulado dependemos do Espírito Santo para nos capacitar e dirigir; 4) A nós compete anunciar a Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. É Deus quem opera libertação e convence; 5) Para cumprir a missão é necessário desprendimento, prontidão, senso de responsabilidade e percepção de oportunidade" 

EU ENSINEI QUE: 
A conversão de Cornélio teve implicações profundas para a Igreja Primitiva.
 
CONCLUSÃO 
Cornélio agiu imediatamente ao receber a instrução do anjo, enviando mensageiros a Jope (Atos 10.7-8). Sua fé e prontidão para obedecer abriram as portas para uma transformação espiritual que impactou não apenas sua vida e de sua família, mas a trajetória da Igreja.
  

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 11 / 4º Trim 2025

VENCENDO AS TENTAÇÕES


Texto de Referência: Rm 7.17-19

VERSÍCULO DO DIA
“Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.” Rm 8.5

VERDADE APLICADA
O Espírito Santo nos capacita a viver de maneira que agrada a Deus, ajudando-nos a superar as inclinações da carne.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Reconhecer que os desejos da carne nos escravizam;
✔ Saber que Deus abomina a imoralidade;
✔ Ressaltar que, em Cristo, vencemos as tentações da carne.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para ser guiado pelo Espírito Santo por caminhos que agradam a Deus, e não à carne.

LEITURA SEMANAL
Seg Rm 5.12 Após a Queda, o homem ficou sujeito à morte.
Ter Rm 6.23 O salário do pecado é a morte.
Qua Rm 1.26,27 Mudar a forma natural ofende a Deus.
Qui 1Co 6.20 Devemos glorificar a Deus com nosso corpo.
Sex Rm 13.14 Para vencer a carne, revista-se de Cristo.
Sáb 1Co 6.19 Deus abomina as práticas imorais.

INTRODUÇÃO
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, ressaltou aos romanos que, se vivermos segundo as inclinações da carne, pereceremos (Rm 8.13). Na Bíblia, a carne representa a parte do ser humano que deseja o pecado em troca de alegria e satisfação passageiras (Rm 7.5). Paulo aconselha os jovens a fugirem das paixões da mocidade, a seguirem a justiça, a fé, o amor e a paz, e a buscarem ao Senhor com o coração puro.

Ponto-Chave 
"O que guia as suas decisões: os impulsos da carne ou a orientação do Espírito? A resposta a essa pergunta nos desafia a cultivar uma mente renovada (Rm 12.2) por meio da oração e da meditação na Palavra, permitindo que o Espírito Santo nos encha e trabalhe em nossos desejos. Viver segundo o Espírito traz paz, propósito e comunhão com Deus, em contraste com a frustração de uma vida carnal."

1. A CARNE NOS ESCRAVIZA
A princípio, satisfazer os desejos da carne pode trazer satisfação e alegria, porém, em pouco tempo, tudo isso se torna escravidão. O apóstolo Pedro nos ensina que somos escravos daquilo que nos domina (2Pe 2.19). Quem não vive no Espírito não alcançará a vida eterna, como nos adverte o apóstolo Paulo ao dizer que aqueles cujas obras da carne são manifestas não herdarão o Reino de Deus (Gl 5.19–21).

1.1. Satanás escraviza quem vive na carne
Satanás está sempre ao redor, pronto para tragar quem anda distraído. Diante dessa realidade, precisamos ser prudentes e nos encher do Espírito, que intercede por nós (Rm 8.26,27). Os prazeres oferecidos por Satanás parecem bons aos olhos, mas trazem destruição (Rm 5.12). O Senhor entrega aqueles que vivem segundo os desejos do próprio coração à prática da impureza, para que tenham o corpo desonrado entre si (Rm 1.24,25).

1.2. Deus quer que sejamos espirituais
O Pai quer que sejamos mais parecidos com Seu Filho; para isso, devemos andar no Espírito e abandonar as obras da carne, vivendo em santidade (Rm 6.22). O apóstolo Paulo falou aos romanos sobre a vida carnal (Rm 1.21–31), e o apóstolo João ressaltou que ninguém é sem pecado (1Jo 1.8). Porém, uma vez regenerados por Cristo, devemos alinhar nossos pensamentos, escolhas e ações aos valores espirituais, buscando agradar a Deus.

