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sábado, 11 de novembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 8 / 4º Trim 2023

                                          


TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
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TEXTO DE REFERÊNCIA: At 20.17-24 

LEITURA SEMANAL
Seg At 19.1 Paulo inicia sua Terceira Viagem Missionária.
Ter At 19.12 Até as roupas de Paulo eram levadas para que enfermos fossem curados.
Qua At 19.19 Muitos convertidos abandonaram seus livros de feitiçaria.
Qui At 20.10 Êutico foi ressuscitado depois de abraçado por Paulo.
Sex At 20.17 Paulo se encontrou com os presbíteros de Éfeso em Mileto.
Sab At 18.11 Paulo permaneceu 18 meses em Corinto.

VERSÍCULO DO DIA
"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus," At 19.1,2.

VERDADE APLICADA
Uma vida cheia da presença de Deus faz com que nosso ministério seja bem-sucedido.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explanar sobre o encontro de Paulo com os discípulos de João e a unção sobre sua vida;
Apresentar os eventos em Éfeso e Trôade;
Desenvolver sobre o contexto das Cartas de 1º e 2º Coríntios.

INTRODUÇÃO
O Apóstolo Paulo decide realizar a tarefa de uma Terceira Viagem Missionária, tendo em vista o sucesso das anteriores e da implantação de igrejas e da expansão do Evangelho. Desta vez, no entanto, seguiu uma rota mais direta, em direção à cidade de Éfeso. Com os efésios, Paulo permaneceu durante três anos (At 20.31).

Ponto Chave
"Paulo pregou o Evangelho com ousadia e várias pessoas se converteram."

1 - PAULO EM ÉFESO
Capital da província romana da Ásia, a cidade de Éfeso trazia consigo a importância de ter o maior centro comercial daquela região. Uma cidade próspera que se debruçava na fabricação de artefatos religiosos, como o templo de Diana, padroeira da cidade.

1.1. Batizados no Espírito Santo
Chegando em Éfeso, Paulo encontra discípulos que haviam crido em Jesus e foram batizados por João Batista. Conforme o mandamento de Jesus (Mt 28.19), Paulo os batiza, e sobre eles, o apóstolo impôs as mãos, e o Espírito Santo veio sobre eles, e todos começaram a falar em línguas e profetizaram o Batismo no Espírito Santo traz revestimento de poder para a caminhada cristã (At 19.6).

1.2.  Os sete filhos de Ceva
Paulo se torna muito popular em Éfeso de modo a pregar todos os sábados na sinagoga (At 19.8). Tamanha era a unção sobre o apóstolo que levavam até ele lençóis e aventais, que pelo poder de Deus curavam enfermos e repeliam demônios (At 19.12). Com isso, um grupo de exorcistas, os sete filhos de Ceva tentaram expulsar um demônio em nome de Jesus, aquele quem Paulo pregava (At 19.13). O demônio, no entanto, saltou sobre eles os espancando (At 19.16). Os espíritos imundos não reconheceram a autoridade deles, pois não conheciam a Cristo. A autoridade espiritual vem sobre nós através de uma vida de intimidade com Jesus (Mc 16.17).

Refletindo
"As provações que testam sua lealdade são, de fato, passaportes para o favor de Deus". 
Eusébio de Cesareia

2 - O TUMULTO EM ÉFESO E A RESSURREIÇÃO EM TROADE
Paulo é confrontado em Éfeso por uma multidão devido a mensagem contra a idolatria (At 19.26) e em Trôade, ressuscita um jovem que caiu da janela.

2.1. Adoradores de Diana
Paulo enfrenta um tumulto em Éfeso quando confronta os artífices de ídolos (At 19.28-34), tendo que sair da cidade em direção à Macedônia. O texto afirma que Demétrio, um homem de negócios, empregava vários funcionários na confecção de imagens da deusa Diana, deusa padroeira da cidade de Éfeso (At 19.23-24). Demétrio convocou seus associados e formaram uma grande confusão, pois a pregação de Paulo estava arruinando seus negócios (At 19.25- 27). A multidão se revoltou contra os cristãos de modo que o prefeito da cidade teve de se envolver (At 19.35-41). O Evangelho abre os olhos espirituais e liberta o ser humano de toda idolatria.

2.2. Paulo em Mileto
Paulo então viaja para Trôade, onde prega até a meia noite, de modo que o jovem Êutico pega no sono e cai de uma altura de três andares (At 20.9). Ao cair de tal altura, o jovem acabou morrendo. Êutico morreu, pois não estava junto dos irmãos, estava afastado, sentado em uma janela, e acabou dormindo. É um perigo não se envolver com as coisas da Igreja, o sono da indolência pode nos arrebatar. Mas Paulo abraça o jovem, leva para o meio dos ir- mãos, de forma ao jovem ressuscitar (At 20.10-12). Depois de Trôade, Paulo vai a Mileto, se encontra com os presbíteros de Éfeso e lá se despede deles.

3 - CARTAS DA TERCEIRA VIAGEM
Foi na Terceira Viagem Missionária que Paulo escreveu as Cartas aos Coríntios, a primeira em Éfeso e a segunda na Macedônia.

3.1.  Primeira Carta aos Coríntios
O apóstolo estabeleceu a igreja em Corinto quando ministrou na cidade por aproximadamente 18 meses (At 18.11). Mas, foi quando estava em Éfeso que Paulo escreveu sua primeira Carta aos Coríntios. Esta Carta trata de temas teológicos essenciais e também de problemas enfrentados pela Igreja, como exemplo, a rivalidade e a rixa entre subgrupos internos (1Co 1.12). Um tema de bastante relevância que Paulo escreve aos Coríntios é sobre a ressurreição, tendo em vista que alguns irmãos afirmavam que não havia ressurreição (1Co 15.12). A ressurreição do cristão naquele Grande Dia está diretamente ligada à ressurreição do Senhor Jesus (1Co 15.13).

