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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 7 / 3º Trim 2023


AULA EM 13 DE AGOSTO DE 2023 - LIÇÃO 7
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Desconstrução da Feminilidade Bíblica

TEXTO ÁUREO
“Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada" (Pv 31.30)

VERDADE PRÁTICA
A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.18-20 A mulher criada por Deus para ser uma “ ajudadora idônea” 
Terça - Gn 2.21-23 A mulher foi criada por Deus da carne e dos ossos do homem 
Quarta - 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio
Quinta - Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa 
Sexta - Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua família 
Sábado - Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa com o notável administradora, empreendedora e dona do lar

Hinos Sugeridos: 216 , 513, 563 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Provérbios 31.10-31
10 - Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins. 
11 - O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. 
12 - Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. 
13 - Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos. 
14 - É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. 
15 - Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. 
16 - Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. 
17 - Cinge os lombos de força e fortalece os braços. 
18 - Prova e vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
19 - Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca. 
20 - Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos. 
21 - Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.
22 - Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste. 
23 - Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra. 
24 - Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores. 
25 - A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro. 
26 - Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
27 - Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.
28 - Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo: 
29 - Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior. 
30 - Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. 31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras. 

INTRODUÇÃO
- "As Escrituras apresentam a mulher virtuosa como símbolo da feminilidade (Pv 31.10-31). Essa mulher é retratada como modelo de esposa fiel, mãe amorosa, administradora e empreendedora exemplar."
, o foco da lição é apresentar o modelo bíblico da mulher virtuosa em contraste com as críticas que o feminismo coloca contra esse modelo. A prioridade da lição deve ser em apresentar a visão bíblica sobre a mulher que governa bem o seu lar ao lado do esposo como uma verdadeira adjutora.
- "Porém, em tempos pós-modernos, a feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentamos o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que Deus requer da mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de Deus.", essa lição vai mencionar a primeira e a segunda onda do movimento feminista e suas ideias. É bom ter em mente que essas ideias são passadas aos nossos jovens e adolescentes nas escolas e na grande mídia, por isso, você professor(a), tem uma grande responsabilidade nas mãos. Então busque conhecimento e evite demonizar tudo, por exemplo: na primeira onda do movimento feminista um dos direitos que as mulheres buscavam era o do voto, isso não é errado, porém na segunda onda elas tinham pautas como a liberdade sexual, aí começou o erro.

I - FEMINILIDADE BÍBLICA

1. A criação divina da mulher.
- "O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus (Gn 1.27). Na ordem da Criação, Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim, Deus criou a mulher a partir da carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23)."
, por isso dizemos que, biologicamente, o homem e a mulher se completam, pois um é parte do outro. Eles possuem qualidades que se bem aproveitadas os torna um excelente dupla, habilitados para as adversidades do casamento, criação dos filhos e administração do lar.

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 7 / 3º Trim 2023


Instruções Sobre o Comportamento na Igreja
 13 de Agosto de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm ; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1 Co 6.12)

RESUMO DA LIÇÃO
A Igreja tem um relevante papel como coluna e firmeza da verdade; e trata do mistério da piedade , que é a sublime revelação de Cristo.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – l Tm 1.3 Cuidando da doutrina
TERÇA – 1 Tm 1.5 O amor fraterno
QUARTA -1 Tm 1.18 Militando a boa milícia
QUINTA -1 Co 6.1-11 O litígio entre os irmãos
SEXTA – Hb 12.23 A “universal assembleia e igreja dos primogênitos”
SÁBADO – 1 Co 6.20 Glorificando a Deus com o nosso corpo

OBJETIVOS
COMPREENDER o propósito de Paulo ao escrever a Timóteo;
CONSCIENTIZAR de como convém andar na Igreja do Deus vivo;
SABER a respeito do ministério da piedade.

INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo estudaremos os três últimos versículos do capítulo 3 da Primeira Carta de Paulo a Timóteo. Você verá que é um trecho pequeno, entretanto com um riquíssimo conteúdo. Paulo expressa seu desejo de rever a Timóteo e fala do relevante papel da Igreja como coluna e firmeza da verdade. Veremos que o apóstolo trata de um tema muito relevante para a Igreja do Deus vivo: o mistério da piedade, que é a sublime revelação de Cristo, o Filho de Deus encarnado, ressurreto e glorificado.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), peça a um aluno(a) que leia 1 Timóteo 314.15 para toda a turma. Depois pergunte: “Qual a importância destes versículos finais do capítulo?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Depois explique que o versículo 15 “é um versículo significativo na carta, pois ele exprime a razão de Paulo para escrever e provê uma descrição tríplice da identidade e missão da igreja. Casa se refere à igreja como família de Deus, com referência à administração da família, A expressão ‘igreja do Deus vivo’ salienta a igreja como assembleia em que Deus mais claramente revela a sua presença. A igreja como a coluna e firmeza da verdade’ significa que Deus confiou a igreja a tarefa de promover e proteger o evangelho (Bíblia de Estudo Holman. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 1943)

TEXTO BÍBLICO

1 Timóteo 3.14-16
14 Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa.
15 Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.

INTRODUÇÃO
Na lição deste domingo, estudaremos os três últimos versículos do capítulo 3 da Primeira Carta de Paulo a Timóteo. Apesar de ser um trecho pequeno, tem riquíssimo conteúdo. Nele Paulo expressa o seu desejo de rever Timóteo, possivelmente na própria Éfeso: fala do relevante papel da Igreja como coluna e firmeza da verdade; e trata do mistério da piedade, que é a sublime revelação de Cristo, o Filho de Deus encarnado, ressurreto e glorificado. Refletiremos a respeito do conteúdo da verdadeira mensagem cristocêntrica e os perigos de um evangelho político ou moral, denominado evangelho social. São faces diferentes de um mesmo problema. Manter a essencialidade bíblica da pregação é um grande desafio para a Igreja em todos os tempos.

I – O PROPÓSITO DE PAULO

1- Uma palavra pessoal.
Com a expressão “escrevo-te estas coisas”, Paulo volta a dar um tom bem pessoal ao seu texto, principalmente ao dizer que esperava ir ao encontro de Timóteo “bem depressa” (1 Tm 3.14). Isso mostra que Paulo pretendia retornar da Macedônia (Europa) para a Ásia Menor (atual Turquia) a fim de reencontrar seu amigo e fiel cooperador. Como já estudamos, Paulo escreveu sua Primeira Carta a Timóteo durante a viagem que fez depois de seu primeiro aprisionamento em Roma, quando visitou Creta (onde deixou Tito – Tt 1.5) e algumas cidades da Ásia Menor, como Mileto (2 Tm 4.20), e possivelmente a própria Éfeso. De Mileto, seguiu para Trôade, rumo à Macedônia (Filipos, Tessalônica e Beréia), região de onde escreveu a Primeira Carta a Timóteo ( 1Tm 1.3).

