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sábado, 6 de maio de 2023

VOCÊ SABE QUAL FOI O MAIOR MILAGRE QUE JESUS REALIZOU ENQUANTO ANDOU NESSA TERRA?




Uma obra cristocêntrica que te leva a entender o significado do maior milagre que Jesus realizou.

 

Você sabe qual foi o maior milagre que o Senhor Jesus realizou?

Você encontra essa obra nas seguintes livrarias: Leitura, Cultura, Catarinense (Shoping Nações), Editora Appris, Ponto e Vírgula (Shoping Della), El Shadai, Fátima e Abba Pai Church  

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sexta-feira, 5 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 6 / 2º Trim 2023

A LIBERTAÇÃO DE ISRAEL DO EGITO
___/ ___/ ______



TEXTO DE REFERÊNCIA:  Êx 12.37-51

VERSÍCULO DO DIA
"E o Senhor ia adiante deles: de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para alumiar, para que caminhassem de dia e de noite", Êx 13.21.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer o contexto da escravidão dos hebreus;
Enumerar as pragas que Deus enviou sobre os egípcios;
Aplicar as Verdades instituídas na Páscoa.

VERDADE APLICADA
A libertação dos hebreus do Egito é um prenúncio da grande Obra que Cristo realizaria na Cruz do Calvário, libertando Seu povo da escravidão do pecado.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que os povos possam conhecer a libertação que somente encontramos em Cristo.

LEITURA SEMANAL
Seg Êx 1.7
Os hebreus se tornaram numerosos.
Ter Êx 5.19
O povo foi afligido.
Qua Êx 8.19
Os magos viram que as pragas eram dedos de Deus.
Qui Êx 10.23
Deus fez diferença na praga das trevas.
Sex Êx 12.36
O povo despojou os egípcios.
Sab Êx14.21
Deus abre o Mar Vermelho.

INTRODUÇÃO
Deus havia dito a Abraão que sua descendência seria afligida por 400 anos (Gn 15,13), e depois desse período chega o momento de Deus libertá-los do Egito e conduzi-los à uma Terra Prometida.

Ponto-chave
"Deus rompe um ciclo de escravidão de Seu povo, derramando sobre o Egito dez pragas, mostrando o Seu poder sobre as divindades egípcias".

1 - UM TEMPO DE ANGÚSTIA
A opressão sobre os hebreus começou quando surge um governador que não conhecia os feitos de José do Egito e passou a governar a nação, arquitetando um plano contra os hebreus,

1.1. Os sofrimentos dos Israelitas
O povo de Israel se multiplicou sobremaneira no Egito, porém o novo governador ordenou esse trabalho árduo ao povo, para edificar cidades como Piton e Ramsés (Ex 1.11). Além disto, um edito real instruía aos egípcios para que afogassem as crianças de sexo masculino ao nascer, no rio (Êx 1.22). O povo que antes desenvolvia atividades pastoris, agora estava tirando barro, fazendo tijolos e construindo edifícios. Neste momento de angústia, o povo lembrou da Promessa do Libertador e começou a clamar a Deus (Êx 3.7). É no sofrimento e na perseguição que muitas vezes lembramos dos Projetos de Deus em nossas vidas e Deus usa este momento de adversidade para avivar nossa memória quanto às Suas Promessas.

1.2. Vivendo o sobrenatural de Deus
Apesar de todo o momento adverso vivido pela Nação de Israel, o povo se multiplicava sobre a terra do Egito, a ponto de causar temor no governador da nação. Outro ponto importante era o temor de Deus sobre as parteiras egípcias para não cumprir o intento real de matar todos os meninos hebreus (Êx 1.17). É maravilhoso sabermos que Deus está com a Sua mão invisível, agindo e preservando a história de seu
povo. Nos momentos de escravidão, Deus estava fortificando o povo e trabalhando sua fé para torná-los uma nação poderosa na Terra. O processo de Deus muitas vezes vai contra os nossos pensamentos, mas Ele é soberano em Seus intentos!

Refletindo
"Através do sofrimento no Egito, Deus despertou o povo para a Promessa de libertação e, através de Moisés, Deus trabalha o povo para se tornar um povo santo e exclusivo". Samuel J. Scultz

2 - AS PRAGAS SOBRE O EGITO
Deus marcou a saída do Seu povo de Israel, do Egito com mão forte, mostrando para Faraó a inutilidade de seus enésimos deuses. Fazia isso ao mesmo tempo em que Se revelava aos israelitas como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, Aquele que é fiel a Aliança.

2.1. Entendendo as pragas
Nas narrativas do Êxodo, vemos a palavra "praga" cujo significado no hebraico é dar golpes". Outras variantes podem ser traduzidas como sinais e juízos. As dez pragas enviadas por Deus sobre o Egito tiveram o propósito de frear os intentos do monarca, de não liberar o povo e mostrar ao próprio Faraó, considerado uma divindade, que existia um Deus maior que Osíris, maior divindade egípcia. As pragas afetaram todo o Egito acabando com suas colheitas, dando prejuízos financeiros e comprometendo o desenvolvimento e o futuro do Egito como nação. Diante do caos, Faraó libera o povo para ir embora e o povo se torna livre.

2.2. Deus faz distinção entre Seu povo e os egípcios
Das dez pragas derramadas sobre o Egito, as três primeiras foram: sangue nos rios, (mostraram a impotência dos deuses egípcios responsáveis em proteger o rio Nilo), rãs e piolhos. Deus queria ensinar a ambos os povos que só existe um Deus Poderoso que deve ser temido e adorado. As outras pragas vieram apenas para os egípcios, mostrando o cuidado de Deus com o Seu povo, e que Ele pune aos Seus inimigos. A derradeira praga, que foi a morte dos primogênitos, veio sobre aqueles que não obedeceram a Ordenança Divina de passar o sangue na verga das portas. O Profeta chegou a dizer: "Então vereis a diferença entre os que servem a Deus e os que não servem, entre o justo e o ímpio, Ml 3.18.

3 - A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
A instituição da Páscoa marca a saída do povo do Egito e se torna uma das principais festas do calendário israelita para nunca esquecer sua vida de escravidão e a maneira sobrenatural que Deus os resgatou.

3.1.Os elementos da Páscoa em Israel
As instruções acerca da Páscoa foram dadas aos israelitas por Moisés, antes da última praga, conforme registrado em Êxodo 12.1-51. Um cabrito ou cordeiro de um ano de idade, sem defeito, deveria ser morto e seu sangue aplicado nas vergas e ombreiras da porta de entrada de cada casa. Naquela noite, eles comeriam carne, pão sem fermento e ervas amargas. O pão sem fermento faz menção a pressa para a saída do Egito, de tal forma que não daria tempo para a fermentação, ao passo que as ervas amargas deveriam lembrar o período de opressão e sofrimento no Egito, A carne lembraria a maneira extraordinária como qual Deus os libertou; este rito foi por Estatuto Perpétuo (Êx 13.9-10).

3.2. A Páscoa e o Novo Testamento
A Páscoa é para os judeus uma celebração que traz à memória o grande livramento do Egito, porém, no Novo Testamento, a libertação acontece através da morte expiatória e vicária de quando Cristo morre na Cruz do Calvário para redimir a humanidade e libertar o homem da escravidão do pecado. Paulo chega a dizer que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7). Os cristãos do mundo inteiro, através da "Santa Ceia, têm a oportunidade de celebrar o grande sacrifício de Jesus, pois o pão aponta para Seu corpo dilacerado, enquanto o cálice do suco da vide, aponta para o pacto, pelo qual fomos livres da condenação do pecado.