3.2. Segunda Carta aos Coríntios
É na Macedônia que Paulo escreve a Segunda Carta aos Coríntios (At 20.1). Desde a Primeira Carta aos Coríntios, Paulo teve um problema de disciplina na Igreja. Ele exorta os irmãos que disciplinem um dos membros devido a prática de adultério (1Co 5.1,2). Quando o apóstolo escreve em sua Segunda Carta (2Co 2.5-8), ele percebe que a disciplina teve efeito trazendo arrependimento e abandono do pecado. Deus exige de nós santidade (1Co 6.13). A confiança que Paulo tinha em Deus, o fazia ousar na fé, sem temer o futuro. Ele cumpriu com excelência sua missão, combateu o bom combate e guardou a fé.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Atualmente, algumas Igrejas Pentecostais estão passando por um fenômeno de "despentecostalização". Esse movimento é oriundo de uma espécie de ceticismo diante da manifestação das experiências pentecostais, tanto do falar em línguas, quanto das manifestações dos dons do Espírito. Algumas das causas desses problemas são o dualismo entre manifestação espiritual e mal testemunho de alguns irmãos gerando escândalos, a malversação dos dons, déficit bíblico teológico sobre a doutrina pentecostal, forte influência de doutrinas de denominações tradicionais, frustração no êxito na busca do Batismo com o Espírito. Os eventos de Atos nos mostra que a Igreja Primitiva era cheia do Espírito e essa promessa perpassa os séculos e ainda é para os nossos dias, não deixemos apagar a chama pentecostal em nosso meio.

CONCLUSÃO
A confiança que Paulo tinha em Deus, o fazia ousar na fé, sem temer o futuro. Ele cumpriu com excelência sua missão, combateu o bom combate e guardou a fé.

COMPLEMENTANDO
A Primeira e a Segunda Carta aos Coríntios, assim como outras Cartas do NT, são circunstanciais, ou seja, elas foram escritas para resolver questões concernentes a uma deficiência ou problema que o apóstolo desejava tratar ou elucidar. É importante, para o conhecimento bíblico, entender os elementos que incentivaram Paulo a escrever para que venhamos a contextualizar e consequentemente, entender os assuntos em pauta. Certamente que apesar de circunstanciais, Paulo é inspirado pelo Espírito Santo a escrever (2Tm3.16).

Eu ensinei que:
A unção na vida de Paulo fez com que ele fosse bem sucedido em tudo que fazia.

Fonte: Editora Betel

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 4º Trim 2023


O EVANGELHO SEGUNDO PAULO
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TEXTO DE REFERÊNCIA: Rm 5.2-5

LEITURA SEMANAL
Seg I Rm 1.17 O justo viverá pela fé somente.
Ter I Rm 3.23 Todos os pecadores estão distantes de Deus.
Qua I Rm 7.7 A lei servia para mostrar o quanto somos pecadores.
Qui I Rm 3.9 Tanto os judeus quanto os gentios são carentes da salvação.
Sex I GI 5.13 O cristão é chamado à liberdade.
Sab I GI 5.22 O Fruto do Espírito.

VERSÍCULO DO DIA
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo," Rm 5.1.

VERDADE APLICADA
Somos alcançados pela salvação de Deus, não pelo que nós fizemos, mas, antes, por intermédio da Graça, pelo que Cristo fez por nós.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explanar sobre a pecaminosidade universal da espécie humana;
Discorrer sobre o plano da salvação apresentado por Paulo;
Explicar o Evangelho da graça aos Gálatas.

INTRODUÇÃO
Era desejo de Paulo ir até os confins do mundo, especialmente à Espanha, pois ele aproveitaria a oportunidade e passaria por Roma (Rm 15.28). Por isso, a Carta aos Romanos foi escrita para preparar o caminho do Apóstolo àquela comunidade. Em contrapartida, as Igrejas na Galácia estavam em perigo devido à mensagem judaizante de falsos mestres (Gl 4.8-11).

Ponto Chave
"A salvação é pela graça através da fé, o ser humano não pode, em hipótese alguma, se tornar merecedor da salvação."

1 - A IGREJA QUE ESTÁ EM ROMA
Essa Igreja era composta de judeus e de gentios, devido ao fato do Apóstolo estabelecer temas atinentes ao judaísmo como Fé e Lei (Rm 3.21-31), Abraão como pai segundo a carne (Rm 4.1), e sobre o destino de Israel.

1.1. Origem da Igreja romana
Não se sabe a origem da Igreja romana, possivelmente, ela nasceu no Pentecostes (At 2.10). Paulo aproveita para fazer um resumo da mensagem do Evangelho, esta é pautada pela consciência de que todos são pecadores, por isso, é necessário o arrependimento, nada do que o homem faça, pode ser usado para comprar sua salvação. Logo, a salvação é um ato único da ação de Deus em Cristo. A única coisa que o homem deve fazer é responder positivamente ao chamado de Deus reconhecendo Jesus como o Cristo e crendo em seu coração (Rm 10.9,10).

1.2.  Depravação total
Todos os seres humanos são pecadores (1Jo 1.8). O vocábulo depravação, oriundo do latim "depravatus", que significa, demasiadamente perverso, corrompido, traz a ideia de que o ser humano encontra-se "fora de sua direção original". A natureza humana encontra-se em oposição a Deus devido ao pecado do primeiro Adão (1Co 15.22), essa natureza corrompida é chamada por Paulo de "carne" (Rm 7.25). O homem está debaixo do pecado, tanto em sua natureza quanto na prática, ele não tem a condição de se auto justificar diante de Deus, pois isso era necessário que Deus estabelecesse os meios de redenção.