2- Mudança de planos.
No versículo 13 do capítulo 4 Paulo também expressa seu desejo de encontrar-se novamente com Timóteo. Mas não há nenhuma evidência de que tenha havido seu retorno para a Ásia Menor. Escrevendo a Tito algum tempo depois, o apóstolo informa que pretendia passar o inverno em Nicópolis (Tt 3.12), na costa ocidental da Grécia, ainda mais distante de Éfeso. O mais provável é que, saindo da Ásia Menor pela cidade de Trôade (2 Tm 4.13). Paulo tenha visitado a Macedônia, descido a Corinto, na Acaia, e, de lá, seguido para Nicópolis, onde provavelmente foi preso e levado à Roma. Assim como qualquer um de nós, Paulo também fazia planos, mas ele havia entregado a sua vida totalmente à direção de Deus, o que incluiu sofrimentos e o próprio martírio (At 9.6,15,16; 20.22-24). Fazer a vontade de Deus é sem pre o melhor (Sl 18.30-34).

3- “Mas, se tardar”.
Ao mesmo tempo em que esperava logo rever Timóteo, Paulo cogitava que sua viagem pudesse demorar. Assim, enviou por carta suas instruções. O apóstolo se mostrou precavido e diligente, fazendo o melhor uso possível do principal meio de comunicação da época. Timóteo ficou devidamente suprido de orientações pastorais complementares àquelas que havia recebido pessoalmente (1 Tm 1.3). Quando usados sabiamente, os meios de comunicação são uma bênção. Eles podem nos edificar individualmente e a toda a igreja.

PENSE! Nem sempre é possível fazer tudo o que desejamos, por mais nobre que seja nosso propósito. Deus sabe de todas as coisas.
PONTO IMPORTANTE! O tom pessoal dado por Paulo demonstra, mais uma vez, a profunda afetividade que nutria em relação a Timóteo.

SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professor(a), explique que “a carta passa agora da primeira para a segunda seção principal (1 Tm 3.14-16). No ponto de transição, o apóstolo reitera sua declaração quanto ao propósito. Iniciou a carta com uma ordem a Timóteo para que ficasse em Éfeso com a finalidade de fazer oposição aos falsos mestres (1.3), então deu-lhes conselhos específicos relativos ao estabelecimento da igreja (2.1-3.13). Agora repete seu propósito, marcando-o com um hino cristão da época. Paulo antecipa um encontro com Timóteo em um futuro próximo, porém caso haja algum atraso, lhe dá de antemão conselhos Específicos para sua liderança na igreja. Timóteo tem a mesma responsabilidade dos bispos e dos diáconos, que devem governar bem sua própria casa e a de Deus (cf. 3.4,12).” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD. 2003. p. 1465.).

II – À IGREJA DO DEUS VIVO

1- “Como convém andar”.
A construção gramatical utilizada por Paulo nos permite entender que o ensino não era somente para Timóteo, mas para todos os crentes de Éfeso e, via de consequência, para os cristãos de todos os tempos, pois visava a “igreja do Deus vivo”. São instruções quanto ao comportamento de todos que são chamados para pertencer à família de Deus na Nova Aliança.

2- Casa de Deus.
O sentido aqui não é físico. Paulo não está referindo-se ao templo como um edifício, mas ao corpo místico de Cristo, a Igreja, formada pela reunião de todos os santos, os quais são templo do Espírito Santo, habitação permanente de Deus (1 Co 3.16; 6.19: 2 Co 6.16). É a “universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos no céu ” (Hb 12.23). Jesus anunciou aos discípulos a edificação de sua Igreja (Mt 16.18), usando um termo grego bem conhecido na época: ekklesis, formado de eh, “para fora de”, e klesis, “chamado”. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, tem o sentido literal de “reunião de um povo, por convocação”. É para esse povo, portanto, que são dirigidas as instruções paulinas. Onde quer que nos reunamos, precisamos nos comportar de acordo com a Palavra de Deus.

3- O Deus vivo.
A expressão “igreja do Deus vivo” contrasta com os inúmeros templos dos deuses pagãos da época, ídolos mortos que não podiam esboçar nenhuma reação ao culto que recebiam. Ali mesmo, em Éfeso, muitos haviam se convertido a Cristo, abandonando os seus ídolos, o que causou grande alvoroço na cidade (At 19.1-20). Hoje, igualmente, precisamos ter fé e convicção de que estamos servindo a um Deus vivo. Não podemos perder a poderosa presença de Deus em nossa vida, individual e coletivamente. Precisamos orar fervorosamente (At 4.31) e dedicar tempo nos exercitando em piedade ou devoção, o que inclui a prática de disciplinas espirituais que nos levem a conhecer e amar cada vez mais a Deus (1T m 47,8).

SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que “é aconselhável que a congregação saiba como se comportar, pois a igreja é o povo de Deus, ‘a coluna e firmeza da verdade’. A confiança sagrada da igreja é verdadeira; se a verdade for comprometida, a própria igreja estará em risco. Os falsos mestres, por exemplo, já abandonaram a verdade (cf. 6.5; 2 Tm 2.18; 3.8:4.4), É crucial que Timóteo não somente silencie os falsos mestres (1 Tm 1,3-11), mas também coloque a igreja novamente sobre o seu correto alicerce.” *1 (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p, 1465.)

III- O MISTÉRIO DA PIEDADE

1- Coluna da verdade. 
Mais que um sentido geral, a verdade aqui tem um sentido fundamental e específico, que é o “mistério da piedade”. Esse “mistério” ou razão de nossa devoção é Cristo, a Palavra encarnada, em torno de quem estão escondidos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2.2,3). Para proclamar essa verdade, os líderes de Éfeso precisariam ter uma firme estrutura moral e espiritual, por isso as qualificações apresentadas por Paulo eram fundamentais, o enfraquecimento da liderança compromete a mensagem. Há um risco enorme de se tentar reduzir o evangelho a uma pregação de moral pública, enquanto as qualificações individuais vão sendo desprezadas. Em “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1), não são poucos os que estão reduzindo o “evangelho” à defesa de pautas públicas. Uma pregação aparentemente espiritual, mas bem afastada da mensagem cristocêntrica.

