INICIE CLICANDO NO NOSSO MENU PRINCIPAL

quarta-feira, 5 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 2 / 2º Trim 2023

O Caminho do ímpio e do justo
 9 de Abril de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Pois será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (Sl 1.3)
 
RESUMO DA LIÇÃO
O caminho do ímpio representa instabilidade e superficialidade; o do justo, raízes na Palavra de Deus que gera estabilidade e superficialidade; o do justo, raízes na Palavra de Deus que gera estabilidade e profundidade espiritual. 
 
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Pv 1.10 O jovem cristão não pode consentir com os pecadores
TERÇA – 2 Tm 2.22a Fugindo dos desejos da mocidade
QUARTA – 2 Pe 2.20 Não retroceda
QUINTA – 2 Tm 2.22b Vivendo as virtudes perenes de Deus
SEXTA – Rm 12.2 A vontade de Deus
SÁBADO – Mt 6.33 Vivendo a justiça de Deus
 
OBJETIVOS
COMPREENDER a bem-aventurança do justo;
MOSTRAR o perigo do caminho dos ímpios;
CONSCIENTIZAR a verdadeira felicidade do justo.
 
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), nesta lição estudaremos o Salmo 1, cujo autor apresenta dois caminhos: o do justo e do ímpio. Veremos que estes caminhos são, na verdade, dois estilos de vida antagônicos. O salmista também mostra os resultados de uma vida justa, segundo os preceitos divinos e de uma vida ímpia, longe de Deus e contrária à sua Palavra.
O salmista enfatiza que a verdadeira felicidade é decorrente de se ter uma vida temente a Deus, segundo as Escrituras Sagradas: “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (v. 2). Na atualidade, muitos se perguntam? Qual o segredo para se ter uma vida feliz e próspera?
A chave está no refletir, meditar e obedecer a Palavra de Deus, pois quando aplicamos a Bíblia a nossa vida diária, encontramos um caminho seguro. Somente a Palavra de Deus pode fazer florescer as bênçãos do Senhor em toda a nossa vida (Sl 1.3).
Não podemos nos esquecer de que há uma promessa para aqueles que abandonam os conselhos e valores dos Ímpios, e passam a ter prazer na Lei de Deus, meditando nela com toda a devoção: Deus prosperará o seu futuro. No decorrer da lição, enfatize que uma vida regida sob os valores da Palavra de Deus é uma vida segura, amadurecida e abençoada.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a). reproduza a tabela abaixo no quadro. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “Como o Salmo 1 descreve os ímpios?” Ouça os alunos com atenção e em seguida utilize a tabela para mostrar a maneira como o salmista descreve os pecadores. Conclua enfatizando que uma vida regida sob os valores da Palavra de Deus é uma vida segura, amadurecida e abençoada.
1- São como a “moinha” lançada para longe por forças que não conseguem ver (v, 4);
2- Serão condenados na presença de Deus no dia do juízo (v. 5)
3- Perecerão eternamente (v. 6),
Extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817.
 
TEXTO BÍBLICO

Salmos 1.1-6
1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o Salmo 1. Ele aborda dois estilos de vida que são encontrados na Palavra de Deus: o do ímpio e do justo. Nele, o salmista apresenta a verdadeira felicidade do justo, o caminho do ímpio e as bênçãos que percorrem a vida dos que fazem a vontade de Deus.
 
I – A BEM-AVENTURANÇA DO JUSTO

1- Bem-aventurado.
O Salmo 1 é uma introdução ao Livro I de todo o Livro dos Salmos. Sua posição no livro não está ali por acaso, pois é como se fosse uma porta de entrada aos preciosos ensinamentos e canções. Lembra muito o estilo de escrita do livro de Provérbios. Por isso, estudiosos o comparam à literatura de sabedoria judaica. Esse Salmo apresenta um contraste de dois estilos de vida: uma vida sob os valores dos ímpios; uma vida sob os valores da Lei do Senhor.
Nesse sentido, só há uma forma de ser feliz e ela passa pelos valores perenes e atemporais da Lei do Senhor. A expressão “bem-aventurado”, neste Salmo, tem o mesmo sentido da expressão que aparece no Sermão do Monte (Mt 5.1-12): felicidade. Com o uso dessa expressão, o salmista traz a ideia de que o ser humano só pode ser verdadeiramente feliz por causa do favor precioso de Deus.

2- O justo não “anda”, não se “detém”, nem se “assenta”. 
O versículo 1 apresenta três verbos: andar, deter e assentar; e três substantivos: ímpios, pecadores e escarnecedores. O versículo ainda apresenta claramente uma ideia de progressão: quem “anda” no conselho dos ímpios acaba se “detendo” no caminho dos pecadores e, finalmente, se “assenta” na roda dos escarnecedores. A lição é viva: quem ouve o conselho do ímpio, passa a estreitar os laços afetivos com os pecadores e, consequentemente, junto com os escarnecedores, passa a escarnecer do justo e de sua justiça. O Salmo afirma que esse estilo de vida promove dispersão, superficialidade, juízo divino e condenação eterna (Sl 1.4-6). Logo, a verdadeira felicidade não pode ser encontrada nessa forma de viver.

3- O prazer do justo em meditar na Lei do Senhor. 
Há verdadeira felicidade para quem desenvolve um estilo de vida que leve em conta os conselhos da Lei do Senhor e medita cotidianamente na instrução divina (Sl 1.2). Com base na imagem da agricultura, árvore e águas (v.3), o Salmo afirma que o conselho divino promove um estilo de vida que traz segurança e firmeza (árvore plantada), crescimento e vida (corrente de águas), maturidade e frutificação (fruto no tempo devido). Aqui, há verdadeira felicidade na vida de quem pratica a justiça e o Deus Todo-Poderoso conhece o caminho do justo (v.6).

SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professor(a), explique aos alunos que “o Salmo l serve como introdução a todo o livro dos Salmos. Ele contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida:
(1) os justos, que são caracterizados pela retidão, pelo amor, pela obediência à Palavra de Deus e pela separação do mundo (vv, 1,2) e
(2) os ímpios, que representam o modo de ser e as ideias do mundo, que não pertencem na Palavra de Deus, e que por isso não têm parte na assembleia do povo de Deus (w, 4,5). Deus conhece e abençoa o justo, mas o ímpio não tem parte no Reino de Deus (1 Co 6.9) e perecerá (v, 6), A separação entre esses dois grupos de pessoas existirá no decurso da história da redenção e continuará na eternidade.” (Adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817).
 
II – O PERIGO DO CAMINHO DO ÍMPIO

1- Que conselho ouvir? 
Em primeiro lugar, como jovem, você deve reconhecer as características que marcam o ciclo de sua vida (a juventude). Certamente, nessa fase da vida há conflitos interiores que o leva a indagar por muitas questões. Nesse momento, sentimentos e emoções tornam-se vulneráveis aos conselhos de amigos e colegas que o levam a viver em oposição à vontade direta de Deus para a sua vida (Pv 1.10). Nesse caso, estamos diante de um “conselho dos ímpios” (Sl 1.1), Aqui, chega a seguinte indagação: devo viver segundo os conselhos de amigos ou atender à orientação direta do Espírito Santo? O Salmo mostra que escolher o conselho dos ímpios trará muita confusão, superficialidade e dispersão espiritual (Sl 1.4). Sim, é uma questão de escolha.

2- Deter-se no caminho dos pecadores.
Deter-se no caminho dos pecadores não é apenas ouvir os seus conselhos, mas assumir uma posição permanente derivada deles. A opinião dos ímpios passa a ser a sua: o que pensam, passa a ser o seu pensamento: o que defendem passa a ser a sua defesa. Então, as escolhas erradas e o comportamento pecaminoso passam a ser justificados de maneira racional.

3- Assentar-se na roda dos escarnecedores.
Aqui, está instalado o estágio de completa separação de Deus. A postura que o verbo “assentar” denota é o desprezo às coisas divinas, bem como a disposição em ridicularizar e criticar de maneira mórbida quem busca fazer a vontade do Pai e viver de maneira coerente com os seus caminhos. Nesse estágio, o jovem se “assentou” na roda dos escarnecedores (Sl 1.1). O apóstolo Pedro, em uma de suas cartas, faz uma descrição bem realista a respeito disso: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro” (2 Pe 2.20). O Salmo encerra dizendo que o caminho dos ímpios será implodido (Sl 1.6).
 
