segunda-feira, 15 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 3 / 2º Trim 2024


Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional
21 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1

VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.

HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Sl 27.4 Anelo pela presença de Deus todos os dias.
TERÇA | Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA | LC 2.27 O menino Jesus é apresentado no templo.
QUINTA | Lc 2.46-47 O menino Jesus no meio dos doutores.
SEXTA | Jo 7.14 Jesus ensina no templo.
SÁBADO | At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.

HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os cristãos não deixem de prestar culto com verdadeira adoração.

INTRODUÇÃO
Muitos deixam de congregar por qualquer motivo. As dificuldades e lutas da vida jamais deverão ser empecilhos ou desculpas para alguém deixar de participar das atividades da igreja.

PONTO DE PARTIDA: Na unidade, Deus ordena a bênção e a vida.

1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
As palavras hebraicas gahal (“assembleia”) e edaa (“congregação”) são termos mais frequentes usados para designar uma reunião de Israel com propósito religioso. A definição de português para congregar é ficar junto ou juntar-se, reunir-se, ligar-se, misturar-se, agrupar-se para “cobertura espiritual”. A Palavra de Deus nos esclarece que precisamos congregar [Ef 4.16; Hb 10.25]. Um membro fortalece o outro e Cristo fortalece todo o Corpo.

1.1. O que significa igreja e a sua missão.
A Igreja significa a união de todos aqueles que foram escolhidos e chamados por Deus [Jo 15.16], os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus, que foi enviado a este mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o Corpo de Cristo [Ef 5.30], e Ele a sua cabeça [Ef 1.22-23]. “A palavra igreja traduz o latim ecclesia, que por sua vez vem do grego ekklesia, que basicamente significa assembleia pública, ou algo como reunião dos que foram chamados”. É também comum ouvir que igreja significa chamados para fora. Pela combinação de duas palavras que significam no grego original “chamar” e “fora”. A missão da igreja em primeiro lugar é evangelizar o mundo, em segundo lugar para os crentes cultuarem e adorarem a Deus, em terceiro lugar para praticar a mordomia cristă ajudando a igreja e ao próximo, em quarto lugar para o ensino, o discipulado e aprendizado da vida cristă, para que cada crente chegue à medida da estatura de Cristo e a unidade na fé [Ef 4.11-15].

Professor(a): Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 1-A Igreja e o plano divino): “Assim como o homem natural precisa viver em sociedade, a Igreja do Senhor precisa se relacionar uns com os outros através do serviço e com o mundo através da evangelização. Afinal, como o próprio Paulo identificou, a Igreja é povo de Deus: “(...) Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” [2Co 6.16]”. Após este texto introdutório, o Pr. Sérgio expôs na lição referenciada três características do novo povo de Deus: “a) Um povo que edifica – trata-se do contínuo processo de edificação e aperfeiçoamento; b) Um povo para glorificar a Deus – a Igreja glorifica a Deus quando através de sua vida ela cumpre a vontade dEle; c) Um povo que evangeliza a Grande Comissão é uma ordem de Jesus para que a Igreja vá por todo o mundo e façam discípulos de todas as nações [Mt 28.19; Mc 16.15; At 1.8]”.

1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados.
O salmista disse: “Que amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor” [Sl 84.1-2]. Ele disse também que preferiria estar à porta da Casa do Senhor, a habitar nas tendas da impiedade [Sl 84.10]. Esteja na casa do Senhor com espírito voluntário e com alegria no coração. Não abra mão de frequentar os cultos. O salmista expressou a alegria quando o chamaram para estar na casa do Senhor [Sl 122.1].

Professor(a): No Salmo 27.4, um dos mais bonitos versículos, encontramos o salmista dizendo que pediu uma coisa ao Senhor e a buscaria: morar na Casa do Senhor todos os dias da sua vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. Os que almejam viver na presença de Deus todos os dias poderão desfrutar deste relacionamento para sempre.

1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união.
Aqui podemos contemplar com destaque a ênfase horizontal, ou seja, a atenção para outros homens. A amizade e a união com os nossos semelhantes que servem o mesmo Senhor [S1 133.1]. Alguns se contentam em assistir um culto pela televisão ou pelas redes sociais, então não são participantes do culto, mas espectadores apenas. O fogo arderá continuamente sobre o altar. Os membros do Corpo de Cristo não podem viver separados, desunidos, com divisões. A comunhão e o amor fraternal devem basear a nossa vida espiritual. Precisamos viver em unidade, cooperar uns com os outros. No último verso podemos interpretar de forma figurada que é tão bom vivermos unidos que o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre [Sl 133.3].

Professor(a): “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” [Ef 4.3]. Construir a unidade é um dos papéis mais importantes do Espírito Santo. Ele nos guia, mas devemos estar dispostos a ser guiados e a fazer nossa parte para manter a paz. A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e pelo andar segundo o Espírito, não pode ser conseguida pela carne [Gl 3.3].

EU ENSINEI QUE:
A Palavra de Deus nos esclarece que precisamos nos congregar.

2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
Muitos se decepcionam com os seus pastores ou líderes religiosos, ou por simplesmente frieza espiritual, outros pensam que encontrarão igrejas perfeitas, pastores perfeitos, então trocam de igreja como trocam de vestuário. Ainda outros esperam culto para eles e não para Deus. Quem tem que aceitar o culto não é o homem, mas, sim, o Dono do culto. Não é a igreja que salva, mas que contribui, isso eu não tenho a menor dúvida.

2.1. Consequências ao deixar de congregar. 
a) Ficamos mais vulneráveis às astutas ciladas do inimigo; b) Deixar de congregar já é uma cilada do inimigo; c) Perdemos a comunhão dos irmãos [At 2.46]; d) Deixamos de participar da Ceia do Senhor, e) Deixamos de trazer todos os dízimos à casa do tesouro; f) A glória que desce na igreja não desce em qualquer lugar; g) Deixamos de participar dos cultos em conjunto e de estimularmos uns aos outros [Hb 10.25]; h) Deixamos de ter um pastor que vela pelas nossas almas e que é o nosso guia [Hb 13.17]; i) Ficamos sem um Pronto-Socorro ou uma UTI para as horas de coma espiritual; j) Quando o crente começa a deixar de frequentar a igreja, logo vêm as suspeitas; k) Perder as reuniões é perder as bênçãos espirituais. No Dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar e receberam o batismo no Espírito Santo [At 2.1-4].

Professor(a): Pastor Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento Cristão – Propósito de Deus para o discípulo de Cristo – Editora Betel, 2018, p. 14-19): “Muitos que se dizem discípulos de Cristo têm sido influenciados por vários movimentos que procuram diminuir a importância da igreja local e do “ser pastoreado”. (…) A Palavra de Deus é clara quanto ao modus vivendi daqueles que se tornavam discípulos de Cristo [At2.42, 46; 4.23;9.19,26-28;11.22, 26; 13.1], ou seja, estavam sempre juntos.” O referido autor ainda cita um texto de Dietrich Bonhoeffer: “Não há outra opção ao corpo de Cristo a não ser tornar-se corpo visível. (.) O corpo de Cristo torna-se visível ao mundo na congregação reunida em torno da Palavra e sacramento)”. Por ser luterano, Bonhoeffer faz uso deste termo-sacramento-que equivale à Ceia do Senhor.