2- Verdade libertadora.
A única mensagem libertadora é o evangelho bíblico completo, que expõe o “mistério da piedade ”: encarnação, morte, ressurreição e glorificação de Cristo, e seu poder regenerador, justificador e redentivo eterno. Esta mensagem (e somente ela!) tem o poder de libertar o homem e dar-lhe força interior para vencer suas próprias inclinações pecaminosas, afastando-o de toda a imoralidade e mundanismo (1 Co 2.1-5).
Uma pregação moral, portanto, é como atacar as consequências de um problema, deixando inatingível a causa. Isso é o que tem sido feito com parte da pregação evangélica, fazendo dela um discurso político, na vã esperança de transformação da sociedade. O problema da humanidade, afinal de contas, não é primariamente coletivo, mas individual. Não existe libertação da sociedade se os indivíduos permanecem presos em seus delitos e pecados (Ef 2.1-5). Homens imorais já m a is construirão uma sociedade moralmente sadia,
O verdadeiro evangelho, portanto, apresenta a Cristo, o Homem perfeito, único que tem o poder de libertar, perdoando os pecados e produzindo uma profunda transformação do caráter. É a obra da regeneração, pela qual se inicia um processo progressivo e permanente, que é o crescimento em santificação (Hb 12.14). Somente a graça de Deus nos faz alcançar virtudes espirituais com o domínio próprio, fruto do Espírito (Ef 5.22).

3- O conteúdo da mensagem. 
As igrejas da Europa e dos Estados Unidos da América vivem trágicos resultados de um processo de declínio da pregação. Isso, infelizmente, se projeta no Brasil, com as facetas próprias de um país tropical e continental, altamente eclético no campo evangélico. Há também um movimento de psicologização, pela inserção de conteúdos motivacionais e de autoajuda, como a Teologia do Coaching.
No campo pentecostal, há movimentos sem solidez bíblica e doutrinária. Por isso, rapidamente caem em descrédito, gerando frieza, incredulidade e apostasia (Mt 7.21-23; 18.6). Como “coluna e firmeza” da verdade, a igreja deve sustentar a proclamação do “mistério da piedade”, que Paulo expressou através do trecho de um hino bem conhecido dos crentes primitivos: “Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória” (1Tm 3.16).
Em poucas palavras, uma profunda mensagem cristológica. Apresenta a Cristo, o Filho de Deus que se fez carne, morreu e ressuscitou como prova de sua vitória sobre o pecado, a morte e o inferno (Jo 1,14; Cl 2.12-15; Ap 1.18). Sua vida e ressurreição, assim como sua ascensão aos céus foi testemunhada pelos anjos (Lc 2.10; At 1.9-11). Seu nome tem sido pregado aos gentios, e crido por incontáveis pessoas em todas as épocas e lugares, as quais esperam vê-lo glorificado (1 Jo 3.2,3).

4- Buscando o equilíbrio.
Ao tratar da centralidade do Evangelho, que é Cristo, não podemos imaginar que não devemos estudar muitos outros importantes temas da vida cristã, também contidos nas Escrituras. O ensino de Paulo visa ensinar “como convém andar” e isso deve ser feito com equilíbrio. O segredo do equilíbrio é ter Cristo sempre no centro de todas as coisas, interpretando e aplicando os ensinos relativos a todas as áreas da vida. Nosso foco central deve ser a glorificação de nosso Senhor e Salvador: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas: glória, pois, a ele eternamente. Amém !” (Rm 11.36).

SUBSÍDIO 3
“Paulo mescla suas metáforas da igreja como família (cf. ‘Casa de Deus ’) com a igreja como templo (cf. ‘coluna e firmeza’), O grego tem duas palavras para ‘templo’. Heron é todo o complexo do templo, o lugar onde as pessoas se congregam para a adoração; não é o santuário interior (por exemplo, o Lugar Santíssimo), o lugar onde Deus habita. Os templos gregos pagãos eram frequentemente pequenos santuários, compostos por uma fundação e algumas colunas para alojar um ídolo. A imagem que Paulo mostra da igreja como mãos de Deus não consiste em que Ele se una conosco, a congregação, no lugar onde nos reunimos para adoração; mas que a Igreja (o corpo de crentes) é o próprio santuário no qual Deus tem prazer em habitar (cf. 1 Co 3.16,17; 2 Co 6.16; Ef 2.21), Com estas duas imagens, da família e do templo, Paulo expressa os dois pontos mais urgentes desta carta: sua preocupação com o comportamento apropriado e face a face com os falsos mestres, e a igreja como o povo a quem foi confiado o trabalho de sustentar e proclamar a verdade do Evangelho.” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p. 1466.)

PROFESSOR(A), “no pequeno hino apresentado em 1 Timóteo 3.16, Paulo afirma a humanidade e a divindade de Cristo. Assim sendo, ele revela o âmago do evangelho, ‘grande é o ministério da piedade (ou da nossa fé) (O segredo de como nós tomamos tementes e obedientes ao Senhor). … se manifestou na carne’ – Jesus era um homem; sua encarnação é a base de nosso correto relacionamento com Deus” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1704).

CONCLUSÃO
Em tempos tão trabalhosos, com tantos fundamentos destruídos, é imperativo que, como Igreja, cumpramos nosso papel de defesa e proclamação da verdade, que é Cristo e seu Evangelho pleno. Para essa importante missão, precisamos manter um comportamento apropriado, cumprindo fielmente a Palavra de Deus. Isso não é possível com as nossas próprias forças, mas a graça de Deus nos capacita.

HORA DA REVISÃO
1- Qual o significado da expressão “casa de Deus” no texto estudado?
Significa o corpo místico de Cristo, a Igreja, formada pela reunião de todos os santos
2- Que mensagem extraímos da expressão ‘‘igreja do Deus vivo”?
Que hoje precisamos ter fé e convicção de que estamos servindo a um Deus vivo, Não podemos perder a poderosa presença de Deus em nossa vida, individual e coletivamente.
3- O que é o “mistério da piedade” referido por Paulo?
Esse “ministério” ou razão da nossa devoção é Cristo, a Palavra encarnada, em torno de quem estão escondidos os tesouros da sabedoria e do conhecimento,
4- Que sinais temos do declínio da pregação?
Uma pregação aparentemente espiritual, mas bem afastada da mensagem cristocêntrica.
5- Quem é a centralidade do Evangelho?
Jesus Cristo.