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique como o Salmo 1 descreve o caminho dos ímpios (vv. 4-6). Ressalte que “enquanto os justos são valiosos, úteis, árvores frutíferas, os ímpios são ‘como a moinha que o vento espalha’, a moinha mais destacada, a poeira que o dono do solo espalhou, por não ter mais utilidade. Você a valoriza? Você a consideraria? Eles são como a moinha, sem valor algum no julgamento de Deus, Quão altamente eles podem valorizar a si mesmos? Você consideraria o gênio deles?
Eles são leves e vaidosos: eles não têm conteúdo, nem consistência; eles são facilmente induzidos por cada vento e tentação e não têm constância. Você saberia o fim deles? A ira de Deus os afastou em sua loucura, como o vento faz com as moinhas, que nunca mais são reunidas nem procuradas.
As moinhas podem estar, por um tempo, entre o trigo; mas Ele consente com aqueles que têm o sopro nas mãos e que limpa perfeitamente o seu solo. Aqueles que por meio do seu próprio pecado e tolice tornam-se como as moinhas, serão encontrados após o redemoinho de vento e o fogo da ira divina (Sl 35.5) incapazes de permanecer diante dela e de fugir dela (Is 1713)-” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Jó a Cantares. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 217)
 
III – A VERDADEIRA FELICIDADE DO JUSTO

1- Realizando-se com a Palavra de Deus. 
Um dos ensinamentos mais impactantes do Salmo 1 é que a Palavra de Deus traz estabilidade e segurança. Por isso, maturidade e ânimo brotam do ensino da Palavra de Deus. Por meio dela, o jovem cristão está preparado para fugir “dos desejos da juventude” e, consequentemente, ter a disposição de seguir “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que com um coração puro, invocam ao Senhor” (2 Tm 2.22b). Precisamos, porém, ressaltar que só podemos ter prazer na Lei do Senhor, saindo dos desejos da mocidade para a prática das virtudes divinas, por causa de sua preciosa graça (Ef 2.8-10), jamais por causa de nossos esforços. Tudo isso traz verdadeira realização pessoal.

2- Meditando na Bíblia para a vida. 
O prazer na Lei do Senhor passa por refletir e meditar na Palavra de Deus. Quando estudamos, memorizamos e aplicamos a Bíblia em nossa rotina, encontramos caminhos seguros, e não movediços; cura para alma, e não doenças emocionais; restauração, e não prostração espiritual. A água da Palavra de Deus faz florescer as bênçãos do Senhor em toda a nossa vida (Sl 1,3), Há uma promessa clara neste Salmo: se abandonarmos os conselhos e valores dos ímpios, e passarmos a ter prazer na Lei de Deus, meditando nela com toda a devoção, Deus prosperará o nosso futuro, Uma juventude regida sob os valores da Palavra de Deus é uma juventude segura, amadurecida e abençoada, pois sabe que a vontade divina é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

3- Os valores perenes e atemporais de Deus.
A Bíblia nos ensina valores que permearão toda a vida de um(a) jovem cristão(ã). A justiça é um valor divino que faz toda a diferença em sua vida tanto agora como no futuro. Você é chamado a buscar o Reino de Deus e a sua justiça, isto é, a retidão, e as demais coisas lhe serão acrescentadas (Mt 6.33). Viver de maneira justa nesta vida implica a prática do amor, outro valor perene e atemporal. Não existe justiça sem amor, pois no final de tudo, o que sobrará é o amor (1 Co 13.13). Para exercer justiça e amar neste mundo, é preciso ter fé, pois sem ela não podemos agradar a Deus (Hb 11.6). Portanto, dentre muitas virtudes, a Palavra de Deus nos convida a exercitar a virtude da justiça, do amor e da fé. É um convite para viver sob os conselhos de Deus e de sua poderosa Palavra; encontrando, assim, a verdadeira felicidade em Deus.

SUBSÍDIO 3
“Professor(a), enfatize que “os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor (ver, 2 Ts 2.10, onde os Ímpios perecem porque não querem amar a verdade). A motivação dos atos dos salvos provém dos seus espíritos e emoções redimidos, conquistados pela verdade de Deus conforme temos na sua Palavra.
O resultado, para os que fielmente buscam a Deus e à sua Palavra, é ter vida no Espírito. Uma vez que a água comumente representa o Espírito de Deus, os que são instruídos por Deus e guardam a sua Palavra terão em si uma fonte de vida inesgotável da parte do Espírito. A expressão ‘tudo quanto fizer prosperará’ não significa que o crente nunca terá problemas nem reveses, mas sim, que o justo conhecerá a vontade de Deus e a sua bênção.” (Adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 817.)
 
PROFESSOR(A)
“O Livro dos Salmos destaca-se sobre outras obras antigas ou modernas de poesia, cantando não somente o gênio dos homens, mas a completa inventividade do Deus que os inspirou” (RICHARD, Lawrence O . Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse Capítulo por Capítulo. 9, ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 349)
 
CONCLUSÃO
O Salmo 1 nos ensina que há apenas dois caminhos: o do ímpio e o do justo. O caminho do ímpio resulta em valores que trazem confusão, dispersão e superficialidade. O caminho do justo traz segurança, maturidade e bênçãos de Deus. A verdadeira felicidade do jovem cristão deve ser encontrada nos valores que brotam da Palavra de Deus. Mediante a preciosa graça do Senhor, podemos desfrutar de seus valores eternos e, portanto, experimentar a verdadeira felicidade.
 
HORA DA REVISÃO
1- Como o Salmo 1 pode ser visto? 
Como uma introdução ao Livro I de todo o Livro dos Salmos. Sua posição no livro não é por acaso, pois é como se fosse uma porta de entrada aos preciosos ensinamentos e canções.
2- O que significa a expressão “bem-aventurado”?
A expressão “bem-aventurado “, ; neste Salmo, tem o mesmo sentido da expressão que aparece – no Sermão do Monte (Mt 5.1-12): felicidade
3- O que o estilo de vida ímpio promove? 
Separação de Deus, confusão, superficialidade e dispersão espiritual (Sl 14)
4- A verdadeira felicidade é para quem? 
É somente para os justos.
5- Cite os três valores perenes citados na lição. 
O valor da justiça, do amor e da fé.

Fonte: Revista CPAD Jovens


terça-feira, 4 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2023



AULA EM 9 DE ABRIL DE 2023 - LIÇÃO 2

(Revista CPAD)

Tema: A Predileção dos Pais por um dos Filhos


TEXTO ÁUREO
“E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó.” (Gn 25.28)

VERDADE PRÁTICA
A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação deles.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 12.2 A vontade de Deus sempre é perfeita
Terça – Gn 25.21 Deus abre a madre da mulher estéril
Quarta – Sl 127.3-5 Os filhos são herança para os pais
Quinta – Gn 49.3; cf. Sl 78.51 A primazia do filho primogênito na família
Sexta – Ef 6.1-3 Os filhos devem honrar e obedecer a seus pais
Sábado – Ef 6.4 Os pais não devem provocar a ira aos filhos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 25.19-28
19 – E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque;
20 – e era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher.
21 – E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
22 – E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor.
23 – E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
24 – E, cumprindo-se os seus dias para dar a luz, eis gêmeos no seu ventre.
25 – E saiu o primeiro, ruivo e todo com a uma veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú.
26 – E, depois, saiu o seu irmão, agarrando sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou.
27 – E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas.
28 – E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.

INTRODUÇÃO
- "A história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e Sara. Por algumas vezes, Abraão não soube lidar com os sentimentos de sua esposa, cometendo erros pelos quais pagou um alto preço."
, os fatos mencionados na vida dos patriarcas são parecidos com situações vividas nos dias atuais, principalmente as questões referentes a relacionamentos. A diferença é que Abraão viveu em outra época, onde essas questões se resolviam de outro jeito, mas o aprendizado podemos levar para todas as épocas.
- "Nesta lição, estudaremos a respeito da predileção de filhos pelo casal Isaque e Rebeca. Veremos que quando isso acontece na família, os resultados são conflitos intermináveis que fazem do lar um ambiente hostil para a criação dos filhos. Obviamente, essa não é a vontade de Deus para a família cristã.", Isaque e Rebeca tiveram poucos problemas acerca do relacionamento conjugal, principalmente por ter sido um casal dentro do modelo que Deus planejou, "monogâmico". No entanto, falharam como pais, ao colocarem a preferência por um dos filhos em destaque. Isso acontece hoje principalmente nos casamentos onde os filhos são de outros casamentos.

I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

1- O Plano divino para a famí­lia de Isaque e Rebeca.
- "Isaque e Rebeca faziam parte de um plano maior de Deus. Ao conhecer Rebeca e tomá-la por esposa, Isaque não esperava o que viria pela frente. Quando ele descobre a esterilidade de Rebeca, a Bíblia diz que o patriarca orou ao Senhor para que a madre de sua esposa fosse aberta (Gn 25.21).", naquele período, uma família sem filhos era sinal de reprovação da parte de Deus. Quando isso acontecia, as pessoas acreditavam que havia algum erro em oculto, e por isso o Senhor estaria punindo o casal. Quando analisamos atentamente o texto sagrado, observamos que Isaque não intencionava ter outra esposa, mesmo que fosse permitido, por isso entendemos o porque de ele buscar em oração pela cura de sua esposa.
 
....adquira esse subsídio completo.

Conteúdo Lição 2 / Vídeo da pré-aula


- PARA RECEBER ESSE SUBSÍDIO COMPLETO É SÓ ENVIAR UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE R$ 2,00 para a chave PIX 48 998079439 (Marcos André)

Obs: Após fazer o PIX mande o comprovante ou avise pelo whatsapp (48 998079439) e lhe enviaremos os arquivos PDF e editável do subsídio, para o whats ou email.

Se desejar, pode fazer um único pix  e deixar agendado as próximas lições!
 .

