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quinta-feira, 10 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO 2- N° 5

  

Mateus, de Publicano a Apóstolo

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TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Mateus 9.9-13 

9- E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 
10 - E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 
11- Eos fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 
12 - Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. 
13- Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

TEXTO ÁUREO
E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. 
Lucas 5.27

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Mateus 12.46-50 
Os verdadeiros discípulos
3ª feira - Mateus 10.1-7 
A autoridade dos discípulos
4ª feira - João 15.1-8 
A importância de ser discípulo 
5ª feira - Mateus 13.9-14 
O privilégio dos discípulos
6ª feira Mateus 13.32-37 
A responsabilidade dos discípulos
Sábado - Mateus 26.40-45
O desafio dos discípulos

OBJETIVOS
    Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
  • compreender o contexto e as circunstâncias do chamado de Mateus, filho de Alfeu;
  • reconhecer o papel de Mateus como instrumento de Deus na autoria de um dos evangelhos;
  • conhecer a biografia do evangelista que apresentou a ge| nealogia de Cristo desde Abraão.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
    Caro professor, nesta lição exploraremos a vida e a contribui ção do evangelista Mateus. Embora o texto sagrado não detalhe seus feitos, como faz com outros personagens, como Timóteo e Paulo, Mateus nos ensina que as origens e os atos praticados pelo indivíduo não limitam os propósitos divinos. 
    Além das Escrituras, analisaremos também a visão dos pais da Igreja e da Tradição sobre esse apóstolo, cujas contribuições foram valiosas para a cristandade. 
    Este estudo enriquecerá sua compreensão da Palavra de Deus e aprimorará sua habilidade de ensiná-la de forma eficaz. 
    Boa aula! 

COMENTÁRIO 

Palavra introdutória 
  Mateus, também chamado de Levi (Mt 9.9,10; 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1,13; Mc 2.14,15; Lc 5.27,28), era um cobrador de impostos (gr. τελώνες = telónés = “publicano”) quando foi chamado por Jesus. O chamado do Mestre, dirigido ao apóstolo (Mt 9.9c), transportou-o da condição de funcionário do Império Romano a apóstolo e servo de Cristo.

 1. O DISCÍPULO TRANSFORMADO 
    Nos tempos bíblicos, era comum que os judeus tivessem dois nomes — um hebraico e outro grego, ou romano — essa prática refletia a interação cultural entre judeus e romanos no contexto do primeiro século. Curiosamente, tanto Mateus quanto Levi são de origem semítica. Dentre as possibilidades para esse fato, estão: 
  • identidade redefinida — é possível que Jesus tenha chamado Levi de Mateus, assim como fez com Simão, atribuindo-lhe o nome de Pedro (Jo 1.42). Mateus é uma forma abreviada de Matatias, que em hebraico significa “dom de Deus”.
  • ascendência familiar — seu pai poderia ter por sobrenome Levi. Neste caso, ele seria chamado de Mateus ben (filho de) Levi. 
    Apesar das diferentes designações, as Escrituras deixam claro que Mateus e Levi são a mesma pessoa 
(Mt 9.9,10; Mc 2.14,15; Lc 5.27-29).
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Inicialmente, ao descreverem o chamado do publicano, Marcos e Lucas referem-se a ele como Levi, seu provável nome israelita (Mc 2.14,15; Lc 5.217,28). Posteriormente, Marcos e Lucas utilizam o nome Mateus ao listar os doze apóstolos (Mc 3.18; Lc 6.15), o que reforça a identificação de Levi como Mateus. No Livro de Atos, Lucas menciona Mateus novamente entre os discípulos reunidos no cenáculo (At 1.13).
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1.1. Testemunhos nas Escrituras 
    O Novo Testamento oferece poucas informações sobre a identidade de Mateus, mencionando-o apenas em algumas passagens. Observe: 
  • Nos evangelhos — Jesus o chama enquanto ele está na coletoria de impostos (Mt 9.9,10; Mc 2.14,15; Lc 5.27-29). Após aceitar o convite, ele oferece uma refeição em sua casa, onde Jesus se reúne com publicanos e pecadores. Mateus também é listado como um dos doze apóstolos en. viados para pregar e realizar milagres (Mt 10.3; Mc 3.13. 18; Lc 6.12-16).
  • No Livro de Atos — Lucas menciona Mateus na lista dos apóstolos reunidos em oração no cenáculo, aguardando o Espírito Santo (At 1.13,14; 2.1). Essa inclusão reforça seu papel na liderança da Igreja primitiva e sua proximidade com Jesus durante Seu ministério terreno. 
1.2. Origens e laços familiares
    Marcos menciona apenas que Mateus era filho de Alfeu (Mc 2.14). Embora o mesmo evangelista (Marcos) também refira Tiago como filho de Alfeu (Mc 3.18), não há indicação de que Mateus e Tiago fossem irmãos, sugerindo que podem ser filhos de Alfeus diferentes: Alfeu, pai de Tiago (Lc 6.15), e Alfeu, pai de Mateus (Mc 2.14). 
    É provável que Mateus tenha nascido em Cafarnaum, na costa do mar da Galileia, onde trabalhava como cobrador de impostos (Mc 2.1,14). 

