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domingo, 16 de novembro de 2025

Índice Escola Dominical - 4º Trim 2025


Conteúdos para a aula da EBD do dia 23 de Novembro 25 - Lição 8:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 16 de Novembro 25 - Lição 7:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 9 de Novembro 25 - Lição 6:

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Revista Betel Adultos - Publicado

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Subsídio CPAD Jovens - Publicado
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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS SUBSÍDIO - Lição 7 / 4º Trim 2025


AULA EM 16 DE NOVEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 7
(Revista Editora CPAD)

Tema: Uma promessa de restauração


 

TEXTO PRINCIPAL 
“Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe [...].” (Jr 30.10).

RESUMO DA LIÇÃO
O amor de Deus pelo seu povo é incondicional e podemos vê-lo não somente na correção dos hebreus, mas também em sua ação fiel de restaurá-los.

LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Gn 12.1-9 Deus faz uma aliança com Abrão
TERÇA — Sl 85.1-13 Os livramentos Deus em favor do seu povo
QUARTA — Lm 3.32,33 Deus não tem prazer no sofrimento
QUINTA — Hb 12.5-11 Não despreze a correção divina
SEXTA — Jr 33.11 Deus promete restaurar o seu povo
SÁBADO — Ap 2.4,5 O caminho do arrependimento

OBJETIVOS
DESTACAR a aliança de Deus com o seu povo;
RESSALTAR o caráter de Deus e a restauração de seu povo;
MOSTRAR o caminho e os resultados da restauração divina.

INTERAÇÃO
[...]

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
[...]

TEXTO BÍBLICO
Jeremias 30.8-11; Jeremias 31.7-17.

Jeremias 30
8 — Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos,
9 — mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
10 — Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro: e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
11 — Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente.

Jeremias 31
7 — Porque assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó, com alegria; exultai por causa do Chefe das nações; proclamai, cantai louvores e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o resto de Israel.
8 — Eis que os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, com eles, os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação, voltarão para aqui.
9 — Virão com choro, e com súplicas o levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque eu sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
10 — Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anuncia-a nas ilhas de longe, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho.
11 — Porque o SENHOR resgatou a Jacó e o livrou das mãos do que era mais forte do que ele.
12 — Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do SENHOR: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
13 — Então, a virgem se alegrara na dança, e também os jovens e os velhos; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e transformarei em regozijo a sua tristeza.
14 — E saciarei a alma dos sacerdotes de gordura, e o meu povo se fartará dos meus bens, diz o SENHOR.
15 — Assim diz o SENHOR: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem.
16 — Assim diz o SENHOR: Reprime a voz de choro, e as lágrimas de teus olhos, porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor; pois eles voltarão da terra do inimigo.
17 — E há esperanças, no derradeiro fim, para os teus descendentes, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para o teu país.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Professor(a), o arrependimento é a única forma de o Senhor nos conceder Sua misericórdia, pois a intenção do Senhor é que não retornemos à velha prática do pecado, esta lição vai tratar dessa atitude sublime e também sobre a gratidão, e esse subsídio o ajudará a preparar a tua aula, fornecendo um ponto de vista e uma abordagem diferente do que está na revista. 
Nesta lição, veremos o arrependimento como um dos meios pelos quais Deus viria restaurar Judá, completa e perfeitamente.
Podemos pegar as promessas de restauração do Senhor para Israel e aplicar para as nossas vidas, pois somos hoje o novo israel de Deus:
"E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.", Gálatas 6.16
Por isso entendemos que o arrependimento que o Senhor exigiu de Israel também exige de nós hoje:
"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.", 2 Pedro 3.9

I. A ALIANÇA DE DEUS COM O SEU POVO

1. O Deus de aliança. 
De acordo com o Dicionário Bíblico Wyclitfe, aliança “é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados e garantias”. Em Êxodo 19.3-6 estes quatro elementos estão presentes, observe: Deus fala ao seu povo (v.3); a condição para a manutenção da aliança seria a obediência (v.5); como resultados e garantias, Deus afirma que Israel pertenceria somente a Ele e lhe serviria como uma nação sacerdotal (vv.5,6).
À semelhança do caráter de Deus, a sua aliança é eterna, perfeita e imutável (Is 54.10), assim também é a sua aliança. A aliança de Deus com o seu povo é sustentada pela sua fidelidade (Dt 7.9) e a sua misericórdia e prometida aos que guardarem esta aliança (Sl 103.17,18).
Devemos cuidar desse elemento importante da aliança com Deus, que é a obediência, pois é a condição para que a aliança esteja firme, veja esse requisito na aliança do Sinai.
"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.", Êxodo 19.5
A mesma regra ainda está presente em nossa aliança com o Senhor hoje, sendo que a bediência nos é cobrada quanto a Nova Aliança.