2.2. Por que alguns abandonam a igreja?
a) Porque dão ouvidos a conversas estranhas à vontade de Deus; b) Porque a fraqueza toma conta deles e eles são levados pelo “vento”; c) Porque pensam que são os mais perseguidos; d) Porque preferem escutar algumas pessoas do que o pastor da igreja; e) Porque não dão valor ao sofrimento de Cristo na cruz por si mesmos, f) Porque acham que o pastor não é muito simpático com eles; g) Porque a amizade dos irmãos não tem muito valor, h) Porque só congregam se forem líderes e tiverem os seus nomes aclamados; i) Porque não amam a igreja a qual pertencem; j) Porque pecam e ficam receosos da confissão; k) Porque tanto faz, não sentem mais prazer, ou estão sempre cansados; 1) Porque os prazeres do mundo os sufocam; m) Porque não aceitam a forma de trabalhar do pastor.

Professor(a): Pr. Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento cristão: propósito de Deus para o discípulo de Cristo, Editora Betel, 2018, p. 59): “Como membros do Corpo de Cristo, temos que estar comprometidos com a responsabilidade de cuidar uns dos outros [1Co 12.25; Gl 5.13]. Não é tarefa apenas dos que lideram ou fazem parte do ministério da igreja local, mas de todos que têm o Espírito Santo. Assim, há edificação, crescimento e o Senhor Deus é glorificado.”

2.3. Aprendendo com o exemplo de Jesus.
Era costume de Jesus estar nas sinagogas para a leitura da Palavra de Deus [Lc 4.16]; estava sempre presente no templo, como também os Seus discípulos, Jesus subiu ao templo e começou a ensinar [Jo 7.14]. Jesus foi apresentado no templo [Lc 2.27]. Jesus com doze anos já se achava no templo entre os doutores [Lc 2.46]. Ele chama o templo de minha casa [Mt 21.13]. Ele chama o templo de casa de oração [Mt 21.13]. Ele zela pelo templo expulsando os vendilhões [Mt 21.12]. Os discípulos não se ausentaram do templo, estavam lá nas orações diurnas. Ao ponto de, em Atos 3, Pedro e João encontrarem um coxo, na porta chamada Formosa pedindo esmolas e eles não deram esmolas, mas deram o que tinham, o poder de Deus para curá-lo.

Professor(a): Pr. Sergio Costa (Igreja: doutrina, história e missão, Editora Betel, 2019, p. 120): “É no culto cristão que a Igreja invisível se torna visível. Através da adoração, dos louvores, da comunhão, do ensino, da pregação e da evangelização, a Igreja de Cristo cumpre o seu propósito revelado nas Sagradas Escrituras, desde o Antigo Testamento até a Igreja neotestamentária”. Assim, este mesmo princípio é aplicável aos nossos dias, pois temos centenas de edifícios levantados e consagrados para servirem de lugar de oração, adoração e proclamação e ensino da Palavra de Deus. Temos referências de lugares onde podemos estar reunidos com os irmãos, como acontecia com os primeiros discípulos.

EU ENSINEI QUE:
O culto não é para o homem, mas, sim, para o Senhor Deus.

3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
Culto [Rm 12.1], no grego “latreia”, indica originalmente “serviço de Deus, isto é, adoração”. Algumas versões apresentam a expressão “o vosso serviço racional”. O culto racional ou espiritual está sendo trocado por um culto sentimental, onde são as emoções que falam mais alto, não que não se possa ter emoção, mas elas deverão vir depois da Palavra de Deus ser ministrada e entendida pelos ouvintes. O racional aqui é o que procede da razão, que se baseia no raciocínio, com entendimento, dotado de inteligência.

3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
Sacrificar a vontade da carne para fazer a vontade de Deus. Culto racional está fundamentado na Palavra de Deus. Culto lógico que se adore a quem de direito e não aceita invenções ou entretenimento. Nós vamos sofisticando tanto e esquecemos das coisas elementares do Evangelho. O Evangelho é simples, deve ser compreensível e acessível aos mais incultos e iletrados da congregação. Em Romanos 12.1-2, três coisas são pedidas acerca do culto racional: vivo, de forma vigorosa, com fervor, de todo o coração; santo, sem profanação, sem invenção, sem contaminação, sacrifício especial, sem irreverência; e agradável, de boa vontade, do fundo do coração, sem fingimento, não como obrigação, mas de livre e espontânea vontade, de corpo, alma e espírito.

Professor(a): Dicionário Bíblico Wycliffe: O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distinto da religião. Como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, e assim serve como indicador da qualidade mais interior da religião.”

3.2. Deus está à procura de verdadeiros adoradores. 
Deus não está atrás de adoração forçada, coagida, por isso Ele deu livre-arbítrio ao homem [Sl 100.1-2; Jo 4.23]. O Senhor não se entusiasma com coreografias ou expressões externas que não partem do coração. Deus não está atrás de sacrifícios, Ele está atrás de um espírito quebrantado [Sl 51.17]. Ser verdadeiro adorador vai além de cantar, entoar louvores, levantar as mãos, glorificar ou outra forma. Mas é um estilo de vida e não algo momentâneo. É uma vida exemplar, digna de ser copiada, não podemos viver só de momentos de adoração, mas uma adoração diária, contínua, constante. Vai além da forma e do lugar, onde chega é reconhecido como verdadeiro.

Professor(a): Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 10 – O culto racional): “A palavra “adoração, como indicada no Dicionário VINE, pode ser “considerada como o reconhecimento direto a Deus, da Sua natureza, atributos, caminhos e reivindicações. A adoração genuína é caracterizada quando a Igreja centraliza a sua entrega ao Senhor, e não em si mesma. Quando Deus é adorado exclusivamente, os cristãos que assim o adoram são invariavelmente abençoados e espiritualmente fortalecidos. A adoração não precisa ser limitada somente aos cultos regulares do cronograma da igreja. Na realidade, todos os aspectos da nossa vida cristã devem caracterizar-se pelo desejo de exaltar e glorificar ao Senhor. Parece ser esta a razão de Paulo dizer: “Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” [1Co 10.31].”

3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto.
Nós adoramos a Deus, amamos pessoas e gostamos de coisas. Jesus disse isso ao ser tentado no deserto pelo diabo: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás.” [Mt 4.10]. Nós precisamos adorar só ao Senhor nosso Deus, o único que pertence toda glória, toda majestade, todo louvor, toda adoração, toda exaltação, porque Ele é soberano sobre nós, Ele é o único Onisciente, Onipresente e Onipotente. Ele tem todos os atributos necessários para receber de nós um culto magnífico e cheio de todas as honras, respeito e temor. As pessoas nós amamos como a nós mesmos, mas não prestamos culto à personalidades, elas podem ser homenageadas e não idolatradas. As coisas nós gostamos, dos objetos, do alimento, da viagem, dos pertences. Eu não posso adorar um doce de chocolate, eu gosto de um doce de chocolate. Eu não posso amar o meu veículo, eu gosto do meu veículo.

Professor(a): R. Kent Hughes: “A disciplina de devoção deve culminar em sublime adoração e louvor. Isto começa com o devido senso de temor na presença do Deus que conhecemos e servimos”. João Calvino: “O primeiro fundamento da justiça é, sem dúvida, a adoração a Deus”.