1.3. A profissão de coletor de impostos
    Mateus era um coletor de impostos a serviço do govemo romano (Mt 9.9). Para desempenhar essa função, historiadores sugerem que ele provavelmente dominava O aramaico, o grego e o hebraico, algo evidenciado por suas referências ao aramaico em seu evangelho.
    Na época, o sistema de tributação era suscetível a fraudes, o que tornava os publicanos malquistos, especialmente entre os judeus, que os consideravam corruptos e desonestos e os acusavam de explorar O sistema econômico em benefício próprio. A História sugere que somente os gananciosos se alinhavam à Casa de Herodes ou exerciam esta função para os representantes da Roma imperial. 
    Jesus provavelmente escolheu Mateus, um publicano, para evidenciar a graça divina. Enquanto os fariseus os consideravam homens indignos de perdão, o Mestre mostrou que todos têm a chance de se arrepender e encontrar a redenção.
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    Exemplos de referências ao aramaico no Evangelho de Mateus: raca (“tolo”; Mt 3.22), mamom (“riqueza”); Mt 6.24); e Eli, Eli, lamá sabactâni? (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”; Mt 27.46). Esses termos refletem a influência linguística presente na Galileia, indicando não o domínio linguístico de Mateus, mas sim o contexto cultural em que ele estava inserido.
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 2. O SERVO DEDICADO 
    Como mencionado anteriormente, Mateus foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para o apostolado (Mt 10.3), e seu chamado é relatado de forma simples e profunda (Mt 9.9). O fato de o Mestre convocar um cobrador de impostos para segui-lo e torná-lo um de Seus apóstolos transmite outras lições significativas. Observe a seguir:
  • Cristo via nele algo que as pessoas comuns ignoravam;
  • Jesus seria capaz de conduzi-lo a uma posição de grande honra; 
  • Jesus sabia que poderia usar seus talentos naturais para compor o texto canônico; 
  • Jesus queria mostrar que a vocação para servir em Seu Reino independe de fatores socioeconômicos ou culturais. 
    Ao sentar-se com pecadores e publicanos, Jesus enfatizava que o evangelho ultrapassa limites sociais e preconceitos, uma postura que incomodava fariseus e escribas, apegados ao exclusivismo judaico e à hipocrisia. 

2.1. Impacto missionário: desbravando terras 
    Pode-se afirmar, com certa propriedade, que Mateus participou da propagação do evangelho em várias regiões, contribuindo para a expansão missionária além de Cafarnaum (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Nos últimos anos de seu ministério, a convivência entre judeus e cristãos tornou-se difícil, pois os que seguiam a Cristo eram excluídos das sinagogas (Jo 9.22; 16.2). Mesmo assim, ele perseverou na pregação aos judeus, dedicando-se ao evangelismo (Mt 10.5,6). Durante esse período de desafios e conflitos, Mateus escreveu, inspirado, o evangelho que leva seu nome. 

2.2. Testemunho final: os últimos dias do apóstolo 
    Após Atos 1.13, Mateus desaparece da narrativa bíblica. Fontes extrabíblicas indicam que ele permaneceu em Jerusalém até a perseguição de Herodes Agripa I, em 42 d.C., quando partiu para Chipre e depois para o norte da África. 
    Embora as Escrituras não detalhem suas atividades após essa época, a tradição da Igreja primitiva fornece algumas informações adicionais. Irineu menciona que Mateus pregou aos hebreus, sem especificar o local, enquanto Clemente de Alexandria afirma que ele dedicou cerca de 15 anos evangelizando entre os etíopes, gregos macedônios, sírios e persas. 
    A respeito de sua morte, alguns historiadores sugerem que ele faleceu de causas naturais na Macedônia ou na Etiópia.
    Contudo, a tradição cristã, apoiada por Eusébio de Cesareia o considera um mártir, acreditando que ele foi executado em Naddabar, na Etiópia. Segundo o “Livro dos Mártires” de John Knox, Mateus teria sido martirizado em torno do ano 60 na região etíope de Pártia.

 3. O EVANGELHO DA PROMESSA 
    O Evangelho de Mateus foi escrito para os judeus e apresenta Jesus como o legítimo herdeiro do trono de Davi, destacando-o como o Rei de Israel. É o mais eclesiástico dos evangelhos, pois aborda questões da Igreja enquanto narra a vida e os ensinamentos de Cristo, o Rei divino. 
    Mateus organiza os ensinamentos de Jesus em blocos principais: o Sermão da Montanha (Mt 5-7); a comissão dos Doze (Mt 10); as parábolas do Reino (Mt 13); o discurso sobre a grandeza do perdão (Mt 18); e os discursos proféticos (Mt 24-25).
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“Mateus é o único dos evangelhos que fala especificamente da Igreja (Mt 16.18; 18.17), mostrando aos gentios como a Ekklesia (gr. εκκλησία) é formada e descrevendo vários episódios em que gentios demonstraram fé em Jesus: os magos, o centurião e a mulher cananeia.” (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel, 2010b, p. 10).
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3.1. Um evangelho para os filhos de Abraão: a missão de Mateus entre os judeus 
    Cada evangelho foi direcionado a um público específico: João escreveu a Igreja e aos gentios; Lucas, aos gregos; Marcos, aos romanos; e Mateus, aos judeus. 
    Analisar as expectativas do povo judeu na época de Jesus revela o propósito claro do publicano ao escrever seu evangelho. Ao longo do texto, ele faz mais de 53 citações diretas do Antigo Testamento e mais de 70 referências às Escrituras Hebraicas, enfatizando 33 vezes que as obras de Jesus cumpriram profecias antigas. Esse enfoque destaca o Nazareno como o Messias prometido e reafirma, para seus compatriotas, o cumprimento das promessas de restauração e redenção (Mt 1.22; 2.15). 
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“O Evangelho de Mateus tem muitas características judaicas. Por exemplo, O termo “Reino dos céus' aparece 32 vezes, e o termo “Reino de Deus”, cinco vezes. Nenhum outro evangelho dá tanta ênfase ao Reino. À esperança da restauração do trono de Davi era algo que ardia no coração dos judeus naqueles dias.” (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel, 2010b, p. 9).
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3.1.1. O evangelho do Cristo-Rei: a realeza messiânica e a redenção esperada pelos judeus 
    O povo judeu aguardava o Prometido das nações, com profecias que destacavam Sua glória e as bênçãos de Seu Reino (Is 9.6,7; Jr 23.5,6). Em meio à exploração política e econômica e à decadência espiritual (Mt 22.17-21), o Messias era percebido como um libertador da opressão. Mateus confronta esse entendimento ao destacar a realeza messiânica de Cristo, que transcende às expectativas de um governante terreno. 
    Embora muitos não reconhecessem o homem de dores profetizado por Isaías (53.3), Mateus desafiou seus compatriotas a verem em Jesus o Messias e Rei esperado, o Filho de Davi (Mt 1.1-16; Mt 22.41-44), cujas promessas não se limitam à libertação política, mas abrangem a redenção eterna.