2. A aliança de Deus no Antigo Testamento. 
De acordo com as Escrituras, a aliança de Deus com a humanidade ocorre tanto de forma condicional quanto incondicional. Na aliança condicional, como o próprio termo designa, as promessas divinas estão condicionadas à obediência humana aos seus preceitos, afinal, elas são acompanhadas da conjunção “se”, reafirmando o seu caráter condicional. A relação com Israel é um exemplo dessa natureza condicional da aliança de Deus (Êx 15.26; Dt 28.1,2). Esta aliança está firmada, única e exclusivamente, no caráter perfeito e eterno de Deus, por isso, ela é inviolável. Além de apresentar o desenvolvimento das alianças de Deus com a humanidade, o Antigo Testamento antevê e anuncia a Nova Aliança (Is 61.8,9; Ez 37.21-28), cumprida cabalmente em Cristo (Mt 26.28,29). Conclui-se, portanto, que os profetas tiveram participação na comunicação da aliança eterna de Deus com a humanidade.
O que está mostrando aqui, é que a Nova Aliança segue o mesmo padrão condicional da Antiga Aliança, veja a promessa em Isaías:
"8 Porque eu, o Senhor, amo o juízo, odeio o que foi roubado oferecido em holocausto; portanto, firmarei em verdade a sua obra; e farei uma aliança eterna com eles.
9 E a sua posteridade será conhecida entre os gentios, e os seus descendentes no meio dos povos; todos quantos os virem os conhecerão, como descendência bendita do Senhor.", Isaías 61.8,9
Aqui está se afirmando que o Senhor faria com Israel uma nova aliança, onde Seu povo seria conhecido entre as nações. 
"E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;", 
Hebreus 5:9
Hoje somos servos de Cristo pela aliança do sangue, e essa aliança também é mantida pela obediência, tanto do Senhor Jesus em dar a vida por nós, quanto a nossa em entregar a vida a Ele.

3. A nova aliança e o profeta Jeremias.
Os capítulos 30 a 33 do livro de Jeremias compõem uma seção na qual Deus reforça o seu cuidado para com o seu povo, prometendo-lhe restauração e reafirmando a sua fidelidade com a sua palavra em relação à sua aliança com o seu povo.
As palavras de Deus por meio de Jeremias nesta seção levaram o povo a — no mínimo, pensar — em um tempo para além de seus dias, pois o profeta falou a respeito de um tempo novo, de uma nova aliança (Jr 31.31-34), apontando a respeito de Jesus Cristo, a quem ele chama de “renovo de justiça” (33.15).
A restauração do povo nos dias de Jeremias representava, naquele momento, a libertação do cativeiro, mas para isso, eles deveriam compreender o pacto eterno de Deus com a humanidade.
O que o povo entendeu sobre essa palavra de Jeremias, é que a restauração era o fim do cativeiro, veja:
"Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão.", Jeremias 30.3
Mas a profecia por meio de Jeremias também era para tempos distantes, veja:
"Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo.", Jeremias 31.1
Aqui, podemos ver que as promessas do Senhor era para dias muito distantes, dias em que Israel exerceria influência no mundo inteiro.
 
SUBSÍDIO I
[...]

II. O CARÁTER DE DEUS E A RESTAURAÇÃO DE SEU POVO

1. Justiça divina.
Os atributos de Deus, isto é, as suas qualidades, dizem respeito ao seu caráter que, de acordo com as Escrituras, são conhecidos através de suas obras (Sl 19.1,2). A relação do cuidado de Deus com o seu povo permite conhecer parte de seu caráter, como se vê a sua justiça, a sua fidelidade e o seu amor na promessa que fez de restaurar seu povo que estava no cativeiro Babilônico.
A Bíblia apresenta Deus e a sua justiça, como eternos (Sl 119.142; Is 40.28). A justiça do Senhor não anula outros atributos como, por exemplo, o seu amor, a sua bondade e misericórdia, antes, os acentuam. A justiça divina foi uma das bases sobre as quais Deus garantiu que restauraria o seu povo que estava cativo na Babilônia, pois, se por um lado a esperança e a alegria despontaram no horizonte de Judá (Jr 31.7-14), por outro, os seus erros não deixariam de ser corrigidos (Jr 30.11).
Normalmente alguém pode achar que a justiça e o amor não podem conviver juntos, pois quando um juiz julga uma causa de alguém que ele ama, esse amor tende a influenciar no seu julgamento, por isso, os juízes não podem julgar processos onde estão envolvidos emocionalmente, Mas no caso do Senhor não é assim, Deus é justo e pune Seus filhos, mesmo os amando:
"Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.", Jeremias 30.11
A cruz é o exemplo de justiça e amor ocorrendo ao mesmo tempo, pois Jesus pagou o preço dos nossos pecados, isso cumpriu a justiça segundo a Lei, e Ele morreu por vontade própria e do Pai, isso é amor. 