Refletindo
O cristão que vence as provações da carne torna-se digno da vida eterna.
Bispa Marvi Ferreira

2. A INCLINAÇÃO DA CARNE
A inclinação da carne é a tendência natural do ser humano em seu estado pecaminoso, priorizando desejos egoístas, prazeres terrenos e impulsos contrários à vontade de Deus. Essa inclinação abrange desde a busca por satisfação imediata, como luxúria, ganância e orgulho, até a rejeição da autoridade de Deus em favor da autossuficiência. É uma disposição interior que, sem a intervenção do Espírito Santo, domina a mente e o coração, levando a escolhas que nos afastam de Deus e geram morte espiritual (Rm 8.6).

2.1. Fuja da prostituição
O apóstolo Paulo nos faz a seguinte exortação: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1Co 6.18). No contexto bíblico, a prostituição refere-se a todo tipo de relação sexual ilícita fora do casamento (Gn 2.24). Assim, Paulo está abordando um pecado grave, que envolve o templo do Espírito Santo, ou seja, o nosso próprio corpo (1Co 6.19).

2.2. Livres do pecado
Com base nas Escrituras, Deus estabeleceu critérios para o relacionamento íntimo, que deve acontecer entre um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio (Hb 13.4). Certamente, a sabedoria de Deus está presente nessa orientação, uma vez que relacionamentos ilícitos devastam o espírito e a alma do ser humano (Pv 5.3-5). A vontade do Senhor é que sejamos livres, servos somente de Sua justiça, como Paulo nos ensina em Romanos 6.13: “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”

3. VENCENDO A TENTAÇÃO
Para resistir às tentações e vencer os desejos carnais, precisamos da ajuda do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo nos orienta a andar segundo o Espírito; assim, sempre que formos tentados, a graça do Senhor nos dará forças para resistir e vencer. O inimigo da nossa alma espera uma oportunidade para entrar em ação, daí a necessidade de termos prudência e orar em todo tempo (1Pe 5.8).

3.1. Em vigilância constante 
Enquanto nosso espírito anseia por fazer a vontade de Deus, nossa carne quer andar longe dEle, em pecado (Rm 8.5). Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a andar por caminhos retos, porque quem é de Cristo não anda segundo a própria carne (Rm 8.8,9). O cristão deve ser vigilante e atento às ciladas do inimigo, buscando força em oração para resistir às tentações (1Pe 5.8).

3.2. Crucificando a carne e suas paixões
O Apóstolo Paulo ensinou aos romanos que o velho homem foi crucificado com Cristo para que o corpo do pecado fosse desfeito e, assim, deixássemos de servir ao pecado (Rm 6.6). Isso não significa que os desejos da carne desaparecem quando recebemos Jesus como nosso Salvador, mas que nos tornamos uma nova criatura, cujos desejos e paixões pecaminosos foram crucificados em Cristo (Rm 6.11) e, por Ele, somos transformados a cada dia.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Os crentes estão capacitados a obedecer a Deus, mas apenas quando vivem segundo o Espírito Santo, buscando e seguindo a Sua direção. Quando procuramos obedecer ao Senhor por meios carnais, fracassamos. Os descrentes, que não têm o Espírito de Deus, são dirigidos pela carne e sempre falham em obedecer ao Criador. Embora algumas de suas ações pareçam, exteriormente, estar em conformidade com os padrões divinos (Mt 7.9-11), a inimizade deles contra Deus corrompe suas motivações, fazendo com que todas essas ações sejam pecaminosas em sua essência. Os cristãos não estão dominados pela carne em Adão, mas sim debaixo do domínio de Cristo, pois o Espírito que habita neles é o Espírito de Cristo. Embora a morte continue sendo experimentada pelo corpo, a vida prevalece, porque aqueles que estão unidos com Cristo vivem na esfera do Espírito. Nessa perspectiva, a dualidade não está presente apenas na distinção entre os aspectos físico e espiritual da existência humana em um mundo caído (com a inevitável morte física) e a vida no Espírito. (Bíblia de Estudo de Genebra, SP: Cultura Cristã & SBB, 2022, p. 1486.)

