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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

AGENDA DE PREGAÇÃO, PALESTRAS OU AULA DA ESCOLA DOMINICAL - Pr Marcos André


 Quem desejar convidar o pastor Marcos André para ministração da Palavra de Deus, palestras ou aulas dominicais, segue o currículo e contatos:

Pastor Marcos André
professor de teologia e escritor;
Conferencista das Escrituras Sagradas;
Bacharel em teologia pelo IBADERJ;
Tecnólogo em Gestão Pública pela Escola de Instrução Especializada;
Graduando em História Bacharelado pela Universidade Estácio de Sá.
Congregando e morando atualmente em Criciúma-SC, mas é possível atender em outras regiões do país.
Obs: Não cobra para pregar e nem para ministrar na EBD, somente o custeio com transporte.

Pastor Marcos André
Contatos: Cel 48 998079439
Whatsapp: 48 998079439
email: licks1996@gmail.com
Facebook: Marcos André Teólogo 
Canal no YouTube para ver as pregações: Clique aqui

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 4º Trimestre de 2023

 


Lição 1O Verdadeiro Discípulo anda na verdade

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 2 - O Verdadeiro Discípulo de Cristo serve às pessoas e não a si mesmo

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 3 - O Verdadeiro Discípulo de Cristo exerce o seu chamado em Amor

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 4 - O Verdadeiro Discípulo é submisso a sua Liderança

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 5 - O Verdadeiro Discípulo depende inteiramente de Cristo

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 6 - O Verdadeiro Discípulo Sujeita-se ao Supremo Mestre: Jesus

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 7 - O Verdadeiro Discípulo reconhece que sua segurança vem de Deus

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 8 - O Verdadeiro discípulo – Servo cuidadoso, exemplar e fiel ao Sumo Pastor

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 9 - O Verdadeiro Discípulo promove a comunhão

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 10 - O Verdadeiro discípulo Glorifica a Deus

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 11 - O Verdadeiro Discípulo é uma referência no serviço cristão

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 12 - O Verdadeiro Discípulo promove o crescimento de outros discípulos

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 13 - O verdadeiro discípulo é um exemplo para futuras gerações

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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Lição 14 - O Verdadeiro Discípulo e sua saúde emocional

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula

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ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 4º Trim 2023


O Verdadeiro Discípulo anda na verdade
1º de Outubro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.” 3 João 3

VERDADE APLICADA
Nossa conduta, em todas as áreas, deve refletir o comprometimento pessoal com a Palavra da verdade que recebemos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que quem anda na verdade anda em santidade
Ressaltar a importância de falar e andar na verdade.
Revelar o padrão de Deus recomendado a seus discípulos.

TEXTO REFERÊNCIA

JOÃO 17
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal.
17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim
21 Para que todos sejam um, como tu, o Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl 54.5 A verdade divina destrói os inimigos.
TERÇA – Sl 119.30 A verdade é o caminho de Deus
QUARTA – PV 12.19 A verdade subsiste; a mentira desaparece.
QUINTA – PV 22.21 A verdade deve ser aprendida e ensinada.
SEXTA – Jo 4.24 A verdade faz parte da adoração a Deus.
SÁBADO – Jo 8.32 A verdade liberta.

HINOS SUGERIDOS: 88, 141, 306

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os discípulos de Cristo valorizem a verdade e vivam nela e por ela:

INTRODUÇÃO
Verdade é o termo mais destacado no livro de João e citado por Jesus ao falar sobre unidade e santidade. Esse caráter é exaltado por João na vida de Gaio e Demétrio, em contraponto ao engano produzido por Diótrefes.

Ponto de Partida – Deus nos chamou para viver na verdade

1- JOÃO, GAIO, DEMÉTRIO E DIÓTREFES
A Terceira Carta de João, com apenas 15 versículos, é personalista e foi endereçada ao presbítero Gaio. No entanto, outros dois personagens são mencionados pelo autor, que faz comparações de comportamento e caráter de três obreiros: Gaio, Demétrio e Diótrefes. Tratado como “amado” e “filho”, Gaio é reconhecido por ser um verdadeiro discípulo e uma liderança exemplar que “anda na verdade” [3 Jo 3]. Da mesma forma. Demétrio [3 Jo 12]. Em contraponto, Diótrefes ignora a verdade e despreza seu líder.

1.1. Quem foi João.
Filho de Zebedeu, fazia parte do “círculo íntimo” de Jesus, composto por três discípulos, participando, junto com seu irmão Tiago e com Pedro, de ocasiões especiais [Mc 5.36-37; 9.2; 14.33). João era pescador e denominado o discípulo amado” [Jo 21.20]. Autor do Evangelho segundo João, de três cartas que também levam o seu nome – sendo a última endereçada a Gaio, e do livro de Apocalipse. Morreu de velhice, perto de 98 d.C.

Professor(a): João foi um dos primeiros seguidores de Jesus. Sempre fiel, registrou inúmeras passagens da vida e do ministério do Mestre, o que certamente contribuiu para formar seu caráter de discípulo. João se concentra na divindade de Cristo: revela Jesus como sendo o Verbo, o Filho de Deus e o próprio Deus [Jo 1.1-3]. Sua apreciação pela “verdade”, que destaca no caráter de Gaio, pode ser entendida pelo fato de ele ter sido o evangelista a registrar que Jesus era a Verdade e único Caminho para Deus [Jo 14.6]. Barclay, ao falar da importância do ensino sobre a verdade, feito por Jesus, diz: “Nenhum professor foi jamais a encarnação de seus ensinos, com exceção de Jesus” O termo “verdade” aparece 74 vezes no Evangelho de João, em grande parte pela boca de Jesus: “Em verdade, em verdade...".