Refletindo
"É pela Graça que somos resgatados da ira de Deus mediante a obra sobrenatural do Espírito Santo que nos leva a Cristo, soltando-nos da servidão do pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida."
Declaração de Cambridge

2 - O PLANO DE DEUS
Deus estabeleceu na eternidade que criaria o ser humano e sabia muito bem que sua criação passaria pela rebelião, por cauda de sua Onisciência. Portanto, no processo da Criação está contido também o Plano da Salvação (Ef 1.4), pois o Cristo é o Cordeiro que estava destinado a morrer antes mesmo da Criação do mundo (Ap 13.8).

2.1. A justiça de Deus
A justiça de Deus está relacionada diretamente à Sua santidade, assim como a Lei expressa o Seu caráter. Se Deus salvasse o ser humano sem o sacrifício de Cristo, Ele estaria afirmando que não leva a sério Sua Lei e quem É. Mas, Deus leva muito a sério quem Ele é e preza por Sua santidade. O sacrifício de Cristo, cumpre, portanto, a exigência da santidade de Deus, pois a consequência do pecado é a morte (Rm 6.23). Quando um inocente morre no lugar de outro, este assume o seu lugar, de forma que o culpado pode se tornar inocente. É isso que Cristo fez por nós, Ele tomou o nosso lugar, recebeu o juízo de Deus pelos nossos pecados, cumprindo então a justiça (Rm 1.17).

2.2. Os judeus e gentios no plano da salvação
Deus escolheu os judeus para que através destes, Ele manifestasse a Sua Lei, revelando Sua santidade. A Lei nunca foi um caminho de salvação, mas sim, um apontamento para o que Deus realizaria (Hb 10.1). Os judeus erraram, pois acharam que poderiam ser justificados mediante as obras da Lei (Rm 2.12). Assim como os gentios, que não tinham a Lei, mas pecaram contra Deus, contra sua consciência, pervertendo a concepção de Deus (Rm 1.21-23). Tanto, os judeus quanto os gentios encontram-se no Plano da Salvação, e o meio pelo qual nos somos justificados de nossos pecados é através da Fé em Jesus Cristo (Rm 5.1).

3 - O EVANGELHO DA GRAÇA AOS GÁLATAS
As igrejas na Galácia, nas cidades de Icônio, Listra e Derbe foram às primeiras comunidades estabelecidas por Paulo em sua primeira Viagem Missionária. A Igreja foi atacada por falsos mestres (Gl 1.7), pregando falsas doutrinas.

3.1. Os falsos mestres
Esses falsos mestres eram pseudocrístãos que exigiam que os crentes das igrejas da Galácia observassem as práticas da Lei como meio de salvação. Sua mensagem fazia com que o Evangelho se transformasse em uma espécie de judaísmo, e colocavam a salvação de uma forma tangível e de caráter completamente humano, por meio de uma espécie de meritocracia. Paulo vai confrontar este pseudo evangelho afirmando que a exigência do Evangelho de Cristo não está nas observâncias das obras da Lei, mas sim na fé (Gl 2.16).

3.2. O Espírito produz a justiça
A salvação em Cristo resulta na ação do Espírito Santo na vida do crente, portanto, ela também é pneumatológica, ou seja, ela é oriunda da ação do Espírito Santo. É através do Espírito Santo que o cristão tem a orientação e o poder divino, de forma a produzir nele um caráter transformado. Paulo escreve e apresenta as virtudes do fruto do Espírito como consequência da ação divina e transformadora na vida do salvo (Gl 5.22). Outrossim, ela se encontra em oposição as obras da carne, o que representa os vícios de uma vida regida pela carne e que está em oposição a vontade divina (Gl 5.19-21).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Quando Paulo escreve aos Romanos, apresenta a vocação de Israel e seu destino. Israel foi escolhido por Deus para ser Sua testemunha entre as nações, receber a Lei de Deus e ser a nação que viria o Cristo. Nestas condições, Israel cumpriu o seu propósito, entretanto, Israel não foi fiel a Aliança pois rejeitou Jesus. Diante de tais afirmações, Paulo vai afirmar que existem dois Israel, o primeiro é a nação que rejeitou Jesus e foi rejeitada por Deus, e a segunda é o remanescente fiel, os judeus que receberam o Cristo como Salvador (Rm 9.6). Os gentios foram enxertados na videira (Rm 11.17), mas assim como Deus rejeitou a Nação de Israel, estes devem vigiar, pois se Deus rejeitou os ramos autênticos da videira, muito mais rejeitaria os enxertados (Rm 11.21). No futuro, Deus salvará a nação, quando no fim dos tempos eles reconhecerem Jesus como o Cristo de Deus (Rm 11.23).

CONCLUSÃO
Independente daquilo que fizermos, seremos sempre dependentes da graça e da ação do Espírito Santo. A salvação é um ato divino que foi realizado por Cristo e continua na ação do Espírito Santo em nossas vidas.

COMPLEMENTANDO
Não existe um consenso entre os estudiosos sobre quando Paulo escreveu aos Gálatas, se foi após a sua Primeira ou após a Segunda Viagem Missionária, o nome desta teoria é chamado de teoria do "Sul da Galácia" ou do "Norte da Galácia". A Teoria da Galácia do Sul afirma que Paulo teria escrito após sua Primeira Viagem e antes do Concilio de Jerusalém. Já a teoria da Galácia do Norte, Paulo teria destinado a Carta aos cristãos que viviam no norte da Galácia que ele visitou somente em sua Segunda Viagem. Neste caso, a citação de Jerusalém em Gálatas 2.1, é uma referência direta ao Concilio de Jerusalém.
Fonte: GUNDRY, Robert. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008. pp. 431-433.