Pr Marcos André 

 
Pr Marcos André - Contato para TIRAR DÚVIDAS E ORIENTAÇÕES ou convite para palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatsapp)





PÁSCOA - Conheça as tradições que foram agregadas a essa festa

 Importante explicação sobre a Páscoa.

O que é bíblico e o que não é?


Assista a esse vídeo esclarecedor, clicando aqui!

segunda-feira, 3 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 2 / 2º Trim 2023


A Criação revelando a Glória do Criador
9 de Abril de 2023



TEXTO ÁUREO
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Gênesis 1.27

VERDADE APLICADA
O ser humano, por ser a coroa da criação de Deus, deve glorificá-Lo em todas as áreas da vida.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar a origem e o propósito da criação.
Destacar as amostras da glória de Deus no homem.
Falar sobre a restituição do propósito original.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 1
26- E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
28- E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra.
31- E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Sl 19.1-6 A natureza manifesta a glória de Deus.
TERÇA / Sl 33.1-9 O júbilo na contemplação das obras de Deus.
QUARTA / Sl 136.1-9 Deus é louvado por Suas obras.
QUINTA / Jo 1.1-3 No princípio era o Verbo.
SEXTA / At 17.26-30 Deus de um só fez toda a geração dos homens.
SÁBADO / Rm 1.18-25 A ira de Deus sobre a impiedade e injustiça.

HINOS SUGERIDOS: 10, 291, 505

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que Deus nos capacite a vivermos à altura da nossa vocação.

INTRODUÇÃO
Na lição anterior vimos como a queda colocou a humanidade em oposição a Deus e sujeita ao Seu justo juízo. Nesta lição veremos o propósito de Deus ao criar todas as coisas e a relevância do ser humano viver segundo este propósito.

PONTO DE PARTIDA: Fomos criados para glorificar o Senhor.

1- ORIGEM E PROPÓSITO
O mundo tem origem inteligente e propósito glorioso. A origem é um Deus pessoal e o propósito é a glória dEle manifestada em Sua criação. Este propósito é o tema central das Escrituras e da vida [Is 43.21; Rm 11.36]

1.1. Criados por um Deus glorioso.
A Bíblia não começa falando do homem. Ela começa falando de Deus e da glória dos Seus atributos: “No princípio criou Deus” [Gn 1.1]. A Bíblia, portanto, mostra, antes de mais nada, que o Deus eterno, auto suficiente, auto existente é o Criador, a causa e origem de todas as coisas. Ela quer que, sem distrações, vejamos a Sua glória. A glória de Deus manifestada na criação e em Cristo revela os atributos, o caráter e a perfeição do Criador [Jo 1.14].

Professor(a): A tendência humana de imaginar Deus a partir do homem pode levar muitos a pensarem que Deus nos criou por necessidade. Esta ideia representa um Deus incompleto até que o homem fosse criado. Mas Deus não tem necessidades. Ele é independente de Sua criação. Suas obras não alteraram tudo que Deus é e sempre foi. É isso que significa dizer que Deus é um Deus satisfeito. Nós fomos criados por um Deus glorioso. Deus nos criou para que participássemos da Sua bendita e eterna satisfação em Sua própria glória.

1.2. Criados para um propósito glorioso.
Se Deus sempre foi autossuficiente, por que então criou o homem? Não encontramos esta resposta de forma explícita nos dois primeiros capítulos de Gênesis onde narra a criação. No entanto, é notório que Deus faz e fala. Ou faz por meio do falar. É assim que nós conhecemos alguém. Ouvindo o que ela diz e vendo o que ela faz. Na criação, Deus revela a si mesmo. É possível conhecermos parcialmente o Criador, por intermédio de Suas obras. Quando entendemos isso, nós encontramos o propósito glorioso da nossa existência: tornar o Deus glorioso conhecido por todas as pessoas.

Professor: Van Groningen: “Não se afirma diretamente em Gênesis 1.1-2.25 o motivo pelo qual Deus decidiu criar e, desse modo, fazer-se conhecido a outros além da própria Trindade. Em Gênesis 1, no entanto, a repetida declaração “e Deus disse” indica seu desejo de falar, de expressar-se, e de fazer-se conhecido. Deus fez o que Ele quis fazer.”

1.3. Pecado: desviando-se do propósito.
Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança [Gn 1.26]. Deus encheu o homem com atributos que anunciariam a glória de Deus [Gn 1.27]. “Encher a terra” [Gn 1.28; 9.1] não significa que a procriação tinha um fim em si mesma. As marcas da glória de Deus impressas no homem seriam espalhadas pelo mundo. Roger Stronstad (Teologia Bíblica Pentecostal – Carisma Editora, 2020, p. 32) comentou sobre a obediência dos filhos de Adão e Eva à ordem do Criador para multiplicação e encher a terra [Gn 1.27]: “Obedientes a essa ordem, os filhos de Adão e Eva e seus descendentes começam a se disseminar e povoar a terra. No entanto, por causa das consequências do pecado de Adão [Gn 3.12], à medida que a população aumenta, os pecados também crescem (…)”.

Professor(a): John Piper diz: “O propósito de Deus na criação, portanto, era encher a terra com sua própria glória. Isso fica claro, por exemplo, em Números 14.21, em que o Senhor diz: “Toda a terra se encherá da glória do Senhor”, e em Isaías 43.7, em que o Senhor se refere ao seu povo como “os que criei para minha glória”.”

EU ENSINEI QUE:
A nossa origem e o nosso propósito só podem ser definidos em Deus.

2- AS AMOSTRAS DA GLÓRIA DE DEUS NO HOMEM
A criação do ser humano está em um ponto elevadíssimo em toda a criação por sermos feitos à imagem de Deus. Mas se Deus é Espírito, então o significado disso é que Deus nos fez portadores de atributos que apontam para Sua glória.

2.1. Corregência com Deus.
Quando Deus deu origem à criação, determinou seus papéis pelo poder criativo das suas palavras [Gn 1.3, 6, 9, 11, 14, 20, 24]. A palavra de Deus criava a ação ordenada. Mas quando Deus foi determinar o papel do homem, Ele lhe deu uma ordem consciente [Gn 1.27-30]. O homem, de posse dos atributos que Deus lhe conferiu, deveria usá-los consciente e intencionalmente para cumprir as ordens dadas pelo Criador. O homem é o único ser na face da terra que tem consciência de que está participando de uma corregência com Deus ao obedecê-lo. Que privilégio maravilhoso!

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – volume 1: “Na criação, Deus levou a terra até certo ponto e depois colocou-a nas mãos do homem, para que dela se encarregasse. Ela não fora ainda “subjugada” nem ainda colocada completamente sob o domínio de Deus. O homem devia apressar este processo. Era seu privilégio e desafio. Tem sido a tragédia da história do homem que ele pensou que o domínio sobre a natureza, que lhe havia sido dado, era para o seu benefício pessoal. Assim pensando, ele esbanjou os recursos da terra. Agora está começando a perceber que o seu domínio consiste na responsabilidade de ajudar cada aspecto da natureza a atingir o seu alvo mais elevado. Em certo sentido, ele deve juntar-se a Deus, na tremenda tarefa de continuar a obra da criação.”

2.2. A glória no homem nas ações e palavras.
Assim como Deus se faz conhecido por Suas ações e palavras, Ele designou o homem em tornar Sua glória conhecida no mundo por suas ações e palavras. Depois de Deus criar todos os animais, poderia ele mesmo dar-lhes seus nomes. Preferiu, porém, designar ao homem esta tarefa. Animal a animal recebera o nome que Adão não só escolheu, mas proferiu [Gn 2.19-20]. Desta forma, a sabedoria de Deus comunicada ao homem ao criá-lo à Sua imagem deveria ser vista por toda a humanidade. Além das palavras, o homem deveria governar os animais e administrar os recursos naturais com sabedoria que honrasse seu Criador [Gn 1.28-31].

Professor(a): Ao iniciar o livro de Atos, Lucas diz que em seu primeiro livro procurou descrever tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar [At 1.1]. Ele era conhecido como “um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo” [Lc 24.19]. Cristo revelou-se como Filho de Deus e a Sua glória diante dos homens. Tudo o que Ele fazia e tudo o que falava não era para alcançar glória para si mesmo, mas para glorificar o Pai diante dos homens. Estes são os passos que Jesus deixou para nós seguirmos. 1Pedro 4.10-11 ensina que Deus distribuiu da Sua graça a cada um de nós para que, seja com as nossas palavras ou com o nosso serviço, devemos fazer de um jeito que em tudo seja Deus glorificado.

2.3. Um estágio no Éden.
O Éden foi, por assim dizer, o estágio humano para cuidar de toda a terra. No jardim havia todo tipo de árvores das quais o homem poderia comer [Gn 1.29]. E uma árvore a qual ele deveria “guardar” [Gn 2.15-17]. Além disso, Deus deu autoridade ao homem para subjugar os animais [Gn 1.26-28]. O diabo se apresenta justamente em um animal para tentar o homem, lhe fazendo perguntas às quais o homem não tinha o dever algum de responder. Assim, ao invés de subjugar a serpente, o homem se sujeita às suas sutis palavras [Gn 3.1-6]. Ou seja, o homem comete seu primeiro erro como corregente de Deus na criação. Subsequentemente comete o segundo, quando come da árvore que deveria “guardar”. Ao falhar em seu “estágio” edênico, o homem passa a administrar mal tudo o que Deus lhe confiou, quando não busca honrar a glória do Senhor da criação.