 4. LIÇÕES DA VIDA DE MATEUS PARA A JORNADA DE FÉ 
    Mateus nos ensina que ninguém escapa ao poder da graça salvadora. Ao ser chamado, ele abandona uma profissão impopular e estigmatizada para seguir a Cristo, revelando que Deus não vê o nosso passado, mas sim o potencial para transformação. 
    Em nossa vida, somos frequentemente desafiados a responder ao chamado do Senhor, que nos convida a deixar hábitos, situações ou relacionamentos que nos afastam dele. Assim como Mateus, que renunciou à sua antiga vida, somos convidados a responder ao chamado do Altíssimo com fé, sabendo que Ele nos guia para uma missão maior. 

4.1. Um encontro transformador: o chamado de Cristo a Mateus 
    O chamado de Jesus a Mateus supera a simplicidade de um convite, configurando-se como um ato de renovação profunda. Ao ouvir “segue-me”, Mateus respondeu prontamente, ciente das possíveis rejeições e do peso das consequências sociais. 
    Seu exemplo nos impele a uma reflexão mais profunda sobre o significado de acolher a convocação do Senhor: até onde estamos dispostos a ir ao ouvir Sua voz? Quais circunstâncias nos desafiam a romper com nossos confortos aparentes em prol de um seguimento fiel a Cristo? 
    Responder a esse chamado demanda coragem, pois implica não apenas renúncia, mas também uma disposição contiqua para reconfigurar a própria vida sob a luz do propósito divino. 

4.2. Prontidão na obediência: a coragem de seguir a Cristo sem hesitação 
   Mateus não apenas acolheu o chamado de Jesus, mas q fez com uma prontidão exemplar. Sem hesitar ou questionar, ele obedeceu de maneira imediata e resoluta. Seu exemplo nos exorta à necessidade de respondermos prontamente aos desígnios divinos, com plena confiança e destemor. 
   Em nossa jornada cotidiana, somos convidados a refletir essa mesma disposição em nossas ações, buscando agir sem demora em direção ao que sabemos ser justo e alinhado com a vontade de Deus, seja nas decisões familiares, nos compromissos profissionais ou nas esferas espirituais de nossa vida.

CONCLUSÃO
   Assim como Mateus, que passou de um publicano desprezado a um dos apóstolos e evangelistas mais influentes, Deus nos convida a vivermos sob Sua graça remidora. Apesar das duvidas e cnticas sobre a identidade e o passado deste filho de A feu, vemos na sua história o poder redentor de Cristo, que não apenas o chamou, mas o capacitou para impactar gerações com o evangelho. Que possamos enxergar nele a prova de que o Senhor utiliza pessoas comuns e imperfeitas para propósitos eternos. 
    A vida e obra de Mateus nos lembram que Deus olha além das limitações e falhas, guiando cada um de nós a uma missão que glorifica Seu nome e transforma vidas. Que essa lição nos inspire a confiar plenamente no Altíssimo, certos de que Ele pode nos usar de maneira singular em Seu Reino, apesar de nossas fraquezas. 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. A quem, em primeiro lugar, destinavam-se os escritos de Mateus? Qual era seu objetivo? 
R.: Aos judeus. Ele pretendia desafiar o povo a perceber que Cristo era o Messias longamente esperado (Mt 1.116), que Ele era o filho de Davi (Mt 22.41-44). 
2. O que significa o nome Mateus? 
R.: Dom de Deus. 
3. Como podemos denominar o gesto de Mateus em oferecer um banquete para Jesus? 
R.: Um ato de gratidão e de hospitalidade. 
4. Qual era o nome do pai de Mateus? 
R.: Alfeu. 

Fonte: Revista Central Gospel

quarta-feira, 9 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 2 / 2º Trim 2025

UM CONVITE AO ARREPENDIMENTO EM SALMOS
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Texto de Referência: Sl 6.6 

VERSÍCULO DO DIA
Senhor, diante de ti está todo O meu desejo, e o meu gemido não te é oculto”, Sl 38.9.

VERDADE APLICADA
 Na Bíblia, encontramos o caminho da reconciliação com Deus através do livro de Salmos que nos impõem transformações positivas através do arrependimento.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explorar a amplitude dos temas e autores dos Salmos;
 ✔ Apresentar os erros de Davi;
 Alertar que o pecado afeta a comunhão com Deus; 
✔ Mostrar a necessidade do arrependimento. 

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Ore para que tenhamos sempre um coração quebrantado diante de Deus.

LEITURA SEMANAL
Seg  Sl 34.18 A oração com quebrantamento nos aproxima de Deus.
Ter  Sl 51.12 O arrependimento traz alegria.     
Qua Jó 22.23 Deus restaura o que se arrepende.
Qui  Mq 7.18,19 Deus perdoa e “esquece”.
Sex  At 3.19 Quem se arrepende será salvo.  
Sáb  1Jo 1.9 Deus perdoa quem se arrepende.

INTRODUÇÃO 
O livro dos Salmos desperta os nossos olhos para que possamos contemplar as maravilhas da Lei do Senhor (Sl 119.18). Eles propagam de modo intenso os pensamentos e os sentimentos da alma, desde os conhecimentos mais içados de alegria e louvor até as lástimas mais profundas de lamentação.
 
Ponto-Chave
“Alguns dos Salmos refletem a amargura trazida pelo pecado, ocasionando dor e o arrependimento do pecador”.