CONCLUSÃO
Compreender a diferença entre a vida na carne e a vida no Espírito é fundamental para o cristão. A carne, com suas paixões e desejos, leva à morte e à separação de Deus. Já viver segundo o Espírito, conforme nos orienta a Palavra, é trilhar o caminho que Deus preparou para nós. Somente assim seremos fortalecidos para vencer as tentações.

Complementando 
A vida cristã deve ser orientada pelo Espírito Santo, que nos guia em todas as situações e nos fortalece para resistir às tentações da carne (Rm 8.38,39). Esse comprometimento radical com Cristo implica em uma santificação contínua, alinhando nossas escolhas à vontade de Deus. Viver segundo o Espírito significa submeter-se à Sua direção, buscando estar em comunhão com o Senhor pela oração e pela obediência aos ensinamentos bíblicos.

Eu ensinei que: 
Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a andar por caminhos retos, porque quem é de Cristo não vive segundo a própria carne.

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio para esta lição.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 10 / ANO 2- N° 7


A Força do Pecado na Sociedade Atual

TEXTO BÍBLICO BÁSICO  

2 Timóteo 3.1-5; Romanos 1.29-32

2 Timóteo 3.1-5
1- Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; 
2- porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 
3- sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 
4- traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 
5- tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

Romanos 1.29-32
29 - [...] Estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; 
30- sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; 
31 - néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; 
32 - os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.

TEXTO ÁUREO
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! 
Isaías 5.20

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Gênesis 3.21-24
Deus cobre a nudez, mas fecha as portas do Éden
3ª feira - Êxodo 20.1-17
Deus revela Seu padrão de santidade
4ª feira - Efésios 4.17-24
Abandone a velha natureza; revista-se de Cristo
5ª feira - Amós 5.21-24; Isaías 1.12-17
Deus rejeita o culto vazio; Ele deseja justiça viva
6ª feira - João 14.15-27
O Espírito Santo guia, consola e fortalece
Sábado - 1 Coríntios 15.54-58
Em Cristo há vitória sobre a morte e o pecado

OBJETIVOS

    Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

  • reconhecer que o pecado não é só uma realidade individual, mas também uma força ativa nas estruturas da sociedade;
  • discernir os mecanismos que banalizam o mal e corrompem os princípios de justiça, verdade e amor; 
  • reafirmar o compromisso cristão com a santidade e a transformação social à luz do evangelho.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Caro professor, esta lição amplia o olhar sobre o pecado, que nas lições anteriores foi tratado como realidade espiritual, histórica e existencial. Agora, o foco recai sobre sua força atuante nas estruturas sociais, nos costumes e nas dinâmicas coletivas.
    Incentive seus alunos a olharem para os acontecimentos mundiais com discernimento, conscientes de que a corrupção da Criação afeta também os sistemas humanos. Reforce que o evangelho é poder transformador - não apenas para o indivíduo, mas também para a cultura - e que, por meio dele, somos chamados a resistir ao mal com coragem e esperança.
    Promova um debate respeitoso sobre temas atuais, como injustiça, relativismo moral e desumanização, ajudando os alunos a compreenderem que ser luz do mundo é também um chamado à responsabilidade ética na vivência comum. 
    Excelente aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
    O pecado não é só um deslize pessoal ou um erro moral isolado. Ele se organiza, perpassa gerações e se estabelece no tecido social, influenciando decisões, normas e comportamentos. Por trás das injustiças, da corrupção, das violências e das desigualdades, opera uma força perversa que ultrapassa a esfera individual e alcança comunidades, povos e nações.
    Esta lição nos desafia a olhar com seriedade para o impacto coletivo do pecado e a lembrar que o evangelho não regenera somente indivíduos, mas tem poder para transformar dinâmicas sociais. Como Igreja, somos chamados a testemunhar com firmeza e responsabilidade, oferecendo ao mundo um caminho de reconciliação e honra.