Professor(a): R. N. Champlin: “A responsabilidade de Adão era lavrar o solo do jardim. Desta forma, Gênesis ensina a dignidade do trabalho na criação original. O resultado da queda não foi o trabalho, mas a labuta em face de forças intoleráveis. A tarefa de Adão era simples e agradável, sem espinhos, cardos ou ervas daninhas para tomá-lo frustrado. Sem um trabalho construtivo, o homem não pode obter da vida uma verdadeira satisfação. Ócio não era o modo de vida no Éden.”

EU ENSINEI QUE:
Apesar de Deus não precisar de nada nem de ninguém, Ele nos criou e nos designou como corregentes

3- A RESTITUIÇÃO DO PROPÓSITO ORIGINAL
Paulo diz que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus [Rm 3.23]. O plano divino de salvação em Cristo Jesus é restaurar o ser humano por inteiro, incluindo sua honrosa posição original a qual Deus estabeleceu como corregentes de Sua criação.

3.1. Deus não destituiu o homem do seu papel na criação. 
O trabalho do homem agora seria penoso o resto de sua vida [Gn 3.17-19]. Após a declaração “E Deus os abençoou” [Gn 1.28], com a entrada do pecado, foi acrescentada: “maldita é a terra por causa de ti” [Gn 3.17]. Porém, este honroso desígnio de Deus para o homem na criação continua de pé. A criação foi feita para o homem. Por isso Deus deixa para criar o homem no final, coroando Sua obra. Porém, como Deus fez o ser humano semelhante a Si mesmo, no encargo de dominar o mundo e enchê-lo, o homem deve fazê-lo para mostrar Deus. Apresentar a imagem dEle. Devemos agir em nossos deveres de forma a espelhar Deus e seus atributos comunicáveis. Ao dar ao homem a missão e poder de governar, como diz Piper: “O objetivo de Deus, portanto, era que o ser humano agisse de modo que espelhasse Deus, que tem o domínio supremo”.

Professor(a): John Piper: “Ao ser humano é dada a posição elevada de portador da imagem, não para que ficasse arrogante e autônomo (como tentou fazer por ocasião da queda), mas para que refletisse a glória de quem o fez, cuja imagem traz em si”. Sermos portadores da imagem nos motiva a sermos zelosos em qualquer lugar, realizando qualquer tarefa; fazendo realmente qualquer coisa.

3.2. Não limite seu potencial de glorificar a Deus.
Cada ser humano tem um potencial dado por Deus. Quando desenvolvemos e expressamos este potencial, refletimos os atributos de Deus. Ou seja, as práticas religiosas não são as únicas nem as mais plenas formas de expressarmos nosso temor e amor a Deus. O desejo de Deus é que, como disse Paulo: “quer comamos, quer bebamos ou façamos qualquer coisa, façamos tudo para a glória de Deus” [1Co 10.31]. Não há no jardim menção de cultos, orações ou ofertas. A vida de obediência a Deus era o culto. O trabalho do homem lá, explorando todo potencial que Deus lhe conferiu, era o culto. Depois da queda, houve uma ruptura dicotômica. Os homens baniram Deus de suas vidas comuns, recorrendo a Ele apenas em suas necessidades ou deveres religiosos pré-programados. Esta é uma forma de limitarmos nosso potencial de honrar a glória do Criador.

Professor(a): Não temos menção de ações cultuais realizadas por Adão e Eva dentro do Éden. Porém, ainda que Gênesis 4.26 diga que nos tempos de Enos é que se começou a invocar o nome do Senhor, no mesmo capítulo é narrada a história de adoração dos dois filhos de Adão e Eva [Gn 4.1-5]. Caim e Abel provavelmente aprenderam sobre adoração com seus pais. Uma adoração que implicava aceitação ou rejeição divina. É possível que, do lado de fora do jardim, Adão e Eva começaram a buscar reconexão com Deus através de sacrifícios e ofertas. Porém, já na primeira ação cultual de oferta registrada na Bíblia, fica evidente que não é qualquer ação cultual que Deus aprova.

3.3. O Servo perfeito de Deus. 
Analisar mais de perto o papel e o propósito que o homem tinha em sua relação com Deus antes da queda nos leva a pensar sobre o que Deus espera de nós hoje. Somos convidados a uma reaproximação ao propósito original da vida, quando lembramos que, embora Deus tenha expulso o homem do Éden para o mundo, Cristo invade o mundo para nos trazer de volta não ao Éden, mas à comunhão plena com Deus. Apesar de ser Senhor de tudo, se esvaziou de si mesmo e se fez servo de todos [Fp 2.7]. Ele foi o perfeito Servo do Senhor [Is 42.1-8; Mt 12.18-20]. Serviu com a vida. Serviu até a morte. Obediente em tudo. Honrou a Deus não apenas no templo, em práticas religiosas, mas em tudo. Cristo com Seu trabalho perfeito resgata o ser humano para o propósito original de Deus.

Professor(a): Paulo diz com clareza em Filipenses 2 que Cristo encarnou em forma de servo. Mais que isso. Ele poderia vir ao mundo como um rei, rodeado de servos e nunca experimentar trabalho. Porém, foi do desígnio de Deus que Ele se fizesse pobre [2Co 8.9], nascesse em uma família pobre e seguisse a profissão do seu pai José como carpinteiro [Mt 13.55; Mc 6.3]. Cristo foi definitivamente um homem de trabalho. Ele disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” [Jo 5.17]. Disse ainda: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou” [Jo 9.4]. Era necessário que aquele que veio assumir o nosso lugar como representante da humanidade, fosse um modelo de servo que agrada a Deus.

EU ENSINEI QUE:
O plano divino de salvação em Cristo Jesus é restaurar o ser humano por inteiro.

CONCLUSÃO
Que o presente estudo contribua para que cada discípulo de Cristo, por ter sido resgatado da vã maneira de viver [1Pe 1.18], esteja plenamente consciente e atento para viver no presente século conforme a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, para que em tudo seja Deus glorificado [1Pe 4.11].


ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 2 / 2º Trim 2023



A Predileção dos Pais por um dos Filhos
9 de Abril de 2023



TEXTO ÁUREO
“E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó.” (Gn 25.28)

VERDADE PRÁTICA
A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação deles.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 12.2 A vontade de Deus sempre é perfeita
Terça – Gn 25.21 Deus abre a madre da mulher estéril
Quarta – Sl 127.3-5 Os filhos são herança para os pais
Quinta – Gn 49.3; cf. Sl 78.51 A primazia do filho primogênito na família
Sexta – Ef 6.1-3 Os filhos devem honrar e obedecer a seus pais
Sábado – Ef 6.4 Os pais não devem provocar a ira aos filhos

Hinos Sugeridos: 175, 318, 426 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 25.19-28
19 – E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque;
20 – e era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher.
21 – E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
22 – E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor.
23 – E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
24 – E, cumprindo-se os seus dias para dar a luz, eis gêmeos no seu ventre.
25 – E saiu o primeiro, ruivo e todo com a uma veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú.
26 – E, depois, saiu o seu irmão, agarrando sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou.
27 – E cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas.
28 – E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.

PLANO AULA
1- INTRODUÇÃO
Na lição desta semana, veremos que, quando desviamos das normas de convivência saudável que Deus estabeleceu em sua Palavra, o relacionamento familiar é profundamente prejudicado. No Livro de Gênesis, encontramos a predileção dos filhos por parte do casal Isaque e Rebeca. O presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos. Estes são herança do Senhor (SL 127.3) e cabe aos pais a responsabilidade com o desenvolvimento saudável e equilibrado do ponto de vista físico, emocional e espiritual dos filhos (Ef 6.4). Vale destacar que a formação do caráter dos filhos tem como referência o relacionamento sadio entre os pais, o qual é a principal referência para os filhos.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar o plano de Deus para a família de Isaque e Rebeca;
II) Apontar a predileção dos filhos como uma das principais causas de conflito familiar;
III) Explicar os malefícios da predileção na formação e desenvolvimento físico, emocional e espiritual dos filhos.
B) Motivação: Isaque e Rebeca foram infelizes na criação dos filhos porque não souberam esperar o cumprimento das promessas divinas e não atentaram para os malefícios emocionais que a predileção pode trazer para as relações familiares. Para que os filhos cresçam de maneira saudável é fundamental que os pais entendam que o amor de Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). Cada ser humano tem as suas características peculiares e é relevante no plano de Deus para alcançar as famílias.
C) Sugestão de Método: Realize um painel com seus alunos. Convi­de pastores e ministros que fazem parte do ministério da igreja para um
diálogo sobre a criação dos filhos. É importante que você, professor(a), seja o(a) mediador(a). Peça que cada um deles expresse um conselho sobre a predileção em relação aos filhos. Em seguida, abra espaço para os alunos perguntarem sobre o tema. Ao final, ore ao Senhor para que haja cura das possíveis decepções causadas em razão da predileção. Reforce que devemos pedir a Deus sabedoria para não cometermos injustiça no cumprimento de nossos papéis familiares.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Depois de apontar os malefícios da predileção para a
formação do caráter dos filhos, faz a seguinte pergunta: Como a predileção tem afetado a relação entre pais e filhos no seio familiar atual? Que exercícios devem ser praticados para evitar esse tipo de conflito entre irmãos?
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristao. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio às Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) Para aprofundar o primeiro tópico, o texto “Entenda como seus filhos se sentem” ressalta que ouvir os filhos é o primeiro passo para lidar com as suas percepções e administrar conflitos entre irmãos;
2) Para aprofundar o segundo tópico, o texto ‘’Amando uns aos outros’’ mostra a importância do afeto familiar. Se uma família deseja desenvolver seus laços afetivos é essencial que os filhos tenham a certeza do amor recíproco de seus pais.