EU ENSINEI QUE:
Devemos oferecer a Deus um culto racional.

CONCLUSÃO
Vimos na presente lição a relevância de procurarmos cultivar a comunhão coletiva, pois é fundamental para a prática da mutualidade cristã (suportar uns aos outros, perdoar uns aos outros, exortar uns aos outros, dentre outros). Não há base bíblica para um viver cristão isolado e indiferente aos demais irmãos. Este importante aspecto da vida cristã está intimamente conectado com a adoração a Deus de forma integral. Afinal, somos um só em Cristo!

Subsídio Lição 3 / Vídeo pré-aula

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 3 / 2º Trim 2024


O Céu – O Destino do Cristão
21 de Abril de 2024


TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)

VERDADE PRÁTICA
O crente deve viver a vida cristā com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.1; Mt 3.2; Ap 21.10 A maravilhosa realidade bíblica do Céu
Terça – 1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6 Estaremos para sempre com o Senhor no Céu
Quarta – 1 Co 9.24; 2 Tm 4.8 Há um prêmio a ser alcançado: o Céu
Quinta – Hb 12,23; Gl 4.26; Fp 3.20 Céu: morada de Deus e pátria dos santos
Sexta – Jo 14.3 A promessa de que estaremos.com Cristo no Céu
Sábado – 1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19 Uma nova realidade experimentada no Céu

Hinos Sugeridos: 26, 94, 404 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

Filipenses 3
13- Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
14- prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
20- Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21- que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Apocalipse 21
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2- E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3-E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4- E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o céu na perspectiva bíblica como morada eterna reservada para os cristãos. Veremos a descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem como o fim da carreira cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia aos prazeres desse mundo e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos desfrutarão do repouso eterno ao lado de Deus. Para tanto, arguimos acerca do que é exigido dos servos de Deus para que desfrutem da esperança celestial e o que as Escrituras Sagradas estabelecem como regra de fé e prática para a vida cristã enquanto se aguarda o Dia da Redenção.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;
II) Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;
III) Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.
B) Motivação: O Livro do Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como será o Céu. Nesse sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum, diferente de qualquer realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus alunos o diálogo sobre os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro do Apocalipse e pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce que a esperança do céu é uma questão de fé.
C) Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a descrição do Livro do Apocalipse a respeito do Céu.
Após o cumprimento do juízo divino, Deus prometeu criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente diferentes dos primeiros. Nesse novo ambiente espiritual os cristãos desfrutarão da vida eterna ao lado de Deus. Pergunte aos alunos o que eles compreendem sobre o céu na conjuntura do estado intermediário da alma, após a morte neste tempo presente, e o céu que os cristãos experimentarão depois do juízo final, descrito em Apocalipse 21.1,2. Você pode apresentar essa explicação por meio de projeção digital.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Palavra de Deus aponta que a vida eterna na nova cidade celestial só estará disponível àqueles que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os pecadores e qualquer que ama e vive no pecado. Portanto, é a esperança do porvir que nos leva a perseverar na fé, a manter uma vida santa, bem como a nutrir o amor de Cristo em nossos corações.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O Significado de Jerusalém para a Igreja Cris- tā”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos cristãos fiéis;
2) O texto “O novo céu e a nova terra”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no Novo Céu e na Nova Terra preparada para os servos de Deus.

INTRODUÇÃO
Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino.

Palavra-Chave: Céu

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1- Definindo céu.
A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranos, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos:
1) como firmamento, universo, atmosfera;
2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos:
1) céu atmosférico (Dt 11.11,17);
2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10);
3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.

2- O céu conforme o ensino de Paulo.
O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia.

3- O alvo do cristão.
Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).

SINOPSE I
O cristão passa a ter o Céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã
“[…] Paulo fala a respeito de Jerusalém ‘que é de cima’, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial’ (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12). Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3). (3) A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de ‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um ‘Mas’ enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do cap. 65 trata das condições milenais. Muitos crêem que quando Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus (Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636).

II- A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1- O novo céu e a nova terra. 
Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedentes, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).

2- A linda cidade como nossa nova morada. 
No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus é o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressurreição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jerusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre.

SINOPSE II
A Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
O Novo Céu e a Nova Terra
“É o destino final dos salvos: ‘E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe’ (Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos desaparecerão para darem lugar a uma nova criação. Isso é anunciado desde o Antigo Testamento e é ratificado no Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou essa palavra profética: ‘O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’ (Mt 24.35). A promessa divina de que a terra permanece para sempre significa que sempre haverá uma terra, mas não necessariamente a mesma. A palavra profética também anuncia um novo céu e uma nova terra. Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra deixarão de existir: ‘E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles’ (Ap 20.11). Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do novo céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono. E o fato de a morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e na nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).

III- CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1- Estaremos onde Deus está.
Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).

2- As lágrimas cessarão.
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutamos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19). Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).

3- O Céu como repouso eterno. 
A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fadigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

SINOPSE III
O Céu é o lugar de repouso do cristão e o fim de nossa carreira espiritual.

CONCLUSÃO
Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição? 
Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
2- O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).
3- Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?
O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.
4- Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu. 
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.
5- De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida?
A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

Fonte: CPAD

Subsídio Lição 3Vídeo da pré-aula

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

sexta-feira, 12 de abril de 2024

VÍDEO PRÉ AULA CPAD - LIÇÃO 2 - 2º Trim 2024 - A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga


Revista CPAD Adultos - Lição 2 / 2º Trimestre de 2024.

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ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 2 / 2º Trim 2024

                                    

 A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE OS ANJOS

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Texto de Referência: Hb 1.4-14

LEITURA SEMANAL

Seg Fp 2.9 O nome de Jesus é sobre todo o nome

Ter Hb 1.5 Jesus é o Filho gerado do Pai.

Qua Hb 1.6 Jesus é adorado pelos anjos.

Qui Lc 1.33 O Reino de Jesus jamais terá fim.

Sex Ap 1.8 Jesus é o princípio e o fim.

Sáb Jo 1.1 Jesus é Deus.


VERSÍCULO DO DIA

"E, quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem", Hb 1.6.

VERDADE APLICADA

O nosso Mediador é superior a qualquer criatura que exista, pois Jesus é Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos:
✔ Apresentar os atributos divinos de Jesus;
✔ Explicar a condição eterna do Filho de Deus.


INTRODUÇÃO

Os anjos são seres espirituais criados por Deus para cumprirem propósitos divinos. Existem seres poderosos como anjos que são capazes de fazer inúmeras façanhas, mas estes não se comparam à grandeza, majestade e supremacia de Jesus, (Hb 1.4-13).

Ponto-Chave
"Jesus é superior aos anjos, pois Ele é Deus, e os anjos apenas ministradores à serviço de Deus."

1- JESUS E OS ANJOS
No período Inter bíblico, os 400 anos entre o AT e o NT, os anjos se tornaram objetos de grande especulação no judaísmo. O escritor aos Hebreus nos mostra que Jesus é infinitamente superior aos anjos.