1.2. Quem foram Gaio e Demétrio.
Gaio e Demétrio são apresentados por João como cristãos fiéis [3 Jo 3-6, 12]. 1) Gaio era líder de uma das igrejas da Ásia Menor (da qual João se tornou bispo), um obreiro generoso e hospitaleiro que oferecia abrigo aos missionários em sua casa [3]o 3-8]. Em sua Terceira Carta, João elogia e incentiva o amado irmão em Cristo por seu ministério de hospitalidade aos mensageiros itinerantes que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho de Cristo. 2) Demétrio era o tipo de cristão que, ao contrário de Diótrefes, procurava construir, em vez de destruir, procurava manter Deus no centro de sua vida, em oposição a si mesmo. Era um homem de boa reputação e leal à verdade, reconhecido por seu testemunho cristão [3Jo 12]. Gaio e Demétrio foram grandes colaboradores de João. Eles ajudavam o apóstolo no cuidado da igreja local.

Professor(a): O texto de 3 João parece indicar que Gaio e Demétrio foram fiéis auxiliares de João em uma igreja local, reconhecidos pela verdade e fidelidade ao ministério e à liderança. A conduta deles era referência. Esse reconhecimento vinha da igreja e chegou até João. Como estamos sendo conhecidos? A verdade e a fidelidade podem ser vistas em nosso ministério e vida pessoal? Jesus mostra que a Palavra de Deus é a verdade e quem está sob a verdade é santificado [Jo 17.17].

1.3. Quem foi Diótrefes.
Ao contrário de Gaio e Demétrio [3 Jo 1-6, 12], Diótrefes não obedecia nem respeitava o apóstolo João. Era obstinado e falava o que não devia, causando mágoas e conflitos no seio da comunidade. Ele queria ter a primazia entre os irmãos, ou seja, o primeiro lugar [3]o 9-14]. Diótrefes era um mau discípulo, ambicioso e caluniador, portanto, indigno de servir na Igreja.

Professor(a): A arrogância de Diótrefes assume patamares estratosféricos, a ponto de ele se recusar a reconhecer a autoridade de João e não receber seus mensageiros em sua igreja local. Ele estava completamente desconectado do “Corpo”, assumindo, com essa postura desleal, o papel de “cabeça”. Paulo nos ensina: “Recomendo-lhes, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles.” [Rm 16.17 – NVI]. Em vez de andar na verdade, Diótrefes andava na arrogância, contrariando a postura do Senhor da Igreja!

EU ENSINEI QUE:
O que temos por precioso é o que marcará nosso caráter e o que passaremos adiante. Um discípulo é reconhecido, bem ou mal, por aquilo que está evidenciado em sua vida. No caso de Gaio e Demétrio, era a “verdade”.

2- O QUE É A VERDADE
A verdade é um dos atributos divinos. A Bíblia é chamada de “palavra da verdade” [Ef 1.13]. Jesus disse em João 17.17 que a Palavra de Deus é a verdade e, ainda, em João 14.6 que Ele é “o caminho, a verdade e a vida”. A verdade, no contexto cristão e bíblico, não é simplesmente o contrário da mentira, mas a base em que os homens devem andar e a palavra que devem falar [Ef 4.25]. A verdade é absoluta. A verdade liberta [Jo 8.32].

2.1. Andar na verdade.
Jesus disse que o diabo é o “pai da mentira” [Jo 8.44], ensinando não só que o inimigo criou a mentira, mas que os filhos de Deus devem andar na verdade, seguindo o caráter de Deus. “Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade” [1 Jo 2.21]. Quem anda na verdade prega e vive o que ensinam as Escrituras, e está em unidade com Jesus [Jo 17.21].

Professor(a): O verbo “andar” dá o sentido de continuidade. Significa que andar na verdade deve ser uma ação contínua na vida cristã, não apenas um determinado percurso, mas todo o trajeto! Outro entendimento é que andamos sobre uma base, geralmente, sólida. Jesus nos mostra que a Palavra de Deus é a verdade, portanto, a base sólida sobre a qual devemos caminhar durante toda a nossa vida. Era assim que Gaio e Demétrio viviam, principalmente no ministério, onde eram reconhecidos pela igreja por essa característica [3 Jo 3]. Sobre a verdade, cito novamente Barclay, que diz: “Há muitos que nos disseram a verdade, mas nenhum foi a encarnação da verdade”.

2.2. Defender a verdade.
Na versão NTLH de Provérbios 22.12, lemos: “O Senhor Deus está alerta para defender a verdade e atrapalhar os planos dos mentirosos”. Um dos papéis da igreja, portanto, dos crentes, é realizar aquilo que agrada a Deus. E defender a verdade está nesse plano. João combateu Diótrefes exatamente por ele estar do lado oposto da verdade [3 Jo 10]. Por isso ele diz a Gaio: “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus” [3Jo 11]. Os apóstolos tinham como principal tarefa em seus ministérios defender a verdade. Pedro foi claro ao dizer: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido ” [At 4.20].

Professor(a): Ao defender Gaio, o apóstolo João estava defendendo a verdade, uma vez que era esse o comportamento refletido por aquele destacado irmão. Defender o Evangelho, que é a verdade, conforme Jesus ensinou, é defender os valores que Deus deixou em sua Palavra, pelos quais devemos nos guiar [Sl 119.105]. Defender a verdade é defender a revelação dada por Deus. Parafraseando Barclay, muitos homens podem ensinar a verdade, mas só Jesus é a verdade.

2.3. Amar a verdade.
João era conhecido como “o apóstolo do amor”. Em sua Terceira Carta, ele demonstra amar a verdade e se alegra com Gaio e Demétrio, que “andam na verdade” [3 Jo 3, 12]. Assim como a verdade, o amor é um dos atributos de Deus. João relata a oração de Jesus, onde Ele declara: “E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lhe farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja” [Jo 17.26]. Paulo, ensinando sobre o amor, diz: “O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade”. Aqui vemos o estilo de vida cristã exibido por Gaio e Demétrio em oposição ao de Diótrefes [3 Jo 11]. Quem ama a verdade ama a Jesus e a Sua Palavra. Gaio e Demétrio eram homens comprometidos com a verdade, humildes, que amavam a obra e o povo de Deus. Um discípulo cheio de si não pode representar o Cristo que se esvaziou [Fp 2.7].

EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro discípulo de Cristo deve conhecer, pregar, viver, defender e amar a verdade. Mais que um valor, a verdade é um atributo de Deus.