INTRODUÇÃO
A história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e Sara. Por algumas vezes, Abraão não soube lidar com os sentimentos de sua esposa, cometendo erros pelos quais pagou um alto preço. Nesta lição, estudaremos a respeito da predileção de filhos pelo casal Isaque e Rebeca. Veremos que quando isso acontece na família, os resultados são conflitos intermináveis que fazem do lar um ambiente hostil para a criação dos filhos. Obviamente, essa não é a vontade de Deus para a família cristã.

PALAVRA CHAVE: PREDILEÇÃO

I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

1- O Plano divino para a famí­lia de Isaque e Rebeca.
Isaque e Rebeca faziam parte de um plano maior de Deus. Ao conhecer Rebeca e tomá-la por esposa, Isaque não esperava o que viria pela frente. Quando ele descobre a esterilidade de Rebeca, a Bíblia diz que o patriarca orou ao Senhor para que a madre de sua esposa fosse aberta (Gn 25.21). Somente 20 anos depois dessa oração, com 60 anos de idade, Isaque recebeu a notícia de que Rebeca estava grávida (Gn 25.26; cf. 25.20). Portanto, nada pode impedir o plano de Deus, pois quando Ele opera, seus desígnios se cumprem no tempo certo. Assim, no tempo perfeito de Deus, Rebeca gerou dois meninos.

2- O propósito presciente de Deus.
Deus sabia antecipadamente o futuro de Esaú e de Jacó. Ele sabia de antemão o que haveria de acontecer com os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25.23). Isso indepen­dia das circunstâncias que envolvessem essa história. Por isso, o Senhor atendeu a oração de Isaque e Rebeca concebeu filhos gêmeos (Gn 25.21). Entretanto, conforme as crianças se desenvolviam, alguns meses depois os gêmeos já lutavam entre si no ventre da esposa de Isaque (Gn 25.22).
No caso dos gêmeos, Esaú e Jacó, Deus sabia que, criados como agentes livres, eles seriam rivais. Aqui, estamos abordando a presciência de Deus, um atributo divino que indica o pre-conhecimento de todas as coisas. Devemos ressaltar que esse atributo não é causativo, isto é, ele não implica determinismo na vida do ser humano. Contudo, o Senhor tem um propósito para a vida de cada pessoa; muitas vezes não o compreendemos, mas sabemos que a vontade dEle é perfeita (Rm 12.2).

SINOPSE I
Os desígnios de Deus se cum­prem no tempo certo.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“ENTENDA COMO SEUS FILHOS SE SENTEM
Para estabelecer os seus filhos numa identidade forte e positiva, em primeiro lugar você precisa entender como eles se sentem. Sempre que um filho diz ao seu pai: ‘Você não entende’, sinais de alarme deveriam disparar na mente desse pai. Isso não quer dizer que seus filhos tenham razão quanto ao que sentem. No entanto, o passo essencial para ajudar uma pessoa a lidar com as suas percepções. A criança que diz que o seu pai não a compreende pode estar desejando que a escutem – e ouçam. Sempre que os nossos filhos nos dizem isso, a maioria de nós faz a coisa mais fácil – fica zangado se afasta. Afinal, sempre é mais fácil reagir do que compreender. […] Tiago deu o seguinte conselho: ‘Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar’ (Tg 1.19). Acho que isso é particularmente necessário para os pais. As crianças irão romper as suas regras e o seu coração, mas quando você se comunicar com os sentimentos delas, estabelecerá uma conexão que tornará a cura muito mais fácil” (YOUNG, Ed. Os 10 Mandamentos da Criação dos Filhos: O que fazer e o que não fazer para criar ótimos filhos? Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.44).

II – O CONFLITO FAMILIAR

1- A esterilidade de Rebeca. 
Na antiguidade, uma mulher estéril era vista como uma pessoa amaldiçoada. Por serem impedidas de procriar, mulheres inférteis eram consideradas inferiores a ponto de, num casamento, os maridos terem o direito de repudiá-las. No caso de Isaque, ao perceber que Rebeca não podia dar-lhe filhos, orou ao Senhor para que a esterilidade de Rebeca fosse desfeita e ela pudesse gerar. Como vimos, Deus ouviu o clamor de Isaque (Gn 25.21).

2- O conflito: “E os filhos lutavam no ventre dela” (Gn 25.22). 
Naquele tempo, do ponto de vista social, a geração de filhos herdeiros era importante para as famílias (Sl 127.3-5). Por isso, Abraão e Sara precipitaram-se na promessa de Deus com uma substituta, a serva Agar, para gerar o filho desejado, e pagaram um preço alto. Diferentemente de seu pai, Isaque buscou ajuda do alto para superar o problema da esterilidade de Rebeca. Entretanto, uma vez grávida, para a felicidade do casal, Rebeca começou a afligir-se por causa de um movimento excessivo dentro do seu ventre. A esposa de Isaque orou ao Senhor a respeito da questão e ouviu de Deus que havia dois povos no seu ventre, e que o menor dominaria sobre o maior (Gn 25.23).

3- O favoritismo do casal pelos filhos.
Em termos de personalidade e de temperamento, Esaú e Jacó cresceram como pessoas diferentes. Em Gênesis 25.25-28, Deus revela a Rebeca as diferenças entre os gêmeos. O ‘’menor’’ (Jacó) teria uma descendência forte e o ‘’maior’’ (o mais velho e, por isso, primogênito, Esaú) servirá ao menor. No capitulo 27, já idoso e cego, Isaque achava que logo morreria. Por isso, preocupava-se em abençoar a Esaú com a bênção patriarcal do ‘’direito da primogenitura’’. Alicerçado nos padrões legais do direito daquele tempo, dedicava-se a Esaú, pois este o satisfazia com o prazer das caças que levava para o patriarca. Entretanto, sabendo que havia um plano especial de Deus para o filho mais novo, Rebeca favorecia Jacó. Essa predileção praticada pelos pais de Esaú e Jacó produziria um grande conflito na família.

SINOPSE II
A predileção dos filhos é uma das causas de conflito na família.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“AMANDO UNS AOS OUTROS
Maridos e esposas devem se amar mutuamente. As Escrituras não dei­xam nenhuma dúvida sobre isso, e os filhos sabem instintivamente que é a verdade (Ef 5-6). Portanto, se uma família deseja desenvolver seus laços afetivos, é essencial que os filhos te­nham a certeza do amor recíproco de seus pais. Elton Trueblood se expressa dessa maneira: "É Responsabilidade De todo pai fazer com que filho saiba que ele ama profundamente a sua mãe."
Não existe nenhuma boa razão para que todo afeto seja escondido ou praticado em segredo. Um filho que cresce entendendo que seus pais se amam dispõe de uma maravilhosa base de estabilidade. O verdadeiro amor entre os pais não pode ficar escondido. Os filhos ouvirão o amor através das ternas palavras pronunciadas quando eles se separam ou mesmo naquele tom de voz reprimido usado quando alguém está zangado.
Eles verão o amor em um toque gentil, no amoroso encontro das mãos quando caminham pelo parque ou em uma sub-reptícia troca de sorrisos. Os filhos precisam ver que os pais sentem afeto um pelo outro.[…] Observar uma terna afeição física entre os país irá aumentar a segurança dos filhos e sutilmente os encorajar a prática do amor.
[…] Se desejarmos construir o amor na família, a disciplina do afeto familiar exige começar com o óbvio: o amor a Deus e o amor ao próximo. Se isso não existir, ou estiver em falta, vai ser muito difícil construir o amor na família” (HUGHES, Kent & Bárbara. Disciplinas da Família Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 34,35).

III – O PROBLEMA DA PREDILE­ÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA

1- Esaú, o filho predileto de Isaque. 
Isaque demonstrou fraqueza ao receber o agrado de Esaú, que lhe trazia a carne de caça do campo, ignorando, dessa forma, a profecia divina de Gênesis 25.23. Por força dos padrões sociais da época, o primogênito tinha a primazia no futuro da família (Gn 49-3; cf. Sl 78-51). Por isso, Isaque pensava que deveria ministrar a bênção patriarcal com direito de primogenitura a Esaú, o mais velho. Entretanto, ele não compreendeu o propósito de Deus para seus filhos. Isaque não percebeu que havia algo superior em relação aos dois filhos e que o Senhor agiria para que nenhum dos dois filhos se sentissem prejudicados.