1. A DIMENSÃO PESSOAL E COLETIVA DO PECADO
    Este tópico aborda como o pecado atua não apenas no interior das pessoas - por meio de escolhas deliberadas, atos e omissões -, mas também se alastra, ganha corpo nos relacionamentos e se organiza em estruturas comunitárias.

1.1. Os pecados individuais
    O pecado não nasce exclusivamente em gestos grandiosos ou visíveis: ele germina no pensamento cultivado em silêncio, na palavra lançada sem cuidado, no pequeno desvio que ninguém vê - mas que fere a interioridade (cf. Mt 5.28). Ele se revela tanto nos atos intencionais quanto nas omissões diárias: quando se escolhe ignorar a necessidade do outro, quando se assiste calado a uma injustiça, quando se coloca o próprio conforto e os próprios interesses acima das convicções, por exemplo (cf. Tg 4.17).
    Cada pessoa, com sua liberdade, constrói a própria história e nela imprime marcas de obediência ou ruptura. Reconhecer os próprios descaminhos é o primeiro passo para trilhar a vereda da confissão, do arrependimento e da restauração diante de Deus (1 Jo 1.9).

1.2. O pecado estruturado
    O pecado não permanece restrito ao íntimo: ele se alastra, atravessa relações e, pouco a pouco, ganha forma em estruturas compartilhadas. Aquilo que nasce no coração humano (Sl 14.3) desdobra-se em normas, práticas e sistemas que perpetuam tiranias, corrompem valores e silenciam a voz dos frágeis. Assim, o mal deixa de ser apenas um ato isolado e passa a ser mecanismo, rede, dispositivo (Rm 3.23). Ele se esconde em leis parciais, em privilégios mantidos à custa dos desvalidos, em culturas que normalizam a exploração, a exclusão e a indiferença.

2. A SOCIEDADE DIANTE DA FORÇA DO PECADO
    Este tópico busca compreender como o pecado atua na dimensão pública, não só como desordem moral, mas como uma força que molda mentalidades, banaliza o erro, anestesia consciências, alimenta engrenagens opressivas e conduz a uma rebelião aberta contra Deus e Sua verdade.

2.1. A banalização e o disfarce do mal
    Quando o pecado deixa de provocar espanto, algo essencial se rompe na alma coletiva. A perversidade banalizada não chega com estrondo: ela desliza suavemente para dentro da rotina, tornando-se paisagem, hábito, normalidade. Ela aparece nas imagens de guerra que já não comovem, nas crianças famintas esquecidas nas manchetes, nos gestos de desumanidade que, antes, provocariam vergonha, mas agora passam despercebidos, nas redes que viralizam ódio por diversão (Is 5.20).
    Esse avanço não ocorre apenas em quantidade, mas em sofisticação: a iniquidade se adapta às eras, disfarça-se para não ser identificada, torce princípios, distorce ideais, esvazia referências. O perigo maior não reside só na ação do mal, mas na indiferença e na cegueira que ele gera, empurrando indivíduos a cumprir papéis de modo irrefletido. Quando a sociedade se torna insensível, a vida perde o seu valor imanente.

2.1.1. Quando a Igreja também adormece
    O entorpecimento não atinge apenas o mundo secular ele também ameaça o povo de Deus (Ef 4.17-19). Quando a Igreja absorve os padrões e as distrações de seu tempo, corre o risco de adormecer na fé, perdendo sua capacidade profética e sua sensibilidade ao sofrimento humano.
    Muitos se reúnem, cantam, oram, pregam - mas permanecem indiferentes ao clamor dos oprimidos que cresce à sua porta. Enquanto templos se enchem de palavras, as ruas continuam repletas de miséria. É preciso lembrar que, como nos dias dos profetas (Am 5.21-24; Is 1.12-17), o Senhor continua rejeitando cultos estéreis e assembleias sem justiça (Mt 15.8- 11; 23.23-24, 28).