3- O PODER DE UM DISCÍPULO DE CRISTO
O poder de um autêntico discípulo está relacionado 100% ao Evangelho. Paulo diz que este “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” [Rm 1.16]. A fonte deste poder é o Espírito Santo [At 2.1] e nunca o homem ou alguma instituição humana.

3.1. O poder para ensinar. 
Aquele que tem poder deve aprender primeiro a ter poder sobre si mesmo – só assim terá poder para discipular, com base nas Escrituras. A Bíblia é única fonte de poder: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” [2Tm 3.16-17]. Jesus orou agradecendo a Deus pelo poder que recebeu sobre toda a carne [Jo 17.2], com o qual tinha autoridade para ensinar as verdades espirituais e eternas. Ele era chamado de “Rabi”, que quer dizer Mestre [Jo 1.38], aquele que tem como atribuição o ensino.

Professor(a): Por mais preparado que um discípulo esteja – e isso é bom e importante – o seu poder para ensinar deve estar baseado na Palavra de Deus, tendo como referência a doutrina de Cristo [Mt 7.29]. Para ensinar com autoridade a Palavra de Deus em uma igreja local ou um Seminário que se propõe a contribuir na formação de obreiros, o primeiro requisito não é a formação acadêmica, mas ter nascido da água e do Espírito, como Jesus disse a Nicodemos [Jo 3.10].

3.2. O poder para liderar.
Parece que Gaio era um servo de Deus que se destacava na igreja local por sua conduta. Apesar de ter alcançado tal patamar, diferentemente de Diótrefes, que se achava autossuficiente, Gaio mantinha a submissão ao seu líder João. Seu coração era de servo, procedendo fielmente em tudo [3 Jo 8]. Daí vinha seu poder para liderar. Já Diótrefes exigia das pessoas o que ele próprio não tinha: obediência e submissão à liderança. Era insubmisso e opunha-se abertamente às ordens de João [3Jo 9-10].

Professor(a): Os discípulos que se inspiram em Jesus constroem relacionamentos com base no amor e no respeito [Jo 10.11]. No entanto, Diótrefes era desrespeitoso em relação ao seu líder João. O verdadeiro discípulo reconhece suas limitações, não é soberbo diante de suas virtudes, busca respeitar autoridades que Deus instituiu, reconhecendo e submetendo o seu chamado em humildade. Onde há arrogância, há falta de humildade! Todo poder sem limites não pode ser legítimo, pois quanto maior o poder, tanto mais perigoso é o abuso. Ter poder significa estar submisso Aquele que é o Cabeça da Igreja [Cl 1.18]. Ser discípulo de Cristo é negar-se a si mesmo, libertar-se do ego [Lc 9.23].

3.3. O poder para servir.
Jesus recomendou aos Seus discípulos que aguardassem em oração até que fossem revestidos de poder do alto [At 1.8]. Em Atos 2, todos eles foram cheios do Espírito Santo, recebendo a unção que lhes daria poder para servirem como Igreja do Senhor. Esse poder foi claro no ministério apostólico [At 4.7-10]. Gaio servia os irmãos ao hospedá-los em sua casa, mesmo sem conhecê-los, uma marca do poder de um servo fiel ao seu chamado.

Professor(a): Ministério é serviço e não ser visto. Diótrefes buscavam poder humano, fama e status. Sua busca por primazia não tinha limites. No coração do homem carnal existe o anseio de ser grande, ser reconhecido, afamado. Para quem trabalha na obra de Deus, isso é um grande perigo. O carnal não compreende as coisas do Espírito, porque lhe parecem loucura [1Co 2.14a]. C. S. Lewis, escritor irlandês, diz que “tudo o que não é eterno, é eternamente inútil”. O discípulo aprovado é aquele que serve e o seu serviço terá repercussão na eternidade!

EU ENSINEI QUE:
O poder humano não subsiste ante aos desafios ministeriais. O poder que devemos buscar com todo o nosso coração é o poder de Deus, derramado pelo Espírito Santo. Este é o poder essencial para ensinar aos irmãos a servir aos irmãos a servir Igreja de Cristo!

CONCLUSÃO
Deus não se agrada daqueles que andam na soberba, como ocorreu com Diótrefes. Mas, quem anda na verdade entende que dela fazem parte a humildade, o serviço, o amor, a submissão, como aconteceu com Gaio e Demétrio, discípulos segundo o que ensinam as Escrituras.

Subsídio Lição 1 / Vídeo pré-aula

domingo, 24 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 1 / 4º Trim 2023


A Grande Comissão – Um Enfoque Etnocêntrico
1º de Outubro de 2023


TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15)

VERDADE PRÁTICA
A ordem imperativa de Jesus aos seus discípulos aponta para a universalidade da pregação do Evangelho no mundo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 9.37,38 A seara é a grande e são poucos os ceifeiros
Terça – Rm 15.20 Esforçando-se para pregar onde Cristo não foi anunciado
Quarta – Lc 24.49; At 1.8 Cheios do Espírito para cumprir a Grande Comissão
Quinta – Gn 3.15; 6.11-14; Gn 12.3 Deus deseja alcançar os povos do mundo inteiro
Sexta – At 9.15; 16.5; 22.14,15,21 A missão da Igreja de expandir o Reino de Deus em todas as nações
Sábado – Lc 24.46-49 Arrependimento para o perdão dos pecados

Hinos Sugeridos: 132, 431, 541 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18