2. Fidelidade divina. 
Diante da destruição de Jerusalém e da condição de Judá como cativo em Babilônia, Jeremias testemunhou e definiu as misericórdias do Senhor, reconhecendo o seu caráter protetor, a sua natureza eterna e a sua capacidade renovadora (Lm 3.21,22). As misericórdias do Senhor florescem em ambientes de destruição e de perdas, pois elas se fundamentam em sua fidelidade.
A fidelidade de Deus se sustenta no fato de que Ele não pode negar-se a si mesmo. Ao falar por intermédio de Jeremias a respeito da restauração de Judá, podemos ver o seu caráter e, consequentemente, sua fidelidade. Ele se apresenta como Pai (Jr 31.9), como o Pastor que conduz o seu povo (Jr 31.10); Ele é também o Resgatador (Jr 31.11), o Consolador (Jr 31.13) e a fonte que sacia o seu povo (Jr 31.14).
O Senhor Todo-Poderoso, coloca regras em si mesmo, veja:
"Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;", Tito 1.2
Deus sendo soberano poderia descumprir Suas regras sem ser cobrado por ninguém, isto é, não há regras para quem tem todo o poder. No entanto, Deus é fiel, e Sua fidelidade o impede de tomar qualquer outra atitude contrária ao que prometeu.
Muitas vezes nós erramos, anulando a aliança com o Senhor, mas o Senhor é sempre fiel e sempre está pronto a nos receber em Seus braços.
 
3. Amor divino. 
[...]

SUBSÍDIO II
[...]

III. O CAMINHO E OS RESULTADOS DA RESTAURAÇÃO DIVINA

1. Oração como um recurso de restauração. 
Deus já havia garantido que Babilônia não seria habitação permanente de seu povo, pelo contrário, havia um tempo estabelecido por Ele mesmo e que, cumprindo este tempo, restauraria o seu povo (Jr 29.10). Ao renovar as promessas de restauração do seu povo, o Senhor apresentou a oração como um dos principais recursos de restauração, ou ainda, como o meio pelo qual a vontade de Deus é cumprida (Jr 31.7). Tanto a sequência do texto, quanto Jeremias 30.8-11 mostram que Deus havia anunciado que salvaria o seu povo.
Deus havia determinado que o cativeiro seria de 70 anos, e anunciou isso por boca do profeta Jeremias, veja:
"Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.", Jeremias 29.10
E essas palavras foram consultadas depois pelo profeta Daniel:
"No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.", Daniel 9.2
Mas apesar de o Senhor ter determinado um tempo de cativeiro, a Sua vontade era de não perder o relacionamento com os Seus filhos, por isso Ele ordena:
"Porque assim diz o Senhor: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, ao teu povo, o restante de Israel.", Jeremias 31.7
Aqui, o Senhor manda que clamem pela salvação do povo. E assim aprendemos que, o Senhor deseja ter relacionamento com Seus filhos.

2. Gratidão e arrependimento. 
A gratidão e o arrependimento são virtudes valiosíssimas do ponto de vista bíblico e doutrinário. De um lado, João Batista advertiu os ouvintes de seus dias a produzirem “frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8); por outro lado, o apóstolo Paulo ensinou que as “petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6). Ser grato é reconhecer a própria limitação e acentuar o valor do outro. A gratidão é a atitude de uma pessoa que reconhece que não chegaria aonde chegou se não fosse auxiliado por alguém. A ingratidão foi um dos motivos pelos quais Judá foi levado cativo, por isso, a sua restauração visava levar este povo a reconhecer ao Senhor, servindo-o com inteireza de coração (Jr 30.8,9).
Convém ressaltar aqui, que a gratidão a Deus, começa com o nosso reconhecimento de quem somos, de quem Ele é, e o que fez por nós. Quando um crente reconhece isso, ele será mais grato a Deus e um coração cheio de gratidão, gera ações que correspondem, a essa gratidão, e uma dessas ações é o maior empenho na obra do Senhor. Quando vemos um cristão trabalhando em secreto, sem esperar nada em troca, isso é sinal de grande gratidão.
Por outro lado, existem muitos crentes ingratos nas igrejas, que esperam receber algo de Deus para depois trazerem seus louvores em gratidão, mas não se dão conta de que só estão vivos porque o Senhor já os abençoou.