2.2. Resistência à verdade e rebelião contra Deus
    Em sua carta aos irmãos em Roma, Paulo fala de grupos que abandonam a verdade e trocam a glória divina por Paixões desordenadas, tornando-se assim prisioneiros de uma mente obscurecida (Rm 1.21-25). Aqui, entra a força do pecado que se transforma em ideologia, cultura e sistema, sustentando a rebelião contra o Criador.
    Essa realidade atinge seu auge hoje, em dias de pós-verdade, onde não importa tanto a concretude histórica, mas o que confirma preferências. O Senhor, no entanto, busca corações atentos, mentes inquietas diante das dores das gentes e braços estendidos ao próximo - não apenas mãos erguidas no santuário, como mencionado no tópico anterior.
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O termo "pós-verdade" descreve mais que uma era de opiniões superficiais: ele revela um mundo onde a mensagem do evangelho também é adulterada. Quando fatos perdem valor, até as Escrituras são manipuladas para justificar egoísmos, injustiças ou ideologias humanas.
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2.2.1. Quando o imaginário coletivo se desvirtua
    Essas deformações somadas não se restringem ao plano das ideias ou a abstrações: elas moldam o imaginário coletivo, produzindo práticas e aparatos que celebram o mal como se fosse bem, ridicularizam códigos eternos e sufocam a voz profética. Estelionato banalizado, consumismo desmedido, dignidade humana tratada como mercadoria - tudo isso desafia diretamente a missão cristã.
    Nesse cenário, o chamado do Pai não se limita à correção de comportamentos, mas passa pela confrontação de mentalidades com coragem e amor, testemunhando que a liberdade autêntica e a vida plena começam quando se encontra - e não quando se rejeita - Sua soberana vontade.

3. MANIFESTAÇÕES DO PECADO NA CONTEMPORANEIDADE
   O tópico anterior iniciou a reflexão sobre a força do pecado na coletividade; este mostra como esse poder molda, de forma concreta, o perfil da sociedade contemporânea.
   Falar da atuação do pecado no tempo presente é elencar as atitudes, comportamentos, hábitos e sistemas que afastam as pessoas do que é justo, moralmente correto e alinhado aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus.
    Entre outras, o mundo atual apresenta as seguintes características:

3.1. Egoísmo
    Vivemos dias em que os olhos da humanidade estão voltados para si, fixos apenas em desejos pessoais e interesses próprios. Nesse cenário, relações são moldadas não por afetos generosos, mas pelos benefícios oferecidos - e o outro deixa de ser um irmão a quem se acolhe e passa a ser um instrumento para a própria satisfação.
  Quando o egoísmo impera, abrem-se portas amplas a outros pecados: o orgulho, que sufoca a humildade; a ganância, que multiplica carências; a indiferença, que endurece o coração diante da dor alheia. Onde impera o "eu acima de tudo", o amor se esvai e a verdadeira comunhão se quebra (Fp 2.2-3; 1 Co 10.24; Pv 11.25; Rm 15.2-3).

3.2. Relativismo moral
    Na sociedade atual, valores antes considerados sólidos têm se tornado líquidos, dissolvendo-se em opiniões passageiras. O que antes era visto como pecado passa a ser chamado de escolha pessoal ou questão cultural.
    Há de se lembrar, no entanto, que, sem raízes profundas, a consciência moral coletiva enfraquece, e o certo e o errado ganham contornos ambíguos e movediços. Quando tudo é permitido e cada um decide sua própria verdade, o caminho é apagado, levando a alma humana a perambular sem direção nem esperança (Jo 14.6; Is 5.20; 2 Tm 4.3-4; Jz 21.25; Pv 14.12 - cf. Lição 8; Tópico 2.3).