Mateus 28
19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

Marcos 16
15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 – pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO – O tema deste trimestre é a obra missionária. Estudaremos a seguinte temática: “Até os Confins da Terra: Pregando o Evangelho a Todos os Povos até a Volta de Cristo”. Veremos que a obra de Missões envolve evangelização local e transcultural, bem como a formação de missionários. Nesta primeira lição, trataremos Missões sob um enfoque etnocêntrico, ou seja, a relação da Grande Comissão com as Missões Transculturais. Para tratar desses e outros assuntos, contaremos com o auxílio do pastor Wagner Gaby, líder da Assembleia de Deus em Curitiba (PR), conferencista, advogado, escritor de obras da CPAD, entre elas: As Doenças do Século, Planejamento e Gestão Eclesiástica, Relações Públicas para Líderes Cristãos e As Parábolas de Jesus, todas publicadas pela CPAD.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Conceituar “A Grande Comissão”;
II) Explicar Missões Transculturais;
III) Afirmar a visão global do Evangelho no mundo.
B) Motivação: Você já ouviu falar na expressão “Grande Comissão”? Essa expressão traz consigo uma ideia de comissionamento para algo, ou seja, um chamado a desempenhar uma ação. Aqui, percebemos que a Grande Comissão de Jesus para nós tem a ver com Missões Transculturais e, a partir daí, desenvolvemos uma percepção global na causa do Evangelho. Que tal você começar a pensar em um país específico que poderia ser alcançado pelo Evangelho de Cristo?
C) Sugestão de Método: Como introdução ao tema geral deste trimestre, e com o auxílio de sites especializados ou livros de História de Missões, traga um panorama de Missões ao longo dos séculos. Mostre como o Evangelho chegou às nações ao longo dos séculos. É muito importante que seus alunos tenham uma noção clara do desenvolvimento da história das Missões Transculturais no mundo.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta primeira lição nos convida a meditar a respeito da universalidade de nossa responsabilidade missionária, o compromisso fiel com a evangelização e o discipulado no mundo. Que possamos nos comprometer com a causa do Evangelho em nosso bairro, cidade, estado, país e no mundo.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A Tarefa Missionária é Bíblica”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da Grande Comissão da Igreja de Cristo;
2) O texto “O Chamado para o discipulado”, ao final do tópico três, amplia a reflexão a respeito da tarefa da Igreja de Cristo na obra de evangelização mundial.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a respeito da obra missionária. É um convite a refletir sobre o imperativo de nosso Senhor Jesus para pregar o Evangelho a toda a criatura. Por isso, nesta primeira lição, nosso propósito é esclarecer a respeito da Grande Comissão, conceituar e desenvolver o tema das Missões Transculturais e apresentar uma visão global da mensagem do Evangelho no mundo. Veremos que missões é uma ordem divina e que Deus conta com cada crente para dizer “sim” à obra que Ele iniciou por intermédio de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

Palavra-Chave: ETNIA

I – A GRANDE COMISSÃO

1- O que é a Grande Comissão?
É o mandamento do Senhor para a sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações. Esse mandamento tem rastros no Antigo Testamento (Is 45.22; cf. Gn 12.3) e está fundamentado no Novo (Mt 9.37,38; 28.19; At 1.8). Dessa forma, a Grande Comissão pode ser melhor compreendida como uma ordem pós-ressurreição de Jesus Cristo dada aos seus discípulos (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21-23; At 1.4,5,8). A respeito dela, James Hudson Taylor, missionário inglês na China por 51 anos, disse: “A Grande Comissão não é uma opção a ser considerada. É um mandamento a ser obedecido”.

2- A questão cultural.
O “Ide” de Jesus significa também atravessar fronteiras. Nesse caso, anunciar o Evangelho em uma cultura diferente é o grande desafio da obra missionária. Logo, não devemos desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem impingir-lhe a nossa (1 Co 1.1,2). Entretanto, a cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras. Se por um lado a cultura é rica em beleza e bondade, pois o homem foi criado à imagem e semelhança de um Deus bom e amoroso; por outro, em consequência da Queda, ela foi manchada pelo pecado e, em parte, dominada por ações demoníacas. Portanto, estejamos prontos a pregar o Evangelho além de nossas fronteiras! Preparemo-nos para esse desafio!

3- A ordem de fazer discípulos em todas as nações.
A palavra “nação” é a tradução do termo ethnos, que se refere a grupos étnicos e não primariamente a países. Um país é uma nação politicamente definida, já a etnia é um povo culturalmente definido com uma língua e uma cultura próprias. De acordo com alguns museólogos, há no mundo 24.000 etnias. Quase a metade desse total ainda não foi evangelizada. Será que isso não nos comove? Há milhões de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho de Cristo. É urgente e imperioso o clamor do apóstolo Paulo: “Esforçando-me deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já foi anunciado” (Rm 15.20 – NAA).

4- A eficácia e os objetivos da Grande Comissão.
Para ser eficaz e cumprir os seus objetivos, a Grande Comissão deve ser executada por pessoas cheias do poder do Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8), pois é Ele que convence a pessoa do pecado (Jo 16.8), regenera o pecador (Tt 3.5) e capacita os homens a confessarem Jesus como Senhor (1 Co 12.3).
Nesse sentido, a Igreja estará pronta para atingir os seguintes objetivos da Grande Comissão:
1) Proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura;
2) Discipular os novos convertidos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo;
3) Integrá-los espiritual e socialmente na igreja local, a fim de que cresçam na graça e no conhecimento por intermédio da ação do Espírito Santo em sua vida, desfrutando sempre da comunhão dos santos.

SINOPSE I
A Grande Comissão é um chamado para anunciar o Evangelho a cada criatura e em qualquer lugar.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“A TAREFA MISSIONÁRIA É BÍBLICA
[…] O que se aplica a missões é certamente aplicável ao missionário. Não somos enviados como missionários meramente para propósitos de amizade ou para demonstrar a singularidade dos cristãos no corpo de Cristo. Essas são verdades preciosas e pertencem ao domínio da genuína vida cristã, mas somos enviados principalmente para compartilhar com o mundo os grandes benefícios do cristianismo. Somos testemunhas de Cristo; somos embaixadores de Cristo; somos pregadores do Evangelho de Deus e portadores da mensagem de Deus para a humanidade. Nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia.
Felizmente, suportamos o desdém do mundo por sermos pessoas de um Livro, os mensageiros de uma mensagem antiga. O desafio de um cristão é ser um ‘missionário’, um ‘enviado’, comissionado pelo Espírito Santo através da igreja (At 13.4) para ser testemunha de Cristo e proclamar a mensagem revelada do ato redentor de Deus em Cristo Jesus. Isso, claro, requer um conhecimento absoluto da mensagem como é encontrada na Bíblia, e uma familiarização íntima e pessoal com Cristo” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.195).