SUBSĪDIO PARA O EDUCADOR
Uma das perguntas usadas por Faraó, quando Moisés requisita em nome de Deus a saída do povo, foi: "Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar Israel? Não conheço o Senhor, tampouco deixarei ir Israel", Êx 5.2. Vale destacar que o Egito era uma das potências da época, graças ao governo de José e posteriormente pelo trabalho escravo dos israelitas. Provavelmente, Ramsés II (1290-1224 a.C), foi o Faraó do relato do Êxodo. Quando observamos a religião egípcia. percebemos o politeísmo que consiste na existência de vários deuses tais como o Sol, o Nilo, atribuindo aos deuses, a fertilidade da terra e dos animais. Alguns deuses foram aclamados de forma nacional por meio de decretos de Estado, onde até mesmo Faraó era considerado uma divindade. Na compreensão religiosa de Faraó não existia outro Deus além dos deuses egípcios, portanto ele não tinha obrigação de conhecer, porém, quanto mais Faraó endurecia o coração, mais o poder de Deus se manifestava em pragas sobre o Egito. Os próprios magos disseram a Faraó: "Isto é dedo de Deus" (Êx 819).
(Texto adaptado do livro İsrael- Um povo, uma nação, uma História -Editora Betel/2018)

CONCLUSĀO
A libertação do povo marca um novo momento, o qual doravante teria suas próprias Leis e viveria exclusivamente para Deus.

Complementando
Segundo Paul Hoff, papiros antigos falam dos trabalhos para construir a porta de um templo de Ramsés
II, e a maneira como os operários tinham cotas de tijolos, sem a ajuda de ninguém e nem palha, para a produção. Isto ratifica o relato bíblico de Êxodo 5.11-19.

Eu ensinei que:
Mesmo diante de perseguição e infanticídio, Deus preservou o Seu povo e foi fiel às Promessas de libertar o Seu povo do Egito.

Fonte: Revista Betel Conectar




O Novo livro do Pr Marcos André - Livro das Obras: Contexto

quarta-feira, 3 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 6 / 2º Trim 2023


Samuel: Juiz, Profeta e Sacerdote
07 de Maio de 2023



LEITURA BÍBLICA
1 Samuel 3.1-10
 
A MENSAGEM
E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. 1 Samuel 3.19
 
Devocional
Segunda » 1 Sm 1.20-24
Terça » 1 Sm 2.18-21
Quarta » 1 Sm 3.21
Quinta » Hb 11.32-34
Sexta » 1 Sm 10.1
Sábado » 1 Sm 16.12,13
 
Objetivos
APRESENTAR a história de Samuel e seu chamado;
DESTACAR a importância do adolescente escolher ser fiel a Deus, assim como Samuel o fez,
MOSTRAR que o adolescente precisa buscar e servir a Deus.
 
EI PROFESSOR!
Adolescentes são bem espertos e perceptivos. Às vezes, pode até não parecer, mas acredite: seus alunos estão lhe observando. Por isso, não vá ministrar a aula despreparado. Dedique-se durante a semana ao preparo da aula. Tenha o hábito de ler a revista e todos os trechos bíblicos citados na lição. Na medida do possível, leia materiais de apoio como: Bíblias de estudo, comentários bíblicos e obras de referência, para fundamentar o conteúdo da aula. Lembre-se que no site www.wscoladominical.com.br você sempre encontrará subsídios extras para sua aula. Além disso, dedique-se à oração para receber a direção do Senhor!
 
PONTO DE PARTIDA
Inicia a aula envolvendo os alunos em uma conversa, a fim de despertar o interesse pela lição. Faça a seguinte pergunta: “Deus responde orações? Ouça atentamente as respostas. Em seguida, faça outra pergunta: “sabendo que Deus responde orações, será que estamos orando o suficiente? Permita que os alunos reflitam sobre o assunto. Após essa provocação, explique que Samuel é fruto das orações da sua mãe. Ana orou muito e aguardou a resposta do Senhor. Após Deus responder de forma favorável, ela agradeceu e louvou ao Senhor. Reflita com sua turma que além de orar fazendo petições, devemos também agradecer a Deus, independentemente de a resposta ser favorável ou não. Ensine seus alunos a orar e serem gratos a Deus sempre.
 
VAMOS DESCOBRIR
O ministério de Samuel foi muito importante para o desenvolvimento de Israel como nação. Ele nasceu por um milagre, pois sua mãe era estéril. Foi chamado por Deus num período de pouca atividade profética, marcado pela apostasia e corrupção sacerdotal. Dentro desse contexto, era necessário alguém que suprisse todas essas lacunas. Por isso, Samuel teve um triplo ministério, atuando como sacerdote, profeta e juiz. Você quer conhecer um pouco mais da sua história?
 
Hora de Aprender
 
I- O SACERDÓCIO DE ELI

1- A liderança de El.
A Bíblia relata que Eli era sacerdote na cidade de Siló, juntamente com seus filhos Hofni e Finéias (1 Sm 1.3). Os filhos de Eli foram descritos como “filhos de Belial” (1 Sm 2.12, ARC), uma expressão utilizada para designar pessoas de mau caráter ou corrompidas e que desobedeciam aos mandamentos de Deus. Eles eram chamados assim porque cometiam graves pecados (1 Sm 2.17).

2- O encontro de Eli com Ana.
No exercício do sacerdócio, Eli conhecia muitas famílias. Na época das festas, diversas famílias saiam de suas casas para ir até Siló, local onde estava o Tabernáculo, a fim de celebrar e oferecer suas ofertas ao Senhor. Seguindo essa tradição a família de Elcana e Ana faziam o mesmo (1 Sm 1.3). Elcana era casado com Ana. Porém, ela era estéril.
Seguindo o costume da época, ele casou-se novamente com Penina, que se tornou sua segunda esposa. Penina teve alguns filhos. Ela desprezava Ana, por ser estéril (1 Sm 1.2,6). A condição de saúde de Ana e seu contexto familiar lhe deixavam muito triste (1 Sm 1.7). Um dia Ana foi ao Tabernáculo, em Siló, e orou a Deus.
Ela apresentou sua dor ao Senhor e lhe pediu um filho (1 Sm 1.10). Eli observou a situação e achou que Ana estivesse embriagada (1 Sm 1.13). O sacerdote chamou a atenção de Ana, mas ela explicou tudo e Eli a abençoou e rogou que Deus concedesse o pedido dela (1 Sm 1.14-17). Em sua oração, Ana fez um voto ao Senhor. Ela prometeu dedicar o seu filho ao Senhor e nunca cortar o cabelo dele (1 Sm 1.11).
De fato, Deus respondeu à oração de Ana e deu-lhe um filho. O menino recebeu o nome de Samuel (1 Sm 1.20). Por fim, Ana cumpriu o seu voto, após desmamar o menino, o dedicou ao Senhor e o entregou para servir no Tabernáculo e ser criado pelo sacerdote Eli (1 Sm 1.26-28).

