terça-feira, 23 de abril de 2024

AVISO: Publicações da EBD


AS PUBLICAÇÕES PARA A LIÇÃO DE Nº 4 DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL ESTÃO QUASE TODAS PRONTAS, E JÁ ESTAREMOS INICIANDO AS LIÇÕES Nº 5.

NÃO ESTAMOS MAIS PUBLICANDO OS VÍDEOS DAS PRÉ AULAS.

AGRADEÇO A TODOS POR UTILIZAREM OS CONTEÚDOS DO CLUBE DA TEOLOGIA.

PR MARCOS ANDRÉ


segunda-feira, 22 de abril de 2024

PRIMEIRO LIVRO DO PASTOR MARCOS ANDRÉ: O Maior Milagre de Jesus




Uma obra cristocêntrica que te leva a entender o significado do maior milagre que Jesus realizou.

Você sabe qual foi o maior milagre que o Senhor Jesus realizou?


Você encontra essa obra nas seguintes livrarias: Leitura, Cultura, Catarinense (Shoping Nações), Editora Appris, Ponto e Vírgula (Shoping Della), El Shadai, Fátima e Abba Pai Church  

Você também pode adquirir essa obra nos sites: Amazon, Shopee, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia, Shoptime, Submarino, Mercado Livre, etc. 

Se você desejar, bode adquirir em e-book, o valor é bem em conta.

Pr Marcos André

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 4 / 2º Trim 2024


Uma História sobre Graça e Responsabilidade
28 de Abril de 2024



LEITURA BÍBLICA
Mateus 18.23-35

A MENSAGEM
“Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros.” Colossenses 3.13

DEVOCIONAL
Segunda » Ef 4.32
Terça » Cl 3.12-14
Quarta » Lc 7.41-43,47
Quinta » Mt 5.7
Sexta » 2 Co 2.5-8
Sábado » Rm 12.14-21

OBJETIVOS
REFLETIR com os adolescentes sobre o valor da Graça perdoadora de Deus;
ENSINAR sobre a responsabilidade que nós, que recebemos a Graça de Deus, temos diante do próximo;
ALERTAR sobre o perigo de se negar o perdão a alguém.

EI PROFESSOR !
Pensar em uma educação cristã meramente intelectualizada, sem qualquer vínculo concreto com uma espiritualidade fervorosa e equilibrada é um equívoco que nós professores não podemos cometer. Infelizmente, há alguns professores que não oram mais, não leem a Bíblia, não jejuam e nem tem vida devocional ativa há algum tempo. Mas isso não pode acontecer com você! Por essa razão, a palavra de incentivo e despertamento para você hoje, é: ore, leia e medite nas Escrituras, jejue. Afinal de contas: “Educação cristã é pesquisar em oração, preparar a aula em oração, ensinar em oração e continuar em oração”. Deus te abençoe!

PONTO DE PARTIDA
Alguém já disse que perdão é graça encarnada. Por quê? Porque graça é favor imerecido, é o ato de dar algo a alguém que não merece receber, é Deus estendendo a mão para resgatar quem não merece e nos ensinando a tomar a mesma atitude para seguir a caminhada sem o peso do ressentimento, da mágoa e do ódio. Hoje falaremos sobre a graça de ser perdoado e a responsabilidade de oferecer perdão aos nossos ofensores. Por mais dolorosa e difícil que seja a prática dessa virtude cristã, ela é imprescindível, uma vez que Deus não mediu esforços para nos perdoar. Que o Senhor nos fortaleça em graça, trazendo consciência, arrependimento e quebrantamento a cada coração quando precisamos perdoar alguém.

VAMOS DESCOBRIR
Você sabe o que é perdão? Você já precisou pedir perdão a alguém? O perdão nunca foi um caminho fácil de ser percorrido; caso fosse, seu preço não seria a cruz. Somente aqueles que sofreram a dor de ser traídos, decepcionados, enganados, caluniados, trapaceados ou machucados sabem o quanto é difícil lidar com esse tema. Na aula de hoje, falaremos sobre a graça de receber o perdão e a responsabilidade de compartilhá-lo com o próximo.

HORA DE APRENDER
A lição de hoje está focada na parábola do empregado mau. Jesus contou essa história em um contexto muito interessante. Foi assim: após ouvir Jesus falar sobre a importância da correção de um irmão que erra, Pedro, um discípulo de Jesus, questiona quantas vezes deveria perdoar a um irmão. Ele sugere que sete vezes era uma boa quantidade. Confiante que sua proposta era suficiente, Pedro é, de certa forma, surpreendido por Jesus ao ser ensinado que ele deveria perdoar quantas vezes fosse necessário (Mt 18.21,22).
Jesus, então, lhe conta uma história para ilustrar a importância do perdão e a gravidade em sonegá-lo a quem precisa (vv. 23-35). Certamente Jesus sabia da complexidade desse tema, mas não deixou de tratá-lo. A parábola do empregado mau nos mostra reflexões profundas sobre a nossa condição de pecadores e o ato deliberado e gracioso de Deus em nos perdoar. Além disso, ensina também a resposta que o Senhor espera que ofereçamos ao nosso próximo. Vejamos:

I- O REI PERDOA A DÍVIDA COM UM ATO DE GRAÇA
Um rei resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Ao analisar sua “listagem de devedores”, observa que no topo da lista tem um que deve milhões de moedas de prata. Em função do tamanho de sua dívida, sabendo que não teria condições de pagá-lo, o rei, ao invés de sentenciá-lo à morte, ordena que o servo, sua esposa e seus filhos sejam vendidos como escravos. O servo, então, suplica desesperadamente por tempo para pagar o que deve. Entretanto, o rei move-se de compaixão e resolve, deliberadamente, perdoar a dívida e deixar o servo ir embora. Essa primeira parte da história nos ensina duas importantes lições:

1- Todos temos uma dívida impagável.
Segundo Jesus, a dívida do servo era de “milhões de moedas de prata” (v.24). Além do rei, pouquíssimas pessoas seriam capazes de possuir uma quantia como essa. Tal valor era impossível de ser quitado, ainda que esse servo trabalhasse durante toda sua vida. Jesus usa esse valor exorbitante para ilustrar o tamanho da nossa dívida com Deus. Afinal de contas, nossos pecados são tão imensos aos olhos do Senhor quanto a dívida do servo com o rei da parábola. Como diz a Escritura “todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus” (Rm 3.23).

2- Todos carecemos de uma atitude graciosa. 
O rei, movido de compaixão, perdoa a dívida contraída e libera o servo para viver em paz o resto dos seus dias com sua família. Assim como o rei, o nosso Deus, por graça, bondade e generosidade, resolveu perdoar nossa dívida enviando o seu Filho para morrer pelos nossos pecados (Jo 3.16; Rm 4.25) e, com base na sua justiça, nos reconciliar consigo mesmo (2 Co 5.19); e agora “[…] Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz” (Cl 2.13,14).

I- AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Sugerimos a “dinâmica da pedra” para você aplicar na introdução desta lição. É bem simples. Faça assim: entregue uma pedra pequena para cada aluno da classe. Em seguida, peça para eles realizarem diferentes atividades, como bater palma, dar um pulo ou arrumar as cadeiras, sempre com a pedra na mão. Depois que eles realizarem as atividades, pergunte se eles se sentiram incomodados com a pedra na mão. Provavelmente a resposta será, sim. Diga então que ela representa uma ofensa que não foi perdoada e que por alguma razão está promovendo algum desconforto na vida. Em seguida, faça uma reflexão sobre a importância do perdão e sobre como a não liberação do perdão pode ser prejudicial em nossa vida.

II- O SERVO PERDOADO NEGA PERDÃO AO SEU PRÓXIMO
Seguindo a história, ao sair feliz e vitorioso da audiência com o Rei, algo inacreditável aconteceu com o servo perdoado. Ele encontrou um companheiro de trabalho, servo como ele, que lhe devia, em comparação com a sua dívida, um insignificante valor de “cem moedas de prata” (Mt 18.28). Para a surpresa de todos que testemunhavam o encontro, o servo agraciado pelo rei se mostrou insensível, indiferente e intolerante à súplica do companheiro devedor. Infelizmente ele decidiu negar ao outro aquilo que havia recebido: o perdão.
Assim como era inimaginável a possibilidade do perdão do rei ao primeiro servo, seria impossível pensar que ele reagiria dessa maneira com o companheiro. Ele havia sido grandemente perdoado e agora, na primeira oportunidade de compartilhar o perdão, ele resolve viver como se nada tivesse acontecido em sua vida e lança na prisão alguém por lhe dever “migalhas”. Infelizmente, esta segunda parte da história nos mostra que é possível fazermos pouco caso do perdão recebido graciosamente.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
As palavras do teólogo Snodgrass podem nos auxiliar no aprofundamento deste tópico. Vejamos: “A parábola ilustra o perdão de Deus, a necessidade de os homens perdoarem em função de Deus nos perdoar e a advertência do juízo divino sobre aqueles que se negarem a perdoar. […] A importância desta parábola não deve ser subestimada, pois a sua posição de destaque no final do discurso eclesiástico a coloca como uma chave hermenêutica para o capítulo (Mt 18) como um todo. Jesus se dirigiu aos seus seguidores que já haviam experimentado o Reino, e não aos judeus em geral, e Mateus estruturou esta seção (Mt 18.15-22) de forma a enfatizar o que significa seguir a Jesus e a forma como isso se relaciona ao pecado e ao perdão.

[…] O Ensino desta parábola é […] a expressão mais contundente da forma como os cristãos deveriam levar suas vidas. No seu viver — em vez de ficar insistindo nos seus direitos — os cristãos deveriam ser distribuidores permanentes da misericórdia e do perdão, ou seja, um reflexo tanto do caráter, quanto do tratamento que Deus dispensa ao seu povo” (SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 112,113,126).

III- AS CONSEQUÊNCIAS DE SONEGAR PERDÃO
Jesus termina a história falando sobre a indignação do rei ao ficar sabendo da atitude indesculpável do primeiro servo. O rei que anteriormente agiu graciosamente, agora, aplica a lei com todo rigor e envia o servo ingrato à “cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida” (v.34). Um Deus de misericórdia e compaixão não pode aceitar, como seus filhos, homens e mulheres desprovidos de misericórdia e compaixão. Como vimos, aquele que não perdoa é castigado.

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
O que acontece quando uma pessoa perdoada nega-se a perdoar o próximo? “O rei chama o servo de “malvado”, rescinde o perdão que ele havia dado e o entrega aos torturadores da prisão até que ele lhe pagasse a dívida. É óbvio que isso se refere ao castigo eterno – item importante na agenda de Mateus. Note também que as palavras ‘dívida’ (opheiletes) e ‘devia’ (opheilomenon, vv. 32-34) são derivadas da mesma família de palavras que se refere a pecado ou ofensa na Oração do Senhor (opheilema; Mt 6.12-15) […] O perdão de Deus é de graça e, portanto, trata-se de ato de graça não merecida; o que a pessoa faz em resposta à graça, determina onde ela passará a eternidade. O perdão aceito muda o coração de quem o recebe, se for verdadeiramente eficaz. A Frase “se do coração não perdoares, cada um a seu irmão” (v.35) frustra o pretexto de Legalismo e salvação própria; não obstante, a exigência de Deus para obter um perdão duradouro obsta um programa de graça barata que não transforma aquele que a recebe” (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. 4a Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.109).

CONCLUSÃO
Cada cristão deve se identificar com o servo que devia grande valor ao rei e ver as pessoas que, de alguma forma lhe prejudicam, como o segundo servo. De maneira que a nossa dívida perdoada por Deus é tão grande que qualquer tentativa de recusar o perdão a outras pessoas é tão triste quanto o comportamento do servo incompassível da parábola. Todo aquele que recebeu perdão deve estar pronto a perdoar quem quer que esteja em débito, e deve fazê-lo de todo o coração. Você foi perdoado para ser um perdoador!

VAMOS PRATICAR
1- Segundo a lição, o que acontece com aquele que não perdoa ao próximo?
Aquele que não perdoa é castigado.

2- Responda com (C) Certo ou (E) Errado:
( C ) Você foi perdoado para ser um perdoador.
( E ) Aquele que perdoa é castigado.
( C ) Cada cristão deve se identificar como o servo que devia grande valor ao rei.
( E ) Não precisamos da graça de Deus para nos salvar.

PENSE NISSO
Hoje, o Espírito Santo está nos dando a oportunidade de confessar os nossos pecados, nos arrepender e nos dirigir o quanto antes àqueles que nos ofenderam para lhes oferecer aquilo que de Deus temos recebido: o perdão. Não se esqueça: O perdão é o caminho pavimentado pelo próprio Cristo para nos conduzir da dor à paz.

Fonte CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 4 / 2º Trim 2024


Ordenança quanto à contribuição financeira
28 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
Falar sobre os cuidados com o orçamento

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a Deus.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.

HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa do Senhor.

INTRODUÇÃO
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que Deus permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de Deus, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36].

PONTO DE PARTIDA – Devemos ofertar com alegria.

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
O termo dízimo, do hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada pelos fiéis à igreja. Deus promete prosperidade: estado ou qualidade do que é próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha, também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

1.1. Origem do dízimo. 
O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].

Professor(a): Pr. Fernando Viana (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2018, Lição 12): “É importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos, egípcios e mesopotâmios, entre outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa, conforme comentário de R. N. Champlin. tanto, pelos relatos acerca de Abraão e Jacó [Gn 14.20; 28.22), o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo [Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26].”