II – MISSÕES TRANSCULTURAIS

1- Conceito.
O prefixo trans vem do latim e tem o sentido de “movimento para além de” e “através de”. Em linhas gerais, Missões Transculturais são transpor uma cultura para levar a mensagem do Evangelho. Essa mensagem não pode se restringir a uma cultura somente, mas alcançar todos os quadrantes da Terra, onde quer que esteja uma etnia que ainda não tenha ouvido falar das Boas-Novas.

2- Visão transcultural da Bíblia.
Quando se fala em missões transculturais, a Bíblia Sagrada é o padrão a ser seguido. O Antigo Testamento registra a revelação de um Deus missionário. Em pelo menos três ocasiões específicas, no livro de Gênesis, Ele tratou com toda a humanidade e não somente com uma nação (Gn 3.15; 6.11-14; Gn 12.3). Nesse sentido, Missões Transculturais têm esse mesmo apelo e são parte fundamental da missão da Igreja, pois esta é uma agência executiva de missões. Deus não escolheu outra instituição, por mais poderosa financeiramente que seja para esse empreendimento. Entretanto, Ele escolheu a sua Igreja, estabelecendo-a na Terra com a missão de expandir seu reino para todas as nações (At 9.15; 16.5; 22.14,15,21; 26.16-18).

3- Barreiras nas Missões Transculturais.
Há barreiras complexas para a evangelização do mundo e a Igreja precisa conhecê-las e preparar-se para realizar sua tarefa missional. As barreiras são inúmeras.
Vejamos:
a) Barreiras geográficas: novas nações e novas culturas;
b) Barreiras culturais: valores de vida, costumes e hábitos;
c) Barreiras econômicas: diferenças de moeda e comércio;
d) Barreiras linguísticas: as línguas nativas;
e) Barreiras religiosas: Islamismo, ateísmo, materialismo, secularismo etc. Os apóstolos enfrentaram essas mesmas barreiras. Mas, na força do Espírito Santo, o Evangelho saiu de Jerusalém e alcançou os “confins da Terra”. Esse mesmo Espírito está com a Igreja do presente século para confirmar a nobre missão de proclamar o Evangelho.

SINOPSE II
As Missões Transculturais passam pelo desafio cultural dos povos nativos.

III – VISÃO GLOBAL DO EVANGELHO NO MUNDO

1- Evangelização e Discipulado.
Em Mateus 28.18-20, percebemos uma ênfase em “fazer discípulos”. Ora, fazer discípulos é uma ordem baseada na relação de um mestre com o seu discípulo. Nessa ordem está subentendido que a missão não se dá em apenas um ato, um momento. Fazer discípulo, conforme as Escrituras, demanda tempo. Nosso Senhor passou pelo menos três anos forjando o caráter dos seus discípulos. Por outro lado, em Marcos 16.15-20, percebemos uma ênfase na “proclamação” e no “anúncio”. A tarefa missional leva em conta a proclamação pública do Evangelho ao mesmo tempo em que atua na formação permanente do novo convertido. Evangelização e discipulado não são excludentes, mas duas faces da mesma missão.

2- Arrependimento e capacitação do Espírito.
Na Missão Transcultural, a mensagem missionária tem de levar em conta o apelo ao arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 24.46-49). Esse apelo deve estar sob a autoridade de Jesus, que tem por objeto “sermos [suas] testemunhas”, no poder do Espírito Santo, “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). Nesse sentido, devemos estar prontos para anunciar a mensagem de Jesus sob a capacidade do Espírito Santo, conforme lemos em Atos dos Apóstolos, rogando que os pecadores se arrependam e creiam no Evangelho (Mc 1.15).

SINOPSE III
A proclamação do Evangelho leva em conta a evangelização, o discipulado, o arrependimento e a capacitação do Espírito.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“O CHAMADO PARA O DISCIPULADO
A disciplina cristã é um ideal bíblico para o qual todo cristão é chamado. Ele está implicado na vida exemplar de Cristo e em seu chamado: ‘Sigam-me’. Ele está implícito no programa de treinamento que o Mestre realizava com seus seguidores. Ele está explícito na ordem de nosso Senhor como expressa na Grande Comissão e registrado em Mateus 28.18-20. ‘Fazei discípulos’ é certamente central na comissão, enquanto que ir, batizar e ensinar são os caminhos e métodos para fazer discípulos. A disciplina cristã está implícita na salvação por meio de Cristo e deve, portanto, ser ensinada claramente e pregada enfaticamente assim como praticada humilde e sinceramente. O conceito de discipulado cristão foi estudado previamente” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.329).

CONCLUSÃO
Temos um grande desafio em Missões Transculturais: alcançar o mundo inteiro com a mensagem genuína do Evangelho. Por isso, como Igreja de Deus, somos chamados a sair “de Jerusalém” em perspectiva de alcançar os “confins da Terra”. Há muitos povos neste mundo para serem alcançados, de sorte que Deus conta com cada crente comprometido com a causa do Reino de Deus. É um imperativo do Reino nos perguntarmos a respeito do que estamos fazendo para que “a água da vida” sacie a sede dos que estão sedentos por vida eterna ao redor do mundo. O pecador depende do envio do Corpo de Cristo para ouvir de nós as Boas-Novas de salvação.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que é a Grande Comissão?
É o mandamento do Senhor para a sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações.
2- Cite pelo menos dois objetivos da Grande Comissão.
Proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura; 2) Discipular os novos convertidos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo.
3- Cite pelo menos duas barreiras em Missões Transculturais.
Barreiras geográficas: novas nações e novas culturas; b) Barreiras culturais: valores de vida, costumes e hábitos.
4- O que percebemos em Mateus 28.18-20?
Em Mateus 28.18-20, percebemos uma ênfase em “fazer discípulos”.
5- O que a mensagem missionária tem de levar em conta nas Missões Transculturais?
Na Missão Transcultural, a mensagem missionária tem de levar em conta o apelo ao arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 24.46-49).