Fonte: Revista CPAD Jovens



segunda-feira, 7 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 7 / 3º Trim 2023


Miquéias – Um viver de acordo com os caminhos do Senhor
13 de Agosto de 2023



TEXTO ÁUREO
"Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá." Miquéias 7.7

VERDADE APLICADA
Somos chamados a cumprir a missão de anunciar a Palavra de Deus no poder do Espírito Santo, com amor e fidelidade ao Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar o cenário da mensagem de Miquéias;
- Destacar a ganância e a insensibilidade do povo;
- Apresentar lições do livro de Miquéias para os dias atuais.

TEXTOS DE REFERÊNCIA – JONAS 1
1. Palavra do Senhor, que veio a Miquéias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém. 
2. Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, em tua plenitude; e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade. 
3. Porque eis que o Senhor sai do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra.
5. Tudo isto por causa da prevaricação de Jacó e dos pecados da casa de Israel. Qual é a transgressão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá? Não é Jerusalém?

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Sl 51.17 Deus não despreza um coração quebrantado. 
TERÇA Pv 17.5 Escarnecer do pobre é insultar o Criador. 
QUARTA Jo1.8 A importância de testificar da luz, que é Cristo. 
QUINTA 2Co 5.20 O ministério da reconciliação. 
SEXTA Ef 2.7-8 A salvação é pela graça. 
SÁBADO 1Pe 2.9 Geração eleita, sacerdócio real, nação santa.

HINOS SUGERIDOS: 141, 432,440

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a Deus por coragem para pregar contra o pecado e as injustiças que nos assolam.

INTRODUÇÃO
A profecia de Miquéias é uma denúncia contra o pecado, os falsos profetas, as injustiças sociais e a corrupção, mas, também, contém palavras que revelam a misericórdia de Deus.

PONTO DE PARTIDA
Devemos praticar a justiça e a misericórdia.

1 - O cenário da mensagem do profeta Miquéias
 A opressão do povo assírio foi usada como instrumento de Deus para disciplinar o povo de Israel; desta forma, as palavras proféticas de Miquéias ecoaram antes, durante e um pouco após o ataque da Assíria. O primeiro versículo do livro de Miquéias situa o leitor sobre a periocidade de seu ministério que foi durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá [Mq 1.1],

1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta. 
Sabe-se pouco a respeito da vida pessoal do profeta. Seu nome era Miquéias [Mq 1.1.]; lugar onde morava - morastita - Moresete-Gate [Mq 1.1,14]; a época em que profetizou foi “nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” [Mq 1.1]; e sua mensagem foi dirigida para Samaria e Jerusalém [Mq 1.1]. O nome Miquéias significa “Quem é como Jeová?”. Este nome era um nome muito comum à época e pode ter as variações de Mica e Micaías. Segundo os estudiosos do Antigo Testamento, o profeta Miquéias e o profeta Isaías foram contemporâneos e, possivelmente, isso explique a semelhança entre seus textos [Is 2.2-4; Mq 4.1-3].

Professor(a): R. N. Champlin: “O nome Miquéias vem de uma palavra hebraica que significa “Quem é como Yaweh?”. O nome do autor do livro de Miquéias aparece na Septuaginta como Michaías. A Vulgata Latina diz Michaeas. Ele foi o autor do livro que figura em sexto lugar na disposição dos profetas menores, segundo o nosso cânon do Antigo Testamento. No texto do cânon hebraico, aparece no “livro dos doze profetas”; e, na Septuaginta, aparece em terceiro lugar entre esses profetas. O seu livro é mencionado por Ben Siraque [Eclesiástico 48.10], de maneira tal que fica confirmada a sua aceitação, desde tempos antigos, como parte das Sagradas Escrituras do Antigo Testamento.” 

1.2. A mensagem do profeta.
As palavras proféticas de Miquéias se dirigiram às cidades de Samaria, capital do reino do Norte, e Jerusalém, capital do reino do Sul. Suas palavras foram de denúncias contra os habitantes e contra seus governantes. A época em que o profeta viveu foi um período de corrupção e violência no reino de Judá [Mq 7.2-4], A mensagem do profeta Miquéias era uma dura advertência ao povo, pois havia rejeitado a Deus e Suas leis. O juízo de Deus era iminente sobre os infiéis, no entanto Miquéias trazia consolo e esperança para uma minoria que permaneceu fiel a Deus, para esses havia uma promessa de restauração. 

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betei Dominical - 2º Trimestre de 2008, p. 34-35): “Miquéias, Amós, Isaías e Oséias são chamados profetas éticos, por causa da ênfase que deram à exigência de conduta reta por parte dos adoradores de Jeová. Esta é uma característica dos profetas dos séculos oitavo e sétimo antes de Cristo, e deve-se a três fatores principais: a) a deterioração do comportamento religioso dos hebreus; b) as especulações sobre o caráter de Deus; c) a evolução do conceito de justiça divina.” 

1.3 Os falsos profetas.
Em meio a tanta apostasia, corrupção e violência, o esperado era que surgissem também falsos profetas. Contra eles Miquéias também dirigiu suas palavras proféticas com coragem e ousadia: “...e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá” [Mq 3.11]. A liderança em geral aceitava subornos: “Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse” [Mq 3.11]. Tanto o povo quanto seus líderes cíveis e religiosos caminhavam longe das leis e da justiça de Deus. Contra esse estado de coisas, o profeta, como um arauto, anunciou a salvação [Mq 4-5]. Ele falou da destruição, mas também anunciou a salvação. 

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betei Dominical - 2º Trimestre/1994, p. 30) comentou sobre a infidelidade dos líderes para com Deus nos tempos de Miquéias: “A verdade e o juízo devem ser o compromisso de cada cidadão, principalmente daqueles que exercem a autoridade [Jó 29.14-17], Infelizmente, há casos em que o pecado obscurece a visão de algumas pessoas, a ponto de inverter o padrão de vida espiritual [2Tm 4.10; 2.4-5]. Como nos dias de Miquéias, temos presenciado líderes que se distanciaram do propósito divino [ Ap 2.5].” Podemos conectar Miquéias 3 com 2Pedro 2, pois o apóstolo diz que como “houve entre o povo falsos profetas...entre vós haverá também falsos doutores”.

EU ENSINEI QUE: 
O remédio para uma sociedade adoecida moral, ética e espiritualmente é se voltar para Deus em sincero e verdadeiro arrependimento. 

2. A ganância e a insensibilidade
A cobiça pelas propriedades alheias predominava entre aqueles mais abastados, os governantes e os líderes religiosos, uma vez que a riqueza era avaliada pela quantidade de terras que se possuía. Para que tal objetivo fosse alcançado, não se importavam em oprimir e defraudar seus compatriotas [Mq 2.1-2].