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade.
Quem entrega os dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. Deus é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus recursos em sacos furados [Ag 1.6]. Deus, através do profeta Ageu, repreende o povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10], será escravo do dinheiro [Pv 12.9].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): “O salmista diz: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.” [Sl 37.25]. Preste atenção na palavra “justo “. Que promessa! A Palavra de Deus é fiel. Ele nunca nos desamparará: “(…) se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção Portal, que dela vos advenha a maior abastança” [Ml 3.10b).”

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por Jesus. 
Jesus repreendeu os escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar no gazofilácio. Uma lição de vida em que Jesus deixa claro de como Deus vê nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido [Lc 21.1-4].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Fonte de Inspiração): “Os antidizimistas usam o Velho Testamento só para as promessas e bênçãos e não para as responsabilidades, claro que nada hoje é obrigado e não tem lei humana nem regra eclesiástica que force ou determine as pessoas a dizimarem ou as proíbem de entrarem nas igrejas ou ainda participarem da membresia. Se eu falo em voluntariedade, generosidade, filantropia ou em dízimo, eu não vejo distância nos vocábulos, porque quem faz um ou outro, deve fazer de livre e espontânea vontade, de coração, com fé, com gratidão, com semeadura, com consciência de que nada neste mundo funciona sem dinheiro, sem donativos, igreja nenhuma abre as suas portas sem as doações de seus membros. A igreja não tem verbas governamentais para custeá-la.”

EU ENSINEI QUE:
Dízimo é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [Ml 3.10]. Tem muita gente querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo [Rm 12.8; 1Co 16.1, 14].

2.1. Adorando a Deus com os nossos recursos. 
Deus tem promessas aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. Deus diz através do profeta Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com abastança, fartura [Ml 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10]. Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co 9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. Jesus disse: “Mas bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].

Professor(a): Através da contribuição financeira, honramos a Deus [Pv 3.9-10]. Diversos textos bíblicos se referem à prática de oferecer a Deus a primeira e melhor porção do fruto de seu trabalho [Dt 26.9-11). Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas dão ao Senhor as sombras. Se tiverem condições de ofertar depois de as contas serem pagas, elas o fazem. Estas pessoas podem ser sinceras e contribuir de boa vontade, mas não estão obedecendo ao que a Palavra diz. Deus quer a primeira parte de nossa renda”.

2.2. Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele.
Deus se compromete com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem colocar Deus na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de Deus, vêm os momentos de sequidão, mas com certeza Deus garante a vitória àqueles que se mantiverem com fidelidade. A promessa de Jesus é essa: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 252-253): “Abraão, Jacó e o Dízimo – (…) Notemos agora os aspectos presentes nos dois primeiros relatos bíblicos acerca do dízimo (Abraão – Gênesis 14.20-e Jacó – Gênesis 28.22): a) Voluntariedade ambos vivenciando diferentes momentos, porém demonstrando a mesma espontaneidade; b) Reconhecimento de mordomia tanto Abraão como Jacó expressaram que tinham consciência de que aquilo que chegasse até eles, vinha de Deus e era de propriedade divina [Gn 14.19; 28.22]; c) Gratidão em reconhecimento à segurança, ao alimento, às vestimentas e à paz, o dízimo será dado; d) Adoração – ambos lidaram com o dízimo como ato de adoração.”

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará.
Paulo diz: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” [2Co 9.6]. Deus é fiel. Ele multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua colocando Deus na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando, murmurando, Deus não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel, quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que Deus conhece as suas possibilidades e o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.

Professor(a): Bíblia de Estudo Pentecostal: “Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos necessitados. O próprio Deus medirá a generosidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos.”

EU ENSINEI QUE:
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro.

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança pequena para alguma surpresa inesperada.

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa.
O orçamento é seu, se você gasta mais do que ganha, o problema não é de Deus. Faça economia, não gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de Deus. Quando o membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de Deus e sim da falta de planejamento dos seus recursos.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020 – Lição 6 – A necessidade de um planejamento financeiro): “Tópico 3 – A presença de Deus no planejamento. O Senhor é o dono de tudo, inclusive de nossas vidas [Sl 24.1]. Reconhecê-lo como Senhor e pedir Seu auxílio e orientação são sempre as mais sábias das escolhas que fazemos: 3.1 – Reconhecer Deus como Senhor de tudo – busquemos a direção do Senhor em todo o tempo; 3.2 – Administrar com sabedoria a nossa mordomia familiar – o sucesso de todo homem ou mulher de Deus estará sempre associado à sua comunhão com Deus [Gn 39.2]; 3.3 Honrar a Deus também com as finanças Portanto, na elaboração do planejamento financeiro familiar, o primeiro item deve ser o dízimo e na distribuição ao longo do mês é necessário que as ofertas sejam consideradas [2Co 9.7-11].”

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa.
Se os administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não é seu, é deles. Deus é quem trata com os maus administradores, com aqueles que usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria, comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e infiel, as consequências serão desastrosas.

Professor(a): A correta administração dos recursos na casa do tesouro é um compromisso significativo. A passagem em Ezequiel 34:3 destaca a responsabilidade dos administradores diante de Deus. Este ensinamento sublinha que, em caso de má administração, o ônus recai sobre os responsáveis, e Deus lidará com aqueles que agem de forma irresponsável. Esse entendimento reflete a advertência bíblica de que a negligência ou desonestidade com os recursos resultará em consequências graves, sendo considerados como “servos maus e infiéis”. Estes princípios ressaltam a importância da integridade na administração financeira eclesiástica.

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade.
a) Faça a sua parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios. Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 255-256): “O Dízimo e a Igreja muitos alegam que o dízimo era uma prática restrita ao tempo da Lei. Contudo, já foi constatado que o dízimo é anterior à Lei. Diferentemente de outros aspectos da Lei de Moisés, que, no Novo Testamento, claramente é indicado que não precisamos observar, como: sacrifícios; circuncisão; guarda do sábado; entre outros; em relação ao dízimo não há sequer uma determinação quanto à revogação. Muito pelo contrário, quando Jesus faz menção ao dízimo, Ele não afirma que a prática estava abolida [Mt 23.23]. (…) É relevante atentarmos para o fato de que o princípio encontrado no Antigo Testamento quanto ao sustento do ministério sagrado, permanece no Novo Testamento [1Co 9.13-14]”R

EU ENSINEI QUE:
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros.

CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades evangelísticas e a glória de Deus. Atendemos também na graça da contribuição [2Co 8.7].


Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - Buscar a Deus pela madrugada


 

domingo, 21 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 4 / 2º Trim 2024

                                     

A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE MOISÉS

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Texto de Referência: Hb 3:1-6

LEITURA SEMANAL

Seg Ex 33.11 Deus falava face a face com Moisés.

Ter Ex 6.6 Deus utilizou Moisés para resgatar Seu povo do Egito.

Qua Hb 3.2 Moisés foi fiel ao Senhor.

Qui Ap 1.5 Jesus é a fiel testemunha.

Sex Lc 22.20 Participamos da Nova Aliança no sangue de Jesus.

Sáb Jo 8.32 Jesus é a verdade que liberta.