VOCABULÁRIO
Impingir: dar com força; obrigar a aceitar algo; impor; constranger

Fonte: CPAD

terça-feira, 19 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 13 / 3º Trim 2023


AULA EM 24 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 13
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Mundo de Deus no Mundo dos Homens

TEXTO ÁUREO
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho,e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

VERDADE PRÁTICA
Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de Cristo veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de Deus tem um forte apelo ao arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia
Quinta – Gl 3.13; Cl 1.13 A expiação de Cristo libertou o homem da maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de Deus
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de maldição

Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 1.21-23; Gálatas 4.3-7

Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).

Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
6 – E , porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.

INTRODUÇÃO
- "As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiri­tual: “o Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de Deus no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo."
, nessa introdução já convém entender que na atual dispensação, a presença do Reino de Deus é representada pelos servos de Cristo e no futuro o Reino de Deus será literal, primeiro na terra, pelo Milênio e depois na eternidade. Esta lição vai mostrar como devemos nos comportar como Reino de Deus diante do mundo.
- "Assim, o propósito é lembrar como Deus age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).", a promessa de Deus para conosco foi de habitar em nosso meio. Primeiro o Senhor enviou a Jesus Cristo que habitou entre os homens e em seguida enviou o Consolador que habita no interior dos servos de Cristo. Os crentes precisam enxergar a ação do Espírito de Deus no meio da Igreja nos dias atuais.

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de Cristo.
- "Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14)"
, Satanás lutou contra a criação de Deus, o ser humano, e o Senhor fez uma profecia, que viria um nascido da mulher que pisaria a cabeça da serpente. Ou seja Satanás derrubou o ser humano, mas o Senhor o derrotaria por meio um ser perfeitamente homem e perfeitamente Deus. Os versículos referenciados aqui compõem a doutrina da encarnação de Cristo, doutrina que afirma que Jesus veio em carne e habitou entre nós.

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ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 3º Trim 2023


AULA EM 24 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 13
(Revista Editora Betel)

Tema: Malaquias – Um alerta sobre o perigo da prática religiosa vazia e sem vida

TEXTO ÁUREO
“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve.” Malaquias 3.18

VERDADE APLICADA
É preciso permanente vigilância e andar em Espírito para o discípulo de Cristo não se tornar frio, indiferente, superficial e relaxado na vida de adoração a Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Malaquias
Falar acerca das ofertas contaminadas
Extrair lições do livro de Malaquias para hoje.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MALAQUIAS 1
1 Peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias.

MALAQUIAS 3
1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

MALAQUIAS 4
6 E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Ml 1.1-5 A ingratidão do povo.
TERÇA – Ml 1.7-14 O formalismo dos sacerdotes.
QUARTA – Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor
QUINTA – Ml 3.6 Deus não muda
SEXTA – Ml 3.10 Trazer dízimos à Casa do Senhor
SÁBADO – Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.

HINOS SUGERIDOS: 144, 243, 244

INTRODUÇÃO
- "Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento e sua mensagem é sobre arrependimento e juízo, mas também é uma mensagem de esperança, restauração e salvação.", de início já convém lembrar que após a mensagem de Malaquias seguiu-se um período que conhecemos como período inter bíblico, onde o Senhor não enviou nenhum profeta para o Seu povo, ficando em silêncio. Podemos ver que, a mensagem de Malaquias é como um preparo para esse período,

1- O CENÁRIO DO PROFETA MALAQUIAS
- "No tempo de Malaquias, os judeus já tinham voltado da Babilônia há cerca de 100 anos, estavam curados da idolatria, mas indiferentes à Casa de Deus. Os sacerdotes tinham se tornado negligentes em suas funções."
, embora o povo estivesse mais voltado para o estudo da Palavra de Deus após o cativeiro, era necessário atentar nos detalhes que desagradavam a Deus. Como o povo começou a se acomodar em suas casas surgiu um problema, a acomodação e o relaxamento espiritual.

1.1. Um pouco mais sobre o profeta Malaquias.
- "Não há no livro de Malaquias informações sobre sua vida pessoal. Seu nome significa “meu mensageiro”. O nome desse último profeta do Antigo Testamento tem sido alvo de discussões, pois muitos estudiosos sugerem que se trata apenas do título de um profeta anônimo;"
, ou seja, é possível que algum profeta desconhecido tenha escrito o texto da profecia e se identificado apenas como o mensageiro de Deus, conforme está no início do livro:
"Peso da palavra do SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.", Malaquias 1.1
Sendo assim, o tal profeta teria apenas dito: "...por intermédio do meu mensageiro", e dessa forma algum escriba ao compilar os textos considerou que esse seria o nome do autor e não uma expressão, porém não há comprovação para isso.

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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 13 / 3º Trim 2023


Vamos Praticar a Palavra!
24 de Setembro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Tiago 1.21-25

A MENSAGEM
”Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha”. Mateus 7.24

DEVOCIONAL
Segunda » Hb 4.12
Terça » Sl 119.97
Quarta » 1 Jo 1.6
Quinta » Mt 7.24-26
Sexta » Sl 119.105
Sábado » Lv 22.31

OBJETIVOS
MOTIVAR o adolescente a ler e estudar a Palavra;
REAFIRMAR que a Palavra precisa ser praticada;
REVELAR o consolo encontrado nas Escrituras

Ei Professor!
A leitura é algo indispensável e essencial ao professor da ED. Pensando nisso, o pastor Altair Germano, em seu livro “O líder cristão e o hábito de leitura”, relacionou algumas ações que nos auxiliarão no hábito de leitura:
1) definir o tempo para ler;
2) levar sempre consigo um livro;
3) fazer uma lista de leituras;
4) encontrar um local tranquilo para ler;
5) reduzir acesso à internet e TV;
6) ler para os filhos;
7) visitar lojas de livros usados;
8) estabelecer metas de leitura;
9) ouvir quando não puder ler;
10) aderir a um grupo de leitura ou clube do livro;
11) visitar bibliotecas;
12) criar salas de leituras nas igrejas;
13) participar de eventos que promovam a leitura;
14) investir na formação escolar, acadêmica e continuada; e
15) planejar o orçamento pessoal para aquisição de livros

PONTO DE PARTIDA
Querido(a) Professor(a), muitos adolescentes passam horas navegando nas redes sociais e apenas poucos minutos lendo as Escrituras Sagradas. Estão atualizados com a notícia do dia, sabem manusear como ninguém os aplicativos, porém, revelam uma defasagem e uma certa inabilidade em localizar um simples texto da Palavra de Deus. Com isso, temos observado uma crise de desconhecimento bíblico sem precedentes na história da Igreja. Pensando nisso, sugerimos que você inicie em sua classe um programa de leitura bíblica a partir do novo trimestre. Comece por um livro pequeno da Bíblia para que eles não encontrem grandes dificuldades. Boa aula!