Eu ensinei que:
Todos somos pecadores e necessitamos da graça de Deus, a salvação é um ato divino que foi realizado por Deus através de Cristo.

Fonte: Revista Betel Conectar Jovens

terça-feira, 31 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 6 / 4º Trim 2023

CORRESPONDÊNCIAS PAULINAS

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TEXTO DE REFERÊNCIA: At 18.1-4

 LEITURA SEMANAL

 Seg I Cl 4.16 As Epístolas eram o meio pelo qual Paulo se comunicava com as Igrejas.

Ter I Rm 16.22 Paulo ditava e outras pessoas redigiam algumas de suas Epístolas.

Qua I 2Ts 3.17 Paulo tinha o costume de assinar suas Epístolas.

Qui I Ts 3.1,2 Paulo envia Timóteo a Tessalônica para relatar como se encontrava a Igreja.

Sex I Ts 5.2 Paulo explica sobre o Dia do Senhor.

Sab I 2Ts 2.3 Fatos que antecedem a Vinda do Senhor.

 VERSÍCULO DO DIA

"Lembrando-nos, sem cessar, da Obra da vossa fé, do trabalho da caridade e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus", 1Ts 1.3,4.

 VERDADE APLICADA

As Cartas Paulinas contribuíram para o discipulado cristão, formando discípulos para a Seara, que aguardam com alegria a volta de Cristo.

 OBJETIVOS DA LIÇÃO

Procurar elucidar a importância das Epístolas para exortar e doutrinar as Igrejas recém-estabelecidas;

Explicar as principais características da Primeira Carta aos Tessalonicenses;

Esclarecer as principais características da Segunda Carta aos Tessalonicenses.

INTRODUÇÃO

Dos 27 livros do NT, 13 são do Apóstolo Paulo. Estas Cartas ou Epístolas tinham o propósito de ensinar, corrigir e exortar as primeiras Igrejas. Apesar de todas as dificuldades de locomoção, comunicação e perseguição, Paulo cuidava com carinho e amor daquelas pessoas que Deus tinha confiado a ele.

 Ponto Chave 

"É em Corinto que Paulo vai escrever as Cartas aos Tessalonicenses elucidando sobre a Volta de Cristo."

 1 - COMUNICAÇÃO NO MUNDO ANTIGO

No Mundo Antigo a comunicação era muito precária, diferentemente de hoje, onde temos os telefones celulares e a internet, na Antiguidade a melhor e mais rápida forma de se comunicar era através de correspondências.

 1.1. Paulo em Corinto

Após os eventos em Tessalônica e Bereia, Paulo partiu para Atenas e de lá pata corinto (At 18.1). Ele enviou Timóteo para exortar a Igreja em Tessalônica (1Ts 3.2), e recebeu um relatório animador (1Ts 3.6). Portanto, é em Corinto que Paulo escreve aos Tessalonicenses, em resposta ao relatório de Timóteo. A Carta foi escrita aproximadamente entre 50 a 51 d.C., sendo assim um dos escritos mais antigo do NT (HOLMAN, 2018). O ministério do Apóstolo em Corinto foi frutuoso (At 18.1-3), pregou continuamente o Evangelho (At 18.4-5), muitos foram salvos, até mesmo o líder da sinagoga, Crispo (At 18.7-8) e foi consolado por Deus por meio de uma visão (At 18. 9-11).

 1.2.  Confecção dos primeiros escritos do Novo Testamento

As Cartas de Paulo são os primeiros escritos do NT. Entretanto, os estudiosos não são unânimes de qual é a Carta mais antiga, 1 Tessalonicenses ou Gálatas, mas a maioria concorda que Paulo é considerado o primeiro autor cristão a escrever. Algumas das Cartas Paulinas não foram escritas pela pena do Apóstolo, mas o mesmo utilizou de amanuenses, que eram escribas que escreviam enquanto alguém ditava, a Carta aos Romanos foi ditada por Paulo e escrita por Tércio (Rm 16.22). As Epístolas Paulinas são compostas de elucidações, exortações e ensinos doutrinários da fé cristã, elas estão organizadas da seguinte maneira: de maior calibre, Romanos, para a menor, Filemom.

 Refletindo

"Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas".

C.H. Spurglon

 2 - PRIMEIRA CARTA AOS TESSALONICENSES

O tema em destaque em 1 Tessalonicenses é a Segunda Vinda de Cristo, assim, com o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras e com o Apocalipse compõem-se os três principais blocos proféticos do NT.

 2.1. A Volta do Senhor

O Apóstolo ensina sobre a Vinda do Senhor (1Ts 4.16,17), um dos eventos que acompanhará a Volta de Cristo é o arrebatamento da Igreja. A Volta de Cristo deve ser almejada e aguardada por todos os crentes, Paulo termina afirmando que essa mensagem é de consolação e não de pânico ou pavor (1Ts 4.18). É curiosa a forma de como apresentamos a mensagem da Volta de Cristo, muitos utilizam do discurso do medo e do pânico para incentivar uma vida de obediência a Deus, mas deveria ser o contrário, o discurso deveria ser de conforto, pois em Cristo, não devemos nada temer, pois o amor lança fora todo medo (1Jo 4.18).

2.2. A ressurreição dos mortos

O grande evento que vai anteceder o arrebatamento da Igreja será a ressurreição dos mortos (1Ts 4.16,17). Aprendemos que os cristãos que morreram em Cristo terão participação total em Sua Segunda Vinda, pois estes ressuscitarão primeiro. A ressurreição de Cristo é para o crente a base de toda a sua fé e esperança, pois assim como Jesus ressuscitou, nós ressuscitaremos também (ICo 15.12-17). Essa é a grande esperança cristã, Cristo venceu a morte, e nEle nós também vencemos. Portanto, a última Palavra de Deus para o homem não é a finitude, mas sim, a vida através da ressurreição de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo Aleluia!