VERSÍCULO DO DIA

"Porque ele é tido por digno tanto maior glória do que Moisés, quan- do maior honra do que a casa tem aquele que a edificou", Hb 3.3.

VERDADE APLICADA

Por ser maior que Moisés, Jesus mostra que a Nova Aliança é superior à Antiga.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar o ministério de Moisés:

✔Mostrar a fidelidade de Moisés em sua missão;

✔ Explicar a proeminência de Jesus em relação à Antiga Aliança.

INTRODUÇÃO

Pelo fato de muitos judeus cristãos es tarem voltando ao judaísmo, o autor da Carta aos Hebreus nos mostra a supre macia de Jesus em relação a Moisés e, consequentemente, ao judaísmo.

Ponto-Chave
"A Obra e o Ministério de Jesus são superiores à obra e o ministério de Moisés."

1- O CHAMADO DE MOISÉS
Considerado o personagem de maior expressividade do AT. Moisés foi escolhido por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão do Egito e conduzi-los à Terra Prometida.

1.1. Chamado como libertador
Moisés foi um grande libertador, pois o povo de Israel, que permaneceu 430 anos no Egito, em seus dias sofria como escravos debaixo do jugo de Faraó (Ex 1.8-14). Depois de fugir do Egito e permanecer da terra de Midiã por 40 anos, Moisés teve um encontro com o Deus de Israel, do qual recebeu a missão de libertar sua nação das mãos do Faraó e da opressão (Ex 3.7-10). Depois das dez pragas, o Faraó permitiu que o povo saísse para a Terra Prometida, e, em memorial, o povo celebrou a Páscoa, que serviu para a posteridade como sinal da Aliança de Deus com Seu povo (Ex 12.21-28).

1.2. Chamado como redentor
Israel foi resgatado do Egito por meio de Moisés (Ex 6.6). A palavra 'redenção vem do hebraico (padah), que significa resgatar algo que estava perdido, livrar do perigo, restaurar a sua condição anterior. Israel vivia no Egito como um povo em sofrimento, na escravidão, em perigo de ser dizimado devido a política genocida do Faraó. Moisés carrega consigo tais qualidades de um verdadeiro redentor, na ação do resgate por parte de Deus. Depois da liderança de Moisés, Israel se encontrou com seu Deus, foi salvo do perigo da dizimação e, por fim, foi restaurado à condição de livres.

Refletindo
"A lei do Espírito entra em plena operação, à medida que os crentes se comprometem a obedecer ao Espírito Santo". Pr. Reginaldo S. Xavier

2- FIDELIDADE A MISSÃO
Mesmo cheio de limitações, Moisés aceitou o chamado de Deus e a liderança do povo em direção à Terra Prometida.

2.1. A fidelidade de Moisés
Ao ser chamado por Deus, Moisés inicialmente se sentiu incapacitado diante da tão grande missão (Ex 3.11). É comum que homens falhos se sintam impotentes diante da grande responsabilidade da missão conferida a eles (Jr 1.6), mas devemos confiar no Senhor, pois quem faz a Obra é Ele (Fp 2.13). Mesmo com dificuldades, Moisés foi fiel à sua missão e cumpriu a ordem dada por Deus: tirar o povo do cativeiro egípcio e levá-los em direção à Canaã. A cena em que Ele desobedece a Deus e fere a rocha (Nm 20.11-13) por duas vezes não ofusca a riqueza de seu ministério e a intimidade que ele tinha com Deus (Ex 33.11).

2.2. Fidelidade de Jesus

Jesus foi fiel à Sua missão até o fim e levou a cabo o plano da Salvação de modo que entregou Sua vida como oferta agradável a Deus (Is 53.5,10). Sua fidelidade ao chamado é demonstrada em toda a Sua vida, de tal forma que antes de Seu sacrifício, pediu ao Pai que, se fosse possível, ou se tivesse outro meio, que passasse dele o cálice da ira de Deus (Lc 22.42). Sua fidelidade, portanto, ultrapassou a de Moisés (Hb 3.3), enquanto Moisés foi fiel participando da Casa de Deus, Cristo juntamente com Deus é o arquiteto da Casa, ou seja, o arquiteto é maior que sua Obra (Hb 3.6), pois é o próprio de Filho de Deus.

3- JESUS, MAIOR QUE MOISÉS
Por meio de Sua fidelidade a Sua missão de resgate, Sua condição de responsável pela Casa de Deus e por ser o próprio Filho de Deus, Jesus é infinitamente superior a Moisés.

3.1. A Nova Aliança em seu sangue 
A palavra Aliança é uma tradução do termo "diatheke" que significa pacto, acordo e testamento. Deus, em Cristo realizou uma Nova Aliança, um novo Pacto com a humanidade através do sangue de Cristo (Lc 22.20). A Aliança com Deus em Cristo é superior à Velha Aliança, esta é plena, completa e final. O sacrifício do Cordeiro Pascal do AT apontava para o superior e sublime sacrifício de Jesus. Na cruz Ele recebeu o cálice da ira de Deus por causa dos nossos pecados, para que nós recebêssemos o cálice da comunhão com o Senhor (Sl 23.5).

3.2. Libertador e Redentor de nossa alma
Do mesmo modo que Moisés resgatou o povo de Israel da escravidão do Egito, do perigo da morte e o levou para a Terra Prometida, Deus, em Jesus, fez, superlativamente, o mesmo conosco. Ele nos resgatou da escravidão do pecado e das garras de Satanás, nos livrou da morte espiritual, nos levou para o Reino do Seu Filho, nos salvou da morte eterna (Cl 1.13), e nos guia como o nosso Sumo Pastor para a Terra Prometida, mas não para a Jerusalém Terrestre, e sim para a Jerusalém Celestial que um dia descerá do Céu para que venhamos a morar com Ele na eternidade (Ap 21.10).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
A Lei caducou em Jesus, não porque perdeu o seu valor. pelo contrário, ela é boa e espiritual (Rm 7.12), mas ela desperta o pecado nos seres humanos (Rm 7.8). É através da Lei que o pecado ganha força (1Co 15.56). O propósito da Lei, portanto, é revelar o pecado (Rm 7.7), logo, ela serve para nos mostrar o quanto somos pecadores e como somos dependentes da graça de Deus e da obra que Jesus realizou na cruz, somos salvos pela graça de Deus, por isso que o Senhor disse a Paulo:" [...] A minha graça te basta pois o meu poder se aperfeiçoa em sua fraqueza.[...]", 2Co 12.9.

CONCLUSÃO
Moisés teve um papel fundamental na implantação da adoração e do judaísmo, mas o judaísmo era apenas uma etapa a ser percorrida, pois Cristo é superior ao judaísmo e a Moisés.

Complementando 
Os Judeus cessaram os sacrifícios em Jerusalém desde a destruição do Templo em 70 d.C. Hoje, no lugar do Templo, encontra-se uma Mesquita, um santuário muçulmano. Eles esperam um dia reconstruir o seu Templo e voltar à prática dos sacrifícios estabelecidos pela Lei de Moisés, pois em sua maioria não reconhecem a Jesus como o Messias.