3.3. Consumismo e materialismo
    A sociedade contemporânea exalta o ter acima do ser. Vive-se uma busca desenfreada por status, prazer e bens materiais - elementos que alimentam a cobiça e a inveja -, enquanto o interior se perde em comparações e desejos insaciáveis. Nessa corrida por entesouramentos, inverte-se o propósito: não importa mais quem a pessoa é, mas quanto possui. No fim, multiplica-se o vazio, pois aquilo que é material jamais sacia plenamente a sede de sentido. O verdadeiro valor não está na acumulação, mas no contentamento de ser quem se é diante de Deus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.10; Pv 5.10; Lc 12.15; Pv 11.28).
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    Em tempos de telas luzentes e vozes digitais que não cessam, o espírito vagueia anestesiado, distante da Fonte da Vida. O avanço tecnológico, que poderia - e deveria - aproxima, muitas vezes isola e dispersa, criando um mundo de atalhos que nos impede de enxergar o horizonte da Eternidade.
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3.4. Distração tecnológica
    O avanço tecnológico multiplica acessos e experiências, mas também semeia ruídos. Entre telas e alertas constantes, perde-se o foco no que é essencial, e os olhos, antes voltados para o próximo e para o alto, mergulham em buscas frívolas e passageiras.
    A cada dia, cresce o afastamento da reflexão, da oração e da comunhão com o Criador. Valores espirituais têm sido sufocados pelo excesso de estímulos, e o ser humano, entretido com banalidades, distancia-se do que verdadeiramente sustenta a vida (Mt 6.33; Cl 3.1-4).
    É preciso aprender a silenciar as dispersões para voltar a ouvir a voz de Deus.

3.5. Corrupção e injustiça social
    Como mencionado anteriormente (Lição 8; tópico 3.2), o pecado não contamina apenas indivíduos; ele alcança a sociedade como um todo, tornando-se uma força estruturante que alimenta injustiças, amplia desigualdades, promove exclusão e gera violência. Essa tensão interna, expressa pelo apóstolo Paulo em sua Carta aos Romanos (7.19), é comum a todos, e torna-se ainda mais desafiadora em uma cultura que incentiva atalhos, prazeres fáceis e recompensas imediatas.
    A Igreja de Cristo é lembrada, nesse contexto, de sua missão: combater não só as falhas pessoais, mas também as astutas ciladas do Inimigo (Ef 6.11) nos espaços coletivos - nas mídias, na política, na família e até mesmo nos ambientes de fé.

CONCLUSÃO
    O estudo desta lição evidencia que, ao longo da História, o pecado não permaneceu estático, isto é, ele não se manifestou, não se manifesta e não se manifestará de um único modo. Ele avança, adapta-se, disfarça-se - e o ser humano repetidamente cai em seus próprios enganos.
    O ciclo se repete desde o Eden: o Criador ordena (Gn 2.16- 17), Satanás deturpa (Gn 3.1-5), o Homem cai (Gn 3.6), sofre (Gn 3.16-19). O Senhor não o abandona, provê vestes temporárias (Gn 3.21), estabelece novas leis (Ex 20.1-17; Dt 5.1-22) até que, em Cristo, se revela plenamente (Jo 1.17).
    Agora, sem novos códigos nem novos profetas como os do Antigo Testamento (Mt 11.13; Lc 16.16; Hb 1.1-2), cabe à Igreja dar ouvidos à voz do Espírito Santo (Jo 16.13), que renova o entendimento (Jo 14.26), aperfeiçoa o discernimento (1 Co 2.12-15; 1 Jo 4.1) e guia os salvos na resistência (Ef 6.17) e no testemunho da verdade (Jo 15.26-27), mesmo quando o mal parece irresistível.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com esta lição, qual é o maior perigo da banalização do mal?
R.: O maior perigo está na indiferença e na cegueira que tornam o coração insensível.

Fonte: Revista Central Gospel

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 10 / 4º Trim 2025


AULA EM 7 DE DEZEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 10

(Revista Editora Betel)

Tema: Pedro: Deus transforma impulsos em missão
  



TEXTO ÁUREO 
"Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo", 2 Pedro 1.1.

VERDADE APLICADA
O Senhor Jesus continua chamando e transformando vidas, para que sejam da família de Deus e Suas testemunhas até os confins da terra.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a origem de Pedro. 
- Reconhecer o poder transformador do Evangelho. 
- Ressaltar que Pedro se permitiu ser transformado.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 PEDRO 1 
13. Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. 
14. Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância. 
15. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver. 