1. AS CONFISSÕES DO PENITENTE 
O Salmo 51 narra o arrependimento de Davi por seu envolvimento com Bate-Seba (2Sm 11.3), e a trama da morte do marido dela, Urias (2Sm 11.14-17). É oportuno lembrar que, após ser repreendido pelo profeta Natã, Davi reconhece o seu erro e diz ao profeta: “Pequei contra o Senhor”, 2Sm 12.13. 

1.1. Aprendendo com os erros de Davi
O episódio da queda de Davi e o seu arrependimento é significativo sob diversos pontos de vista. Vejamos: Davi confessa o seu pecado e suplica o perdão (Sl 51.1). Verificamos, ainda, que ele ora pedindo que fosse purificado de sua maldade (Sl 51.2), além de pedir que o Senhor lhe desse um coração puro (Sl 51.10). Podemos acrescentar que Davi reconheceu a importância de Deus não desprezar um quebrantado e contrito coração (Sl 51.17). O Salmo se preocupa em ensinar o valor do arrependimento para que os transgressores não cometam o mesmo erro empreendido por Davi (Sl 51.13). 

1.2. O que está de pé vigie 
O ensinamento contido no Salmo 51 serve para todos os seres humanos de qualquer raça, tribo ou nação. A recomendação de Paulo, o Apóstolo é: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia; 1Co 10.12. C.H. Spurgeon (Esboços Bíblicos de Salmos, Shedd, 2005, p.129), descreve que Davi teve uma queda tão exacerbada que, quando nos lembrarmos de seu pecado, lembremo-nos de sua compunção, e da longa série de penalidades que fizeram da sequência de sua vida uma história lastimável. Jovens fiquem alertas, muitos têm caído nestes tempos complexos em que estamos vivendo e dificilmente conseguirão se erguer. Não terão mais forças para segurar as mãos estendidas do nosso amável Pai (Sl 34.8). Cuidado! É tempo de vigiar.

Refletindo
“O pecado de Davi lhe conduziu a um estado de completo esvaziamento espiritual e profunda angustia". 
Pastor Adriel G. Nascimento

2. O PECADO AFETA A INTIMIDADE COM DEUS 
Por pecar, Davi rompeu seu relacionamento com Deus. Da mesma forma, o pecado que herdamos nos afasta dEle: "... as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” Is 59.2. 

2.1. Um Salmo para abrir o nosso coração 
Após ser advertido pelo profeta Natã, Davi se arrepende e escreve este belo Salmo; pousando seu olhar unicamente em Deus (Sl 51.3). O Salmo processa inteligentemente um gesto de sentimento, expectativa e confiança em Deus de maneira única. Tendo isso em vista, este Salmo deve ser lido por cada jovem, analisado como um plano de vida para não cometer tal erro. Para situar rapidamente a cada jovem, suma atenção deve ser tomada ao ler este Salmo, pois ele o ajudará a abrir o coração a uma conversão verdadeira, conscientizando-o do pecado por meio de um Deus misericordioso, cujo acesso é direto e pessoal (Sl 51.10). 

2.2. Jovem, não abra mão do Espírito Santo
Certamente, uma das petições mais marcantes da vida de Davi está no Salmo 51. Ele não queria ser rejeitado por Deus devido às suas iniquidades. Após reconhecer o seu erro, em seu adultério com Bate-Seba, Davi ficou com medo de que o Espirito Santo se retirasse dele (S1 51.11). Ele entendia que é possível que o nosso pecado “entristeça o Espírito Santo” (Ef 4.30). Não é difícil enxergar que Davi estava apavorado com a ideia de perder Aquele que o fez ser tão íntimo de Deus: O Espirito Santo. Lemos que, no dia em que Samuel ungiu a cabeça de Davi diante de todos da sua casa, o Espírito Santo havia se apoderado dele (1Sm 16.13). 

3. A NECESSIDADE DO ARREPENDIMENTO 
O Salmo 32, de autoria de Davi, inicia declarando que é feliz aquele que tem a seu pecado perdoado (Sl 32.1). Por seu pecado, Davi colheu o fruto dos seus erros (2Sm 12.9-12). Sua consciência estava desassossegada (Sl 32.3). Até que ele reconheceu o seu pecado e alcançou a misericórdia divina (2Sm 12.13). 

3.1. O arrependimento é necessário
O arrependimento é uma mudança de coração e mente que nos aproxima de Deus, ele nos conduz a uma tristeza profunda ocasionada pela violação das Leis divinas. No livro dos Salmos, vemos que o ato do arrependimento é uma oração que expressa o desejo de nos redimirmos diante de Deus (Sl 31.10). Os salmistas nos ensinam que estamos perante “um mar da misericórdia divina” e somos livres para mergulhar nesse mar (Sl 136.1-14). Aos jovens é significativo ressaltar que o arrependimento não pode ser algo a ser procrastinado. Sem arrependimento não acontece mudança de vida. 

3.2. O arrependimento leva a sorrir novamente 
A experiência da ausência de confissão do pecado, levou Davi a sentir amargura pela vida (Sl 32.4). Seu pecado fez com que envelhecessem os seus ossos todos os dias. Davi nos diz que, enquanto não confessou o seu pecado, ele se cansava, chorando o dia inteiro (Sl 32.3). Diante de tais circunstâncias, Davi decidiu confessar toda a sua maldade e o Senhor perdoou todos os seus pecados (Sl 32.5). É inconteste notarmos que muitos vivem infelizes por não admitirem seus pecados, o que os impossibilita de voltarem a sorrir (Tg 5.16). Não podemos deixar de lembrar aos jovens que a falta de alegria pela vida tem levado muitos ao suicídio (Mt 27.4,5).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Se para um pecador penitente o arrependimento traz alívio (Sl 51.12), para Deus há uma verdadeira festa (Lc 15.7). [...] O processo do arrependimento trouxe ao salmista a alegria tão desejada para a sua alma: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação [...]” (Sl 51.12a). Essa alegria vem de Deus para o homem: manifestando-se através de Sua graça redentora (Sl 30.5,11). [...] O arrependimento faz parte do processo divino para alcançar o homem caído. Deus ajuda o homem nesse processo, mas a decisão final é nossa. É necessário, pois, que estejamos sempre abertos à voz do Espírito Santo, que nos ajuda na compreensão desses propósitos para nossa vida, e que aceitemos suas repreensões quando nos convence de nossos pecados. Ao nos arrepender, desfrutamos e alcançamos a comunhão com o nosso Criador. Fonte: (Bispo Samuel Ferreira. Revista Betel Dominical 3º Trimestre de 2002).