Eu ensinei que:
Moisés foi um personagem importante na história da salvação, mas ele serviu apenas de preparação para Aquele que traria a verdadeira salvação, Jesus Cristo, o Salvador da humanidade.

Fonte: Editora Betel

sábado, 20 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 4 / 2º Trim 2024

                                    

 A Realidade Bíblica da Salvação
28 de abril de 2024

TEXTO PRINCIPAL
“A saber: Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus Cristo e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” (Rm 10.9)
RESUMO DA LIÇÃO
A salvação é oferecida por Deus por intermédio do sacrifício de Jesus Cristo, seu Filho Unigênito.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Sl 68.20 Deus é o Deus da salvação
TERÇA – Rm 3.20 Pelas obras da Lei ninguém será justificado
QUARTA – Ef 2.8 A Graça de Deus na Salvação
QUINTA – Tt 2.11 A graça é para todos os homens
SEXTA – At 17.30 Deus quer que todos se arrependam
SÁBADO – Mt 1.21 Jesus salva dos pecados

OBJETIVOS
ENFATIZAR a necessidade da salvação;
CONSCIENTIZAR dos efeitos da salvação;
COMPREENDER que a salvação é para todos que desejam recebê-la.

INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da realidade da salvação oferecida por Deus a todos os seres humanos. A Bíblia nos mostra a má notícia sobre a nossa condição, a de que somos pecadores e estamos afastados de Deus, entretanto ela também nos mostra uma boa notícia: Deus proveu, em Jesus Cristo, a salvação de que necessitamos para ser reconciliados com Ele. O apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos, revela que todos nós, independente de raça, cor, gênero ou classe social estamos na mesma condição: a de pecadores. Logo, necessitamos da mesma solução para a nossa justificação diante de Deus. Essa solução foi oferecida na cruz do Calvário mediante o sacrifício perfeito de Jesus Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que você converse com seus alunos explicando que “a obra salvífica de Cristo é a coluna central no templo da redenção divina. É o sustentáculo que carrega a maior parte do peso, sem o qual a estrutura jamais poderia ter sido completada. Podemos compará-la também ao eixo em torno do qual gira toda a atividade de Deus na revelação. É a obra que fornece uma cabeça ao corpo, um antítipo ao tipo, uma substância às sombras e purificações. Tais afirmações em nada diminuem a importância do que Deus fez em favor do seu povo, segundo a aliança do Antigo Testamento, e às nações em redor. Para os estudiosos das Escrituras, permanece sua incalculável relevância, refletindo o pensamento de Hebreus 1.1. Deus falou de modo infalível e relevante no passado, mas não pela última vez. Sua derradeira palavra só chegou com a vinda de seu Filho, e o registro dessa vinda aparece de forma infalível e definitiva nos 27 livros do cânon do Novo Testamento” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 19.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 335).

TEXTO BÍBLICO
Romanos 3.21-31
21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
22 Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
26 Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da realidade da salvação oferecida por Deus e a sua operação contra o pecado. Se por um Lado, a Bíblia nos mostra uma má notícia sobre a nossa condição, a de que somos pecadores e estamos afastados de Deus, por outro lado, ela nos mostra uma boa notícia nos Evangelhos, que Deus proveu, em Jesus Cristo, a salvação de que necessitamos para sermos reconciliados com Ele.

I – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO

1- O que é a salvação. 
Ao longo das Escrituras, Deus se manifestou trazendo livramentos para o seu povo quando esse se encontrava em situação de perigo, Deus os livrou da escravidão egípcia, deu-lhes uma terra e diversas vezes operou livramentos de forma milagrosa para os hebreus. O salmista, agradecido e respeitoso diante das diversas batalhas pelas quais havia passado e recebido livramentos, comenta: “O nosso Deus é o Deus da Salvação […]” (Sl 68,20). No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsal, que significa livrar ou libertar, e yasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar. A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte. No Antigo Testamento, Deus é visto como trazendo salvação ao seu povo, entretanto, o seu objetivo sempre foi demonstrar o seu poder para salvação dos pecados e conciliar com sigo a humanidade. É Ele que começa o plano dessa salvação, anunciando aos profetas o nascimento do Messias, e quando chega o momento, Ele inicia o plano da Salvação com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1.21).

2- A Origem da Salvação. 
A salvação tem sua origem no próprio Deus. Foi Ele que planejou todo o cenário pelo qual ela aconteceria, e uma das coisas que precisamos entender é que o homem não pode salvar a si mesmo. A “moeda de troca” proposta pela humanidade para tentar se chegar a Deus são as obras, mas estas são insuficiências (Rm 3.20). O pecado é uma realidade da qual a humanidade não pode se desvencilhar. e pelo fato de o pecado ofender a Deus, Ele estabeleceu os critérios pelos quais a humanidade pode ser reconciliada com Ele, ainda que pertença a uma sociedade altamente desenvolvida. Em sua sabedoria e justiça, o Senhor nos deu a sua graça, que iguala a todos os homens (Rm 11.32). É desconcertante para o ser humano orgulhoso deparar-se com o fato de que não pode salvar a si mesmo, mas isso não muda a realidade da mecânica da salvação.

3- O meio pelo qual provém a salvação. 
Como vimos, a salvação de que o homem necessita por causa de seus pecados não pode ser conseguida pelas obras. Essas estão contaminadas. E que meio Deus escolheu para trazer essa salvação? A graça divina (Ef 2.8,9). A graça é o caminho apresentado para todos, e isso contradiz a insuficiência das obras. Essas são tão falhas que o apóstolo nos aponta um perigo acerca do orgulho e das obras: ambos andam juntos. É natural que estejamos satisfeitos com nossas boas ações, e nisso não há nenhuma condenação. Quando somos aprovados em uma avaliação, quando tomamos decisões acertadas ou quando realizamos algo que traz orgulho e alegria para a família ou o ambiente que nos cerca, o sentimento natural é que sintamos orgulho pelo que fizemos. Ocorre que podemos nos tornar orgulhosos de nossas vitórias, a ponto de imaginar que nos bastamos para todas as coisas. As obras, portanto, não têm a capacidade de nos salvar. Somente a fé em Cristo pode fazer isso.

SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o primeiro tópico da lição ressaltando a necessidade de salvação da humanidade. Explique que a salvação não pode ser alcançada pelas obras. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “Qual o meio que Deus escolheu para trazer essa salvação?” Incentive a participação de todos os alunos e ouça as respostas com atenção. O objetivo é levar os alunos a reflexão, Em seguida, diga que o meio é a graça divina (Ef 2.8. 9). Ninguém pode obter a salvação mediante as obras. Enfatiza que a graça é para todos. As obras, não tem a capacidade de nos salvar. Somente a fé em Cristo pode fazer isso. O texto de Romanos é bem enfático quando afirma: “Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32).