I- AUXÍLIO DIDÁTICO
O que acontecia dentro da casa do sacerdote? “Eli foi uma pessoa que viveu no período do Antigo Testamento, mas que teve um problema muito moderno". O reconhecimento e o respeito que ele obteve em público não se estenderam à administração de seus assuntos particulares. Ele pode ter sido um excelente sacerdote, mas foi um pai ineficiente. Seus filhos lhe trouxeram tristeza e desgraça.
Faltavam-lhe duas importantes qualidades necessárias para a disciplina paterna eficaz: resolução firme e ação corretiva. Eli respondeu às situações em vez de resolvê-las. Mas até mesmo suas respostas foram fracas. Deus apontou os erros de seus filhos, mas Eli fez pouco para corrigi-los. O contraste entre a forma como Deus lidou com Eli e a forma como Eli lidou com seus filhos é clara – Deus advertiu, estabeleceu as consequências da desobediência e depois atuou. Eli apenas advertiu.
Os filhos precisam aprender que as palavras e as ações de seus pais caminham juntas. Tanto o amor quanto a disciplina devem ser falados e expressados em ações” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 431).
 
II- O CHAMADO DE SAMUEL
Samuel cresceu em Siló, como ajudante do sacerdote Eli (1 Sm 2.11). Com o passar dos anos, Samuel ganhou o respeito do povo, por causa da sua postura e compromisso com Deus (1 Sm 2.26). Ele viu os filhos de Eli dando um péssimo exemplo no serviço sacerdotal: desrespeitando as ofertas entregues no altar (1 Sm 2.12-17) e se deitando com as mulheres que trabalhavam à porta da Tenda Sagrada (1 Sm 2.22- 25).
Entretanto, Samuel não cometeu os mesmos erros de Hofni e Finéias. Uma noite Deus chamou a Samuel. Todavia, o jovem não conhecia a voz do Senhor, pois Deus ainda não tinha falado com ele (1 Sm 3.3,4). Assim, Samuel foi até Eli, achando que o velho sacerdote o chamara. Essa situação se repetiu três vezes, até que Eli entendeu que era Deus quem queria falar com Samuel. Eli orientou o jovem a responder: “[…] Fala, ó SENHOR, pois o teu servo está escutando” (1 Sm 3.9).
Samuel agiu conforme a orientação de Eli (1 Sm 3.10). E o Senhor falou com ele. Naquela noite, Samuel recebeu uma mensagem profética pela primeira vez na vida. Deus anunciou a ele uma profecia contra Eli, seu mentor, e contra a família dele (1 Sm 3.11-14). Na manhã seguinte, Eli exigiu que Samuel contasse tudo o que o Senhor tinha anunciado. E, assim, Samuel anunciou para o sacerdote que o juízo de Deus viria sobre ele e sua casa (1 Sm 3.15-18).
 
II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Eis-me aqui (heb. hinnêni) é uma resposta simples, confirmando que o indivíduo ouviu e está escutando o falante. Abraão, Jacó, Moisés, Isaque e outros grandes homens de fé também responderam ao Senhor com a resposta: “Hinnêni (Gn 22.1; 46.2; Êx 4; Is 6.8), quando foram chamados. Essa resposta comum deve ser característica de todos os que temem ao Senhor, demonstrando que eles não só estão prontos para ouvir ao Senhor, mas também que se renderam a obedecer ao comando de Deus” (Bíblia de Estudo da Mulher Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2018, p. 462)
 
III- O MINISTÉRIO DE SAMUEL
Samuel exerceu 3 ministérios diferentes. Ele foi sacerdote, profeta e juiz.

1- O sacerdote.
No momento em que a nação estava espiritualmente depravada e o sacerdócio em Siló estava corrompido, devido à atuação dos filhos Eli, Samuel atuou na função sacerdotal de forma eficaz. Samuel era temente a Deus e por isso ganhou o respeito de toda a nação.

2- O profeta.
A Bíblia também relata que as profecias anunciadas por Samuel eram verdadeiras, pois se cumpriam (1 Sm 3.19). Deus aparecia continuamente a Samuel em Siló e seu ministério profético foi confirmado publicamente (1 Sm 3.20,21). Samuel preocupou-se em reunir um grupo de homens para ensinar a Lei do Senhor e instruí-los quanto aos mandamentos de Deus.
O ajuntamento de profetas é citado algumas vezes na Bíblia: 1 Samuel 10.5,10,12. Muitos anos depois da morte de Samuel, na época dos profetas Elias e Eliseu, o ajuntamento dos profetas ainda existia, pois é mencionado em 1 Reis 20.35 e 2 Reis 2.3,5,7; 6.1. A formação de uma geração de homens comprometidos em buscar a Deus e obedecer a seus mandamentos foi um dos legados do ministério profético de Samuel.

3- O juiz.
Samuel atuou como juiz em Israel todos os dias de sua vida (1 Sm 7.15). Ele foi presente em algumas cidades e regiões: Mispa, Betel, Gilgal e Ramá. Ele ia até esses lugares para ouvir o povo e resolver questões que eram apresentadas. Todavia, Samuel atuou como juiz, especialmente, em Ramá, onde tinha uma casa (1 Sm 7.16,17).
 
III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Profeta do Senhor (1 Sm 3.20) – O registro de Atos 3.24: “E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram , também anunciaram estes dias”, indica que Samuel Foi o primeiro de uma nova ordem ou linhagem de profetas. A palavra nabi (provavelmente de uma raiz do hebraico, que significa ‘borbulhar como uma fonte’) foi aplicada somente a três pessoas antes de Samuel (Abraão, Moisés, e o homem cujo nome não é mencionado em Juízes 6.8), mas se tornou um dos títulos de maior honraria a partir da época de Samuel.
O profeta é ‘aquele que anuncia’ e sua missão não era predizer, mas sim ‘passar adiante’ a palavra do Senhor. É importante observar que o Senhor se manifestou a Samuel, em Siló, pela Palavra do Senhor (1 Sm 3.21). […] a revelação de Deus vinha principalmente através da sua palavra […]. A palavra de Deus tinha por trás de si a sua autoridade e o seu poder” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p. 185,186).
 
CONCLUSÃO
Deus usou Samuel para trazer o povo de Israel de volta à adoração, para consolidar o sacerdócio e inaugurar a atividade profética de forma contínua em Israel.
 
VAMOS PRATICAR

1- Qual o nome da mãe de Samuel?
( ) Penina
( ) Débora
( ) Rute
(x) Ana
( ) Ester

2- Quais os nomes dos filhos de Eli?
( )Joel e Abias
(x) Hofni e Finéias
( ) Elias e Elizeu
( ) Moisés e Arão
( ) Samuel e Davi
 
PENSE NISSO
Muitas pessoas hoje culpam os maus exemplos de líderes para justificar os próprios pecados. Mesmo convivendo com péssimas referências de lideranças, Samuel escolheu ser temente a Deus e tornou-se um grande líder. Faça como Samuel, seja fiel a Deus e lembre-se de que o nosso maior exemplo é Jesus. É para Ele que devemos olhar.

Fonte: CPAD

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 6 / 2º Trim 2023


AULA EM 07 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 6
(Revista Editora Betel)

Tema: A bênção de Abraão chega a todos por Jesus Cristo

TEXTO ÁUREO
De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.” Gálatas 3.9

VERDADE APLICADA
Nosso passado não define o nosso futuro quando Deus intervém em nossa história.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o chamado de Abraão.
Mostrar que o chamado de Abraão aponta para Cristo.
Destacar que a fé foi a resposta de Abraão a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 12
01 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
02 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
03 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
04 Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 15.1-6 Deus anima Abrão e lhe promete um filho.
TERÇA / Gn 17.1-8 Deus muda o nome de Abrão.
QUARTA / Gn 18.9-14 Deus renova a promessa a Abraão e Sara.
QUINTA / Gn 21.1-5 O nascimento de Isaque.
SEXTA / Gn 22.1-14 Deus manda Abraão oferecer seu único filho.
SÁBADO / Gl 3.6-11 Os que são da fé são filhos de Abraão.