2- Jacó, o filho predileto de Rebeca. 
Percebendo que a bênção patriarcal poderia ser conferida a Esaú, o filho mais velho, Rebeca resolveu interferir na ordem dos fatos e, sem consultar a Deus, antecipou a bênção patriarcal para o mais novo. Embora soubesse que a bênção pertencia a Jacó, conforme Deus havia revelado anteriormente, Rebeca colocou-se acima do plano divino e interferiu nos acontecimentos com uma atitude mentirosa.
Sabedora de que Esaú quebrou princípios da obediência e do respeito aos pais, casando-se com uma mulher estrangeira (Gn 26.34,35), Rebeca arquitetou um plano para que Isaque abençoasse a Jacó com a benção da primogenitura. Assim, deu instruções precisas a Jacó.
O plano de Rebeca consistia em preparar um cabrito assado, pegar um couro peludo de um bode e vesti-lo em Jacó. Este deveria levar o assado ao pai e imitar a voz de seu irmão. Toda essa trapaça revelava a fraqueza do caráter de Rebeca.

3- O problema da predileção pelos filhos.
Além do conhecimento que os pais tinham acerca do conflito entre os dois filhos, faltou a Isaque, como o líder da família, a habilidade e a sabedoria para contornar o embate existente. Por outro lado, Rebeca não avaliou os danos morais e espirituais nos seus filhos. O presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos.
Estes são herança do Senhor (Sl 127.3) e Deus concedeu esse privilégio para que os pais sejam uma bênção para a vida de seus filhos. Portanto, quando os pais não fazem a predileção pelos filhos, eles evitam um futuro de traumas e problemas emocionais. Nesse sentido, os pais têm responsabilidades no desenvolvimento saudável e equilibrado do ponto de vista físico, emocional e espiritual dos filhos (Ef 6.4).

SINOPSE III
Os pais têm responsabilidades no desenvolvimento saudável e equilibrado dos filhos.

CONCLUSÃO
Na Palavra de Deus, encontramos normas que servem de convivência saudável e cristã para a vida familiar. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo admoesta aos pais quanto a criação dos filhos (Ef 6.1-4). Nessa orientação, os filhos devem ser obedientes a eles (Ef 6.1-3) e os pais não devem provocar a ira aos filhos (Ef 6.4). Assim, quando o casal não respeita a personalidade dos filhos, tratando-os com predileção, infelizmente, o resultado é o conflito entre os membros da família.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que Isaque não esperava que viria pela frente?
A esterilidade de Rebeca
2- O que a presciência de Deus indica?
Indica o pré-conhecimento de todas as coisas.
3- O que a predileção praticada pelos pais de Esaú e Jacó produziu?
Produziu um grande conflito familiar.
4- O que Isaque ignorou? E que plano Rebeca arquitetou?
Isaque ignorou a profecia divina de Gênesis 25.23. Rebeca arquitetou um plano para que Isaque abençoasse a Jacó com a benção da primogenitura ao se passar pelo irmão.
5- Segundo a lição, o que o relato bíblico da família de Isaque e Rebeca nos ensina?
O presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos.

Fonte: CPAD

Subsídio Lição 2 / Vídeo da pré-aula



Contatos Pr Marcos André: palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatisapp)


sexta-feira, 31 de março de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 1 / 2º Trim 2023

INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO
___/ ___/ ______



TEXTO DE REFERÊNCIA:  Dt 41-9

VERSÍCULO DO DIA
"Esta é, pois, a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel. Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juizos que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito", Dt 4.44,45.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Entender o termo Pentateuco;
- Conhecer a vida de Moisés e seus escritos;
- Compreender os Livros que compõem o Pentateuco.
 
VERDADE APLICADA
O Pentateuco tem como tema, a Aliança de Deus com Israel, uma nação sacerdotal que recebeu a missão de levar a Salvação às demais nações.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que as verdades reveladas no Pentateuco possam nos fazer compreender melhor o Novo Testamento.

LEITURA SEMANAL
Seg Gn 1.1 O princípio da Criação de Deus.
Ter Gn 12.1-3 A chamada de Abrão.
Oua Êx 2.1-2 O nascimento de Moisés.
Qui Êx 3.46 O chamado de Moisés.
Sex Êx 12.37-40 Saída de Israel do Egito.
Sab Dt 34.5-7 A morte de Moisés.
 
INTRODUÇÃO
o Pentateuco é considerado o alicerce dos demais livros da Bíblia, pois, através das revelações contidas nele se construiu a teologia do Antigo Testamento e a História de Israel como nação escolhida de Deus.
 
Ponto-chave
"O Pentateuco mostra a grandeza de Deus ao criar o mundo e revela Seu amor ao formar o homem conforme à Sua imagem, segundo à Sua semelhança".
 
1 - CONCEITUANDO O TERMO PENTATEUCO
A expressão “Pentateuco" é derivada do grego, dando ideia do livro de cinco volumes, são eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os judeus chamavam essa coletânea de Lei ou Lei de Moisés, devido as ordenanças dadas por Deus a Moisés.
 
1.1. A revelação do Pentateuco
O Livro de Gênesis, em especial, retrata acontecimentos anteriores ao nascimento de Moisés, por isso o que Moisés escreveu acerca da Criação do mundo e do homem, bem como o desenvolvimento da raça humana, fora revelado pelo próprio Deus. Não sabemos ao certo, quando se deu essa revelação, mas o texto nos mostra que Moisés desfrutava de íntima comunhão com Deus (Dt 34.10-12). Sabemos também que Moisés tinha acesso as genealogias e as tradições orais, escritas pelos ancestrais e essas informações foram úteis na criação do Pentateuco.
 
1.2. A Teologia do Pentateuco
O Pentateuco primeiramente revela a existência de um Deus absoluto e soberano no Universo. Essa verdade se evidencia pela expressão: "Eu Sou o que Sou" (Êx 3.14). Pontua também o conceito de redençãoe pecado, quando Deus, através do Tabernáculo, estabeleceu diretrizes para que o povo pudesse se purificar e viver uma vida consagrada. No Pentateuco, percebemos também, que na queda de Adão e Eva, Deus em Sua infinita graça, vai atrás do homem e faz a Promessa do Redentor, que viria para redimir a humanidade. Os conceitos teológicos abordados no Pentateuco, mais tarde, darão lugar a Teologia do NT.
 
Refletindo
"Deus elegeu o povo hebreu com três finalidades: ser depositário da Sua Palavra, ser testemunha
exclusiva de Deus, diante das nações e revelar o Redentor". Paulo Hoff
 
2 - CONHECENDO O AUTOR DO PENTATEUCO
Um dos maiores personagens da História do AT foi Moisés. Ele se destacou tanto como líder do povo hebreu, como também em seu relacionamento com Deus, a ponto de ver Deus pelas costas. Seus escritos são informações valiosíssimas no que tange à compreensão das Escrituras.
 
2.1. Um homem forjado por Deus
Desde o nascimento de Moisés, é perceptível o poder da mão invisível de Deus, guiando, preservando e acompanhando seus passos. De forma sobrenatural, a vida de Moisés foi preservada, diante da matança orquestrada, pelo Faraó, de bebês inocentes. No deserto, Deus cuida de Moisés e Se revela a ele no meio de uma sarça, vocacionando para ser libertador do povo hebreu, tirando-os do domínio egípcio. Moisés nos inspira a ter uma vida de renúncia e dedicada inteiramente a Deus e a Sua sublime missão. No Novo Testamento, Moisés é citado por diversas vezes, mas o escritor aos hebreus, mostra que Ele escolheu a missão de Deus (Hb 11.24-27).

2.2. Um líder por excelência
Moisés alcançou êxito em sua liderança, pois seus ouvidos estavam afinados com a Voz de Deus. Em todos os momentos, vemos Moisés vivendo na dependência de Deus para tomar decisões. Na beira do Mar Vermelho, pediu orientação a Deus, no momento em que o povo pecou, intercedeu pelo povo diante de Deus, ao mesmo tempo que rogou a Ele para que Sua presença, estivesse durante sua jornada. Moisés nos ensina que mais importante que liderar um povo é ter comunhão com Deus, que o chamou para liderar, mesmo diante de desafios e da multidão, Moisés ficou quarenta dias e quarenta noites com Deus no Monte (Êx 34.28).

3 - ESTUDANDO OS LIVROS DO PENTATEUCO
Já dissemos no primeiro tópico desta lição sobre os Livros que compõem o Pentateuco. Mostraremos algumas informações sobre cada um deles, destacando sua relevância na História dos hebreus, bem como a Teologia Cristã.

3.1. Os Livros de Gênesis e Êxodo
O Livro de Gênesis, significa "origem", caracteriza-se por narrar a história da criação do mundo e tudo o que nele existe, tais como: a fauna, a flora, o Universo e o próprio homem. Mostra também, a entrada do pecado na vida do homem e a punição dada pelo próprio Deus, expulsando-os do Paraíso. Já em Êxodo, cujo vocábulo significa "saída", mostra a escravidão da descendência patriarcal no Egito e a maneira sobrenatural como Deus os liberta por intermédio de Moisés enviando dez pragas. A narrativa ainda mostra a instituição do Decálogo e a revelação do Tabernáculo, que seriam o centro da vida religiosa do povo no deserto.