1 PEDRO 2 
1. Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações. 
2. Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo. 
3. Se é que já provastes que o Senhor é benigno.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Pe 1.3-7 As provações testam a fé.
TERÇA | 1Pe 1.23-25 Regenerados com a semente incorruptível.
QUARTA | 1Pe 2.11-17 O bom procedimento cristão.
QUINTA | 1Pe 3.8-13 O sofrimento do cristão na prática do bem.
SEXTA | 2Pe 3.8-10 O Senhor não quer que ninguém se perca.
SÁBADO | 2Pe 3.18 Crescendo na graça e no conhecimento.

HINOS SUGERIDOS: 33,467, 578

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que possamos aceitar a vontade de Deus para nossa vida.    

INTRODUÇÃO 
Professor(a), o estudo sobre Pedro nos ensina que mesmo o temperamento mais sanguíneo de Pedro pode ser usado na obra do Senhor para o ganho de almas. E este material de apoio tem o objetivo de dar qualidade à sua ministração, pois vamos acrescentar assuntos além da revista, como, por exemplo, os elementos da primeira pregação de Pedro que servem como modelo para as nossas mensagens. 
Nesta lição, veremos como Pedro foi transformado por Jesus ao longo de seu discipulado, como narrado nos Evangelhos. Jesus chamou Pedro para que O seguisse. Apesar de sua impulsividade e dos momentos de fraqueza, Pedro experimentou uma mudança radical em sua vida por meio do relacionamento com Cristo; inclusive fazendo parte do círculo mais íntimo de discípulos do Senhor. 
Aqui já podemos ver como o Senhor transforma as vidas, isto é, pelo relacionamento íntimo com Ele. Ou seja, a partir do momento em que a pessoa tem uma vida com Cristo, caminhando com Ele e fazendo sua obra, então ela passa a experimentar mudanças semelhantes às que Pedro experimentou. Vamos ver como isso se processa. 

1. A origem de Pedro 
Pedro foi um dos discípulos mais próximos do Senhor Jesus, juntamente com Tiago e João. Como um diamante bruto nas mãos do Senhor, ele personifica a transformação de Deus na vida daqueles que creem e se submetem ao Seu agir. Pedro, portanto, experimentou a transformação de vida que se espera dos discípulos de Jesus (2Co 5.17). 
Quando se afirma que Pedro era um "diamante bruto", está se afirmando que ele tinha um valor que ninguém podia ver, somente um especialista em diamantes. E Jesus é "especialista" em ver valores nas pessoas, quando ninguém mais consegue ver. 

1.1. Local de nascimento, nome e família. 
Pedro, também conhecido como Simão Pedro ou Cefas, era galileu, nascido em Betsaida, uma vila de pescadores às margens do Mar da Galileia (Jo 1.44). Era filho de Jonas e irmão de André. Trabalhava como pescador, juntamente com o pai e o irmão. 
Jesus é o Grande Rei, e quando esteve em Seu ministério terreno Ele também foi o rei das metáforas, pois veja como Ele utiliza uma metáfora para chamar a Pedro: 
"E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.", Mateus 4.19 
Jesus olhou no interior de um homem iletrado e viu que Pedro estava sendo mal aproveitado naquela profissão, pois tinha muito potencial e decidiu promovê-lo ao ofício mais nobre do Reino de Deus, ganhador de almas. 
Foi levado a Jesus por André e, mais tarde, Jesus o chamou Cefas, do aramaico Kepa, que significa pedra (Jo 1.40-42). 
Não se sabe porque Jesus mudou o nome de Pedro, talvez por sua postura firme e decisiva diante das situações. 
No início com as primeiras traduções da Bíblia para o português lusitano, os nomes foram mantidos na língua original, sendo assim Pedro deveria se chamar "Kepa", porém não eram bem compreendidos pelos leitores e então decidiram traduzir e transliterar os nomes, e assim ao invés de kepa ou Petrus ficou "Pedro", e ao invés de Yeshua, ficou Jesus, etc. Isso aconteceu por volta do século XVII.


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