1.1. Superioridade de Seu nome 

Na Bíblia, os nomes expressavam condições, a essência de determina- das coisas e ocasiões, podemos observar isso na escolha de filhos como de Isaque, que significa "ele ri" (Gn 18.12), Jacó, que nasceu agarrado ao calcanhar do irmão (Gn 25.26), cujo nome tem a mesma raiz da palavra calcanhar. Moisés que foi tirado das águas (Ex 2.10). O nome Jesus era um nome comum em Seu tempo, pois era o mesmo que Josué. Logo, a superioridade do nome de Jesus não está em sua forma fonética, mas na essência de Sua Pessoa e em Sua Obra, que significa "o SENHOR é a salvação". A superioridade do nome de Jesus está no fato dEle ser Aquele que cumpriu cabalmente o plano da salvação.

1.2. A filiação divina de Jesus
Por algumas vezes no AT, os anjos são citados como filhos de Deus (Jó 1.6). Qual é então a diferença da filiação de Cristo com os anjos? Enquanto os anjos são denominados filhos por causa do relacionamento com Deus e serem criaturas dEle, Jesus é Filho por eterna geração. Isso significa que Ele tem a mesma natureza de Seu Pai. Logo, tanto o Pai quanto o Filho são definidos por essa relação intima de comunhão e natureza. O Filho não foi criado assim como os anjos e as demais criaturas foram, mas por ser Deus também, permanece eternamente gerado pelo Pai.

Refletindo
"O Logos eterno é gerado eternamente da substância divina. Não é criado. É da mesma substância do Pai." Paul Tillich

2- SUPREMACIA DO CRISTO 

A supremacia de Cristo está no fato dEle ser Deus, não um ser criado, mas o próprio Filho de Deus, cuja origem é divina.

2.1. Jesus é digno de adoração 

Nenhum ser, a não ser o próprio Deus, é digno de adoração (Ex 20.3-5). No AT somente o anjo do Senhor aceitava adoração, por ser uma representação do próprio Deus (Jz 13.17-22). Contudo, as Escrituras nos mostram que Jesus nunca rejeitou adoração (Mc 5.6; Jo 20.28), e mais, Ele é digno de toda honra, louvor e adoração (Ap 5.6-9). Ele é o Cordeiro de Deus que através de Seu sangue nos purificou de nossos pecados e tem todo poder nos céus e na terra (Mt 28.18), sendo um com o Pai (Jo 10.30).

2.2. O Reino de Jesus subsiste para sempre
O Reino de Deus foi estabelecido na terra através da Obra salvífica de Jesus (Mt 12.28). Cristo reina hoje, sobre Sua Igreja e, naquele Grande Dia, todos os povos, nações e línguas confessarão que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai (Fp 2.11). Seu reino portanto, é o Reino de Deus, de tal forma que todos os Seus adversários serão subjugados completamente, de modo que o último inimigo a ser vencido será a morte (1Co 15.26). Então, quando todas as coisas forem colocadas sob Sua autoridade, Deus será absolutamente supremo sobre tudo e todos (1Co 15.27-28).

3- JESUS É DEUS 

As Escrituras afirmam que Jesus é Deus: "Emanuel, Deus conosco" (Is 7.14); "Senhor" (Sl 110.1). Como Deus, Jesus possui atributos inerentes a Sua deidade, como eternidade e imutabilidade.

3.1. Jesus é eterno 

Na introdução do Evangelho de João, o evangelista afirma que, antes da criação, na eternidade pretérita, Jesus já existia como o Verbo de Deus (Jo 1.1). O atributo eternidade, é a qualidade de ser superior ao tempo, não possuindo inicio ou fim. Logo, eternidade é um atributo divino, somente Deus é eterno. Em Hebreus 1.8, Jesus é chamado de Deus pelo Pai; afirmando ainda que Sua majestade e realeza, (teu trono), permanece para sempre. Jesus é Deus junto com o Pai e partilha da mesma natureza e atributos, Ele é eterno, pois de eternidade a eternidade Ele é Senhor (Sl 90.2).

3.2. Jesus permanece o mesmo 

Outra característica da 'deidade' (Sua divindade), é Sua imutabilidade. Deus não muda e não pode mudar (Tg 1.17), pois entende-se que Aquele que é pleno não tem como ser ainda mais, pois é o ápice da perfeição, tampouco, ser menor do que é, pois deixaria de ser Deus. Portanto, não há devir (mudança, transformação, tornar-se) em Deus, Ele é o que é, o EU SOU (Ex 3.14). Jesus também não muda e não mudou, Ele é o mesmo eternamente, nas palavras de Hebreus 1.12 "(...) tu és o mesmo". Por Jesus não mudar, nós podemos confiar sim em Sua Palavra, pois ela é digna de confiança (Tt 1.2).


SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
As Três Pessoas da Santíssima Trindade possuem os mesmos atributos e a mesma natureza divina. No entanto, existe um fator que diferencia cada Pessoa, que é a sua forma de relacionamento. O Pai é ingênito, não gerado, e origem de todo o movimento e vontade; o Filho é gerado do Pai na eternidade, condição única e imutável; e o Espirito Santo (do grego,"ekporeusis") do Pai e do Filho na eternidade. Portanto, no esquema trinitário, o Pai envia o Filho e o Espirito Santo, o Filho é enviado pelo Pai e envia o Espírito, e o Espírito é enviado pelo Pai e pelo Filho e executa a ação de Deus.

CONCLUSÃO 

Cristo é infinitamente superior aos anjos, pois Ele não é um ser criado, Ele é Deus em Sua essência e partilha na comunhão plena com o Pai na presença do Espírito Santo.


Complementando 

Será que houve mudança em Cristo quando este se fez homem? Só houve mudança em Cristo em Sua condição fisiológica e estética. mas não em relação a Sua essência, Ele nunca deixou de ser Deus, mesmo se fazendo homem, pois é a imagem do Pai (Hb 1.3), Seu esvaziamento fez com que Ele passasse pela privação da natureza humana, mas em todas as Suas ações Ele nos revela quem é Deus.

Eu ensinei que:
Jesus é Deus, e por ser Deus é soberana e infinitamente superior aos anjos, sendo digno de toda adoração.

Fonte: Editora Betel

quinta-feira, 11 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 2 / 2º Trim 2024


Uma História sobre a Oração
14 de Abril de 2024



LEITURA BÍBLICA
Lucas 11.1-13

A MENSAGEM
Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.” Lucas 11.9

DEVOCIONAL
Segunda » Hb 5.7
Terça » Sl 4.3
Quarta » Mt 6.7-13
Quinta » Mt 21.22
Sexta » Lc 18.1-8
Sábado » Fp 4.6

OBJETIVOS
ENSINAR ao adolescente sobre a importância da oração;
ESTIMULAR a prática da perseverança na oração;
SALIENTAR a bênção de se viver uma vida de oração.

EI PROFESSOR !
A oração está para o discípulo de Jesus, assim como o ar está para os pulmões. É impossível pensar em vida espiritual saudável, sem uma vida de oração abundante. Orar não é uma opção para os cristãos, é uma necessidade básica e vital. Inúmeras pessoas morrem por insuficiência respiratória todos os dias. Da mesma forma, muitos cristãos estão mortos espiritualmente, pois não oram mais. Considere, ninguém em plena saúde, diz: ‘‘hoje eu não vou respirar, estou cansado . Igualmente, como cristãos, não podemos deixar de orar porque estamos cansados ou atarefados. Não pare de orar! E lembre-se, seus alunos precisam de você e de sua oração perseverante. Entregue-os constantemente diante de Deus.