II- OS EFEITOS DA SALVAÇÃO

1- Regeneração. 
Ser regenerado é nascer novamente (Jo 3.3). Essa ação é realizada pelo Espírito Santo quando a pessoa se arrepende e confessa a Jesus com o seu Salvador e Senhor, crendo em seu sacrifício. É algo que está além da imaginação humana, pois o homem não pode mudar a si mesmo. Seu estado pecaminoso não o impede de ouvir o Evangelho e de entendê-lo, mas o intelecto sem o arrependimento é insuficiente para fazer do homem uma nova criatura. Ele precisa crerem Jesus (Jo 1.12,13).

2- Justificação e adoção. 
A Justificação é o ato vindo de Deus, em que há o reconhecimento de que fomos absolvidos de nossos pecados, e, portanto, não há pendências nossas junto a Deus. Tal fato se dá porque o sacrifício que a nós estava atribuído por causa dos nossos pecados, o Senhor Jesus Cristo já o fez. E, sendo esse sacrifício perfeito, estamos livres das acusações que nos eram contrárias (Rm 5.1). Ser considerado justo implica também ter paz com Deus. 3. Santificação. A santificação não é a adoção de uma vida isolada da coletividade, com o se o afastamento para com outras pessoas nos tornasse santos. Ser santo é afastar-se do pecado para uma dedicação exclusiva para Deus. É certo que a santificação exige de nós ações que estejam compatíveis com a nossa nova posição. Ao novo homem , nascido de novo, foi dada uma chance de ser diferente, e essa diferença começa com a santificação.

SUBSÍDIO 2
Professor(a) o segundo tópico da lição vai tratar dos efeitos da salvação: regeneração, justificação e santificação. Sugerimos que você inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “O que é a regeneração?” Explique que a regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior, O substantivo grego (palingenesia) traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19,28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que aconteceu. O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a devoção (Tt 3.5), porém a mais comum é a de ‘nascer’ (Jo 3.3). Pedro declara que Deus, em sua grande misericórdia, ‘nos gerou de novo para uma viva esperança’ (1 Pe 1.3). É uma obra que somente Deus realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito no nosso caráter moral,” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. p. 371).

PROFESSOR(A), “a decisão de abandonar o pecado e querer a salvação em Cristo importa em aceitar a Cristo não somente como Salvador da penalidade do pecado, mas também como Senhor da nossa vida. Por conseguinte, o arrependimento envolve uma troca de senhores: do senhorio de Satanás (Ef 2,2) para o senhorio de Cristo e da sua Palavra (At 26.18). A pregação do arrependimento sempre deve acompanhar a mensagem do Evangelho (Lc 24,47)’’ (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 959).

III- A SALVAÇÃO PARA TODOS

1- Uma tão grande salvação. 
A Palavra de Deus nos mostra que “a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Quando Deus planejou a salvação , Ele objetivou salvar a todos (At 17.30). A Palavra de Deus, portanto, deixa claro que a salvação é oferecida para todos, mesmo que nem todos aceitem o Evangelho. A expressão “todos” não é reducionista nem restritiva. Portanto, a morte de Cristo tem o poder de salvar a todos os homens, desde que se arrependam de seus pecados nesta vida e recebam a salvação pela fé em Jesus.

2- A presciência de Deus e a salvação. 
Um dos atributos de Deus é a presciência, ou seja, a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência, Deus sabe quem há de responder à mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será. Deus não restringe a sua salvação a um grupo isolado de pessoas escolhidas por um critério misterioso, deixando de fora da salvação outras pessoas, mas simplesmente porque Ele assim o quis. Aliás, Ele deixou bem claro que os critérios da salvação são o arrependimento e a fé no sacrifício do seu Filho, Jesus (Mc 1.15). Presciência é uma característica do intelecto divino e não traz consigo uma ação que inclui ou exclui pessoas.

3- A resposta humana à salvação. 
Se, por um lado, a salvação é para todos, por outro lado, é preciso que o ser humano corresponda ao chamado de Deus. Os atos de confessar e crer são impulsionados pelo Espírito, mas são ações meramente humanas. Somos chamados a tratar a nossa salvação com zelo, pois ela custou o sangue do Senhor Jesus Cristo. Não podemos viver uma vida de pecados, resistindo ao Espírito Santo e nos afastando, como consequência, da fé que uma vez nos foi dada.

SUBSÍDIO 3
Professor(a). sugerimos que você inicie o tópico com uma pergunta: “O que é graça?” Trabalhe para que seus alunos possam interagir mais nas aulas. A interação se dá por meio de perguntas, tornando sua aula mais dinâmica. Explique que graça significa “favor imerecido concedido por Deus à raça humana”. Através da graça, o homem é capacitado a compreender, aceitar e a usufruir, imediatamente, dos benefícios do Plano de Salvação (Ef 2.8.9). O objetivo da graça é duplo: 1) Salvar o homem do pecado; e 2) Restringe a ação deste, levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus. A graça, segundo ensina o apóstolo Paulo, é operada mediante a fé,” (Adaptado de Dicionário Teológico. 13 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. p 203.)

CONCLUSÃO
A salvação é ofertada por Deus a todos os homens, de forma indistinta, ainda que nem todos a queiram. Ela nos foi dada por Deus por um ato da sua graça, pois as obras não têm o poder de nos salvar de nossos pecados. E a salvação faz de nós pessoas nascidas novamente, justificadas e santas para a glória de Deus.

HORA DA REVISÃO
1- Quais são as duas palavras do Antigo Testamento que mostram a ideia de salvação? 
No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsat, que significa livrar ou libertar, eyasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar.
2- Qual o significado da palavra “salvação”? 
A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte.
3- Qual a origem da salvação? 
A salvação tem sua origem no próprio Deus.
4- Cite, conforme a lição, os efeitos da salvação. 
Regeneração, justificação e santificação.
5- O que é a presciência divina? 
É a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência. Deus sabe quem há de responder à mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será.

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 4 / 2º Trim 2024


Como se Conduzir na Caminhada
28 de Abril de 2024


TEXTO ÁUREO
“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” (Cl 4.5)

VERDADE PRÁTICA
A jornada para Céu deve ser feita com prudência e sabedoria num contexto de oposição à nossa maneira de viver.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 13.15 O Senhor Jesus como nosso modelo de vida
Terça – Jo 4.34; 6.38; 17.4 Fazendo a vontade do Pai na caminhada
Quarta – 1 Co 9.24-27 A jornada espiritual semelhante à de um atleta
Quinta – Pv 9.9,10 A necessidade da prudência na caminhada
Sexta – Ef 2.2,3 Não podemos trilhar o caminho dos néscios na jornada
Sábado – Cl 4.5 Remindo o tempo ao longo da caminhada