3. Os frutos da restauração.
O sofrimento de Judá no cativeiro babilônico foi tão elevado que o texto fala de choro, lamento e tristeza (Jr 30.9). Além disso, este sofrimento é representado poeticamente pelo choro de Raquel pelos seus filhos que são levados à Babilônia (Jr 31.15).
Os futuros gritos de alegria (Jr 31.7) seriam fruto da promessa de que o povo seria liberto do cativeiro. Além da alegria exuberante, o povo seria beneficiado com: a salvação (Jr 30.11), a liberdade (Jr 30.8,10; 31.16,17), com o descanso e o refrigério, representados na expressão “águas tranquilas e o caminho direito” (Jr 30.10; 31.9). Deus prometeu fartura de alimento e restauração de seu povo a partir daqueles poucos que ainda estavam na Babilônia (Jr 30.8; 31.12), incluindo os “cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto”, sem deixar de se dirigir aos sacerdotes.
Israel teve três momentos de grande aflição em sua história, que foi o Cativeiro, a Destruição de Jerusalém (70 d.C) e o Holocausto, em cada um desses três momentos, o povo ressurgiu como uma nação mais forte e mais unida, como se vê hoje. Uma nação pequena, como Israel, mas que consegue grandes feitos, e isso é fruto do seu fortalecimento, na cultura, na tecnologia, e em diversas outras áreas. Nos livros dos profetas, o Senhor prometeu que Israel seria uma bênção para o mundo:
"Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.", Isaías 49.6

SUBSÍDIO III
[...]

CONCLUSÃO
Esta lição é um convite a continuarmos reconhecendo a importância da oração, seguida de gratidão e arrependimento, como meio de alcançar a renovação espiritual.
À semelhança do compromisso de Deus com Judá que, fundamentado em seu compromisso com a sua aliança com seu povo e em seu caráter, o Senhor permanece o mesmo e pode restaurar o que se quebrou e promover renovação espiritual, ainda hoje.
As promessas do Senhor são de redenção para todos os que desejam buscar a Deus, por meio de Cristo, por isso, podemos aprender com as promessas de Deus feitas a Israel no livro do profeta Jeremias. Mesmo que essas promessas não sejam literalmente para nós, o caráter delas no livro de Jeremias tem muito a nos ensinar.
Professor(a), leia essa conclusão e siga estas instruções se desejar: 
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados; 
- faça as perguntas do questionário, se houver tempo; 
- convide os alunos para a próxima aula falando da próxima lição, mencionando algo interessante que vai ser tratado.  

ESTANTE DO PROFESSOR
Bíblia de Estudo Explicada. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORA DA REVISÃO
1. Defina “aliança” segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe.
De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, aliança “é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes partes, condições, resultados e garantias”.
2. Segundo a lição, o que sustentava a aliança de Deus com seu povo?
A aliança de Deus com o seu povo é sustentada pela sua fidelidade, e a sua misericórdia é prometida aos que guardarem esta aliança.
3. O que é uma aliança condicional?
Na aliança condicional, como o próprio termo designa, as promessas divinas estão condicionadas à obediência humana aos seus preceitos, afinal, elas são acompanhadas da conjunção “se”, reafirmando o seu caráter condicional.
4. Como a Bíblia apresenta Deus e a sua justiça?
A Bíblia apresenta Deus e a sua justiça, como eternos.
5. Em que foi fundamentada a restauração de Judá?
A restauração de Judá, portanto, foi fundamentada no amor de Deus, à semelhança de sua justiça e de sua fidelidade.

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Este é um subsídio para professores e alunos, com comentários do pastor Marcos André (em azul) 
Para mais conteúdos de Escola Dominical, acesse o CLUBE DA TEOLOGIA (Blog de estudos). 
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Fonte: Revista CPAD Jovens
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 7 / 4º Trim 2025 - INDISPONÍVEL


POR MOTIVO DE ATUALIZAÇÃO NO CRONOGRAMA DE PUBLICAÇÕES DO CLUBE DA TEOLOGIA, NÃO POSTAREMOS O SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 7 DA REVISTA DA BETEL CONECTAR.