PONTO DE PARTIDA
Todos os homens e mulheres que caminharam com Deus consideravam a oração a atividade principal da vida. Eles oravam sozinhos e acompanhados. Ensinar essa disciplina aos adolescentes não é uma tarefa tão simples, mas também não é impossível. Por essa razão, sugerimos que no início da aula de hoje você divida sua classe em duplas ou trios de oração e dê um momento para eles orarem entre si. O ideal é que eles compartilhem motivos de oração (ex.: salvação dos pais, renovação espiritual, batismo com o Espírito Santo, etc). Eles precisam ter uma experiência com o Deus que nos ensina a orar e que diz que ouve e responde a nossa oração. Ao final da aula, estimule seus alunos a orar uns pelos outros com regularidade. Boa aula!

VAMOS DESCOBRIR
Jesus Cristo fez do oração uma atividade permanente em seu ministério. Ele falava com o Pai incessantemente. Tal prática fez com que seus discípulos se interessassem pela oração e o pedissem que os ensinassem a orar. Ele é uma inspiração para todos nós. Hoje vamos conversar sobre a importância da oração na vida do discípulo de Jesus, bem como acerca da necessidade de se perseverar em oração. Você está pronto para aprender?

HORA DE APRENDER
Você sabia que Lucas é o evangelista que mais falou sobre oração em comparação a Mateus, Marcos e João? Seu livro dá uma ênfase tão grande à oração que é considerado o “Evangelho da Oração”. Veremos através do capítulo 11 de Lucas o que o Senhor tem a nos ensinar sobre essa importante disciplina espiritual.

I – A IMPORTANCIA DA ORAÇÃO

1- Jesus, um homem de oração. 
No Evangelho escrito por Lucas, vemos Jesus orando em seu batismo (3.21); num lugar deserto (5.16); antes de escolher os doze apóstolos (6.12,13); sozinho (9.18); acompanhado no monte da transfiguração (9.28,29); ensinando a orar e a perseverar em oração (11.1-9); orando por Pedro (22.31,32); orando por si mesmo (22.41,42); por seus inimigos (23.34); e, também, clamando antes de morrer (23.46). Mesmo sendo o Filho Unigênito do Pai, Jesus orava constantemente. Lendo todos esses textos, fica mais do que evidente que a oração não era um “faz de conta” na vida de Jesus. Pelo contrário, era algo profundamente essencial. Afinal, antes de falar sobre oração, Ele orava; antes de falar sobre o Pai, Ele falava com Deus. Ele foi um verdadeiro exemplo de homem de oração. Siga os passos do Mestre e seja você também um adolescente de oração!

2- Jesus, um homem disponível a ensinar.
Além da oração, outra característica marcante da vida de Jesus é a sua capacidade e disponibilidade em ensinar. Ele ensinava no templo (Lc 19.47), nas sinagogas (Mt 4.23), nas casas (Lc 7.36,40), no monte (Mt 5.1,2), na beira de um poço (Jo 4.6,7), e em tantos outros lugares. O Mestre não desprezava um coração sedento por aprender. Em Lucas 11.1, vemos que após ser visto novamente orando, um dos seus discípulos resolveu “matricular” todos na escola da oração ao dizer: “Senhor, nos ensine a orar” (Lc 11.1). Você já se matriculou nesta escola? Aproveite, pois ainda há vagas; essa disciplina mudará sua vida! Assim como os discípulos, todos nós devemos aprender a orar. E você pode pedir a ajuda ao Espírito Santo, pois Ele irá te ensinar.

3- A oração ensinada por Jesus.
Jesus ensinou uma bela oração que podemos ler em Lucas 11.2-4, que muitas vezes é chamada de “a oração do Pai Nosso”. Através dela, Ele nos ensina três importantes lições:
a) O primeiro princípio é que podemos chamar Deus de Pai
O Deus a quem oramos não deve ser tratado como um ser distante e indiferente a nós; Ele deve ser visto como alguém próximo e amoroso: o nosso “Pai”, ou melhor, “Paizinho”. Pode parecer infantil essa expressão, mas ela manifesta com precisão o direito e o privilégio que temos por sermos seus filhos (Rm 8.15; Gl 4.6). Através de Jesus Cristo, fomos inseridos na Família de Deus.
b) O segundo princípio é que deve haver o reconhecimento e a exaltação de Deus. Jesus disse “Pai, que todos reconheçam que o teu nome é santo” (Lc 11.2). O nome de Deus não é apenas uma combinação de letras. Seu nome representa sua pessoa, seu caráter e, por isso, devemos honrar a sua santidade em toda nossa maneira de viver. Jesus também declarou “Venha o teu Reino” (v.2). Pedir pelo Reino é orar pela sua “presença e manifestação agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito” (BEP).
c) O terceiro princípio é que deve haver uma entrega total de todas as nossas necessidades ao Pai. A necessidade de ordem material (o pão cotidiano), espiritual (o perdão dos pecados) e a necessidade moral (o livramento do mal) precisam ser apresentadas a Deus em oração (vv. 3,4).

I – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Estima-se que os brasileiros investem cerca de 5 horas por dia em sites e programas de interação com outras pessoas. Os aplicativos mais usados são o WhatsApp (aproximadamente 30 horas por mês) e o Facebook (aproximadamente 15 horas por mês). —Esses dados nos levaram ao segundo lugar do ranking global dos países com maior tempo de uso das redes sociais, perdendo apenas para a Indonésia. Ao apresentar esses dados, não há nenhuma tentativa de demonizar a internet e a utilização de redes sociais. Pelo contrário, a reflexão que devemos fazer é como tem ficado a nossa vida de oração diante de imersão nas redes sociais? Será que temos gasto proporcionalmente a mesma quantidade de tempo, concentração e envolvimento na oração? Este é um oportuno momento para incentivar os alunos à prática da disciplina da oração e leitura da Palavra. Ajude-os a reverem suas prioridades. Ensine-os a interagiram de forma saudável com as redes sociais, administrando bem o tempo e priorizando a Deus. Esteja atento e disponível para auxiliá-los.

II – UMA HISTÓRIA SOBRE PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO
Após ensinar os seus discípulos a orarem, Jesus contou uma história a fim de destacar a importância da perseverança na oração. Na parábola, temos a presença de três personagens: o viajante que chega a meia-noite de surpresa; seu amigo, que irá hospedá-lo, mas que não tem pão em casa para recebê-lo adequadamente; e o vizinho, pai de família, que já está deitado e não quer ser importunado (Lc 11.5-7). De acordo com a cultura judaica da época, o amigo hospedeiro tinha o dever sagrado de oferecer uma boa estadia ao amigo viajante, o que incluía um lugar para passar a noite e uma alimentação adequada. Faltando o que comer, ele sai ao encontro do vizinho para lhe pedir pães emprestados. Entretanto, mesmo diante de uma porta fechada, (um claro sinal de que o dono da casa já se recolhera para descansar), correndo o risco de ser taxado de inconveniente, ele insistentemente pede ajuda ao vizinho. O amigo não demonstra qualquer amizade pelo vizinho hospedeiro e, embora não lhe negue os pães, está decidido a ficar deitado com seus filhos (v.7).