2.1 A crise da integridade. 
Como já dito anteriormente, a crise ética, moral e espiritual permeava toda a sociedade daquela época. Mesmo sendo o povo escolhido de Deus, há muito Israel não escolhera mais o Senhor como Deus em suas vidas. Haviam adotado o estilo de vida dos povos pagãos, bem como a corrupção dos mais influentes contra os mais vulneráveis. Quando os camponeses encontravam dificuldade em produzir aquilo que lhes era exigido para custear o alto estilo de vida das pessoas mais abastadas e influentes, os proprietários de terras tomavam as suas propriedades e posses, e subornavam os juízes, influenciando as decisões da justiça.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betei Dominical - 2º Trimestre/1994, p. 30): “Ai daqueles que no seu leito maquinam iniquidades” [Mq 2.1]. No primeiro capítulo o pecado do povo eleito refere-se ao pecado de Samaria que se alastrou até Jerusalém [Mq 1.9]. A injustiça dos que detém o poder [Is 5.8, 14] perm eia todo o capítulo dois. Os poderosos são acusados de explorarem os pobres, violentando seus lares e oprimindo os humildes [Mq 2.1, 4], “Têm poder em suas mãos” [Mq 2.1] Qual poder? Certam ente o poder econômico, que compra os “outros poderes”, abrindo assim caminho para agirem soberbam ente, satisfazendo sua insaciável vontade de possuir [Pv 14.34; 29.2].”

2.2, A verdadeira religião.
Diante de todo o quadro até agora visto, seria coisa muito difícil retomar a vida com Deus? Seria possível para aquele povo fazer um concerto com Deus? Miquéias clamou por um arrependimento sincero, ele anunciou o juízo iminente, que seria enviado pelo Senhor. Chamou o povo de Deus a agir com justiça, a amar a misericórdia e a andar humildemente com Deus. O próprio profeta deu a receita do que seria a verdadeira religião diante de Deus: “Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu ventre, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” [Mq 6.7-8], Há nas palavras de Miquéias o encorajamento necessário a todos que genuinamente desejam servir a Deus.

Professor(a): Lições Bíblicas - 4o Trimestre de 2012, CPAD - Subsídios Ensinador Cristão: “Ele denuncia os falsos profetas, os líderes desonestos e os sacerdotes ímpios que enganavam o povo e o conduziam ao pecado, ao invés de direcioná-los a uma vida mais próxima de Deus. Por mais que se pratique de forma correta os rituais que a Lei ordena, esses rituais não podem ser suficientes se o coração do povo mantinha seus pecados. Deus estava irado com Samaria e Jerusalém, pois o povo não o adorava de coração. Isso não significa que Deus abomina rituais. Ele mesmo prescreveu em Levítico a liturgia e as festas religiosas. O que deixou Deus irado foi o povo imaginar que seguindo corretamente os rituais, estariam isentos de uma vida de fé e das obrigações sociais da Lei quanto ao auxílio dos pobres [Mq 6.7-8], O profeta deixa claro o desejo de Deus para os israelitas, numa referência que serve também para a Igreja do Senhor: a prática da justiça, o amor à bondade e o andar de forma não soberba diante de nossos pares e do próprio Deus.”

2.3. Juízo e esperança.
O profeta advertiu que os assírios dominariam o povo de Israel e isso seria tão devastador, que quem observasse não entenderia como um povo escolhido por Deus estava naquela situação ou diria que Deus retirou o Seu favor deles. Miquéias interpreta a invasão assíria como julgamento de Deus contra Jerusalém. Eles não somente perderiam tudo, como também seriam entregues nas mãos de um povo terrível e cruel. Contudo, Miquéias não anunciou somente o juízo de Deus, ele também profere palavras de esperança e salvação. Ele mostrou também um caminho de esperança, pois Deus é justo para salvar o inocente e o que se converte dos seus maus caminhos.

Professor(a): Ao longo do Antigo Testamento, em vários momentos do povo de Deus, vemos o Senhor enviando castigo por causa dos pecados de Israel. Porém, também é atestado que tais momentos não significavam que o Senhor rejeitara Israel para sempre. Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betei Dominical - 2º Trimestre/1994, p. 31): “Antes mesmo de acontecerem os juízos sobre Samaria e Jerusalém, vemos Deus demonstrando o amor pelo seu povo ao anunciar sua restauração [Mq 4.6-7].” 

EU ENSINEI QUE: 
A nossa comunhão com Deus deve se revelar na maneira como tratamos outras pessoas. 

3. Miquéias para hoje
A profecia de Miquéias, apesar de ter sido direcionada ao povo de Jerusalém e Judá, aborda temas que nunca deixaram de existir em todas as sociedades em todos os tempos. Ele denunciou os pecados, a corrupção, as injustiças e os falsos profetas. Apesar de Miquéias ter anunciado o iminente juízo de Deus, também profetizou esperança e restauração mediante o arrependimento e a misericórdia de Deus. 

3.1 Esperança em meio à aflição.
O profeta, em meio ao caos em que se encontrava, profere palavras de esperança em meio à aflição: “Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.” [Mq 7.7]. Miquéias encontrou em Deus a solução para os males que o afligiam. O profeta confiou no juízo e na misericórdia de Deus e sabia que tudo estava sob Seu controle. Essa certeza traz a Miquéias a força necessária para continuar sua missão, ainda que não houvesse qualquer sinal de mudança daquele cenário, pois, por todos os lados havia pecado, deuses estranhos e injustiças.

Professor(a): Richard Julius Sturz (Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias - Introdução e comentário, Vida Nova, 2001, p. 276): “A despeito da impiedade generalizada (v. 2), a despeito da opressão política (v. 3), a despeito da desagregação da família (w. 5-6), ele (Miquéias) olhará para Iavé, o Deus da aliança (cf. Js 24.14-15). Deus está presente, e Miquéias confiará, por mais que ele pareça “ausente”. “Esperarei” indica que sua confiança está no Deus que salva. Miquéias observa o futuro para ver Deus intervir. Desde o capítulo 2, isso tem sido uma constante em sua profecia. O mesmo conceito aparece com frequência nos Salmos (cf. especialmente SI 38.15; 42.5; 130.5). Aqui, como em outras passagens, Miquéias depende totalmente de Deus para a salvação.”