3.2. Os Livros de Levítico, Números e Deuteronômio
O nome do Livro de Levítico mostra seu propósito que pontuava as Leis e Cerimoniais que o povo deveria obedecer, como meio de se relacionar com Deus e viver uma vida de devoção ao Verdadeiro Deus. O Livro de Números, além de mostrar o recenseamento do povo, pontua detalhes da peregrinação no deserto, bem como os milagres e conquistas. Já no Livro de Deuteronômio, que significa "segunda lei", percebemos cuidado de Moisés em repetir a Lei para o povo, visto que seus dias estavam findando e o povo estava perto de herdar a Terra Prometida. Estes livros mostravam a Revelação e o cuidado de Deus com seu povo.

SUBSİDIO PARA O EDUCADOR
Sabemos que estudar o Pentateuco é de fundamental importância para compreendermos as Escrituras, bem como alguns questionamentos da ciência moderna. Especificamente no Gênesis, aprendemos sobre a Criação do Universo pelo próprio Deus, jogando por terra a Teoria Evolucionista. Quando falamos de grupos étnicos e raciais, observamos que a partir da descendência de Noé, que foi salva do dilúvio, originou-se outras raças. Através do ocorrido na Torre de Babel, através da confusão das línguas, houve a formação de vários troncos linguísticos. Através do Decálogo, percebemos a criação de uma ética que regia o relacionamento do povo, de forma horizontal, diante dos homens e na vertical, diante de Deus. Sintetizando a revelação teológica em cada Livro, vemos que Gênesis mostra a soberania de Deus sobre a Criação, homem e nação. Já em Êxodo, é revelado o Poder de Deus para punir o pecador e redimir o Seu povo. Levítico pontua a santidade e provisão de Deus para um viver santo de Seu povo. Números relata acerca da benevolência e severidade de Deus, ao disciplinar o Seu povo. E, em Deuteronômio, a fidelidade de Deus ao cumprir Sua promessa.

CONCLUSÃO
O Pentateuco mostra o relacionamento de Deus com a humanidade, objetivando exclusividade ao pacto e obediência aos Seus Mandamentos.

Complementando
Os cinco livros do Pentateuco, também conhecidos como Torah, palavra hebraica para Lei ou Ensinamento são: Gênesis (O princípio); Êxodo (Saída do Egito); Levítico (Caminho da Santidade); Números (Jornada no deserto) e Deuteronômio (Renovação da Aliança).

Eu ensinei que:
O Pentateuco traz o princípio da revelação de Deus ao homem, originando uma Nação Sacerdotal que seria luz para o mundo.

Fonte: Revista Betel Conectar


Pr Marcos André - contatos palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatsapp)





quinta-feira, 30 de março de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 1 / 2º Trim 2023


De escravo a povo livre
2 de Abril de 2023



LEITURA BÍBLICA
Êxodo 1.6-21

MENSAGEM
Então o SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Agora você verá o que vou fazer com o rei do Egito. Eu vou obrigá-lo a deixar que o meu povo vá embora […]. Êxodo 6.1

DEVOCIONAL
Segunda » Gn 47.27
Terça » Ex 1.9,10
Quarta » Êx 2.1-8
Quinta » Êx 3.1-4
Sexta » Êx 5.1,2
Sábado » Êx 12.21-23

OBJETIVOS
EXPOR o contexto bíblico do período da escravidão do povo hebreu;
APRESENTAR o chamado de Moisés;
LEVAR os alunos a crerem no poder de Deus.

EI PROFESSOR!
Moisés foi um homem muito importante no seu tempo, por sua liderança, e para as gerações seguintes do povo de Israel. Ele fez a diferença, pois foi fiel a Deus diante de situações extremas. Moisés precisou ser totalmente dependente de Deus, pois enfrentou um rei, que podia matá-lo, precisou liderar um povo gigante e se tornou um porta voz de Deus diante de uma nação ímpia. Ele foi corajoso e creu em Deus em todo o momento.
Por isso, Moisés é um dos nomes mais importantes da história do seu povo. Professor, por sua posição como educador cristão de adolescentes, sua vida serve de inspiração para a nova geração. Jamais se esqueça que suas atitudes e ensino influenciam a vida de seus alunos. Assim como Moisés, seja dependente de Deus em todo o tempo.

PONTO DE PARTIDA
Interagir com seus alunos é bem importante, pois isso aumenta a sua conexão com eles. Uma forma simples e eficaz de interação é fazer perguntas sobre o conteúdo a ser tratado na lição. Você pode começar a aula perguntando: “como o povo de Israel se tornou escravo no Egito? Alguém saberia dizer”?
Mediante a resposta dos alunos você pode introduzir o conteúdo da aula explicando o contexto bíblico apresentado no 1° tópico. Neste momento é válido recordar um pouco das lições do trimestre passado e pontuar sobre a vida de José, pois é por meio do jovem sonhador que os hebreus vão para o Egito. Por fim, explique que muitos anos depois que José tinha falecido, um novo Faraó se estabeleceu e começou a escravizar o povo.

VAMOS DESCOBRIR
Quando Faraó teve um sonho, com sete vacas gordas e sete vacas magras, ninguém pôde interpretá-Lo (Gn 41.1-8). Vindo da prisão, José não só interpretou o sonho, como deu um a estratégia de como agir nos períodos de fartura (vacas gordas) e de fome (Gn 41.25-37). Por isso, o rei da época pôs José como governador do Egito. Quando o período das vacas magras se cumpriu, após algum as reviravoltas, toda a família de José se mudou para o Egito e viveu em paz por algum tempo.

Hora De Aprender

I – DE HÓSPEDE A ESCRAVIZADO
A família de Israel foi recebida no Egito como convidada do rei. Após muitos anos, o povo cresceu e a relação com o governo do Egito foi sendo transformada. O problema começou quando surgiu um novo rei, que não reconhecia o legado de José (Êx 1.8). Ele temeu o crescimento do povo e maltratou os israelitas com trabalhos forçados e pesados (Êx 1.9-11). Assim, os egípcios começaram a persegui-los.
Todavia, quanto mais eram maltratados, mais os israelitas cresciam (Êx 1.12). Com medo desse crescimento, os egípcios escravizaram os israelitas e passaram a tratá-los com crueldade. Faraó obrigou-os a trabalhar em plantações, fabricação de tijolos e construções, sempre com muita brutalidade (Êx 1.12-14).

I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Apesar do fato de que muitos estudiosos tentaram refutar a historicidade de uma permanência prolongada de Israel no Egito, as condições históricas que existiam do século XIX a.C. no Oriente Médio e no Egito estão de pleno acordo com a tradição bíblica a este respeito.
A ascensão da influência sem ita no Baixo Egito tinha culminado antes do final do século XVIII a.C. na dominação dos hicsos [um povo sem ita asiático que governou o Egito] sobre as Duas Terras. É provável que a migração de Jacó para o Egito estivesse relacionada com o crescimento do poder dos hicsos, e se fosse este o caso, a ascensão de José à proeminência política teria sido uma questão, comparativamente, de pouca dificuldade.
Mas a sorte semita no Egito foi revertida com a expulsão dos hicsos por Ahmósis I, e conforme fontes contemporâneas, os semitas que permaneceram na região do Delta eram escravizados, ou obrigados a trabalhar como camponeses na região da antiga capital dos hicsos. Essa circunstância parece corresponder àquela descrita no primeiro capítulo do livro de Êxodo” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 118-119).

II – O CHAMADO DE MOISÉS
O novo Faraó viu o crescimento do povo hebreu e temeu uma rebelião (Êx 1.9-10). Por isso ordenou que todos os meninos recém-nascidos israelitas fossem jogados no rio Nilo (Êx 1.22). Entretanto, havia uma promessa de Deus sobre os hebreus: “[…] Fique sabendo, com certeza, que os seus descendentes viverão num país estrangeiro; ali serão escravos e serão maltratados durante quatrocentos anos.
Mas eu castigarei a nação que os escravizar. E os seus descendentes, Abrão, sairão livres, levando muitas riquezas” (Gn 15.13,14). Assim, mesmo em meio à dor e à escravidão, o povo nutria a esperança nas promessas de Deus.

2.1 – O nascimento de Moisés.
Joquebede, a mãe de Moisés, precisou escondê-lo assim que ele nasceu, para que o menino não fosse morto pelos egípcios (Êx 2.1). Os soldados de Faraó tinham a ordem de matar todos os meninos recém-nascidos dentre os hebreus. Após três meses, o menino foi posto no rio Nilo, por sua própria mãe, em uma cesta de juncos, a fim de salvá-lo.
Ele foi encontrado e adotado pela filha do Faraó (Êx 2.5-10). Desta forma, Moisés foi criado no palácio do Faraó, com as regalias e a formação de um príncipe. Entretanto, quando chegou a idade de 40 anos, fugiu para o deserto de Midiã, pois ao tentar resolver uma briga entre um israelita e um egípcio, acabou matando o egípcio, o que, posteriormente, motivou sua fuga (Êx 2.11-15). Porém, Deus tinha um plano na vida de Moisés.