Mas de acordo com Jesus, a insistência do hospedeiro fará com que o seu vizinho lhe atenda (v.8). Antes que você pense em vincular a ideia de Deus à imagem do vizinho que está deitado com seus filhos, com as portas trancadas sem disposição para levantar, é importante que você entenda que não é isso que a parábola está dizendo. A proposta da história é nos ensinar por contraste. Ou seja, se até um homem indisposto é capaz de atender um amigo persistente, quanto mais o nosso Pai amoroso que atenderá as orações de seus filhos que perseverantemente lhe clamam. A lição é que a oração perseverante produz grandes resultados.

II -AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Esta parábola incentiva abertamente que sejamos persistentes na oração. Não precisamos nos envergonhar de continuar pedindo. Deus eventualmente responderá nossa persistência e atenderá nossa oração, porque Ele verdadeiramente nos ama e cuida de nossas necessidades. Que melhor motivação podemos ter para sermos persistentes na oração? Nosso alvo não deve ser bajular Deus para que ele mude de mente quando Ele diz “não”. Deus não nos retém nada do que precisamos. Ele reserva suas bênçãos mais seletas para os que o estimam e continuam orando até que recebam” (Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro, CPAD, 4a Edição 2006, p. 391).

III – PEÇA, BUSQUE, BATA E RESPOSTA VIRÁ
Se o Filho de Deus não abriu mão de uma vida de oração enquanto esteve na Terra (Hb 5.7), quanto mais nós, que somos frágeis e limitados. Não podemos desprezar essa disciplina espiritual tão importante para vida cristã. Devemos orar o tempo todo (Ef 6.18; 1 Ts 5.17). Jesus exorta seus discípulos a continuarem pedindo e buscando em oração (Mt 7.7,8). Através dessa parábola, em outras palavras, Jesus estava dizendo: não procurem o Pai apenas quando surgirem situações emergenciais à meia noite; antes, permaneçam em comunhão com Deus através das orações constantes.

Sabendo que há promessa para os que pedem (receberão) e buscam (acharão) e batem (Lc 11.9,10). É importante destacar que Jesus não está dizendo que Deus sempre dará aquilo que pedimos. Afinal de contas, muitas vezes os motivos de nossos pedidos são maus (Tg 4.3). Na verdade, Jesus está ensinando que Deus responderá ao filho que ora. Mas, nem sempre essa resposta estará em conexão com a nossa vontade. O Pai Celestial pode dizer “Sim”, “Não” ou “Espere”. Sua vontade é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Ela sempre será a nossa melhor resposta. Por isso, não importa qual seja a sua situação, continue orando!

III – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Termine a aula de hoje lendo a frase do irmão Warren Wiersbe que diz: “orar é pedir que Deus nos use para realizar aquilo que ele deseja, de modo que seu nome seja glorificado, seu reino seja expandido e fortalecido, e sua vontade seja feita”. Após, diga aos alunos que Deus os chamou para se relacionarem com Ele e também para realizarem uma grande obra na Terra. Mas, isso só será possível se eles dedicarem suas vidas à oração. Afinal de contas, como dizia nosso irmão Matthew Henry “quando Deus pretende dispensar grandes misericórdias a seu povo, a primeira coisa que faz é inspirá-lo a orar”. Como último ato, faça um círculo de oração, com os alunos de mãos dadas, e ore junto com eles, pedindo que Deus desperte-os a uma vida de oração. Você pode dar oportunidade para dois ou três adolescentes orar nesse momento. Não se preocupe com o tempo. Lembre-se que orar é mais impactante do que falar e pensar sobre oração.

CONCLUSÃO
Como vimos, a oração é algo maravilhoso, pois é um diálogo com o Pai. Através dela temos o privilégio de rasgar o nosso coração diante de Deus e a garantia de que Ele não apenas nos ouvirá, mas também nos responderá. Aconteça o que acontecer não desista de orar por sua família, sua igreja, seu pastor, seus vizinhos e por seus sonhos. Saiba que o nosso Deus intervém na nossa história. Tenha uma vida de oração.

VAMOS PRATICAR

1- Cite três referências bíblicas sobre oração: Resposta pessoal.

2- Responda com (C) Certo ou (E) Errado:
(E) Jesus não era um homem de oração.
(C) Na oração podemos chamar Deus de Pai.
(C) Na oração deve haver uma entrega total de todas as nossas necessidades ao Pai.

3- Relacione o versículo e a referência bíblica corretamente:
(A) “[…] Senhor, nos ensine a orar […].”
(B) “Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai […].
(C) “[…] Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.”
(D) “Orem sempre.

(A) Lucas 11.1
(B) Mateus 6.6
(C) Lucas 11.9
(D) 1 Tessalonicenses 5.17

PENSE NISSO
Você já parou para pensar que os automóveis precisam de combustível para chegar a algum lugar? Eles podem ser velhos ou novos, pintados ou arranhados, sem combustível não vão a lugar nenhum. Assim também somos nós, precisamos do combustível da oração diariamente
para atravessar as dificuldades da vida, chegarmos próximos de Deus e para fazermos a sua vontade.

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2/ ANO 1- N° 1

                                    

A Volta do Senhor Jesus

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

João 14.1-3

1- Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

2- Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

3- E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

Apocalipse 22.12-17

12- E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.

13- Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro. 

14- Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

15- Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

16- Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.

17- E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.

TEXTO AUREO
Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima. Tiago 5.8

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Mateus 24.37-39 Como nos dias de Noé

3ª feira - Apocalipse 1.4-7 Todo olho contemplará a volta de Cristo

4ª feira-Atos 1.1-11 Os anjos proclamam o advento de Jesus

5ª feira-Lucas 21.34-36 Vigiando em todo o tempo

6ª feira Apocalipse 11.15-19 O reinado eterno de Cristo

Sábado Mateus 25.1-13 As virgens loucas e as prudentes

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:

descrever, com fundamentação bíblica, as duas fases da vinda de Cristo:

relatar, detalhadamente, a forma como o Senhor Jesus virá em Sua segunda vinda;

anunciar para todas as pessoas, em todos os lugares, de todas as maneiras, o significado da morte de Jesus até que Ele volte.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Prezado professor, a Bíblia mostra claramente que Jesus voltará em duas fases distintas. A titulo de ampliar o assunto, pode-se explicar essas duas fases da vinda de Cristo ao mundo da seguinte maneira: na primeira Ele virá nos ares, na segunda pisará na terra; na primeira Ele virá para os Seus, na segunda, com os Seus; a primeira é chamada Arrebatamento, a segunda, Revelação; na primeira Ele virá acompanhado dos Seus anjos, na segunda, dos Seus santos; a primeira será seguida pela Grande Tribulação, a segunda, pelo Milênio (CHA- VES. G. V. O que todo discípulo de Cristo precisa saber. Central Gospel, 2021).
  Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Desde o momento memorável em que Deus criou o mundo e tudo que nele existe com o poder maravilhoso de Sua palavra (Gn 1.1-25), formando também o ser humano com Suas próprias mãos, soprando nele o fôlego da vida (Gn 2.7), houve muitos dias importantes que se tornaram ines- quecíveis na História. Porém, desde a Queda (Gn 3.1-15), há grande expectativa no coração humano sobre o futuro que o aguarda.
  As Escrituras registram a volta do Senhor Jesus a este mundo. Este será um dos mais significativos e extraordinários eventos humanos. A importância dessa doutrina bíblica é avaliada pelo número de vezes em que aparece no texto sagrado e pelos personagens a ela ligados.
  As promessas infalíveis e inconfundíveis sobre a vinda do Senhor são citadas 1.527 vezes no Antigo Testamento e 319 vezes no Novo Testamento. Reis, sacerdotes, profetas, pessoas comuns, evangelistas, apóstolos e até anjos mencionam a vinda de Jesus a este mundo. Do mesmo modo, cerimonias, parábolas e ilustrações sinalizam fortemente que Jesus virá outra vez (Gn 3.15; Jd 14).
  Sobre este tema, instigante e desafiador, discorreremos nesta lição.