RETOMAREMOS NA LIÇÃO 8.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 7 / ANO 2- N° 7


A Origem do Pecado

TEXTO BÍBLICO BÁSICO  

Gn 3.6, 22-23
6- E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. 
22- Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
23- o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado.

Romanos 8.22-23 
22- Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
23 - E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos [...].

João 9.2-3 
2- [...] Seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3- Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.

Deuteronômio 29.29
29- As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.

TEXTO ÁUREO
Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. 
Romanos 5.12  

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Gênesis 1.27-31
Tudo era bom - o mal veio depois
3ª feira - Tiago 1.13-15
O mal cresce onde o desejo reina
4ª feira - João 1.14; Filipenses 2.6-11
Jesus habitou o corpo, não o negou
5ª feira - Romanos 1.21-22
Sem reverência, tudo se quebra
6ª feira - Gênesis 4.1-7
A queda é escolha, não destino
Sábado - 1 João 3.7-8
Cristo veio desfazer as obras do mal

OBJETIVOS

    Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

  • compreender que o pecado humano não foi criado por Deus, mas surgiu da escolha livre de Adão em um mundo já tocado pela rebelião celestial;
  • refletir sobre a seriedade da desobediência como ruptura da comunhão com o Criador e a necessidade de redenção;
  • rejeitar explicações filosóficas que relativizam ou negam a responsabilidade humana na origem do mal moral.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Caro professor, a narrativa da entrada do pecado no mundo foi apresentada na Lição 4. Esta lição retoma o tema sob uma nova perspectiva: doutrinária, histórica e teológica. O objetivo, nesta oportunidade, é compreender seu significado, a razão de seu surgimento e como diferentes cosmovisões tentaram explicar a origem do mal, contrastando essas ideias com o testemunho das Escrituras.
    Ajude os alunos a discernirem a singularidade do ensino bíblico, que apresenta o pecado como fratura relacional e o mal como uma realidade complexa - nem sempre explicável, mas sempre enfrentada à luz da revelação.
    Excelente aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
    As lições anteriores exploraram a entrada do mal no mundo e suas primeiras expressões. Esta, por sua vez, amplia o olhar para o enigma de sua origem - não para esgotá-lo, mas para acolher o que as Escrituras revelam.
    O estudo começa com conceitos essenciais, passa pela perspectiva bíblica sobre a origem do pecado e conclui com um olhar sobre outras cosmovisões - contrastando-as com a Graça que, ainda hoje, responde ao mistério que, muitas vezes, nos escapa.

1. CONCEITUAÇÕES NECESSÁRIAS
    Falar do pecado como distorção da identidade é afirmar que ele não é um erro no código da Criação, mas uma falha moral que se inicia na liberdade individual.

1.1. Hamartia
    O termo grego mais comumente utilizado no Novo Testamento para designar o pecado é hamartia, com a ideia de "errar o alvo" - não por falha técnica, mas por escolha voluntária. O alvo é a glória de Deus (Rm 3.23); pecar, nesse contexto, é recusar tal propósito.
    Portanto, não se trata apenas de desobediência, mas de uma traição relacional, de um coração que, como o de Caim (Gn 4.5-7), rejeita a orientação do Senhor e insiste em sua própria vontade. Hamartia é errar sabendo, errar querendo. É quando o "eu" ocupa o lugar do Altíssimo.

1.1.1. Os sentidos como instrumentos, não como causa do pecado
    Ao longo da história cristã, especialmente em correntes ascéticas, houve quem visse nos sentidos físicos - visão, audição, olfato, paladar, tato - a porta de entrada do pecado. Assim, para proteger a alma, propunha-se a mortificação do corpo. Essa leitura, embora compreensível no zelo, falha em um ponto essencial: os sentidos são canais, não causas.
    Jesus foi claro ao ensinar que o mal não entra pela boca, mas sai do coração (Mt 15.18-19). Tiago reforça essa verdade ao dizer que a tentação se origina no desejo interior, que seduz, concebe e dá à luz a transgressão (Tg 1.14-15). O caminho da maturidade espiritual passa, portanto, não pela fuga sensorial, mas pela vigilância cuidadosa. Aquilo que permitimos que nos habite moldará nossa forma de ver, ouvir, tocar e falar. O corpo só responde aos anseios do coração.