CONCLUSÃO
A vida de Davi nos faz ver que a misericórdia divina sempre acompanhará os que verdadeiramente se arrependem. O sábio deixou escrito que: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”, Pv 28.13. 

Complementando
O arrependimento está atrelado à uma mudança de mente e atitudes. Encontramos dois tipos de arrependimentos: A) Atrição - ocorre lamentação diante do castigo pelo pecado, mas é vazia e não há mudança. B) Contrição - sentimento de arrependimento, reconhecimento e afastamento do pecado. 

Eu ensinei que:
Assim como Davi, da mesma forma não podemos pecar contra Deus, pois o pecado resulta em conse- quências catastróficas. No entanto, se pecarmos contra o Senhor, devemos suplicar por Sua misericórdia, que é abundante.  
 
Fonte: Revista Betel Conectar

terça-feira, 8 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2025


AULA EM 13 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 2

(Revista Editora Betel)

Tema: A proposta de Faraó: um convite ao compromisso ou uma armadilha para a fé?

Texto Áureo
“Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus.” Êxodo 10.25

Verdade Aplicada
Devemos adorar ao Senhor com cânticos, com nossos bens e com um viver coerente com a vontade de Deus.

Objetivos da Lição
Saber que Deus deve ser adorado.
Identificar o que afeta nossa adoração a Deus.
Ressaltar que devemos servir a Deus com o nosso melhor.

Textos de Referência

Êxodo 10
24 Então, Faraó chamou a Moisés e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.
25 Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus.
26 E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar para servir ao Senhor, nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 12.27 Ser diligente é um bem preciosa.
TERÇA | Ec 5.19 Deus concede os bens.
QUARTA | Mt 6.24 Ninguém pode servir a dois senhores.
QUINTA | Lc 12.15 Devemos nos guardar da avareza.
SEXTA | At 2.44 A Igreja Primitiva tinha tudo em comum.
SÁBADO | 1Jo 2.16 O que é do mundo não provém do Pai.

HINOS SUGERIDOS: 225, 227, 253

INTRODUÇÃO 
Professor(a), nesta lição seguimos dentro do tema "Mordomia Cristã", e vamos falar sobre Moisés e sua missão diante de faraó. Mas, antes de prosseguir, vale a pena comentar sobre o tema do trimestre, para o caso de alguém lhe perguntarO que é mordomia cristã? 
A resposta é: mordomia cristã é a responsabilidade de cuidar das coisas de Deus, como um administrador, ou seja, um mordomo do Senhor. Tanto os bens espirituais quanto os materiais que Deus confiou aos cristãos.  
Moisés se negou a deixar os animais no Egito, e essa atitude remete ao posicionamento do crente diante de uma orientação de Deus. A atitude de Moisés mostra que ele não renunciou ao que viria a ser motivo de adoração e louvor a Deus. 
Moisés ao solicitar a faraó a saída do povo de Deus do Egito, recebeu propostas de deixar algumas coisas por lá, e essa lição fala de uma dessas propostas, a de deixar os rebanhos no Egito, e também sobre a impressionante resposta de Moisés, Êxodo 10.26

PONTO DE PARTIDA – Devemos a Deus nossos servir com bens.

1- Adorando a Deus
Adorar é obedecer ao primeiro e principal Mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas (Dt 6.5); assim, todos somos chamados a adorar. Deus escolheu Moisés para conduzir os israelitas para adorá-lo no deserto, mas Faraó considerou as palavras de Moisés mentirosas (Êx 5.1-9). Convém lembrar que Deus tinha um projeto muito maior, que iria impactar o mundo, e levar o povo do Egito fazia parte desse projeto. No entanto, para faraó bastava informar que o povo iria adorar a Deus no deserto, pois a adoração estava inclusa no projeto.

"E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.", Êxodo 5.3

1.1. Moisés, o mediador da adoração a Deus no deserto.
Deus chama as pessoas certas para Sua obra. Ele se agrada de quem vive com retidão, abandona o pecado e adora com um coração sincero. Moisés foi enviado por Deus a Faraó, o soberano mandatário do Egito, que deveria deixar que os israelitas fossem ao deserto adorá-lo (Êx 5.1). Essa passagem nos ensina que o deserto também é lugar de adoração a Deus. Na verdade, o deserto era o local de passagem do povo em direção à terra prometida, também foi o local de aprendizado, onde o povo passou a conhecer a Deus. E aquele deserto também foi um lugar de adoração.

"E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.", Êxodo 5.1

O deserto que consideramos hoje é o mundo físico onde temos nossa vida social, o nosso local de passagem até a Terra Prometida. Assim como um deserto é um local onde não tem nada, o mundo é deserto de coisas espirituais. Pode até haver muitas coisas materiais interessantes no mundo, mas não há nada de Deus nele.

"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.", João 17.14

Jesus não é do mundo e nós também não somos, somos de Deus. 