 3 - SEGUNDA CARTA AOS TESSALONICENSES

Continuando seus esclarecimentos sobre a Volta do Senhor, Paulo continua a ensinar e exortar aos Tessalonicenses sobre como viver a vida cristã. Provavelmente, Paulo escreveu esta Carta também em Corinto, pois a menção a Silvano e Timóteo na saudação corrobora com tal conclusão (2Ts 1.1).

 O Dia do Senhor é um assunto que per- passa o AT, em especial, os Profetas (Am 5.18). Ele é caracterizado como um evento de juízo contra os ímpios, mas também é um evento de salvação para o povo de Deus. Todavia, Paulo utiliza este termo e contextualiza de acordo com a mensagem cristã, pois, enquanto que o Dia do Senhor no AT estava ligado a nação de Israel, agora, no NT, a Igreja é o objeto de salvação de Deus em Cristo (2Ts 2.2). O grande Dia do Senhor faz referência, por tanto, a Volta de Cristo, pois será na ressurreição dos mortos e no arrebatamento da Igreja a salvação do justo, e através da

 3.1. O Dia do Senhor

O Dia do Senhor é um assunto que perpassa o AT, em especial, os Profetas (Am 5.18). Ele é caracterizado como um evento de juízo contra os ímpios, mas também é um evento de salvação para o povo de Deus. Todavia, Paulo utiliza este termo e contextualiza de acordo com a mensagem cristã, pois, enquanto que o Dia do Senhor no AT estava ligado a nação de Israel, agora, no NT, a Igreja é o objeto de salvação de Deus em Cristo (2Ts 2.2). O grande Dia do Senhor faz referência, portanto, a Volta de Cristo, pois será na ressurreição dos mortos e no arrebatamento da Igreja a salvação do justo, e através da Tribulação e do julgamento das Nações, o juízo de Deus sobre os ímpios.

 3.2. O tempo da Volta de Cristo

Não obstante, Paulo admoesta os Tessalonicenses sobre o tempo em que Cristo voltará. Alguns eventos precederão o Dia do Senhor, a Volta de Cristo. Ele portanto, cita a apostasia que há de vir sobre o mundo e a manifestação do filho da perdição, uma citação direta ao anticristo (2Ts 2.3). Outrossim, não devemos achar que os eventos se encontram distantes de nós no século XXI, pois já podemos observar a apostasia no fenômeno do pós-cristianismo que assola a Europa. Sobre o anticristo, João afirma que o espírito do anticristo já se faz presente no mundo (1Jo 4.3).

 SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR

O vocábulo utilizado para se referir a Volta de Cristo é denominado de "parousia" (1Ts 2.1,8-9). Dentre as traduções possíveis do termo ela pode ser interpretada pela presença ou pela chegada de pessoas ou coisas. O termo era utilizado para a chegada de um rei, pois para a visita era necessário uma preparação a fim de presenteá-lo, pois o monarca exige o melhor. Com sua chegada iniciava um novo calendário, significando o início de um novo tempo. Também eram cunhadas novas moedas, mostrando um novo conjunto de valores. O termo também se refere a uma "invasão", descrevendo a entrada de um novo poder conquistador e por fim, descreve a visitação de uma divindade que se faz presente para curar e para corrigir o mal.

Fonte: BARCLAY, William. Palavras Chaves do NT. São Paulo: Vida Nova, 1985. p. 158,159.

CONCLUSÃO

Através de suas Cartas, Paulo discipulava e encorajava os irmãos na fé. Suas mensagens à Igreja de Tessalônica tinha a intenção de encorajar os cristãos a perseverar na fé diante da perseguição, aguardando a segunda volta de Cristo.

COMPLEMENTANDO

No mundo greco-romano as cartas eram missivas particulares, endereçadas a uma pessoa que tinha em média 90 palavras. A maioria das cartas antigas não ocupava mais que uma página de papiro. Todavia, a média das cartas paulinas varia de 335 palavras em Filemom até 7.114 em Romanos. Já as epístolas literárias eram escritos longos que tinham em seu escopo uma espécie de ensaio político ou filosófico, elas não eram endereçadas a uma pessoa, mas sim, a uma assembleia e deveria ser lida em público. Logo, Paulo foi inventor de uma nova forma literária, pois seus escritos possuem características tanto de carta quanto de epístola. Fonte: GUNDRY, Robert H. Panorama do NT. São Paulo: Vida Nova, 2008. p. 426,427

 Eu ensinei que: 

Paulo se comunicava e ensinava as Igrejas que estabelecia através de suas Cartas.

Fonte: Revista Betel Conectar Jovens


quarta-feira, 25 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Escola Dominical Revista Betel - Conectar - 4º Trimestre de 2023


Lição: 5 - PAULO, RUMO À EUROPA
Conteúdo
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Lição: 6 - CORRESPONDÊNCIAS PAULINAS
Conteúdo
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Lição: 7 - O EVANGELHO SEGUNDO PAULO
Conteúdo
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Lição: 8 - TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
Conteúdo
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Lição: 9 - UMA NOTÁVEL LIDERANÇA
Conteúdo
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Lição: 10 - PRISÃO NA CIDADE SANTA
Conteúdo
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Lição: 11 - A DRAMÁTICA VIAGEM A ROMA
Conteúdo
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Lição: 12 - EPÍSTOLA DA PRISÃO
Conteúdo
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Lição: 13 - PAULO ESCREVE AOS JOVENS PASTORES
Conteúdo
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Lição: 14 - VIVER É CRISTO
Conteúdo
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)
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CONTEÚDOS ANTIGOS:

3º Trim 2015.  4º Trim 2015. 1º Trim 2016. 2º Trim 2016. 2º Trim 2016. 4º Trim 2016  1º Trim 2017  2º Trim 2017  3º Trim 2017  1º Trim 2018  2° Trim 2018  3º Trim 2018  4º Trim 2018  1º Trim 2019  2º Trim 2019   3º Trim 2019  4º Trim 2019  1º Trim 2020  2º Trim 2020  3º Trim 2020   4º Trim 2020  1º Trim 2021  2º Trim 2021  4º Trim 2021  1º Trim 2022   2º Trim 2022  3º Trim 2022  4º Trim 2022  1º Trim 2023  2º Trim 2023
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terça-feira, 24 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 4º Trim 2023

PAULO, RUMO À EUROPA
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TEXTO DE REFERÊNCIA: At 16.25-30

LEITURA SEMANAL

Seg I At 15.39 Paulo e Barnabé se separam na missão.
Ter I At 15.40,41 Paulo e Silas partem para a Ásia Menor.
Qua I At 16.9,10 Paulo tem uma visão para que vá em direção à Macedônia.
Qui l At 16.18 A libertação de uma jovem escrava que tinha espírito de adivinhação.
Sex I At 16.26 Deus providencia um terremoto que abala os fundamentos do cárcere. 
Sab 1 At 17.22,23 Paulo prega no centro cultural e filosófico do Império Romano, Atenas.

VERSÍCULO DO DIA
"E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus," At 15.40.

VERDADE APLICADA
A Obra do Senhor é cheia de desafios, mas em Deus encontramos a força e o encorajamento necessário para o cumprimento com excelência.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar as características da Segunda Viagem Missionária de Paulo;
Expor os eventos significantes da viagem a Filipos;
Apresentar os eventos significantes da viagem na Grécia.

INTRODUÇÃO
A Segunda Viagem Missionária é cheia de novos desafios, Paulo e seus amigos sofreram perseguições, prisões, zombarias, mas Deus foi glorificado por aqueles homens que dedicaram sua vida para anunciar o Evangelho, de modo que várias almas foram salvas e Igrejas estabelecidas.

Ponto Chave 
"A Segunda Viagem Missionária é repleta de desafios e de sucessos."

1 - SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
A Segunda Viagem Missionária de Paulo é caracterizada por desafios, discordância entre Paulo e Barnabé, prisões, e perseguições, mas também é cheia de frutos de modo que várias almas se rendem aos pés do Senhor.

1.1. Paulo e Barnabé se separam
Paulo sente que deveria visitar as Igrejas estabelecidas na Primeira Viagem, para ver como estavam os irmãos (At 15.36). Barnabé sugere que levem João Marcos (At 15.37), mas Paulo não concorda, pois João Marcos não permaneceu até o fim da primeira comissão (At 15.38). A divergência entre eles fez com que se formasse dois grupos missionários de frentes distintas. Os cristãos nem sempre concordam em tudo, mas as diferenças podem ser minimizadas quando aceitamos a diferença do outro. Apesar de Marcos ser o pivô da separação de Barnabé e Paulo, vemos que ele foi importantíssimo para o ministério paulino (Cl 4.10).

1.2.  Paulo e Silas partem em direção a Ásia menor
A Ásia Menor era a região à oeste do continente asiático entre o mar Egeu, Negro e Mediterrâneo, e, deste território, fazia parte também a Galácia. Paulo cruza as cidades de Tarso, Derbe, Listra e Icônio. Essa primeira etapa de sua viagem, diferentemente da primeira, foi realizada por terra. O Espírito Santo os orientou a não adentrarem pela Ásia, e, por este motivo, foram em direção à Bitínia, ao norte (At 16.7). Determinadas vezes, Deus vai dizer "não". Quando aceitamos Jesus em nossa vida, reconhecemos que é Ele quem direciona os nossos passos, devemos confiar que Seus planos são melhores e maiores do que os nossos (1Co 2.9).

Refletindo
"O objetivo final e mais elevado da Evangelização não é o bem-estar dos homens, nem mesmo sua bem-aventurança, mas a glorificação de Deus."
R. B. Kuiper

2 - PAULO E SILAS EM FILIPOS
Chegando a Trôade, Paulo tem uma visão de um varão que impele-os a ir em direção à Macedônia (At 16.9).

2.1. Guiado pelo Espírito à Macedônia
Após a visão recebida (At 16.9), Paulo tem uma direção bem definida pelo Espírito Santo, ir a Macedônia. O Espírito nos conduz aos lugares corretos e também nos orienta a desviar de caminhos errados. Uma vida pautada pela ação do Espírito é plena da bênção e da ação de Deus, contudo isso não nos exime das provações que devemos passar. Paulo e Silas, fazendo uso do nome poderoso de Jesus, libertaram uma jovem escrava do poder do diabo (At 16.18), e por isso foram presos, mas, no cárcere, Deus enviou um tão grande terremoto que os libertou (At 16.26). Deus pode ou não nos livrar do cárcere ou da cova dos leões, mas permanece sempre conosco em todas as adversidades e tribulações.

2.2. A Igreja Filipense
Em Trôade, Paulo, Silas, Timóteo e Lucas embarcaram em um navio e seguiram para a Samotrácia, Neápolis e Filipos. A cidade de Filipos ficava em uma região estratégica onde passava a via Egnátia, principal rota que ligava as províncias da Itália. Paulo fez menção do Evangelho para as mulheres que se reuniam próximo ao rio, de modo que Lídia, ao se converter, foi batizada (16.14,15). Os fatos subsequentes são significantes, a libertação da escrava (At 16.16 18), a prisão de Paulo e Silas (At 16.19-23), o terremoto e a libertação dos missionários (At 16.26), a conversão do carcereiro e a salvação de sua vida e de sua família (At 16.23-33). Grandes coisas fez o Senhor em Filipos, tão somente por Paulo e Silas terem obedecido a direção do Senhor.