INTRODUÇÃO
- "O chamado de Abraão aparece no início da história bíblica [Gn 12].", sabemos que o Senhor havia elaborado um plano genial para redenção da humanidade, um plano que sairia muito caro para o nosso Deus, mas que seria perfeito em redimir o ser humano. A chamada de Abraão é uma das etapas desse plano.
- "As antigas promessas de Deus feitas a ele atravessam a história, se cumprem em Cristo e abençoam hoje todo aquele que nEle crê [Gl 3.9,14].", sendo Jesus o cumprimento da promessa, hoje temos em Cristo a possibilidade de redenção de nossas famílias. Por causa de Jesus, o que foi prometido a Abraão "em ti serão benditas todas as famílias da terra.", se cumpre em nossas casas. Essa lição vai mostrar como isso acontece na prática.

1- O CHAMADO DE ABRAÃO

1.1. Tirado da idolatria.
- "Quão maravilhosa é a misericórdia e a soberania de Deus. Qual não seria o destino de Abrão se não obedecesse ao chamado de Deus? Criado e cercado pela idolatria, não podemos deduzir outro destino senão as mesmas tradições idólatras dos seus pais [Gn 11.27-32; Js 24.2-3].", o chamado de Abraão chega a ser emblemático para nós hoje. É como se todo crente fosse chamado a deixar o mundanismo que aprendeu por tradição no seio familiar. Ou seja, todos são chamados a deixar esse mundo e sair para uma terra que ainda nos será mostrada. Caso a pessoa não aceite o chamado de Cristo, ela permanece no mesmo mundanismo dos que a cerca
 
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terça-feira, 2 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 6 / 2º Trim 2023


A bênção de Abraão chega a todos por Jesus Cristo
07 de Maio de 2023



TEXTO ÁUREO
De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.” Gálatas 3.9

VERDADE APLICADA
Nosso passado não define o nosso futuro quando Deus intervém em nossa história.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o chamado de Abraão.
Mostrar que o chamado de Abraão aponta para Cristo.
Destacar que a fé foi a resposta de Abraão a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 12
01 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
02 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
03 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
04 Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 15.1-6 Deus anima Abrão e lhe promete um filho.
TERÇA / Gn 17.1-8 Deus muda o nome de Abrão.
QUARTA / Gn 18.9-14 Deus renova a promessa a Abraão e Sara.
QUINTA / Gn 21.1-5 O nascimento de Isaque.
SEXTA / Gn 22.1-14 Deus manda Abraão oferecer seu único filho.
SÁBADO / Gl 3.6-11 Os que são da fé são filhos de Abraão.

HINOS SUGERIDOS: 107, 186, 459

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para ter fé e confiar nas promessas de Deus garantidas em Cristo.

INTRODUÇÃO
O chamado de Abraão aparece no início da história bíblica [Gn 12]. As antigas promessas de Deus feitas a ele atravessam a história, se cumprem em Cristo e abençoam hoje todo aquele que nEle crê [Gl 3.9,14].

PONTO DE PARTIDA
As promessas de Deus se cumprem em Cristo.

1- O CHAMADO DE ABRAÃO
A resposta de fé de Abraão é tão incrível quanto à forma inusitada como Deus o chama. Ele ouviu sua voz, creu e obedeceu, saindo de onde estava sem saber para onde ia [Hb 11.8].

1.1. Tirado da idolatria.
Quão maravilhosa é a misericórdia e a soberania de Deus. Qual não seria o destino de Abrão se não obedecesse ao chamado de Deus? Criado e cercado pela idolatria, não podemos deduzir outro destino senão as mesmas tradições idólatras dos seus pais [Gn 11.27-32; Js 24.2-3]. Deus, porém, chama a Abrão sem lhe mostrar antecedentes, como repetidamente faz depois dos patriarcas quando diz: Eu sou o Deus de Abraão, Isaque a Jacó. Abrão que por toda a sua vida só conheceu falsos deuses, ouviu o chamado específico do único e verdadeiro Deus, e, sem titubear, aceita obedientemente o chamado [Gn 12.1-4]. Em Josué 24.3 Deus diz: “Eu, porém tomei a Abraão…e o fiz andar por toda terra de Canaã”. Glória seja dada a Deus que nos livra dos nossos deuses e nos conduz a Ele.

Professor(a): Comentário Bíblico Moody – Gênesis 12: “O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do Velho Testamento.”

1.2. Escolhido para ser abençoado.
É muito importante notar que Deus não diz a Abraão que caso ele vivesse em justiça Deus o abençoaria. Deus o escolhe e promete abençoá-lo [Gn 12.2-3]. As razões tanto para o chamado como as bênçãos de Deus na vida de Abraão tinham a ver com Deus mais do que com Abraão. Isso não significa que Abraão não precisaria viver uma vida de obediência [Gn 12.4]. Mas foi a fé na bênção prometida que gerou a obediência e não o contrário. O poder para viver uma vida que agrada a Deus vem de sabermos e cremos que, em Abraão e em Cristo, seu descendente central, Deus nos abençoou ricamente em Cristo [Gl 3.8; Rm 4.16].

Professor(a): Panorama Bíblico – R. C. Sproul: “Deus não simplesmente o abençoa como um indivíduo para seu próprio benefício, mas Abraão é abençoado para que ele seja um veículo de bênção a ser manifestado a multidões que viriam após ele. Ele foi abençoado para ser uma bênção, e esse tema é carregado por todo período do Antigo Testamento, e até para o período do Novo Testamento – quando Deus nos abençoa, Ele o faz para que nos tornemos uma bênção para aqueles ao nosso redor.”

1.3. Chamado para um propósito.
O chamado de Deus a Abraão tinha um propósito maior do que Abraão. Deus abençoaria todas as famílias da terra [Gn 12.3]. Todo chamado de Deus para nós é assim. Nunca tem a ver apenas com a gente. Sempre tem propósitos maiores do que a gente, que afetará a vida de muitas pessoas e renderá muita honra para a glória de Deus. Devemos sempre nos lembrar disso quando nos sentirmos desanimados diante dos desafios do nosso chamado. Deixar suas raízes e convívio familiar é um desafio gigantesco para qualquer um. Mas quando entendemos que o chamado de Deus é para algo maior do que a gente, nossa vida se enche de propósito e significância.

Professor(a): Subsídio do Professor: Comentário Bíblico Moody – Gênesis 12: “Ele teve de deixar amigos, vizinhos, e parentes quando saiu de Ur e outros tais quando partiu de Harã. Em cada caso, o triplo laço de terra, povo e parentes foi seccionado. O Bispo Ryle diz que Abrão recebeu a ordem de
“a) renunciar às certezas do passado,
b) enfrentar as incertezas do futuro,
c) olhar e seguir a direção da vontade de Deus” (Gênesis na Cambridge Bible, p. 155).
Foi uma grande exigência [Hb 11.8]. Provações severas estavam à espera dele. Este chamado deve lhe ter sido feito enquanto ele ainda vivia em Ur [At 7.2]. Foi renovado muitos anos mais tarde em Harã.”

EU ENSINEI QUE:
O chamado de Deus em nossa vida não depende do nosso passado irrepreensível. Deus por Sua graça pode e chama os piores pecadores, muda seu rumo, os abençoa e enche suas vidas de propósito.