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segunda-feira, 7 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2025


AULA EM 13 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 2
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Novo Nascimento




TEXTO ÁUREO
“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3)

VERDADE PRÁTICA
O Novo Nascimento é o modo bíblico de transformação radical da natureza do pecador.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 2.8 O novo nascimento como dom de Deus
Terça – 1 Jo 3.9 Aquele que nasceu de novo não vive em prática pecaminosa
Quarta – 1 Jo 4.7 Quem nasceu de novo demonstra amor pelo próximo
Quinta – 1 Jo 5.1 A pessoa que nasceu de novo crê que Jesus é o Cristo
Sexta – 1 Jo 5.4 Aqueles que nasceram de novo vencem o mundo
Sábado – Gl 5.22 Quem nasceu de novo revela o Fruto do Espírito

Hinos Sugeridos: 73, 227, 447 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 3.1-9,16
1- E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2- Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 – Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
4 – Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?
5 – Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
6 – O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito,
7 – Não te maravilhes de ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 – O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 – Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?
16 – Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), continuando no nosso estudo sobre a obra de Jesus, vamos ver uma das mais importantes, que ocorre no interior do cristão, e que o habilita a fazer parte do Reino de Deus, a regeneração. 
Nesta lição, estudaremos uma das mais significativas obras do Espírito Santo: a Regeneração. Com base no diálogo entre Jesus e Nicodemos, analisaremos a realidade do Novo Nascimento, percebendo a Regeneração como uma ação única de Deus por meio do Espírito. Adicionalmente, destacaremos a importância dessa extraordinária obra na vida do pecador e os meios que Deus disponibiliza para que possamos vivenciar a experiência da Regeneração. O diálogo com Nicodemos é rico de ensinamentos sobre a obra de Jesus e do Espírito Santo, por isso podemos estudá-lo como base para a cristologia e pneumatologia. E sobre a regeneração, vale mencionar de antemão, que ninguém fica perfeito da noite para o dia, por isso, precisamos dessa obra do Espírito Santo em nós, pois a regeneração tem seu aspecto imediato, mas também possui aspecto contínuo, onde a pessoa vai aos poucos se regenerando.

I – JESUS E NICODEMOS

1- Quem era Nicodemos?
O contexto de João 3 revela que Jesus já era uma figura conhecida em Jerusalém. Devido ao milagre que realizou, ao transformar água em vinho, a sua fama espalhou-se entre o povo, especialmente entre os líderes religiosos do Templo de Jerusalém (Jo 2.2-25). A fama de Jesus entre os líderes religiosos se deu principalmente por Suas ações no Templo e na cidade, veja:

"13 E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14 E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambistas assentados.
15 E tendo feito um açoite de cordões, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e derrubou as mesas;", João 2.13-15

Depois desse evento Jesus ainda realizou vários milagres, veja:

"E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.", João 2.23

E com certeza esses eventos chamaram a atenção dos líderes e principalmente de Nicodemos.
Foi nesse cenário que Jesus despertou o interesse de um mestre israelita chamado Nicodemos (Jo 3.1), um sábio judeu de grande prestígio tanto entre o povo como entre os seus colegas fariseus. Assim, Nicodemos procurou Jesus durante a noite para questioná-lo sobre seus ensinamentos (Jo 3.2). Nicodemos demonstra prudência nos assuntos religiosos, tanto para manter o seu cargo e nome, quanto para conhecer sobre aqueles novos ensinamentos que surgiam. Jesus poderia ser considerado por Nicodemos como apenas mais um falando asneiras, porém, o que chamou a atenção de Nicodemos e de muitos fariseus sinceros, foram os sinais que Jesus realizava:

"Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele." João 3.2 

Ao perceber os sinais, Nicodemos viu que Jesus não era apenas mais um falando, mas entendeu que Deus era com Ele.

Outras referências utilizadas neste subtópico:
"E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.", João 3.1


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sábado, 5 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 2 / 2º Trim 2025

 A proposta de Faraó: um convite ao compromisso ou uma armadilha para a fé?

13 de Abril de 2025


Texto Áureo
“Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus.” Êxodo 10.25

Verdade Aplicada
Devemos adorar ao Senhor com cânticos, com nossos bens e com um viver coerente com a vontade de Deus.

Objetivos da Lição
Saber que Deus deve ser adorado.
Identificar o que afeta nossa adoração a Deus.
Ressaltar que devemos servir a Deus com o nosso melhor.

Textos de Referência

Êxodo 10
24 Então, Faraó chamou a Moisés e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.
25 Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus.
26 E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar para servir ao Senhor, nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 12.27 Ser diligente é um bem preciosa.
TERÇA | Ec 5.19 Deus concede os bens.
QUARTA | Mt 6.24 Ninguém pode servir a dois senhores.
QUINTA | Lc 12.15 Devemos nos guardar da avareza.
SEXTA | At 2.44 A Igreja Primitiva tinha tudo em comum.
SÁBADO | 1Jo 2.16 O que é do mundo não provém do Pai.

HINOS SUGERIDOS: 225, 227, 253

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus tenha a primazia em nossas finanças.

INTRODUÇÃO
Moisés se negou a deixar os animais no Egito, e essa atitude remete ao posicionamento do crente diante de uma orientação de Deus. A atitude de Moisés mostra que ele não renunciou ao que viria a ser motivo de adoração e louvor a Deus.

PONTO DE PARTIDA – Devemos a Deus nossos servir com bens.

1- Adorando a Deus
Adorar é obedecer ao primeiro e principal Mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas (Dt 6.5); assim, todos somos chamados a adorar. Deus escolheu Moisés para conduzir os israelitas para adorá-lo no deserto, mas Faraó considerou as palavras de Moisés mentirosas (Êx 5.1-9).

1.1. Moisés, o mediador da adoração a Deus no deserto.
Deus chama as pessoas certas para Sua obra. Ele se agrada de quem vive com retidão, abandona o pecado e adora com um coração sincero. Moisés foi enviado por Deus a Faraó, o soberano mandatário do Egito, que deveria deixar que os israelitas fossem ao deserto adorá-lo (Êx 5.1). Essa passagem nos ensina que o deserto também é lugar de adoração a Deus.