Hinos Sugeridos: 28,126, 378 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.15-17
15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 – remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 – Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, trataremos sobre a conduta cristã neste mundo enquanto aguardamos o grande Dia da Redenção. Para essa jornada, nosso Senhor deixou orientações contundentes e necessárias a fim de que os seus discípulos não perdessem o ânimo, mas suportassem as aflições deste mundo (Jo 16.33). Na sequência, veremos também que o andar do crente deve ser prudente e com sabedoria, principalmente para com os que estão de fora. Por fim, a lição aponta que os dias são maus e, por isso, o crente deve ter um modo de vida vigilante.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apontar o padrão de conduta cristã descrito na Palavra de Deus;
II) Explicar que a caminhada cristã deve ser conduzida com prudência e sabedoria;
III) Advertir qual deve ser o comportamento do crente frente aos dias maus.
B) Motivação: O maior desafio da vida cristã consiste em viver neste mundo de modo santo, justo e agradável a Deus. Para tanto, a Bíblia exorta quanto ao preparo espiritual do crente para lidar com os dias maus que não são poucos. Comente sobre esse preparo espiritual e pergunte aos seus alunos o que o crente deve fazer para se preparar para lidar com as adversidades.
C) Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a orientação do apóstolo Paulo a não andarmos como néscios, mas sim como sábios durante o tempo da nossa peregrinação por este mundo. A partir dessa reflexão, desenhe duas colunas, na lousa, uma denominada de Néscios e a outra, de Sábios; e pergunte aos alunos quais são os comportamentos observados nos néscios e nos sábios. Escreva as informações em cada coluna respectivamente e reforce que viver de modo sábio é ser semelhante a Jesus.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O apóstolo Paulo destaca na Carta aos Romanos que não se envergonha do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Logo, praticar o Evangelho significa ter uma vida transformada de modo que a conduta da pessoa convertida é parecida com a de Cristo. Isso significa que viver o Evangelho não se resume a conhecer as Escrituras Sagradas, e sim a adotar seus valores e princípios como estilo de vida.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou (1 Jo 2.6)” , localizado depois do primeiro tópico, denota o estilo de vida a partir do exemplo de vida de Cristo;
2) O texto “Compreender a vontade do Senhor” , ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito do discernimento da vontade de Deus e que isso resulta em uma vida sábia e prudente.

INTRODUÇÃO
Na jornada da vida cristã o Pai Celestial estabelece o padrão de conduta para a vida eterna. Ele sinaliza como devemos agir ao longo desse caminho para o Céu. Por isso, como evidência do seu amor e cuidado, preparando tudo para que trilhemos bem o caminho da verdade, o Pai nos corrige em nossa jornada cristã. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito de como devemos nos conduzir pelo caminho que nos leva ao Céu.

Palavra-Chave: CONDUTA

I- O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

1- Jesus como nosso padrão de conduta. 
Antes de analisarmos o texto bíblico de Efésios 5, cabe-nos refletir a respeito de um padrão geral de conduta para fazer a vontade do Pai nesta caminhada cristã. Há um padrão que o Senhor Jesus espera de seus discípulos para fazer a vontade de Deus nesta vida? A palavra “padrão” expressa uma norma determinada por consenso, ou por uma autoridade oficial, que se torna base de comparação consagrada como modelo a ser seguido. O Senhor Jesus ensinou o seguinte: “Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Ora, esse texto expressa que Ele é o nosso modelo de conduta, o nosso padrão de vida. Sim, há um padrão de conduta que tem como base o nosso Senhor e quem deseja fazer a vontade de Deus neste mundo deve olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2).

2- Fazendo a vontade de Deus.
Como Filho de Deus, Jesus procurou agradar ao Pai na jornada desta vida, fazendo sempre a sua vontade (Jo 4.34; 6.38; 17.4). Não por acaso, nosso Senhor nos incentivou a buscar a vontade do Pai na oração que Ele ensinou aos discípulos, o “ Pai Nosso” (Mt 6.10; cf. Mt 26.39,42). Aos olhos humanos, parece muito difícil andar no padrão divino de Cristo. Entretanto, isso é possível quando buscamos o auxílio do alto, conforme oração ensinada por Ele (Mt 6.9-13). Logo, o cristão que deseja ir para o céu procura fazer a vontade de Deus, deixando de lado o caminho do egoísmo, do orgulho e da vaidade; procurando se aproximar e praticar a “Lei de Ouro” ensinada pelo nosso Senhor: “tudo o que vós quereis que os homens vos façam fazei-lo também vós” (Mt 7.12; cf. Rm 13.8,10).

3- Uma vida cristã bem-sucedida. 
A respeito da vida cristã, o apóstolo Paulo disse que estamos numa “competição espiritual” e, por isso, devemos procurar o caminho certo para nos acharmos qualificados (1 Co 9.24-27). Dessa forma, o cristão possui um padrão que o levará a uma vida espiritual bem-sucedida. Sabemos que pessoas bem-sucedidas procuram espelhar-se em outras pessoas ilustres, equilibradas e resilientes (cf. 1 Co 11.1). Ora, em Cristo Jesus temos esse padrão e modelo. Ele foi resiliente, equilibrado e ilustre até a morte, de modo que o apóstolo Paulo escreveu sobre o nosso Senhor, exortando que o imitássemos: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5; cf. Mt 11.29).

SINOPSE I
Jesus é nosso modelo de conduta, o nosso padrão de vida.

AUXÍLIO HISTÓRICO-CULTURAL
Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou (1 Jo 2.6). “Andar é periepatesen, uma palavra frequentemente usada como uma imagem do ‘modo de vida’ . Quem mantiver um íntimo relacionamento com Jesus Cristo irá demonstrar a realidade desse relacionamento vivendo uma vida cristã. Os tempos dos verbos deixam claro que João está falando a respeito de estilo de vida. O que se está afirmando não é que essa pessoa está salva, mas que ela está vivendo em comunhão com o Senhor — que ela ‘está nEle’. A prova desta reivindicação — não a prova da reivindicação de ser salva — é que essa pessoa mantém um modo de vida cristão. […] João deixa claro que os princípios que movem o mundo estão em conflito direto com Deus e com tudo o que Ele representa. Desta forma, ninguém que esteja envolvido pela perspectiva que o mundo tem na vida irá fazer a vontade de Deus, nem desfrutar das bênçãos eternas conhecidas por aqueles que vivem eternamente” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 535,36).

II – FAZENDO A CAMINHADA COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA

1- O que é prudência? 
Podemos dividir o capítulo 5 de Efésios em três partes: 1) a caminhada do cristão em amor (Ef 5.1-14); 2) uma caminhada sábia (Ef 5.15-17); 3) uma trajetória cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-33). Aqui, nos deteremos na segunda parte. Em Efésios 5, o apóstolo Paulo ensina a respeito da caminhada do cristão neste mundo. Neste capítulo, a palavra “prudência” se destaca. De acordo com o Antigo Testamento, a palavra “prudência” tem conotação de compreensão, discernimento (Pv 9.9). Em Provérbios 9.10, quando se diz que o justo “crescerá em prudência”, o termo traz a ideia de ensino, instrução e capacidade para ensinar. No Novo Testamento, a palavra remete a algo que Deus derramou sobre nós, ou seja, “toda a prudência”, entendimento, conhecimento e amor à vontade de Deus (Ef 1.8). Então, podemos conceituar prudência como virtude que nos permite agir com cuidado e moderação diante de situações desafiadoras; é uma razão prática que nos permite discernir entre as escolhas mais adequadas para fazer o bem (Pv 16.16; cf. Tg 5.17).