2- DE ABRAÃO PARA CRISTO
O chamado de Abraão apontava para Cristo. Paulo explica isso em Gálatas e Romanos de forma clara e ampla.

2.1. As bênçãos em Cristo.
A última parte das promessas de Gênesis 12.3 diz que através do descendente de Abraão, que viria por Israel, Deus abençoaria todas as famílias da terra [Gn 12.3]. Paulo nos dá a interpretação precisa desta promessa em Gálatas 3.16: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo”. Toda a trajetória então que Deus conduzirá não só Abraão, mas também seus descendentes ao longo da história bíblica culminará em Cristo.

Professor(a): Comentário Bíblico Champlin – Gálatas: “Em Gálatas 3.9 diz: “De sorte que os que são da fé são benditos como o crente Abraão”. A via da bênção de Deus que liga os crentes de todas as eras é a fé. Paulo via uma e apenas uma conexão espiritual necessária com Abraão, a fim de que possamos compartilhar de suas bênçãos espirituais, que transcendem a todas as considerações sacramentais, legalistas e cerimoniais: a fé. A fé de Abraão fora posta “em Deus”, não diretamente em Cristo, embora fique subentendido que a sua fé também envolvia o Redentor prometido. Foi por isso que Jesus explicou: “Vosso Pai Abraão alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se” [Jo 8.56].”

2.2. Cristo para as nações.
Precisamos também perceber algo que os descendentes naturais de Abraão não entenderam. Que as bênçãos de Deus que nascem no patriarca e culminam em Cristo, não estavam restritas apenas a Israel. Na promessa “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” [Gn 12.3]. Veja. Não só a família de Israel [Gn 18.18; 26.4; Sl 72.17; Gl 3.8]. Deus sempre deixou isso claro ao longo de todo o Antigo Testamento [Gn 14.18; Êx 12.48-49]. Mas Israel, em razão do seu orgulho racial, sempre viu os gentios como excluídos da graça de Deus.Foi exatamente por isso que Israel fracassou em sua missão no mundo. O livro de Jonas foi escrito para demonstrar este fracasso missional de Israel.

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “A expansão da promessa de 12.1-3, de salvação individual à nacional e à universal é o movimento essencial da Escritura. A Bíblia é um guia missionário: preocupada em levar salvação a todas as famílias da terra. Abraão, como um portador de bênção, é uma antecipação do Cristo que é o gerador de bênção. Quando Cristo ascende aos céus, Ele estende suas mãos transpassadas, mãos que abençoaram crianças e deram vista aos cegos, para abençoar Sua Igreja [Lc 24.50-53].”

2.3. Uma mesa abundante.
O Novo Testamento nos fala da história da mulher cananéia, que implora a Cristo que venha acudir sua filha que está sofrendo com uma possessão demoníaca. Como Cristo não a atende e ela não para de clamar, os discípulos sugerem a Cristo que resolva logo o problema dela para serem deixados em paz. Cristo responde: “Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” [Mc 7.27]. Os filhos neste caso era Israel. E Cristo não diz “apenas eles”. Ele diz “primeiro” eles. A mulher humildemente entende, mas responde que as bênçãos de Deus sobre Israel em Cristo são tão fartas que abençoariam também os gentios. Cristo se alegrou com este discernimento e a abençoou [Mc 7.29].

Professor(a): Antes de morrer Cristo seguiu o plano de Deus de vir primeiro às ovelhas perdidas de Israel. O Messias precisaria falar ao seu povo e ser rejeitado por eles antes de estender seu braço missionário. Por isso a recomendação na primeira comissão era clara: “Apenas às ovelhas perdidas de Israel”. Mas depois que Cristo foi rejeitado pelo seu próprio povo segundo as Escrituras, entregue pelo seu povo para ser morto segundo as Escrituras, na última comissão antes de ascender aos céus Ele disse: Ide por todo mundo e preguem o evangelho a toda criatura. Assim, vemos na exposição de Paulo que tanto judeus como gentios estão contemplados no plano de Deus, não tendo lugar para a vanglória, pois é a manifestação da misericórdia do Senhor [Rm 11.7-19].

EU ENSINEI QUE:
A história de Abraão só encontra pleno significado em Cristo Jesus. Nosso estudo a respeito dele nos serve para crer em Cristo e recebê-lo junto com as suas bênçãos.

3- A RESPOSTA DE ABRAÃO: A FÉ
Deus aparece a Abraão mais uma vez, e para lhe encorajar, reafirma a Sua promessa de fazer dele uma grande nação, do qual viria o Cristo que abençoaria todos os povos.

3.1. O que justificou Abraão é o que nos justifica hoje.
A preocupação de Abrão é que sua idade avançasse, e até o momento Deus não lhe havia dado um filho [Gn 15.1-3]. Como sua esposa Sara era estéril [Gn 11.30], Abrão deduz que a única forma dele ter um herdeiro seria por meio de um servo. Deus reafirma que não! De forma milagrosa, as limitações do ventre estéril de Sara e a velhice de Abrão seriam vencidas. Abrão creu em Deus, e Deus o justificou por esta confiança [Gn 15.4-6; Rm 4.3-6]. A primeira resposta nossa que Deus espera das promessas é a fé. A fé que move à obediência e relacionamento com Deus, por intermédio de Jesus Cristo [Gl 3.6-14].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “Crer foi imputado como um ato de justiça a Abrão. Algumas pessoas pensam que na época veterotestamentária os indivíduos eram salvos pelas suas boas obras, e não por sua fé, mas esta é uma ideia errônea. Abrão não foi salvo por causa da sua vida justa, mas por acreditar em Deus e ser declarado justo por Ele. A única obra válida é a obra que Deus realiza em nós por meio da nossa fé nEle [Jo 6.28-29].”

3.2. Uma mulher de fé ao lado.
Costumamos destacar a resposta de fé de Abraão, muitas vezes esquecendo de fazer a mesma coisa com Sara, sua mulher. Nós conhecemos muitos relatos bíblicos onde mulheres foram a causa da queda do marido por não partilhar da mesma fé. Mas aqui temos um exemplo de unidade de fé em um casal escolhido por Deus para viver e fazer coisas grandiosas. Afinal de contas, as bênçãos e promessas de Deus a Abraão também foram destinadas a Sara. Seu marido velho e ela com o ventre estéril apresentavam à promessa algo impossível. Porém Hebreus 11.11 diz que Sara: “Teve por fiel aquele que lho tinha prometido”. A fé que gerou Isaque também foi dela. Como é importante para o homem de Deus ter ao seu lado uma mulher de fé!

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “Tanto Sarai como Sara significam princesa. [Mas, segundo alguns exegetas, Sarai significa minha princesa, ou seja, princesa só de Abrão, enquanto Sara significa princesa das nações]. Aqui Deus atribui um novo significado ao nome dela para, assim como no caso de Abrão [Gn 17.4-5], assinalar o relacionamento pessoal dela com Ele e a nova condição dela como esposa do pai de nações.”

3.3. Abençoados com Abraão.
Temos o hábito de chamar Abraão de pai da fé. Isso não significa que devemos apenas nos espelhar em Abraão e tê-lo como modelo. Significa que a escolha e o chamado de Deus a Abraão são a demonstração de que Deus está trabalhando para cumprir Sua promessa de redenção através da semente da mulher [Gn 3.15]. Bíblia de Estudo Defesa da Fé – CPAD, p. 27 – sobre Gênesis 12.3: “(…) É uma promessa geral e continuada. Atos 3.25 e Gálatas 3.8 indicam que todas as famílias da terra são abençoadas na disponibilidade da salvação, por Jesus Cristo, e Gálatas 6.16 se refere à igreja como “o Israel de Deus”, por cujo intermédio, por consequência, essa bênção é expandida”.