Dicionário Bíblico Wycliffe: “O encontro com Faraó foi muito interessante. Em última análise, ele levou a uma competição entre Jeová, o Deus de Israel, e o ‘deus’ Faraó, uma representação dos poderes das trevas. Em primeiro lugar, Moisés simplesmente pediu que os israelitas tivessem permissão para fazer uma pequena viagem ao deserto e adorar ao seu Deus. Como seu pedido fora recusado, Deus mostrou seus sinais e maravilhas a Faraó. As pragas tiveram a finalidade de convencer os egípcios e os israelitas de que o Deus de Israel é o Deus Todo-Poderoso. (…) Deus revelou que Ele os havia escolhido para serem o seu povo, e lhes daria sua lei, sendo que Moisés deveria ser o mediador entre a nação e Deus.”

1.2. A adoração após a vitória. 
Quando o povo de Israel atravessou o Mar Vermelho, todos adoraram e celebraram. A profetisa Miriã dançou com as outras mulheres em louvor ao Senhor. Naquele dia, o deserto se transformou num lugar de celebração (Êx 15.1-21). Embora isso possa causar estranheza, os crentes fiéis são capazes de festejar em tempos de dificuldades. Os que conseguem adorar no deserto evidenciam sua fé em Deus, confirmando que somente Ele tem o controle de todas as circunstâncias da vida.

Manual Bíblico Unger: “Transbordando de louvor com o resgate glorioso das mãos dos egípcios, Israel canta extasiado ao Senhor. A grande vitória foi celebrada como triunfo do Senhor (Êx 15.1-10); Seu poder, santidade e benignidade são exaltados (Êx 15.11-13). Descreve-se o efeito atemorizador dessa grande libertação sobre a Filístia, Edom, Moabe e Canaã (Êx 15.14-16), junto com a promessa de que o Redentor também levaria a Canaã (Êx 15.17-18).”

1.3. A razão da adoração a Deus.
A palavra “porque”, nos versículos 1 e 19 de Êxodo 15, nos apresenta a razão de Deus estar sendo louvado pelo Seu povo, que celebrou uma festa no deserto ao testemunhar a libertação da escravidão e a travessia a pés secos pelo meio do mar. Os israelitas foram movidos por testemunhar os atos poderosos do Senhor, um poder manifestado também nas pragas enviadas ao Egito. Faraó, seu exército e as divindades egípcias não foram capazes de impedir a saída do povo de Israel do Egito. Essa realidade nos exorta a nos desprender das coisas deste mundo e viver como verdadeiros adoradores, com os olhos fixos no Senhor.

Lawrence Richards (2004, p. 103): “A redenção havia sido o trabalho de Deus. A libertação do povo a cada nova situação de perigo também seria trabalho seu. Êxodo 15 inicia com o relato do cântico que os israelitas cantaram. Da mesma forma que nos louvor e adoração, o cântico exalta o passado de Deus, recapitula os feitos do Senhor e o exalta para que todos vejam que Deus é, de fato, ‘aquele que está presente conosco’ (Êx 15.1-2)”. Nesse cântico, vemos que a redenção do povo de Israel se deve inteiramente a Deus, pois foi efetuada pelo Seu poder. Assim, ainda hoje, devemos ter sempre em mente a redenção que há em Cristo Jesus (Rm 8.2; Ef 2.1-5) e, assim, adorá-lo em todo o tempo.

EU ENSINEI QUE:
Deus se agrada do adorador que vive com retidão, abandona o pecado e adora com um coração sincero.

2- Servindo a Deus com os nossos bens
O Faraó do Egito foi astuto ao fazer uma proposta ardilosa: “(…) Ide, servi ao Senhor; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças”, Êx 10.24. Na verdade, ele estava propondo aos hebreus que adorassem ao Deus de Israel, mas que deixassem seus bens no Egito.

2.1. A adoração parcial.
Contrapondo–se à ideia de Faraó, Moisés não admitiu ser enganado. Ele sabia que aquela proposta levaria o povo a uma adoração parcial (Ne 10.32-39). A verdadeira adoração a Deus envolve todo o nosso ser e todas as dimensões da nossa existência: bens, vida, família, trabalho. Essa entrega só é possível quando temos comunhão genuína com o Criador. Faraó propôs que eles levassem as mulheres e as crianças, mas deixassem o gado e as ovelhas; Moisés, porém, o contestou de maneira firme, pois sem seus rebanhos não haveria sacrifícios, ou seja, não haveria entrega total ao Senhor (Êx 10.24-26).

Comentário Bíblico MacArthur: “As habilidades de negociação enganadoras e manipuladoras fizeram jus à ocasião: ele deixaria o povo ir, mas reteria seus rebanhos como reféns para obrigar o retorno do povo. Ele ainda não entendera que uma obediência parcial às instruções do Senhor era algo inaceitável”.

2.2. Os bens como expressão de adoração.
Moisés confrontou Faraó. Diante das dez pragas, o monarca fez quatro propostas ao libertador de Israel. Na quarta e última, ele propôs que o povo partisse, mas deixasse seus bens no Egito (Êx 10.24). Moisés sabia que, se o povo partisse sem os animais, a adora-a Deus no deserto seria afetada, e o culto ao Senhor ficaria comprometido (Lv 22.18). Ao recusar a proposta de Faraó, Moisés nos ensina a adorar a Deus com inteireza: de todo o coração e com todos os nossos recursos (1Cr 29.11-14), que são apenas um meio de expressar adoração e louvor.

Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas sucumbem às sugestões malignas e aceitam a proposta. Mas Moisés não! Ele declarou; ‘nenhuma unha ficará. Moisés sabia qual era a ordem de Deus, embora ainda não dispusesse de todas as razões. Espera mais instruções, conforme o desdobrar dos acontecimentos”.