3.2 Apelo à fidelidade e à justiça.
Deus quer que Seu povo viva à altura dos padrões morais e éticos que Ele traçou. Nos dias de Miquéias, muitos deixaram de viver à altura dos altos padrões divinos. Deus os havia livrado da escravidão egípcia e os estabelecera como nação. Convocou-os a ser uma sociedade exemplar que atraísse para Ele outras nações [Dt 4.5-6], No entanto, eles exploraram os pobres e se dedicaram com egoísmo à busca de suas próprias vantagens. Rebelaram-se contra a autoridade de Deus e rejeitaram os seus profetas. 

Professor(a): Hernandes Dias Lopes (Miquéias: a justiça e a misericórdia de Deus): “A mensagem de Miquéias vem ao encontro da criminalidade nas ruas e, ao mesmo tempo, denuncia os poderosos sobre a injustiça que os povos de hoje passam e sofrem por não haver quem os defenda. Os homens poderosos continuam arrogantes como na época de Miquéias, mudaram apenas as épocas, mas a injustiça prossegue sendo praticada.” 

3.3 A esperança na misericórdia do Senhor.
Miquéias apontou os pecados de Israel e Judá como sendo a idolatria [Mq 1.5-9], a exploração dos mais pobres [Mq 2.1-2-3.1-3] e a falsa religiosidade [Mq 3.5-7], Eles sofreriam o julgamento de Deus e o cativeiro seria o seu destino [Mq 2.10; 6.9-16], Tanto o reino do norte quanto o reino do sul experimentaram o cativeiro. O reino do norte foi destruído, mas Judá, reino do sul, não foi exterminado. A nação não seria exterminada totalmente. Assim como o profeta denunciou o pecado, ele também anuncia a misericórdia de Deus àqueles que O buscam com o coração arrependido [Mq 7.18]. 

Professor(a): ZUCK, R. B. (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. CPAD, 2009, p. 444): “Junto com a restauração do rei davídico, Miquéias também profetizou uma reversão na sorte de Jerusalém. Miquéias advertiu que esta cidade, escolhida por Davi como capital e local do templo do Senhor, seria sujeita ao sítio [Mq 5.1] e reduzida a entulhos [Mq 3.12], Ele personificou a cidade em sua humilhação como uma mulher em trabalho de parto, estorcendo-se em agonia para dar à luz [M q4.9-10]. Da perspectiva do exílio, Jerusalém personificada reconhece a justiça do castigo de Deus e prevê o dia da justificação e restauração [Mq 7.8-12], Utilizando a imagem de Miquéias 4.9-10, o profeta comparou a volta do povo exilado em Sião a dar à luz [Mq 5.3]. No futuro, o Senhor livraria Jerusalém dos que a atacavam [Mq 4.11-13].” 

EU ENSINE! QUE:
A misericórdia de Deus prevalece sobre a Sua ira quando o Seu povo se arrepende dos seus maus caminhos

CONCLUSÃO
A mensagem de Miquéias ensina o segredo para aqueles que desejam permanecer firmes apesar das circunstâncias - o segredo é manter os olhos fixos em Deus e não nas circunstâncias.

Subsídio Lição 7 / Vídeo pré-aula


domingo, 6 de agosto de 2023

SUGESTÃO DE PRESENTE DO DIA DOS PAIS LIVRO: O MAIOR MILAGRE DE JESUS




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Pr Marcos André

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 7 / 3º Trim 2023



A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA
13 de Agosto de 2023



TEXTO ÁUREO
“Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada" (Pv 31.30)

VERDADE PRÁTICA
A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.18-20 A mulher criada por Deus para ser uma “ ajudadora idônea” 
Terça - Gn 2.21-23 A mulher foi criada por Deus da carne e dos ossos do homem 
Quarta - 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio
Quinta - Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa 
Sexta - Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua família 
Sábado - Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa com o notável administradora, empreendedora e dona do lar

Hinos Sugeridos: 216 , 513, 563 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Provérbios 31.10-31
10 - Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins. 
11 - O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. 
12 - Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. 
13 - Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos. 
14 - É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. 
15 - Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. 
16 - Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. 
17 - Cinge os lombos de força e fortalece os braços. 
18 - Prova e vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
19 - Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca. 
20 - Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos. 
21 - Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.
22 - Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste. 
23 - Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra. 
24 - Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores. 
25 - A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro. 
26 - Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
27 - Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.
28 - Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo: 
29 - Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior. 
30 - Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. 31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras. 

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A existência da mulher cristã, por natureza, é uma resistência à agenda feminista, que busca desconstruir o papel delineado por Deus. Militantes feministas não aceitam assistir uma mulher bem sucedida, profissionalmente independente, que assum e voluntariamente a bênção da maternidade, o papel de esposa e, sobretudo, se revela cristã. Graças a Deus, temos visto o Espírito Santo trabalhar poderosamente na vida das mulheres da Igreja de Cristo! 
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A ) Objetivos da Lição:
I) Explicar a feminilidade bíblica; 
II) Destacar a erosão da feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta “liberdade sexual”; 
III) Focar a imagem da mulher virtuosa de Provérbios 31 como um símbolo de feminilidade bíblica equilibrada. 
B ) Motivação: “Não se nasce mulher, se torna mulher”. Essa frase traz um a carga ideológica ao afirmar que a identidade feminina é um a construção de uma sociedade machista e patriarcal. Geralmente, essa é a acusação leviana que fazem aos que ponderam que a identidade feminina tem a ver com biologia. Para quem é movido por uma ideologia, a menção de um fato óbvio é uma afronta. 
C) Sugestão de Método: O segundo tópico traz um a explicação a respeito da erosão da feminilidade. Sugerimos que você apresente uma tabela em que constem as seguintes informações em relação ao assunto: o ativismo feminista; a liberdade sexual; ataques à família tradicional. Em seguida, dê tempo para que a classe exponha o que pensa, gerando uma tempestade de idéias. Depois, exponha o conteúdo do segundo tópico de acordo com a estrutura do tópico da lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO 
A ) Aplicação: A presente lição estimula as mulheres cristãs a serem bem-sucedidas profissionalmente e, ao mesmo tempo, se realizando como esposas e mães, desempenhando o papel que glorifica a Deus e traz o equilíbrio ao lar. 
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR 
A ) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição. 
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 
1) O texto “[Ser Mãe] Um Princípio Invariável em Tempos Variáveis”, localizado ao final do primeiro tópico, expande a reflexão a respeito do significado da maternidade para a mulher cristã; 
2) O texto “Quando uma virtude cristã se torna ofensiva”, localizado ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão da mulher cristã diante da erosão da feminilidade bíblica.