Professor(a): Comentário Histórico-Cultural da Bíblia – Novo Testamento – Craig S. Keener, Vida Nova, 2017, p. 633 – sobre Gálatas 3.8-9, onde Paulo aborda que a promessa a Abraão também contempla os gentios que creem: “Como bom expositor judeu, Paulo prova aquilo que infere dessa passagem recorrendo a outra passagem, que também trata da promessa a Abraão [Gn 12.3 = 18.18; cf. 17.4-5; 22.18]. O propósito de Deus sempre havia sido alcançar também os gentios, como afirmado no próprio começo da narrativa de Abraão. Muitos judeus acreditavam que os justos (Israel) foram escolhidos e salvos em Abraão; aqui, os gentios que creem são salvos (abençoados) nele”. Vide, também, Gálatas 3.6-7.

EU ENSINEI QUE:
A forma como Abraão é aceito por Deus é a base da doutrina do Novo Testamento, que é a justificação pela fé somente. E aquilo no qual devemos crer para ser justificados é no Cristo para quem Abraão apontava.

CONCLUSÃO
A fé genuína nasce em nosso coração a partir do anúncio do Evangelho, como dádiva de Deus. Mas esta fé, ainda que verdadeira, passa por provas de fogo enquanto estamos peregrinando neste mundo. Isso veremos na próxima lição.

Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 6 / Vídeo pré-aula


ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 6 / 2º Trim 2023


O anseio da alma por Deus
 07 de Maio de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Sl 42.1)

RESUMO DA LIÇÃO
A nossa alma suspira por Deus; sua presença traz sentido à nossa vida. Não podemos viver sequer um dia sem o Senhor.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Hb 11.1-3 Homens que dependeram de Deus
TERÇA – Js 3.14-17 A natureza nos ensina lições de Deus
QUARTA – 1Co 13.13 A esperança é uma virtude
QUINTA – Sl 43 4,5 Deus é a nossa alegria e auxílio
SEXTA – 1Jo 4 4 “Maior é o que está em vós”
SÁBADO – Lm 3.21 Cultivando lembranças que edificam

OBJETIVOS
COMPREENDER que a alma humana suspira por Deus;
MOSTRAR as características da alma que se encontra abatida;
EXPLICAR como podemos fortalecer a esperança em tempos difíceis.

INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos o Salmo 42. Você, juntamente com seus alunos, verá que este cântico traz lições preciosas para a nossa vida pessoal e espiritual. No decorrer da lição, reforce a ideia de que passar pela juventude desejando a presença de Deus é uma bênção singular. Entretanto, não significa que não sentiremos dores e tristezas, mas que, uma vez na presença de Deus, estaremos prontos para vencer os desafios e dificuldades que a vida nos impõe.
Veremos que a nossa profundidade devocional determinará a qualidade da nossa vida. Jamais podemos nos esquecer de que a nossa alma é dependente de Deus. Não há nada em que podemos colocar a nossa confiança para preencher o lugar do Senhor. Somente Ele nos completa e não nos deixa caminhar sozinhos. Somente a comunhão com o Eterno pode trazer equilíbrio espiritual e social, bem como nos conduzir a viver a vontade de Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o quadro abaixo. Sugerimos que você o utilize-a para mostrar aos alunos que o verdadeiro crente tem fome e sede de Deus.
1- “Sem sede de Deus a pessoa morre espiritualmente. Não devemos, pois, permitir que coisa alguma faça diminuir nosso anelo pelo Senhor. Acautele-se dos cuidados deste mundo, da busca das coisas terrenas e dos prazeres que tiram a fome e sede de Deus, e o desejo de buscar a sua face em oração (Mc 4.19),”
2- “Devemos orar para que aumente o nosso anseio pela presença de Deus, que o nosso desejo peta plena manifestação do Espírito Santo cresça, e que se aprofunde a nossa paixão pela plenitude do reino de Cristo e sua justiça, até clamarmos por Ele de dia e de noite, com sede sincera, assim como o cervo ‘brama pelas correntes das águas’ em tempos de seca (v.1 Mt 5.6)”
Extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, p 850.

TEXTO BÍBLICO
Salmos 42.1-11
1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas servem -m e de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
5 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
6 Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; portanto, lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, e desde o pequeno monte.
7 Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.
8 Contudo, o SENHOR mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida.
9 Direi a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando angustiado por causa da opressão do inimigo?
10 Como com ferida mortal em meus ossos, me afrontam os meus adversários, quando todo o dia me dizem: Onde está o teu Deus?
11 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus.

INTRODUÇÃO
O estudo do Salmo 42 traz lições preciosas para a vida espiritual. Nele, veremos que passar pela juventude desejando a presença de Deus é uma bênção. Isso não significa que as dores da alma não serão sentidas, mas que, uma vez na presença de Deus, a nossa alma é preenchida e estaremos prontos para vencer os desafios que a vida nos impõe. Aprenderemos, portanto, que a nossa profundidade devocional determinará a qualidade do nosso futuro.

1 – A ALMA QUE SUSPIRA POR DEUS

1- Introdução ao Salmo 4.
O Salmo 42 introduz o Livro II de Salmos. Ele forma uma unidade com o Salmo 43. Trata-se de uma canção escrita pelos filhos de Corá, uma família de levitas. Esses levitas que sabiam bem a respeito da importância da adoração no Templo. Por isso, a canção dos Salmos 42 e 43 expressa o desejo do levita em retornar ao Templo para adorar a Deus. O cantor lamenta as circunstâncias da vida que o impedem de participar do culto no Templo. Nesta lição, priorizamos a exposição do Salmo 42.

2- A alma anseia por Deus. 
O cantor usa a imagem da corça que anseia pelas águas a fim de mostrar o quanto ele anseia pela presença de Deus (Sl 42.1). Em seu Comentário Bíblico, Matthew Henry escreve: “Comparecer diante de Deus é, ao mesmo tempo, o desejo dos justos e o terror dos hipócritas”. Essa citação capta exatamente o desejo do justo em estar diante da face de Deus por intermédio do culto público, mas quando isso não acontece, por causa de uma circunstância impeditiva, sua alma chora e se abate.

O justo sente prazer em estar diante de Deus. Nesse sentido, o início do Salmo 42 revela a privação do cantor em cultuar a Deus no Templo e sua preocupação em encontrar uma fonte que alivie a sua sede (v.2). Essa imagem revela que não há alívio para a alma do jovem sem a presença de Deus.

3- A capacidade da memória, uma faculdade da alma. 
Longe da presença de Deus, simbolizada pela presença no Templo, memórias e sentimentos passados do salmista o lembram dos tempos áureos da adoração pública (Sl 42.3,4). Entretanto, essas lembranças aprofundam o desânimo de sua alma ao ponto de ele indagá-la: “Por que se perturba dentro de mim?” (Sl 42.5a). Note que as lembranças têm a capacidade de aprofundar uma dor ou a consequência de uma experiência negativa: mas, ao mesmo tempo, elas têm a capacidade de renovar a esperança (Sl 42.5b).