2.2 – No deserto de Midiã. 
No deserto de Midiã, Moisés se casou, teve filhos e se estruturou. Após 40 anos de permanência no deserto, Deus se apresentou a Moisés por meio de uma sarça ardente. Era para ser apenas mais um dia comum de trabalho, mas Moisés teve um encontro com Deus, quando estava apascentando as ovelhas (Êx 3.1,2). Moisés recebeu o chamado de Deus para ser o libertador do povo de Israel. Ele relutou com Deus, mas se entregou ao chamado dEle.
Obedecendo a Deus, ele voltou ao Egito. No passado, Moisés tentou proteger alguns hebreus e mediar conflitos entre eles e os egípcios. Mas, acabou cometendo um homicídio e fugiu para o deserto (Êx 2.11-15). Desta vez Moisés estava retornando ao Egito como o libertador, enviado por Deus (Êx 3.10). Portanto, não fique ansioso sobre quando as promessas de Deus vão se cumprir em sua vida, saiba que, no tempo certo, todas hão de acontecer para a glória de Deus.

II- AUXILIO PEDAGÓGICO
Selecionamos o texto abaixo para você compartilhar com seus alunos. Ele apresenta uma abordagem direta e faz aplicações sobre a vida de Moisés para os adolescentes. Escolha um momento propício da aula e compartilhe o texto com sua turma. “Você consegue imaginar Moisés em uma entrevista de emprego? O entrevistador pergunta a Moisés sobre as suas referências e o seu passado (que inclui controvérsias e sucessos), e o nosso herói responde gaguejando. Este não é um retrato inspirador do homem que Deus escolheu para liderar o seu povo através do êxodo, o resgate de todos os resgates.
E, no entanto, Moisés é precisamente a pessoa que Deus escolhe. Moisés tinha outras habilidades e paixões, como seu posicionamento contra a injustiça (manifestado quando um egípcio estava agredindo um escravo judeu) e sua disposição de ouvir (manifestada quando Deus falou do meio de uma sarça ardente). É como se Deus visse estes pontos fortes e convidasse Moisés a fazer parte do acontecimento mais importante da história até aquele momento. Na verdade, isto não é muito diferente da forma como Deus vê você. Ele vê a sua paixão pela justiça. Ele vê o seu amor pela vida.
Ele vê o seu desejo de fazer a coisa certa. Ele vê a sua disposição de fazer algo diferente. Como Moisés, pode ser que você ainda não veja todas essas coisas em si mesmo; mas Deus vê. E Deus chama você, assim como chamou Moisés, para fazer parte do resgate” (Bíblia The Way, Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 72).

III- AS PRAGAS E A PÁSCOA

3.1 – Diante do Faraó. 
Com a devida orientação e confirmação de Deus, Moisés, juntamente com seu irmão Arão, foi falar com o rei do Egito e pediu que o povo de Israel fosse liberto do jugo da escravidão, a fim de que todos fossem para o deserto adorar a Deus (Êx 5.1). Todavia a resposta do Faraó foi negativa. Ele disse que não conhecia o Deus de Israel e que não deixaria o povo sair do Egito (Êx 5.2).
Por isso, Faraó ficou ainda mais enfurecido com os israelitas e deu-lhes trabalhos ainda mais pesados (Êx 5.10,11). Mas Moisés e Arão foram novamente ao rei do Egito, desta vez fazendo um milagre: Deus transformou o cajado de Moisés em uma serpente (Êx 7.10). Entretanto esse sinal não foi suficiente, pois o rei continuou negando o pedido de Moisés e Arão (Êx 7.13).

3.2 – As pragas.
Mediante as constantes negativas do rei do Egito em libertar o povo, Deus interveio de forma poderosa. O texto bíblico relata que Ele enviou dez pragas sobre o Egito. As pragas foram a estratégia que Deus usou, não só para punir o Egito por seus pecados, como também para quebrantar o coração do Faraó, com a finalidade de libertar o povo hebreu do jugo da escravidão.
Deus enviou uma sequência de nove pragas, a saber: as águas transformadas em sangue (Êx 7.19,20); as rãs (Êx 8.1-1-7); os piolhos (Êx 8.16-19); as moscas (Êx 8.20-24); a peste nos animais (Êx 9.1-7); as úlceras (Êx 9.8-12); a chuva de pedras (Êx 9.22-26); os gafanhotos (Êx 10.12-15); as trevas (Êx 10.21-23). Após as nove pragas, Deus anunciou a décima praga, a morte dos primogênitos (Êx 11.1-7), e instituiu a primeira páscoa antes da morte dos primogênitos de fato ocorrer (Êx 12.1,2,11).

3.3 – A Páscoa. 
A primeira Páscoa esteve intimamente ligada à décima praga, pois era necessário fazer o sacrifício de um cordeiro e marcar os umbrais da porta de casa com o seu sangue. Tal sinal serviu de proteção para que os primogênitos dos israelitas (e de todos os que seguiram esta ordem divina), pois eles foram poupados pelo Anjo da Morte, que passou sobre o Egito (Êx 12.21-23). Os elementos da Páscoa judaica são o cordeiro sacrificado, os pães asmos (sem fermento) e as ervas amargas (Êx 12.7-9).
A orientação de Deus foi clara: nada deveria ser deixado para o dia seguinte e tudo deveria ser comigo rapidamente (Êx 12.10), pois após a morte dos primogênitos egípcios, o povo seria liberto. Após a celebração da Páscoa, Deus deu a vitória ao povo escolhido e todos saíram depressa do Egito em direção ao deserto (Êx 12.37,38). Eles receberam presentes dos egípcios. Dessa forma, os hebreus tom aram as riquezas dos egípcios (Êx 12.36). Assim, Deus cumpriu a sua Palavra aos descendentes de Abraão (Êx 12.40-42).
Deus ordenou que o povo israelita comemorasse a Páscoa todo ano, para que se lembrassem a maneira como Deus livrou o povo da escravidão no Egito (Êx 13.3). Por outro lado, a nossa Páscoa, a cristã, é comemorada anualmente com o foco em Cristo, porque Jesus ressuscitou durante a celebração da Páscoa e ressignificou o seu sentido. Hoje, na Páscoa, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo e a nossa libertação da escravidão do pecado.

III- AUXILIO TEOLOGICO
Na Páscoa cristã o cordeiro é Jesus Cristo e o povo que está sendo salvo é todo aquele que crê no cordeiro que tira o pecado do mundo. A Bíblia deixa isso claro. “Os escritores do Novo Testamento intencionalmente passam do cordeiro para o Cordeiro, do tipo simbólico para o personagem real, de forma a se manifestar a plenitude do plano divino. A prisão já não é a escravidão, mas o reino das trevas. Os cativos resgatados já não são Israel, m as o mundo.
A redenção, em vez de uma mudança geográfica, é uma mudança ética. Assim como o cordeiro no Egito, nem um único osso de Jesus, o Cordeiro, foi quebrado (Jo 19.36). As duas referências explícitas a Cristo como Cordeiro Pascal, nas Epístolas do Novo Testamento, estão em 1 Coríntios 5.7 (‘Cristo, nosso Cordeiro’ [ARA]) e 1 Pedro 1.19 (‘um cordeiro imaculado e incontaminado’).
O interessante nessas passagens é que Paulo e Pedro, em vez de procurarem formular um discurso teológico sobre soteriologia, estão mais preocupados com as implicações da redenção por meio do Cordeiro para uma vida em santidade. Ou seja, os apóstolos vão além da salvação e tratam da santificação” (HAMILTON, Victor P„ Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.192).

CONCLUSÃO
O povo de Israel chegou como convidado ao Egito, mas após algum tempo sofreu muito sendo escravizado, perseguido e açoitado. Entretanto, no tempo certo, foi liberto por Deus de forma milagrosa e poderosa. Portanto, podemos crer que

VAMOS PRATICAR

1- Correlacione as colunas corretamente:
a) A praga dos gafanhotos.
b) As águas transformadas em sangue
c) A praga dos piolhos.
d) A praga da chuva de pedras.
e) A praga das rãs.
f) A morte dos primogênitos.
g) A praga da peste nos animais.
h) A praga das trevas.
i) A praga das moscas.
j) A praga das úlceras.

(b) 1° a Praga
(e) 2° Praga
(c) 3° Praga
(i) 4° Praga
(g) 5° Praga
(j) 6° Praga
(d) 7° Praga
(a) 8° Praga
(h) 9° Praga
(f) 10° Praga

2- Qual planta queimava no monte no momento do chamado de Moisés?
( ) Figueira ( x ) Sarça ( ) Cedro ( ) Videira ( ) Oliveira

PENSE NISSO
“A Festa dos Pães Asmos identificava os hebreus como um povo único, como se estivessem marcados por Deus. O que você faz que o identifica como seguidor de Jesus? Pense sobre a maneira como age em casa, na escola; como demonstra seu amor pelos semelhantes, seus cuidados com os excluídos da sociedade […]. Os cristãos são identificados pelo amor a Deus e ao próximo” (A Bíblia em Fascículos, V. 2, CPAD, p. 29).

Fonte: CPAD