1. A VERDADE BÍBLICA ACERCA DA VOLTA DO SENHOR JESUS
  Todas as profecias registradas no texto bíblico velho testamentário sobre a primeira vinda do Senhor Jesus, descritas em seus mínimos detalhes, cumpriram-se literalmente de acordo com o planejamento do Deus todo-poderoso (Sl 16.10; At 2.22-32).
  A doutrina da volta do Senhor Jesus, de igual modo, tem fundamentos profundos na palavra profética, oferecendo certeza e segurança aos que creem no retorno do Senhor a este mundo.

1.1. Duas etapas distintas
  A volta do Senhor Jesus se dará em duas etapas distintas, divididas em um período de sete anos. Precisamos deixar bem claro o que diz as Escrituras a esse respeito, evitando interpretações antibíblicas.

1.1.1. Primeira etapa
  Na primeira etapa, acontecerá o Arrebatamento: o Senhor Jesus voltará para levar consigo todos quantos morreram salvos e todos os que estiverem vivos e preparados, ou seja, aqueles que estiverem, em vida, servindo-o fielmente (1 Ts 4.15-18; Hb 9.28).
  Nesta etapa, a vinda do Senhor será invisível aos olhos do mundo, pois este não serve a Deus. Jesus virá nas nuvens e não pisará na terra; Ele será contemplado apenas pelos salvos os mortos ressuscitados e os vivos que serão transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos (1 Co 15.52). Os dois grupos, juntos, irão ao encontro do Senhor e serão trasladados por Ele às mansões celestiais. A maioria dos salvos será composta de gentios (não judeus), estes subirão com Cristo nos ares (1 Ts 4.17.18).
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  Somos alertados a levantar a cabeça para ver os sinais da figueira a nação de Israel (Lc 21.28-31); o sinal das trevas o pecado (Is 60.2); e, finalmente, o sinal da chuva - o derramamento do Espírito Santo (JI 2.28). Esses sinais proféticos indicam o vitorioso retorno de Cristo (Jd 14,15).
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1.1.2. Segunda etapa
  A segunda etapa da volta de Cristo ao mundo, entretanto, acontecerá sete anos mais tarde, já no final da Grande Tribulação. Cristo voltará com poder e grande glória, acompanhado de todos os santos que subiram no Arrebatamento, isto é, com a Igreja glorificada, que passou pelas bodas do Cordeiro e pelo tribunal de Cristo (Ap 19.7; 2 Co 5.10).
  Esta vinda do Senhor será contemplada por todos os habitantes da terra (Ap 1.7) isto será possível, devido à tecnologia da comunicação e da informação, extremamente desenvolvidas no final dos tempos (Dn 12.4). As palavras do Senhor fazem referência ao sinal que aparecerá no céu, reafirmando este vaticínio profético (Mt 24.30). Será um retorno majestoso, glorioso e revestido de poder. Sinais espantosos no céu, na terra e entre os seus habitantes com destaque especial nos territórios habitados pelos judeus, descendentes de Abraão.

1.2. O soar das trombetas
  No Antigo Testamento, observamos que as trombetas eram utilizadas nos ajuntamentos de Israel (Ex 19.13-19; Lv 25.9; 1 Sm 13.3; 2 5m 2.28). No Novo Testamento, somos informados que, na segunda fase da vinda de Cristo, o clamor das trombetas será ouvido no céu, na terra, no inferno e em todos os lugares (Mt 24.31) essas trombetas não são as sete trombetas de juízo, mencionadas no Apocalipse (Ap 8 6,7): também não se trata da trombeta do Arrebatamento, citada pelo apóstolo Paulo (1 Ts 4.16).

1.3. Revelação
  Este termo é utilizado nos círculos teológicos para indicar o caráter público, transparente e visível da segunda etapa da volta de Jesus. Este evento apocalíptico é descrito, figurativamente, como um relâmpago que cobre todo o universo (Mt 24.27). De acordo com as visões de João (Ap 19.11-16), o céu se abrirá, e dele surgirá um cavalo branco (não confunda esse cavalo com o cavalo branco descrito no capitulo seis de Apocalipse), cujo cavaleiro é a pessoa bendita do Senhor Jesus, o Fiel e Verdadeiro, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

2. COMO VIRÁ O SENHOR JESUS
  A pessoa bendita do Senhor Jesus está presente em toda texto bíblico. No Gênesis, Ele é a semente da mulher (Gn 3.15). No Êxodo, o cordeiro pascal (Gn 12.3-14). Em Levíticos. nosso sumo sacerdote (Lv 16). Em Josué, o capitão da nossa salvação (Js 1.2). Em Salmos, o nosso Pastor (SI 23). Nos livros de Provérbios e Eclesiastes, a nossa sabedoria. Em Isaías, o Príncipe da Paz (Is 9.6). Em Mateus, o Messias. Em Lucas, o Filho do Homem. Em Atos, o Espirito Santo. Nas três epistolas de João, o amor. Na Carta de Judas, o Senhor vindo com os anjos e milhares dos seus santos As profecias bíblicas
  Mas, como virá o Senhor nos dias finais? fornecem-nos, também, esta descrição.

2.1. O Senhor Jesus virá como Noivo
  Isto ocorrerá durante a primeira etapa da volta do Senhor. Esta vinda não será virtual ou espiritual; também não será para juízo, destruição ou castigo sobre a humanidade. Ela atenderá à esperança da Noiva, a Igreja verdadeira que vem sendo edificada pelo Senhor Jesus durante a dispensação que estamos vivendo (dispensação da graça ou dispensação do Espírito Santo; conf. Mt 16.18).
  No capitulo 5 da carta de Paulo aos Efésios, aliás, encontramos verdades maravilhosas a respeito do relacionamento presente e futuro entre o Senhor Jesus Cristo e Sua Igreja. Observe o quadro a seguir.