2- Não andeis como néscios! 
Apóstolo Paulo diz que não devemos andar como néscios (Ef 5.15), cujo adjetivo asophos, traz a ideia de alguém insensato, tolo, ignorante e embotado (Lc 24.25); mas como “sábios”, ou seja, diligente, cuidadoso e sábio, cheio do Espírito Santo para fazer a vontade do Senhor. Ser néscio reflete uma vida de ignorância espiritual, ausência de sabedoria e desprovida de luz divina; significa estar imerso numa jornada de pecado (Ef 2.2,3). Por isso, o apelo do apóstolo Paulo para o crente é: “vede prudentemente como andais”. Em outras palavras: seja prudente. O apóstolo deixa claro que os que vivem na carnalidade jamais agradarão a Deus (Rm 8.8).

3- Andeis como sábios! 
O adjetivo que Paulo usa para qualificar quem caminha para o céu é “sábio”, do grego sophós, uma pessoa hábil, perita. Esse adjetivo descreve em essência a vida do cristão dirigida pelo Espírito Santo. Ora, os que andam no Espírito, caminham na luz, na santidade e tem sabedoria (Ef 1.8; Cl 4.5). Por meio da luz divina, que habita o crente, seu andar é com discernimento, a sabedoria realmente o faz distinguir entre o que deve ou não fazer. Há um compromisso de jamais voltar à conduta antiga do mundo. Contudo, é relevante compreender que essa sabedoria não é humana, não surge de cursos acadêmicos; ela é espiritual, vem de cima. Por meio dessa sabedoria, andamos em santidade (Hb 12.14) e nos tornamos semelhantes a Jesus (1 Jo 3.2; Gl 3.26).

SINOPSE II
A sabedoria no crente o faz discernir entre o que deve ou não fazer.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Compreender a vontade do Senhor “Enquanto fazer o melhor uso das oportunidades está relacionado à diligência ou à sabedoria, compreender a vontade do Senhor está relacionado ao discernimento. A sabedoria na vida diária reside na vontade de Deus; e ao procurar discernir esta vontade, devemos sempre distinguir entre o que está relacionado ao geral e ao particular. O primeiro é encontrado nas Escrituras, por exemplo, Deus não quer ‘que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se’ (2 Pe 3.9). Esse seu desejo particular pela vida de cada pessoa poder ser conhecido através dos princípios das Escrituras, dos conselhos comunitários ou da sabedoria, da oração e da orientação que nos foram revelados pelo Espírito Santo. ‘Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas’ (Pv 3.5, 6). Quando toda nossa vida está relacionada à vontade de Deus, em suas dimensões geral e particular, então estaremos vivendo de forma prudente e sábia” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. Romanos—Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 450, 451).

III – VENCENDO OS DIAS MAUS

1- Remindo o tempo. 
O versículo 16 de Efésios 5 apresenta o verbo remir como tradução do grego exagorázõ. Ele possui dois sentidos: 1) redimir, resgatar do poder de outro pelo pagamento de um preço; 2) comprar para uso próprio. Então, podemos dizer que remir é uma expressão usada para se referir à sabedoria dos compradores que esperavam o momento certo para comprar de acordo com o melhor preço oferecido pelo mercado. Com a expressão “remindo o “tempo”, o apóstolo Paulo se refere ao cristão que se conduz de maneira proveitosa e sábia no contexto deste mundo (Ef 5.16; cf. Cl 4.5).

2- Remindo o tempo e a Volta do Senhor. 
Quando se falava a respeito de remir o tempo entre os cristãos primitivos, estes tinham em mente a iminência da segunda vinda do Senhor Jesus, ou seja, esse esperado acontecimento poderia acontecer a qualquer momento (1 Co 15.51). Por isso, os cristãos eram incentivados a procurar sabiamente aproveitar todas as oportunidades, em especial, no sentido de se prepararem espiritualmente para aquele dia. Assim , a perspectiva da iminente volta do nosso Senhor faz com que não percamos tempo com coisas banais; antes, nos exorta a viver de maneira sábia, santa e piedosa, pois o Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento (1 Ts 4.15).

3- Os dias são maus. 
Outra expressão que chama atenção é “os dias são maus” (Ef 5.16). Ela revela que estamos inseridos numa sociedade dominada pelo pecado, que pode tomar nosso tempo e nos levar à prática do mal. Não podemos nos conformar com essa possibilidade, não podemos ser insensatos a tal ponto, mas entender “qual seja a vontade de Deus” (Ef 5.17). Desse modo, a vontade de Deus tem a ver com, como cristãos, aproveitarmos o tempo para fortalecer nossa vida espiritual, praticar o bem para com os outros, ler a Bíblia, orar, se consagrar e congregar (Gl 6.10; Hb 10.25).

SINOPSE III
O crente deve fortalecer a sua vida espiritual para lidar com as adversidades dos dias maus.

CONCLUSÃO
Em nossa caminhada para as mansões celestiais precisamos seguir o padrão divino, isto é, as normas determinadas pelo Pai, que estão inseridas em sua Palavra (2 Tm 3.16). É preciso viver sábia e prudentemente, aproveitando bem as oportunidades de fazer o bem, e não deixarmo-nos dominar pelos dias maus, na certeza de que a Vinda do Senhor se aproxima e, isso, nos incentiva de maneira santa (Hb 12.14).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que a palavra “ padrão” expressa?
A palavra “padrão” expressa uma norma determinada por consenso, ou por uma autoridade oficial, que se torna base de comparação consagrada como modelo a ser seguido.
2- Como o capítulo 5 da Carta aos Efésios pode ser dividido? 
Podemos dividir o capítulo 5 de Efésios em três partes: 1) a caminhada do cristão em amor (Ef 5-1- 14); 2) uma caminhada sábia (Ef 5-15- 17); 3) uma caminhada cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-33).
3- De acordo com a lição, conceituar as palavras “prudência” e “néscio”. 
Podemos conceituar prudência como virtude que nos permite agir com cuidado e moderação diante de situações desafiadoras; é uma razão prática que nos permite discernir entre as escolhas mais adequadas para fazer o bem (Pv 16.16; cf. Tg 5.17).
4- Explique a expressão “remir”. 
Remir é uma expressão usada para se referir à sabedoria dos compradores que esperavam o momento certo para comprar de acordo com o melhor preço oferecido pelo mercado.
5- O que a expressão “os dias são maus” revela? 
Essa expressão revela que estamos inseridos numa sociedade dominada pelo pecado, que pode tomar o nosso tempo e nos levar à prática do mal.

Fonte: CPAD


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