Vamos Descobrir
A Bíblia é o livro mais publicado e lido no mundo. Sua importância é incalculável. Como está a sua relação com as Escrituras? Você trata a Bíblia como um livro qualquer ou como a revelação de Deus a humanidade? Você a tem lido diariamente ou esporadicamente? Sente prazer ou desânimo ao abri-la para ler? Às vezes, enfrentamos muitas dificuldades quando decidimos ler a Palavra de Deus. Isso pode acontecer com você. O importante é não desistir porque a Palavra é viva e poderosa!

Hora de Aprender

I- PRAZER EM LER E APRENDER A PALAVRA
Algumas pessoas querem conhecer a vontade de Deus para suas vidas, mas não sabem por onde começar. O que muitos ignoram, por desconhecimento ou preconceito, é que Deus revelou sua vontade através da Bíblia Sagrada e, especialmente, por meio de Jesus Cristo. A Palavra escrita veio revelar a Palavra que se fez carne (Jo 1.1,14). Ou seja, as Sagradas Escrituras existem para nos conduzir à comunhão com o Verbo vivo. Por essa razão, todo cristão deve amar e desenvolver o hábito da leitura devocional da Bíblia. Escrevendo a Timóteo, Paulo apresenta duas verdades sobre as Escrituras (2 Tm 3.16).
A primeira diz respeito a sua origem: ela “é inspirada por Deus”. E a segunda fala-nos do seu propósito, é “útil para ensinar”. Pensando em sua finalidade, o apóstolo disse que as Escrituras oferecem “sabedoria que leva à salvação” (2 Tm 3.14-16). Ou seja, a Bíblia é um livro de salvação. Ela nos mostra que necessitamos de salvação e como encontrá-la, “por meio da fé em Cristo Jesus”. Logo, sempre que a lermos devemos procurar por Cristo, pois ela aponta em sua direção para que nós o vejamos, creiamos nEle e sejam salvos por Ele (Jo 20.31).
A Bíblia não é uma relíquia do passado a ser confinada em um museu. Ela é “lâmpada para guiar” os seus passos e “luz que ilumina” o seu caminho (Sl 119.105). Permita que ela seja sua conselheira diante das questões da vida (Sl 19.7; 119.24, 34). Não endureça o seu coração ao ouvir a voz do Senhor, deixe Ele guiar você (Sl 95.7,8; 25.4,5). Tenha prazer na Lei do Senhor (Sl 1.2), pois é por meio dela que Deus nos instrui, alimenta, encoraja, fortalece, corrige e vivifica. Dedique parte do seu tempo para ler e compreender as Sagradas Letras. Isso será uma bênção para toda a sua vida.

I- AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Uma compreensão clara do ato de ler se torna extremamente necessária, como ponto de partida para a formação de bons e habituais leitores. Para isso é necessário partir da simples decodificação de símbolos, e avançar em direção à leitura crítica de textos, que culminará com o desenvolvimento do saber ler o mundo, movido por ideias que nem sempre se manifestam nos atos, discursos e enunciados, distante da passividade comum em mentes e seres que foram domados, no sentido de se tornarem meros reprodutores do que ouvem ou lêem. A Leitura do mundo não se limita ao caráter meramente discernidor ou informativo, mas, acima de tudo, transformador.
Conhecer e entender o mundo por intermédio da Leitura é essencial para a transformação deste mundo. Na liderança cristã estão envolvidos a proclamação do evangelho e o aperfeiçoamento da igreja por meio de um ensino bíblico, contextualizado e relevante. O líder e os liderados, à medida que discernem a realidade e proclamam as Boas Novas, precisam ser agentes transformadores, e não meros identificadores das mazelas espirituais, morais e sociais de nossos dias.” (GERMANO, Altair. O líder cristão e o hábito de leitura: uma perspectiva conceitual, histórica, bíblica e prática. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 85-86).

II- COMPROMISSO EM CRER E PRATICAR A PALAVRA
Terminando o sermão da montanha, Jesus comparou seus ouvintes a dois tipos de pessoas: o “sábio” e o “sem juízo” (Mt 7.24-27). Nesse texto, a sabedoria ou a tolice estão ligadas à forma como esses homens respondem aos ensinamentos do Mestre. Ou seja, se ouvem e praticam são sábios, mas se ouvem e não praticam são sem juízo. O pastor de Jerusalém, Tiago, também advertiu seus leitores a não serem apenas ouvintes da mensagem, mas praticantes (Tg 1.22). Aqueles que conhecem a verdade de Deus, mas não a obedece, nas palavras de Tiago, são como pessoas que se olham no espelho e não conseguem ver suas imperfeições e necessidades de mudanças, pois “logo esquece a sua aparência” (Tg 1.23,24).
Todo cristão, além de um aplicado leitor, precisa ser um praticante da Palavra de Deus. Memorizá-la é importante, mas não é suficiente; é preciso aplicá-la no dia a dia. Além de acolhê-la em nossos corações, devemos rejeitar tudo o que ela condena (Tg 1.21; Sl 119.9-11), pois o propósito de escondê-la no coração é não pecar contra Deus (Sl 119.11). Por causa dela, o salmista rejeitou o conselho dos maus, o exemplo dos pecadores e a roda dos zombadores (Sl 1.1,2); o compromisso com a Palavra e com o Deus da Palavra gera atitudes santas.
Seja você também um praticante da Palavra. Sinta-se encorajado pelas palavras de Paulo: “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minhas palavras como com as minhas ações” (Fp 4.9). Ame como Jesus ensinou (Jo 13.34,35; 1 Jo 4.7); perdoe como você foi perdoado (Ef 4.32; Cl 3.13); faça os outros o que gostaria que fizessem a você (Mt 7.12); e faça tudo para glória de Deus (1 Co 10.31).