 FATOS BIBLICOS SOBRE CRISTO E A SUA IGREJA
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Cristo é o Cabeça da Igreja (Ef 5.23)
Cristo é o Salvador da Igreja (Ef 5.23)
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A Igreja deve ser submissa a Cristo (Ef 5.24)
Cristo deu-se a si mesmo por ela (Ef 5.25)
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Cristo santifica a Igreja (Ef 5.26)
Cristo purifica a Igreja (Ef 5.26)
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Cristo receberá a Igreja para si mesmo (Ef 5.27)
Cristo está tornando a Igreja gloriosa (Ef 5.27)
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Cristo está tornando a Igreja sem mácula (Ef 5.27)
Cristo está tornando a Igreja perfeita (Ef 5.27)
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Cristo está tornando a Igreja santa (Ef 5.27)
Cristo está tornando a Igreja irrepreensível (Ef 5.27)
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Cristo está alimentando a igreja (Ef 5.29)
Cristo está sustentando a Igreja (Ef 5.29)
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A Igreja é parte de Cristo (Ef 5.30-32)
A Igreja é uma com Cristo (Ef 5 30- 32)

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  A Igreja é comparada a uma noiva que está sendo preparada para o casamento com Cristo; e é o próprio Noivo quem se encarrega deste procedimento. Por meio da Palavra de Deus, Ele lava, purifica e santifica integralmente a Igreja, para, por fim, unir-se eternamente a ela (Ef 5.25-27).
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2.2. O Senhor Jesus virá como Juiz
  Diferentemente da primeira etapa da segunda vinda quando Ele virá como um ladrão em oculto, invisível, surpreendendo a todos (2 Pe 3.10)-, na segunda etapa, Cristo virá como um guerreiro preparado para a batalha final, acompanhado dos exércitos celestiais (Ap 19.11-14); dos santos (a Igreja glorificada; conf. Jd 14,15); e de um número incontável de anjos (Ap 5.11). 
  Jesus voltará com as nuvens (literais; conf. Ap 1.7), em glória, no fim da Grande Tribulação, para estabelecer justiça sobre a terra. Ele voltará como subiu, sendo contemplado por da mesma maneira muitas pessoas, na presença dos anjos (At 1.9-12).

2.2.1. O Justo Juiz em ação
  Cristo virá na glória do Pai, juntamente com Seus anjos, para julgar e recompensar a cada um de acordo com as obras praticadas (Mt 16.27; Ap 22.11,12), pois foi constituído por Deus Juiz dos vivos e dos mortos (At 10.42). Todas as nações serão reunidas diante de Cristo, que estará assentado no trono da Sua glória para julgar os homens (2 Co 5.10). O justo Juiz fará justiça aos salvos e aos ímpios (representados pelas figuras de ovelhas e bodes, respectivamente; conf. Mt 25.32,33).
  As sentenças serão proferidas, quando o Senhor Jesus declarar a razão da salvação dos justos e da condenação dos ímpios (Mt 25.31-46) Não haverá delação premiada, nem prorrogação de forma alguma. Nada permanecerá escondido, pois Ele trará à luz as coisas ocultas das trevas (1 Co 4.5) Os segredos de todas as pessoas serão julgados pelo Senhor Jesus, de forma imparcial no dia pré-determinado por Deus, segundo a Sua vontade (Rm 2.15.16). De outra parte, todas as pessoas que praticaram boas obras receberão prémios e galardões (1 Co 3.14).

2.3. O Senhor Jesus virá como Rei
  As profecias mencionam claramente os três principais ofícios de Cristo: profeta (Mt 21 10.11); sacerdote (Hb 3.1: 7.26- 28); e rei (Mt 2.1-6, 1 Tm 6.13-15)
  Em Seu ministério público, o Senhor Jesus atuou como profeta, ao transmitir ao povo as instruções divinas; e como sacerdote, ao oferecer-se como único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Quando voltar, na segunda fase, entretanto, Ele virá como Rei, e Seu reinado terá início na batalha do Armagedom, que continuara durante a dispensação real, conhecida como Milênio. 
  Os judeus e todos os moradores de Jerusalém contemplarão o Senhor Jesus em forma corporal humana, pisando no monte das Oliveiras, que se partirá em duas porções (Zc 14.4). Após a estrondosa vitória sobre o diabo, o Anticristo, o Falso Profeta, os demônios e todos os ímpios - bem como sobre os exércitos inimigos (que ultrapassam o número de 200 milhões de soldados (Ap 9.161) -, o Senhor Jesus estabelecerá o Seu reinado sobre a terra (Dn 2.44.45).

3. ASPECTOS DA VINDA DO SENHOR JESUS
  Todos os que estudam a escatologia cristã destacam os diversos detalhes relacionados as duas fases da vinda de Jesus. Mais de uma vez, os discípulos ouviram o Senhor descrever. com minúcias, o que ocorrerá nos tempos do fim, exortando-as quanto à necessidade de estarem preparados. 
  Através das profecias bíblicas, podemos visualizar como estará o mundo e seus habitantes nos aspectos politico, social, cientifico, econômico e religioso, e podemos compreender o importante papel da nação de Israel nos dois períodos da volta de Cristo.

3.1. O mistério da Hora
  Segundo as palavras bíblicas, ninguém, absolutamente ninguém - no céu, na terra, no inferno ou em qualquer outro lugar -,sabe o dia ou a hora em que Cristo voltará (Mt 24 36,37,42,44). 
  Todos que tentaram determinar dia e hora para a segunda vinda do Senhor à terra foram envergonhados, desacreditados e até ridicularizados. Os sinais preditos nas Escrituras indicam que esse tempo se aproxima com celeridade (Ap 2.16; 3.11; 16.15; 22.7,12,20); e Ele aparecerá de súbito, de repente, surpreendendo a humanidade e confirmando que ninguém conhece a agenda do Senhor. Estejamos prontos!

3.2. Como devemos esperar
  Em primeiro lugar, devemos crer na vinda do Senhor de todo coração (1 Ts 4.14; 1 Co 1.8). Além disso, devemos estar vigilantes (Mt 24.45-47); orar continuamente (1 Pe 4.7); amar a volta de Jesus (2 Tm 4.8); anunciar Sua vinda em todos os lugares (2 Tm 4.1,2); observar, à luz da Bíblia, os sinais indicadores de Seu regresso (Mc 13.35; 2 Ts 2.1.3) e despertar nossa consciência, a todo instante, para o glorioso advento de Jesus, o Cristo (Rm 13.11; 2 Pe 1.13).

CONCLUSÃO
  O samaritano que salvou o judeu semimorto na estrada para Jericó afirmou ao dono da pousada, para a qual o judeu fora levado, que voltaria por ele (Lc 10.35), Figurativamente, pode-se dizer que o bom samaritano é Jesus, pois, quando esteve neste mundo, encontrou-nos roubados, abusados, violentados, feridos e quase mortos na estrada da vida.
  O sempiterno Senhor desceu da Sua glória, chegou bem perto de cada um de nós e compadeceu-se de nosso estado lamentável, ligando a Sua alma e o Seu coração afável ao que restava de nossa amarga existência. Em Sua infinita misericórdia, Ele nos deu o Seu vinho (Mt 10.34) - simbolizado em Seu sangue puro e inocente derramado na cruz - e o Seu azeite - símbolo do Espírito Santo: - limpou nossas feridas; estancou o sangue que se esvaía; levantou-nos e levou-nos para a estalagem - a Sua Igreja, - onde estamos sendo cuidados na expressão maior do grande amor do Pai (Jo 3.16)! Jesus prometeu voltar para nos buscar. E isto vai acontecer, somente creia!

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. De acordo com o que foi exposto nesta lição, responda: 

Como virá o Senhor Jesus nos dias finais?

R. Como Noivo, juiz e Rei.

Fonte: Central Gospel