3 - RUMO À GRÉCIA
Após os eventos em Filipos, os missionários seguem passando por Anfípolis, Apolônia, chegando em Tessalônica (At 17.1). Tessalônica era uma das cidades mais ricas e gozava de grande influência na Macedônia.

3.1. Em Tessalônica e em Beréia
Em Tessalônica, Paulo pregou durante três sábados consecutivos a crucificação e ressurreição de Cristo nas sinagogas (At 17.2,3), de modo que vários judeus e gentios se converteram ao Evangelho. A mensagem da cruz é sempre atual e é o testemunho do amor de Deus para conosco. Após um tumulto na casa de Jasom (At 17.5,6,10), Paulo foi forçado a sair da cidade, de modo que enviaram Paulo e Silas para Beréia. Em Beréia, os bereanos escutavam e checavam as Escrituras, e muitos se converteram (At 17.13-15). Consultar as Escrituras deve ser uma rotina na vida do cristão, ainda mais com as redes sociais, onde existe um "cardápio" de inúmeras informações, onde muitos se autointitulam mestres. Devemos ter cuidado com o que nos oferecem na internet.

3.2.Paulo no Areópago
Com a chegada de um grupo de judeus em Beréia para instigar um tumulto, Paulo parte sozinho para Atenas (At 17.15). Chegando na cidade, ele se dirige ao Areópago, onde faz o seu famoso sermão, no qual identifica Deus como "O DEUS DESCONHECIDO" a quem os atenienses tinham um altar (At 17.23). Ele afirma que Deus se revelou no passado tanto a judeus como a gentios (At 17.24-29), se revelou na presente era por meio de Jesus e deseja salvar a todos (At 17.27-30), e, no futuro, Deus julgará o mundo, através do Cristo, a quem ressuscitou dos mortos (At 17.31). Alguns zombam, outros postergam e alguns creem (At 17.32-34). A experiência da pregação do Evangelho se reflete desta forma, nem todos se converterão, mas a todos devemos anunciar a Palavra.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Nos tempos atuais, a internet se transformou num lugar onde se tem de tudo, seja para o bem ou para o mal. Devemos ter muito cuidado com os conteúdos que acessamos, sejam eles até mesmo com aparência de coisa boa. É importante que toda e qualquer coisa que venhamos a receber desses meios de comunicação passem pelo crivo da Bíblia Sagrada e também da direção da Igreja, pois certos conteúdos podem confundir e até mesmo perverter a compreensão correta das Sagradas Escrituras. Exige-se, portanto, que a liderança, os professores da EBD e os obreiros estejam prontos e se dediquem ao ensinamento bíblico, para que os irmãos em Cristo não sejam levados por qualquer vento de doutrina (Ef 4.14).

CONCLUSÃO
O Espírito Santo conduziu Paulo e seus amigos. Seja guiando para onde eles deveriam ir, seja livrando de caminhos tortuosos. Até mesmo as provações estavam debaixo do controle de Deus. Seja na bonança ou na tribulação, o Senhor nos prometeu que estaria sempre conosco (Mt 28.20).

Eu ensinei que:
A Segunda Viagem Missionária foi cheia de desafios, mas deu muitos frutos para o Reino de Deus.

Fonte: Revista Betel Conectar Jovens

 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 2º Trim 2023

MOISÉS, UM HOMEM CHAMADO POR DEUS
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Êx 2.1-10

VERSÍCULO DO DIA
"Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso e não temeram o mandamento do rei. Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de faraó", Hb 11.23-24.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
- Conhecer sobre a vida de Moisés;
- Pontuar as fases da vida de Moisés;
- Enfatizar a fé e obediência de Moisés a Deus.
 
VERDADE APLICADA
A história de Moisés nos inspira a entender que a chamada é uma exclusividade Divina ao homem. Cabe a ele a decisão de aceitar.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que tenhamos líderes como Moisés que zelem por uma vida de comunhão, devoção obediência e fidelidade ao chamado Divino.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Êx 2.1-2 
O nascimento de Moisés.
Ter Êx 6.20
A familia de Moisés.
Qua Nm 12.3
Moisés era um homem mui manso.
Qui Êx 33.21-23
Moisés vê Deus pelas costas.
Sex Dt 3.26-27
Moisés ouve o não de Deus.
Sab Dt 34.5-8
A morte de Moisés.

INTRODUÇÃO
Moisés foi chamado por Deus para libertar o povo israelita do Egito. No começo, ele achou que seria feito pela força de seu braço, chegando a matar um egípcio mas, com o tempo, entendeu que a libertação viria pelo poder sobrenatural de Deus.
 
Ponto-chave
"Por mais que os momentos e as circunstância sejam contrárias, os Propósitos de Deus não podem ser frustrados".
 
1 - NASCIMENTO DE MOISÉS
Aos olhos humanos, Moisés poderia ser mais um que seria jogado no rio para morrer, porém, aos olhos Divinos, Moisés seria resultado de preservação e milagre, tornando-se assim, o libertadore um líder de excelência.

1.1. Preservado na infância
A Bíblia diz que Moisés foi escondido por três meses após seu nascimento (Ex 2.2). Os pais de Moisés correram riscos para preservar a vida de seu filho, pois sabiam do propósito de Deus para a nação. Após
este período, Moisés é colocado num cesto e lançado na água, e a Providência Divina faz com que o cesto fosse visto pela filha de Faraó, que estava se banhando. O nome Moisés é dado pela própria filha de Faraó, e quem amamenta Moisés é a própria mãe, tendo oportunidade de passar os valores do Verdadeiro Deus (Ex 2.1-10). Deus tem os Seus caminhos de atuar na História. Nós só precisamos crer e nos lançar na Vontade de Deus.
 