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Mais do que ter a Palavra em nosso coração, é preciso exteriorizar o evangelho em nossas vidas […]. Tiago nos desafia em seu escrito a ser praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes. Primeiro ouvimos o discurso e depois praticamos. Não é razoável ler, estudar e ouvir a Palavra de Deus se não temos o objetivo de seguir o que ela nos apresenta. Se temos respeito pela Palavra, é imperativo obedecê-la. Tiago parece um mestre que ensina, lembra e relembra a seus alunos a que tenham uma vida voltada para atitudes que espelhem a salvação.
E como se a expressão ‘pratique a Palavra’ fosse uma senha para uma questão difícil de uma prova. Para que façamos a diferença neste mundo, pratiquemos a Palavra. Para que aprendamos a domar nossa língua, pratiquemos a Palavra. Para nos afastarmos da maldade e de toda impureza, pratiquemos a Palavra. Para sermos sábios, pratiquemos a Palavra. A prática, como diz o ditado, conduz à perfeição, e nosso caso, nos aproxima cada vez mais de Deus” (DANIEL, Silas & COELHO, Alexandre. Fé e obras: Ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp. 64-65).

III- CRESCENDO E AMADURECENDO ATRAVÉS DA PALAVRA
Ao longo da vida, todos enfrentamos decepções, medos, tristezas e dores; dificuldades nos cercam tentando abater a nossa força e roubar a nossa alegria (Sl 116.3,4). Definitivamente, ninguém está livre das adversidades. Entretanto, os servos de Deus, no sofrimento são consolados através das promessas do Pai, que dão vida e esperança (Sl 119.49,50). Pelas Escrituras somos lembrados que “o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro” (Rm 8.18), uma vez que “essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento.
Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se veem, mas nas que não se veem” (2 Co 4.17,18). Paulo, escrevendo aos coríntios, afirmou que o nosso Deus é Deus de toda consolação e ajuda (2 Co 1.3). Ele é poderoso para enxugar de nossos olhos toda lágrima e acalmar toda tempestade dentro e fora de nossa alma Podemos confiar (Sl 46.1) e descansar nele, pois fortalecerá o nosso coração (Sl 27.14); devemos entregar todas as nossas preocupações a Ele, pois tem cuidado de nós (1Pe 5.7).
Algumas vezes, Ele nos livrará antes, outras durante ou somente depois de uma tribulação. Entretanto, uma certeza temos em nosso coração: não seremos abalados (Sl 62.1,2), pois o Senhor está conosco como um pastor que guia, protege e supre o seu rebanho (Sl 23.1-3).

III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Paulo sabia que os sofrimentos que ele suportava eram, na verdade, leves e momentâneos, em comparação com a duração do tempo em que ele desfrutaria da presença de Deus – uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento (2 Co 4.17,18). O que verdadeiramente importa – o que é eterno e permanente – não pode ser visto, tocado ou medido. Somente com os olhos da fé as pessoas podem esperar pelo que ainda não viram. Somente com os olhos da fé elas podem começar a entender, com a ajuda de Deus, o eterno significado das suas ações.
A esperança de um crente não está neste mundo. A esperança de um cristão não está no poder e na riqueza que podem ser acumulados na terra. Na verdade, a esperança de um cristão está em Cristo – alguém que não pode ser visto neste momento (Rm 8.24; Hb 11.1). Apesar disto, Jesus Cristo e a sua importância na vida de cada pessoa são suficientemente reais. É por isso que Paulo encorajou os coríntios a viverem pela fé, e não por aquilo que viam (2 Co 5.7). Os coríntios deviam tirar os seus olhos deste mundo – pois as dificuldades em breve estariam terminadas.
Em vez disto, eles deveriam fixar seus olhos no Todo-Poderoso, aquele que possui todo o poder, pois Ele trará a alegria que será eterna.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 210). “4.17 – LEVE TRIBULAÇÃO… PESO ETERNO DE GLÓRIA. As aflições e as provações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo são leves em comparação com a abundância de glória que temos em Cristo. Essa glória já está parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente (Cf. Rm 8.18).
Quando alcançarmos a nossa herança nos Céus poderemos dizer que as tribulações mais severas não eram nada em comparação com a glória do estado eterno. Não devemos, portanto, desesperar-nos, perder a esperança, nem deixar nossa fé diminuir, em meio aos nossos problemas.” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 1774).

CONCLUSÃO
Seja um ouvinte praticante da Palavra de Deus. Conduza sua vida à luz de seus conselhos. Não ignore as Escrituras. Leia a Bíblia diariamente e ore para que o Espírito Santo ilumine seu coração e mente a fim de que você compreenda as Escrituras.

VAMOS PRATICAR

1- Complete os versículos:
“- Quem Ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha” (Mateus 7.24)
“Não se engane; não sejam apenas ouvinte dessa mensagem, mas a Ponha em prática (Tiago 1.22)

2- Você já leu a Bíblia toda? Resposta pessoal.
3- Você tem algum versículo preferido? Resposta pessoal.
4- Qual a sua maior dificuldade para compreender a Palavra? O que você pode fazer para superá-la? Resposta pessoal.

PENSE NISSO
Ler, aprender, crer e praticar a Palavra é um dever de todo cristão. Não há desculpas para o desprezo às Escrituras. Pelo contrário, desde a antiguidade o povo perece por falta de conhecimento (Os 4.6). Ignorar essa Palavra não é uma decisão inteligente. Por isso, dedique-se mais e mais a conhecer e compreender toda a Bíblia Sagrada.

Fonte: CPAD