2.3. Honrando a Deus com os nossos bens.
O verbo “honrar” remete a: venerar, adorar, cultuar, enobrecer, amar, reverenciar, temer. Assim, mais do que dízimos e ofertas, Deus espera que possamos Lhe dar honra (Pv 3.9,10). Deus não está atento somente às ofertas, mas também à maneira como ofertamos (Êx 35.22). O Reino de Deus trabalha por princípios, como o seguinte: “(…) aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos”, 1Sm 2.30.

Comentário Bíblico Beacon: “No final das contas, o homem é um mordomo; e tudo que ele tem pertence a Deus (Sl 50). Quando ele honra a Deus com parte do seu progresso, ele vai ser abençoado materialmente e se encherão os teus celeiros. Temos um princípio de mordomia e não uma garantia de riquezas materiais. Podemos confiar a Deus as nossas dádivas; Ele garante a provisão das nossas necessidades materiais (Mt 6.33)”.

EU ENSINEI QUE:
Deus não está atento somente às ofertas, mas também à maneira como ofertamos.

3- Servindo a Deus com o nosso melhor
A reação de Moisés à proposta de Faraó nos ensina a dizer não às investidas de Satanás (Tg 4.7). Diferentemente de Adão e Eva, que foram enganados pela proposta do inimigo, Moisés se manteve firme na fé (Hb 11.27) e não desistiu de servir ao Senhor com o melhor que possuía (Êx 10.25,26).

3.1. Satanás tenta nos desviar da perfeita adoração. 
Diante das ardilosas propostas de Satanás, devemos ter o mesmo posicionamento de Moisés: “(…) nem uma unha ficará no Egito”, Êx 10.26. Satanás, modelado em Faraó, não mudou suas estratégias em relação ao povo de Deus (1Pe 5.8); pelo contrário, ele continua a tentar o crente para que caia em tentação (Jo 13.27). O inimigo recorre a infidelidades e propostas sedutoras para nos desviar da verdadeira adoração, mas Deus nos dá vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo (1Co 15.57).

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2020, p. 1220): “O diabo ofereceu o mundo inteiro a Jesus, desde que Ele apenas’ se ajoelhasse e o adorasse. Hoje, o diabo nos oferece o mundo, tentando envolver-nos pelo materialismo na busca pelo poder. Podemos resistir às tentações do mesmo modo que Jesus fez. Se você não almeja algo que o mundo oferece, cite as palavras de Jesus ao diabo: ‘Ao Senhor, teu Deus adorarás e só a ele servirás”.

3.2. Ofertando o melhor ao Senhor.
Servir ao Senhor é ofertar com liberalidade. Moisés não abriu mão dos animais, que seriam usados para adorar ao Senhor em forma de sacrifício pelo perdão dos pecados (Lv 4.20, 26, 31). Analisando o Livro de Levítico, Pr. Fernando Alves comentou: “Toda oferta que fosse oferecida ao Senhor deveria ser de animais limpos e domésticos, e as características dos animais limpos são as unhas fendidas e a ruminação de alimentos (Lv 11.3)”. Do ponto de vista teológico, o sacrifício de animais era um símbolo da reconciliação com Deus e da retirada do pecado e da impureza do meio do povo. Todo o sistema sacrificial do AT aponta para Jesus Cristo, cuja morte na cruz efetuou o sacrifício definitivo (Hb 9.23 a 10.14).

Bispo Abner Ferreira: “Para Deus, o verdadeiro sacrifício é uma adoração sincera por parte do Seu povo. Eles necessitavam compreender que, ao levar animais para o holocausto, não estavam fazendo nenhuma caridade a Deus, pois tudo já é dEle.

3.3. Não permita que Satanás roube sua adoração. 
Encontramos nos Evangelhos e nas epístolas várias advertências quanto às investidas de Satanás para nos enganar (Mt 24.4,11; 2Ts 2.2-3; 1Tm 4.1; 2Tm 3.13), tanto quanto ao que é certo quanto ao que é errado (2Co 4.4). Quem aceita suas mentiras fica vulnerável ao seu poder (1Jo 3.8). Para nos desviar da verdadeira adoração, ele nos leva a empenhar nossos bens e finanças em coisas que parecem inofensivas: “Degustar uma bebida alcoólica, fumar um cigarro, usar drogas ou assistir a um filme pornográfico só uma vez não faz mal”. Satanás busca impedir a verdadeira adoração com propostas que, espiritualmente, podem ser fatais.

Bispo Abner Ferreira: “O povo hebreu recebeu ordens para adorar ao Senhor por meio de suas ofertas. A ordem era bem clara: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda”, Pv 3.9. Deus tem conhecimento de tudo; Ele observa todas as coisas e não se apraz daqueles que O roubam”.

EU ENSINEI QUE:
No AT, o sacrifício de animais era um símbolo da reconciliação com Deus e da retirada do pecado e da impureza do meio do povo.

CONCLUSÃO
É importante estarmos atentos aos conselhos e propostas que tentam nos levar a servir ao Senhor de maneira parcial. Todos os aspectos da vida cristã devem ser norteados pelos princípios bíblicos. Como todas as coisas são de Deus e para Deus, nosso viver também deve ser para a glória de Deus (Rm 11.36; 1Co 10.31). Isso inclui a administração dos bens que Deus tem colocado sob nossa responsabilidade.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


sexta-feira, 4 de abril de 2025

AVISO - Modificações nos subsídios

    


    Queremos informar aos irmãos que os subsídios referentes às lições da Editora Betel e CPAD terão o acréscimo das referências em cada subtópico. Dessa forma, os professores e alunos que utilizarem nossos subsídios poderão consultar as referências bíblicas da lição direto no subsídio. Isso facilitará o estudo.

Pr Marcos André