Isso dependerá da capacidade que você tem de lembrar das dores e das experiências negativas e aprender com elas, bem como a capacidade de recordar das experiências edificantes, dos milagres extraordinários da providência divina em sua vida para motivar as suas ações hoje. Não por acaso, o apóstolo Paulo nos convida a cultivar a memória, com a verdade, a honestidade, a justiça, a pureza, a amabilidade e todas as virtudes possíveis (Fp 4.8 cf. Lm 3.21). É preciso que você selecione bem o que entra em sua memória, pois o que você lembra hoje o motivará para tomar decisões espirituais, morais e sociais amanhã (Sl 42.5).

PENSE! Por quem a sua alma suspira?
PONTO IMPORTANTE! A alma do jovem cristão suspira por Deus.

SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professor(a), inicie fazendo as seguintes perguntas: ‘O que vocês sabem a respeito do Salmo 42?” “Quem é o autor do Salmo 42?” “Ouça os alunos com atenção e explique que este é um Salmo bem conhecido e ele é de autoria dos filhos de Corá, uma família de levitas, Este Salmo abre o segundo livro dos Salmos (Salmos 42 a 73) dando-nos um cântico para aqueles momentos em que não temos vontade de cantar. Trata-se de um masquil, um poema de discernimento que apresenta instruções sobre como nos conduzir em momentos de profundo desânimo.
A causa da maioria das depressões é um sentimento de perda — de ser amado, um objeto desejado, um amigo querido, da saúde, do emprego ou da carreira, do casamento ou de uma história de amor, sonhos. O abatimento se intensifica quando sentimos que o próprio Deus já se foi. Que perda você experimentou que o fez ficar triste? Seria a ausência de Deus a primeira coisa da sua lista? Era assim com o salmista. O salmista se compara a um cervo bramando pelas correntes de água (v. 1), implicando uma grave necessidade e uma longa privação.
Como o cervo, também queremos saber onde podemos encontrar a fonte para aliviar a nossa sede (v. 2). Nossa secura de coração contrasta com as lágrimas que correm de nossos olhos. Quando as pessoas perguntam ‘onde está o teu Deus? (v, 3), a resposta comum é: “não sei”” (WOOD. George. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 174)

II – A ALMA QUE SE ENCONTRA ABATIDA

1- Não é pecado a alma estar abatida. 
O versículo 6 diz assim: “Ó Deus, dentro de mim, a minha alma está abatida”. Muitos servos do Senhor, ao longo da história, tiveram momentos de angústias na caminhada cristã. Há uma galeria de heróis da fé que comprova isso (Hb 11). O versículo 6 deste salmo revela que uma experiência negativa pode introduzir em nossa alma um estado de angústia. Por exemplo, a não aprovação no vestibular pode fazer isso com a sua alma; o término de um namoro pode trazer esse sentimento de abatimento que paralisa a sua vida espiritual; experiências que trazem um sentimento de fracasso têm um potencial de aprisionar você por dentro.

2- A natureza traz lições de Deus. 
A expressão “portanto” traduz uma mudança de atenção do salmista. Nesse versículo 6, duas expressões se destacam, “terra de Jordão” e “Hermon“, além do desconhecido monte Mizar. O salmista se encontra nessa região, provavelmente ao norte do mar da Galiléia. Embora ele esteja longe de Jerusalém, ele está num local que, historicamente, sempre revelou as grandezas de Deus (Js 314-17; Sl 133).
A partir dessa imagem, o saudoso pastor norte americano, George Wood, escreveu: “Encontramo-nos na ‘terra do Jordão’, o ponto mais baixo da terra. Desse lugar tão baixo, devemos nos lembrar do ponto mais alto, o Hermon (v.6). Dias melhores virão; a vida é feita de altos e baixos”. Assim, a natureza nos traz lições belíssimas de que ela não é fruto de um caos, de uma desordem. Há um Criador que a sustenta e a dirige. Se Ele faz isso com os minerais, os vegetais, os animais, por que seria diferente com os seres humanos?

3- É preciso ter esperança.
Na fé cristã, o problema não é estar abatido, pois isso é esperado em nossa caminhada (2 Co 4.8,9). O problema é perder a esperança (cf. 1 Co 13.13). Esta é uma virtude intrínseca à nossa fé, pois esperamos o Senhor Jesus voltar-se contra todo tipo de incredulidade. Portanto, podemos dizer assim para a nossa alma: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei” (Sl 42.11).

PENSE! Passaremos por momentos difíceis na Terra.
PONTO IMPORTANTE! Precisamos olhar para alto, pois de lá vem a nossa esperança.

SUBSÍDIO 2
“Quando foi que Davi expressou este desejo intenso por Deus? Quando ele foi impedido de tomar parte nas ocasiões públicas em que se esperava em Deus, quando foi expulso para a terra do Jordão, e estava a uma longa distância dos átrios da Casa de Deus. Observe: Às vezes Deus nos ensina, de forma efetiva, a conhecer o valor das suas misericórdias pela ausência delas e aguça o nosso apetite pelos meios da graça ao diminuir drasticamente estes meios. Somos propensos a repudiar o maná, em função da sua fartura, o qual voltará a ser precioso para nós se voltarmos a sofrer da sua escassez.
Quando ele foi privado, em grande medida, do conforto interior que costumava desfrutar diante de Deus. Ele agora começou a se lamentar; mas continuou bradando, Observe: Se Deus, pela sua graça, operou em nós um desejo sincero e intenso de buscá-lo, podemos encontrar conforto neste desejo quando perdermos os prazeres arrebatadores que, muitas vezes, tínhamos um Deus, porque o lamento diante de Deus é uma evidência tão certeira de que o amamos quanto a alegria diante dele.
Antes de o salmista registrar as suas dúvidas, os seus temores, as suas aflições que haviam lhe abalado profundamente, ele pressupõe algo: que ele estava olhando para o Deus vivo como o seu bem maior, e nele havia colocado o seu coração e estava decidido a viver e morrer por Ele; e, depois lançar a âncora em um primeiro momento, ele escapa da tempestade.” (HENRY. Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Jó a Cantares. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 357.)

III – COMO FORTALECER A ESPERANÇA EM TEMPOS DIFÍCEIS

1- Não esteja sozinho. 
Diferentemente do tempo dos filhos de Corá, você tem a presença de Jesus e a plenitude do Espírito Santo com você (Hb 13.5; Jo 14.16). Por isso, uma lição que o Salmo 42 ensina é que nada em nossa vida pode tirar o foco da fé. Sua vida espiritual dará a direção para o futuro que você colherá. Por isso, vá ao altar do Senhor, louve-o, pois Ele é a sua alegria (Sl 4 3 4 ); anseie e priorize a presença de Deus, pois Ele é o teu auxílio (Sl 43 5; cf. Js 1.8). Observe a importância dos cultos públicos, das reuniões de estudos bíblicos, da vocação ministerial e da devoção pessoal. Disso depende do sentido da sua vida cristã.

2- Equilíbrio espiritual e social. 
Há muitos desafios na vida de muitos jovens. Há jovens que trabalham e estudam. Há os que assumiram o sustento da casa, pois um dos pais foi recolhido por Deus. Outros ainda estão iniciando a carreira nas forças armadas, ou lutando para se sustentar numa universidade pública ou privada. Enfim, os desafios são complexos. Dependendo de como reagimos a esses desafios sociais, podemos entrar num ciclo de ansiedade tendo como consequência a depressão.
Por isso, uma preciosa lição que o Salmo nos ensina é que na proporção que a sua vida espiritual for profunda, você superará os desafios reais da vida, podendo prevenir a rota da ansiedade e da depressão. Por isso, se você está vivendo uma situação complexa, pare, se acalme e reflita:
1) ore e leia a Palavra de Deus;
2) estude e trabalhe com dedicação:
3) espere em Deus. Assim, esse momento complexo passará, você aprenderá com ele e sairá mais maduro do que quando entrou (cf. Rm 5-3- 5).