INTRODUÇÃO
As Escrituras apresentam a mulher virtuosa como símbolo da feminilidade (Pv 31.10-31). Essa mulher é retratada como modelo de esposa fiel, mãe amorosa, administradora e empreendedora exemplar. Porém, em tempos pós-modernos, a feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentamos o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que Deus requer da mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de Deus.

Palavra-Chave: Feminilidade

I - FEMINILIDADE BÍBLICA 

1. A criação divina da mulher.
O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus (Gn 1.27). Na ordem da Criação, Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim, Deus criou a mulher a partir da carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em pessoalidade, valor, honra e respeito. Porém, essa igualdade não quer dizer uniformidade de papéis (Gn 1.26-28;3.16-19). A Bíblia ensina a igualdade de ambos, mas também deixa claro as funções distintas de cada um. 

2. A bênção da maternidade.
No mandato criacional, Deus ordenou ao homem e à mulher: “frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Obviamente, uma tarefa impossível para Adão realizar sozinho. Assim, a mulher foi criada com a bênção da maternidade e com função de ser esposa e mãe. Adão a chamou de Eva “porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). Desse modo, o papel natural da mulher inclui a dádiva da procriação, de cuidadora do lar e dos filhos (1 Tm 5-14). Aqui, porém, é importante ressaltar que esse papel da mulher, constituído pela biologia e, consequentemente, reafirmado pela Bíblia, é o ponto sensível em que as feministas consideram um ultraje que limita a função social da mulher e que, por isso, lutam por emancipação dos afazeres do lar e da maternidade. Contudo, diante da miraculosa concepção em seu ventre, Maria irrompeu em cânticos de gratidão ao Altíssimo pela bênção da maternidade (Lc 1.46-48). Essa bênção deve ser rememorada sem­pre às mulheres cristãs do século XXI.

3. A mulher como auxiliadora.
 A mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (1 Co 11.9). Nesse caso, o termo “auxiliador” também é empregado para se referir a Deus (Sl 33.20; Sl 121.2). Portanto, auxiliar não é algo depreciativo e sim uma nobre função de ajuda e socorro. Nesse aspecto, a Bíblia enfatiza que Deus criou a mulher para ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Isso foi assim porque Adão convivia com todos os seres criados, mas não achava auxiliar semelhante a ele, capaz de suprir essa necessidade. Então, por esse motivo, Deus fez a mulher para cooperar com o homem, não como alguém inferior, mas como complemento com suas igualdades e diferenças. Essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para cumprir a vontade de Deus (Pv 5.18).

SINOPSE I 
Deus criou a mulher com funções de cuidar e auxiliar no desempenho de sua família, trazendo assim equilíbrio em sua casa.

AUXÍLIO DE VIDA CRISTÃ
“[SER MÃE]: UM PRINCÍPIO INVARIÁVEL EM TEMPOS VARIÁVEIS 
Lembro-me perfeitamente, por exemplo, de uma jovem mãe tentando entender e vivenciar o que a Bíblia dizia sobre o valor de ser mãe em comparação ao novo pensamento radical que varria o mundo. Eram os anos sessenta. Kent estava no seminário e, para prover a subsistência de nossa jovem família, trabalhava no turno da tarde em um a fábrica na zona leste de Los Angeles. Lá, conheceu um estudante de direito que trabalhava para terminar seu curso e realçar a já próspera carreira de sua esposa. As ambições de ambos impediam pensamentos de paternidade ou questões espirituais. Preocupados, fomos até eles, mas recebemos só desculpas e contestações. Que contraste de valores! O dia da formatura chegou, e tomamos caminhos separados. Enquanto criávamos nossa família, eles cultivavam sua fortuna. Os jornais informaram que a mulher, agora mundialmente famosa, fizera um aborto, de forma que podia buscar suas metas sem impedimento. Algum tempo mais tarde, o noticiário nacional reportou que eles tinham se divorciado e que ela estava com um novo com panheiro — uma amante lésbica. Claro que a história foi relatada sem comentário crítico, porque ela estava vivenciando os valores da cultura dos dias atuais. Tragicamente, ela não só tinha rejeitado o âmbito da maternidade, mas também o âmbito da salvação. Mulheres, temos de cultivar a lealdade de criar quer sejamos solteiras quer casadas. Isto não tem nada a ver com ser mãe ou não. Servir de mãe é minha responsabilidade diante de Deus como ser humano e, em particular, porque sou mulher. O contexto de onde e como cuidarei dos outros será ditado por onde Deus me colocar — em um a casa, escola, hospital, favela, onde for. Um dia responderei a Deus pelo modo em que gerei vida neste planeta” (HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.156).

II - A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE 

1. O ativismo feminista.
No século 19, aconteceu na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicavam direitos iguais aos dos homens. O primeiro a se popularizar foi o direito ao voto. No século 20, a segunda onda do feminismo lutou por direitos reprodutivos e liberdade sexual. A ativista Simone de Beauvoir (1908-1986) estabelece uma das máximas do feminismo: “não se nasce mulher, se torna mulher”. Esse ativismo avança, se amplia para a discussão de gênero e o movimento toma conotações de “empoderamento” da mulher. Em 2011, a partir de um fenômeno na Universidade de Toronto, no Canadá, se introduz o slogan “meu corpo, minhas regras”. Como cristãos, devemos afirmar e defender os direitos das mulheres, bem como combater qualquer tipo de discriminação. Porém, ao mesmo tempo, devemos deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca desconstruir os valores bíblicos.

2 . A “liberdade sexual” .
A Bíblia se refere ao sexo como algo prazeroso entre o homem e sua mulher nos limites do casamento (Pv 5.18,19 ). A satisfação sexual deve ocorrer dentro do matrimônio e ser precedida de amor mútuo entre ambos (1 Co 7.3-5). Entretanto, para o feminismo esse modelo é repressivo e deve ser combatido em busca de “libertação” sexual da mulher. Na defesa dessa ideologia, requer que nenhum modo de relação sexual deve ser considerado certo ou errado. Aqui, inclui-se a iniciação sexual precoce, a prática da homossexualidade, a fornicação, o adultério e a prostituição (1 Co 6.10). Nessa esteira, temas como o aborto, a gravidez indesejada e a desconstrução da família são radicalizados pelo ativismo ideológico do movimento. 