1.2. Vivendo como um príncipe
Quem diria que um menino condenado à morte estaria no palácio sendo educado e vivendo como um príncipe! Estevão chega a descrever que Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egipcios (At 7.22). Embora agradável a vida palaciana, com um futuro promissor, o texto diz que Moisés escolheu ser maltratado com o povo de Deus (Hb 11.25). Às vezes, Deus nos honra colocando em lugares altos, mas não podemos nos esquecer de que o propósito que rege a nossa existência é maior que sucesso, fama e riqueza. Moisés renunciou a tudo isto para se tornar um líder por excelência.
 
Refletindo
"Moisés nasceu em tempos perigosos, foi educado no palácio como filho de Faraó, forjado por Deus no deserto e se tonou um homem que falava face a face com Deus" Charles Swindoll
 
2 - MOISÉS E A CHAMADA DIVINA
A chamada de Moisés é algo sobrenatural, pois Deus escolhe uma sarça fumegando em pleno deserto, para atrair a atenção e falar ao coração de Moisés, escolhendo-o para a difícil missão de libertar o Seu povo da escravidão.
 
2.1. Uma missão específica
O chamamento de Moisés foi específico: libertar o povo de Deus. Esta libertação envolve questões de cunho geográfico (tirar do Egito), mas também libertação de cunho espiritual pois, por vários anos, o povo absorvia o misticismo e a cultura pagā egípcia e a partir do Êxodo, deveria viver uma vida separada e santa para com Deus. A vida de um vocacionado está atrelada ao propósito estabelecido por Deus para a sua vida, por isso precisamos buscar a vontade de Deus e, assim, cumprirmos, com excelėncia, o chamado de Deus. Moisés obteve êxito em sua missão, pois viveu uma vida com o Autor de sua chamada e isto foi imprescindível.

2.2. Um homem inflamado pela chamada
A chamada de Moisés se deu com a visão de uma sarça em chamas, mas que não se consumia (Êx 3.2). Isto tem uma conexão muito grande com o ministério desenvolvido por Moisés, pois, a exemplo da sarça, sua vida estava em chamas para Deus. Moisés tinha tempo para o povo, mas sempre priorizava seu tempo com Deus. Moisés almejava a companhia de Deus em todos os instantes da jornada (Êx 33.12-17). Ele abdicou a vida luxuosa do Palácio pelo propósito divino. Moisés sabia dos riscos, mas preferiu seguir com a ordenança divina e experimentou o extraordinário divino em sua vida.

3 - OS FEITOS DE MOISÉS
A vida e a trajetória de Moisés continuam inspirando gerações, porém os seus feitos servem de prova e informações do quanto ele serviu de instrumento de libertação na vida de um povo, bem como contribuiu para a construção de uma nação.

3.1. O legado do Pentateuco
Como já estudamos em lições anteriores, o Pentateuco é composto dos cinco primeiros Livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Através das Revelações de Deus, dadas a Moisés, temos conhecimento acerca da Criação do mundo, da existência de Deus e da formação dos povos e nações do mundo antigo. Dentro do Judaísmo, estes Livros representam a Torah, que significa "ensinamento, instrução ou Lei". A Torah contém o manual de conduta para o judaísmo, onde pequenos
trechos são lidos três vezes por semana, dentro das Sinagogas em dias específicos.

3.2. O Decálogo e o Tabernáculo
Por intermédio de Moisés, Deus deu ao povo o Decálogo, que se caracteriza por Dez Mandamentos, estabelecendo diretrizes de relacionamento com Deus e para com o próximo (Êx 20.1-17). O sistema do Tabernáculo foi também dado ao povo através de Moisés, ensinando o povo sobre pecado, arrependimento, culpa e a maneira como portar-se diante de Deus. Todos estes dois legados fazem parte da vida dos judeus e serviu de subsídio, até mesmo da Teologia Cristã, bem como o sistema ético do NT. Moisés é citado em várias passagens do NT, como alguém que foi preponderante na construção da História do Cristianismo.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O nome Moisés significa "tirado das águas". Segundo a tradição, a princesa do Egito era estéril, então pediu ao deus do Nilo que pudesse lhe conceder um filho. Deus, no controle de toda a História, dá uma estratégia para a mãe de Moisés de colocá-lo em um cesto e lançar na água, para assim, protegê-lo do grande massacre determinado por Faraó aos bebês. Moisés foi criado no palácio como filho da princesa e aprendeu estratégias de guerra, leitura e escrita, além da arte de liderança, habilidades estas, que seriam úteis, ao guiar o povo de Deus na grande escola do deserto. Foi um notável líder, que pela força e unção do Senhor, liderou a libertação de todo o povo de Israel do Egito. Na visão de Dwight L. Moody, Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém, os segundos quarenta anos, passou aprendendo que era um ninguém e, nos últimos quarenta anos, passou aprendendo o que Deus pode fazer através de um ninguém.

CONCLUSÃO
Por mais que exista uma conspiração contra os Projetos de Deus, nada pode impedir o agir de Deus na História em cumprimento aos Seus intentos.

Complementando
Além de ter sido o principal autor do Pentateuco, Moisés escreveu também o Salmo 90. O autor do Livro aos Hebreus 3, estabelece uma comparação entre Moisés e Cristo, apontando-o como Mediador da Antiga Aliança, e esta aliança apontava diretamente para Cristo. 

Eu ensinei que:
A vida de Moisés mostra a Providência de Deus, em prover um libertador em tempos de crise, para conduzir Seu povo à liberdade.

Fonte: Revista Betel Conectar