3-Traga à memória o que dá esperança.
Outra lição preciosa que podemos extrair do Salmo 42 é a capacidade de trazer boas lembranças para o tempo presente desafiador. Tenha em mente que o que Deus permitiu você passar ontem é porque isso o ajudará hoje (Lm 3,21). Por isso, Ele nos deu a faculdade da memória. Entre recordações e lembranças, nossa alma é alimentada por tudo o que Deus fez de bom. Não seja escravo das lembranças que trazem sofrimento e dor, mas cultive aquelas que trazem esperança, ânimo e coragem (Js 1.13).

PENSE! É possível fortalecer a esperança em tempos difíceis.
PONTO IMPORTANTE! Em tempos difíceis é preciso não estar sozinho, ter equilíbrio e cultivar bons pensamentos.

SUBSÍDIO 3
Professor(a), enfatize o que podemos fazer quando estamos abatidos. Explique que “o salmista apresenta a dor e a cura dela no Salmo 42. Ele afirma: ‘Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença’. Explique que a confiança em Deus é um antídoto supremo contra o desânimo e a inquietude que querem dominar o nosso espírito.
E, portanto, quando admoestamos a nós mesmos no sentido de manter a esperança em Deus: quando a alma abraça a si mesma, ela afunda; se ela se apega ao poder e às promessas de Deus, ela mantém a cabeça para cima da linha da água.
Espera em Deus: Que Ele receberá glória a partir de nós: ‘pois ainda o louvarei; experimentarei uma mudança tão significativa na minha situação, que não me faltará motivo para louvar, e uma mudança tal no meu espírito, que não me faltará louvor no coração” (Adaptado de HENRY. Matthew: Comentário Bíblico Antigo Testamento: Jó a Cantares. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 357)

CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos que a nossa alma é dependente de Deus. Não há nada em que você possa colocar a sua confiança para preencher o lugar do Senhor. Percebemos também que a alma sente a ausência de Deus diante de uma tributação e angústia, embora Ele esteja perto. Podemos usar recursos espirituais para reagir ao sentimento paralisante. Assim, somos convidados a não estar sozinhos, a andar em equilíbrio espiritual e social, bem como, a cultivar lembranças que nos motivam a viver a vontade de Deus.

HORA DA REVISÃO
1- O que a canção dos Salmos 42 e 43 expressam? 
Expressa o desejo do levita em retornar ao Templo para adorar a Deus.
2- Por que o cantor usa a imagem da corça? 
O cantor usa a imagem da Corça que anseia pelas águas a fim de mostrar o quanto ele anseia pela presença de Deus (Sl 42.1).
3- O que o versículo 6 do Salmo 42 revela? 
O versículo 6 revela que uma experiência negativa pode introduzir em nossa alma um estado de angústia
4- Por que a esperança é uma virtude intrínseca à nossa fé?
Esta é uma virtude intrínseca à nossa fé, pois esperamos O Senhor Jesus voltar contra todo tipo de incredulidade.
5- Cite três atitudes que fortalecem a nossa esperança.
Não estar sozinho: equilíbrio espiritual e social e trazer à memória o que dá esperança.

Fonte: Revista CPAD Jovens


segunda-feira, 1 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 6 / 2º Trim 2023



AULA EM 07 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 6

(Revista CPAD)

Tema: Pais Zelosos e Filhos Rebeldes


TEXTO ÁUREO
“Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.” (Cl 3.20)

VERDADE PRÁTICA
O modo de criar e educar tem impacto no comportamento de nossos filhos no mundo, mas não anula a responsabilidade individual das escolhas deles.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Cl 3.21; Ef 6.4 O papel dos Pais na educação dos filhos
Terça – 2Tm 3.16,17 A Bíblia como fundamento da educação dos filhos
Quarta – 1Sm 15.22,23 A obediência como virtude dos filhos
Quinta – 2Co 12.14 A responsabilidade dos Pais para com os filhos
Sexta – 1Pe 5.8 É preciso ser sóbrios e vigilantes contra as armadilhas do diabo
Sábado – Nm 6.13-21 Uma descrição do nazireado

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Juízes 13.1-7,24; 14.1-3

Juízes 13
1 – E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.
2 – E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril e não tinha filhos.
3 – E o Anjo do Senhor apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que, agora, é estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho.
4 – Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda.
5 – Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre e ele começará a livrar Israel da mão dos filisteus.
6 – Então a mulher entrou e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja vista de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome.
7 – Porém disse-me: Eis que conceberás e terás um filho, agora, pois, não bebas vinho nem bebida forte e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte.
24 – Depois, teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão; e o menino cresceu e o Senhor o abençoou.

Juízes 14
1 – E desceu Sansão a Timna; e vendo em Timna a uma mulher das filhas dos filisteus,
2 – subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-a por mulher.
3 – Porém, seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus olhos.

INTRODUÇÃO
- "A história da família de Sansão se dá num contexto de pressão social, escassez e sofrimento impostos pelos filisteus sobre os israelitas, por volta do século XI a.C.", os filisteus eram um povo desenvolvido na guerra e nos instrumentos. Eles trabalhavam o ferro e construíam armas e ferramentas. Por isso eles tinham facilidade de subjugar a Israel sempre que os judeus se afastavam de Deus, principalmente naquele período em que não havia uma liderança permanente sobre o povo de Deus.
- "O filho de Manoá nasceu por um desígnio de Deus no tempo dos juízes, sendo o 12° e o último juiz em Israel. Apesar de ele ter nascido para cumprir um desígnio divino, na defesa de Israel, tinha um temperamento irascível e rebelde.", Sansão é o último dos Juízes mencionados no livro de Juízes, mas a teologia também considera Eli e Samuel como juízes, portanto, Samuel é o último juiz de fato. Acredita-se que Samuel seja o escritor do livro de Juízes.
- "É possível constatar isso ao longo de sua vida pessoal de acordo com a Bíblia. Na presente lição, veremos que os pais de Sansão foram zelosos em sua educação, mas seu filho tornou-se rebelde.", essa lição vai mostrar que os filhos dos crentes, por mais fiéis que os pais sejam, nem sempre seguirão os seus passos. Isso aconteceu com Manoá, Eli, Samuel, Davi e outros. Os pais cristãos nunca serão perfeitos, por isso, sempre terão bons e maus exemplos para passar aos filhos, aí depende dos filhos, a escolha de quais exemplos seguir.

I – OS PAIS DE SANSÃO
1- Uma situação espiritualmente deplorável.
- "O capítulo 13 de Juízes mostra que “os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor” (v.1). Por isso, Deus entregou Israel na mão dos filisteus por 40 anos (Jz 13.1).", no período dos Juízes, o povo agia de um modo mercenário, só buscando a Deus quando estava em aperto. Isso acontecia porque eles não possuíam uma liderança firme e nem conhecimento de Deus. Desse jeito muitos irmãos hoje fazem o mesmo, pois só vão às campanhas e aos cultos, quando estão precisando de algo de Deus, mas ao receberem desaparecem tão rápido quanto apareceram.
 
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