3. Ataques à família tradicional.
A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19-5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). Porém, para a ideologia do ativismo feminista, essa forma bíblica de matrimônio escraviza a mulher, obriga o casal a ter relações sexuais apenas com o seu cônjuge e tiraniza os laços conjugais que não podem ser rompidos. Nesse sentido, a visão marxista é de desconstrução da família tradicional, promoção da liberdade sexual e dissolução do matrimônio. Esse conceito exerce forte influência no movimento feminista. Desse modo, o ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia ao aborto, considera ofensivo o papel da mulher como auxiliadora, enaltece a lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.

SINOPSE II
A erosão da feminilidade é representada pelo ativismo fe­minista, sua defesa da suposta “liberdade sexual” e de seus ataques ao modelo de família tradicional. 

AUXÍLIO DE VIDA CRISTà
QUANDO UMA VIRTUDE CRISTÃ S E TORNA OFENSIVA 
 “Quando o feminismo começou a infiltrar-se no meio evangélico, a ideia de submissão ficou ofensiva às mulheres cristãs, em vez de ser a parte central de sua identidade como filhas de Deus. Esta realidade apresenta um problema sério para as mulheres que desejam viver vidas piedosas. A ideologia feminista não podem anter o lugar central em nossa vida. A s razões disso são apresentadas pela Dra. Kirsten Birkett, em seu livro The Essence of Feminism (A Essência do Feminismo): ‘O feminismo é um movimento interesseiro, sem filosofia sustentável, uma história engendrada e uma moralidade incoerente. Não traz liberdade e satisfação para as mulheres e não corrigirá as injustiças". Todos os crentes, homens e mulheres, são chamados a submeterem-se de boa vontade e com alegria ao que sabemos e confiamos acerca de Deus — que Ele deseja que tenhamos uma vida de bênção. Essa vida de bênção é encontrada submetendo-se à amorosa soberania de Deus e à ordem de Deus neste mundo. A submissão é o caminho da bênção” (HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, PP-33- 34). 

III - MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1. Modelo de esposa fiel.
A mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Por isso, a Bíblia declara que “o coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11a) e revela total confiança do esposo na sua mulher. Assim, a conduta dessa esposa é ilibada em todas as áreas, tais como: lealdade conjugal, pureza sexual, administração do lar e das finanças. Além disso, o excelente gerenciamento dessa mulher não coloca a família em necessidade. Por isso, nessa casa “nenhuma fazenda faltará” (Pv 31.11b) e ao marido “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12). Ela lhe proporciona contínuo bem-estar, é uma mulher confiável e não é instável. Suas ações inspiram a indispensável confiança que faz de seu marido um homem bem-sucedido (Pv 31.23). 

2. Padrão de mãe amorosa.
A mulher virtuosa é também uma mãe dedicada: “se levanta e dá mantimento à sua casa” (Pv 31.15a). Ela acorda quando ainda está escuro e providencia a refeição para a família. Pelo bem-estar de seu marido e filhos, ela gerencia as diversas tarefas do lar (Pv 31.15b). Ela é uma mãe protetora, seus filhos estão adequadamente vestidos tanto no calor como no frio: “não receia a neve por seus familiares, pois todos eles vestem agasalhos” (Pv 31.21 - NVI). Essa mãe virtuosa educa sua prole com sabedoria e bondade (Pv 31.26 ). Antecipa-se as dificuldades domésticas e “não come o pão da preguiça” (Pv 31.27). Os filhos reconhecem seu incalculável valor, a elogiam, agradecem e retribuem o amor recebido dessa ditosa mãe (Pv 31.28a).

3. Exemplo de administradora e empreendedora.
A mulher virtuosa é uma notável administradora. Como empreendedora adquire tecidos, confecciona roupas, lençóis e colchas de boa qualidade (Pv 31.15,22). Negocia bens importados e de elevado padrão para a sua casa (Pv 31.14). Compra propriedades e gerencia negócios lucrativos (Pv 31.16). Administra a produção e as vendas de seu empreendimento (Pv 31.18,24). Generosa e sensível, ajuda aos pobres e necessitados (Pv 31.20). Cheia de energia e de bom caráter é autoconfiante em relação ao futuro (Pv 31.25). Essa esposa, mãe e empreendedora é louvada por sua família (Pv 31.28,29). O seu valor imensurável não reside na aparência física, mas em um coração temente a Deus (Pv 31.30). O exemplo e as virtudes dessa mulher serão publicamente reconhecidos (Pv 31.31).

SINOPSE III
A mulher virtuosa é um sím­bolo bíblico que tem a ver com a esposa fiel, mãe amorosa e mulher empreendedora.

CONCLUSÃO
A Bíblia revela que homens e mulheres se complementam (Gn 2.24). Dessa forma, marido e esposa são iguais como pessoas, mas diferentes nas funções divinamente estabelecidas. Dentre outros papéis, Deus confiou às mulheres a dádiva da maternidade e a tarefa de ser auxiliadora. Essas características enobrecem e não estigmatizam as mulheres. Contudo, a desconstrução da feminilidade as coloca em rota de colisão com a vontade divina. Por isso, a mulher cristã é instruída a honrar a sua feminilidade e assim glorificar a Deus em sua soberania (Lc 1.38,46 -48).
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. No ato criativo, como a imagem divina foi distribuída para Adão e Eva?
No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em pessoalidade, valor, honra e respeito.
2. No século 19, o que aconteceu na Europa e nos EUA? 
No século 19, acontece na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicam direitos iguais aos homens. 
3. O que a Bíblia ensina sobre o casamento?
A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). 
4. Cite ao menos duas características da mulher virtuosa com o mãe.
Mãe dedicada e protetora.
5. Cite ao menos duas características da mulher virtuosa como administradora. 
Fazer negócios e administrar a produção.

Fonte: CPAD

PASTOR MARCOS ANDRÉ NA VIAGEM AO RIO DE JANEIRO - PREGANDO EM DUQUE DE CAXIAS

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Pr Marcos André

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical da Editora CPAD - 3º Trimestre de 2023 - ADOLESCENTES


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Lição: 6 - Aprendendo com a Carta de Tiago
Conteúdo
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Lição: 7 - Vamos conhecer a 1º Carta de Pedro
Conteúdo
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Lição: 8 - Vamos aprender com a 2º Carta de Pedro
Conteúdo
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Lição: 9 - Vamos conhecer a 1º Carta de João
Conteúdo
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Lição: 10 - Vamos conhecer a 2ª Carta de João
Conteúdo
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Lição: 11 - Vamos conhecer a 3º Carta de João
Conteúdo
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Lição: 12 - Vamos conhecer a Carta de Judas
Conteúdo
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Lição: 13 - Vamos Praticar a Palavra!
Conteúdo
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CONTEÚDOS ANTIGOS