1.2. Autonomia radical
    No coração do Éden, a promessa da serpente não foi apenas uma provocação, mas uma semente arquetípica de toda transgressão: [...] Sereis como Deus [...]. (Gn 3.5). A proposta era sedutora: não precisar mais depender, obedecer ou escutar. Ser como o Senhor significava, naquele contexto, tornar-se o próprio centro definidor do bem e do mal, juiz e legislador da própria existência.
    Fomos feitos à imagem, não como réplicas. Carregamos semelhança, mas não autonomia divina. Nossa liberdade é relacional e só se sustenta quando estamos dispostos a respeitar os limites. Quando rejeitamos a voz do Criador, essa condição se desfigura e passamos a refletir apenas a nós mesmos.
    Querer ser como Deus, à parte d'Ele, é o início de toda nudez e perdição - da alma, da verdade e da comunhão. Significa dizer que a autonomia radical, sem reverência, converte-se em autodestruição.

1.3. Mal físico e mal moral: distinções fundamentais
    Nos primeiros séculos da Igreja, alguns pensadores compreenderam que o mal, consequência da Queda, se desdobra em dimensões distintas. A tradição patrística distinguiu o mal físico e o mal moral:
  • Mal físico - como doenças, dores e catástrofes - pode ser experimentado por justos e injustos (Jo 9.1-3; Jó 1-2).
  • Mal moral nasce da liberdade ferida, quando o pecado fere o coração da aliança com o Senhor (Tg 1.14-15).
    No entendimento dos pais da Igreja, Deus pode permitir o mal físico como forma de disciplina ou revelação (Hb 12.6; 2 Cọ 12.7-10), mas jamais será autor do mal moral (Tg 1.13).
    É importante ressaltar, neste tópico, que, ao longo da história do cristianismo, diversas teodiceias foram formuladas para tentar explicar a realidade do mal (cf. Lição 5; Tópico 3). Algumas ganharam destaque, outras se perderam no tempo. Mas há uma que permanece e, de certo modo, reflete com honestidade os anseios do coração humano: a consciência de que o mal carrega em si um mistério que nos escapa. Por sua relevância, esse tema será retomado no Tópico 3.5 desta lição.

2. O ENSINO DAS ESCRITURAS SOBRE A ORIGEM DO PECADO
    Após conceituarmos o pecado como "transgressão", "erro", "distorção da identidade", voltamo-nos ao texto sagrado - fonte segura para compreender sua origem.

2.1. Deus não é o autor do pecado
    A primeira afirmação doutrinária que a Escritura faz sobre a origem do pecado é esta: Deus não o criou. Ele é absolutamente santo (Lv 11.44; Is 6.3; Ap 4.8). N'Ele não há trevas nem sombra de variação (1 Jo 1.5; Tg 1.17). Ao fazer essa afirmação, a Bíblia não busca defender a reputação do Divino, mas revelar Sua natureza. "Santo" não é mero adjetivo, mas a essência de quem Ele é.
    Ressalte-se que a soberania do Altíssimo não foi anulada pelo surgimento da iniquidade. O Senhor pode usar até as decisões más dos homens para cumprir Seus propósitos redentores como fez com os irmãos de José (Gn 50.20) ou com os algozes de Jesus (At 4.27-28). Mas usar não significa "aprovar". Permitir não equivale a "dar origem".

2.2. O surgimento do pecado nas regiões celestiais
    Na Lição 5, refletimos, à luz da tradição bíblica, sobre a identidade e a queda de Lúcifer (Gn 3.1; Ap 12.9-11; Is 14.12- 15; Ez 28.12-17). Aqui, olhamos para esse evento como um sinal de advertência: se até anjos caíram, que vigilância se espera de nós?
    O mal não nasceu entre os homens: foi herdado de uma rebelião anterior. Mesmo entre os que habitavam a glória, houve quem escolhesse o orgulho e o afastamento. Esse fato nos mostra que o pecado não se impõe - ele se forma no íntimo como desejo de usurpar o lugar que pertence unicamente a Deus.
    A serpente no Éden teve um papel preponderante na queda do primeiro casal; contudo, sua atuação, embora real, não os isentou de culpa nem anulou sua responsabilidade.
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    O mal não nasceu na Terra. Ele irrompeu antes, como rebelião nas regiões celestiais. O pecado, nesse contexto, é sua expressão nas dimensões espiritual e humana: uma escolha consciente que rompe a comunhão com o Senhor. Se o mal é a negação do bem, o pecado é a decisão de caminhar sem obediência.
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2.3. A entrada do pecado na humanidade por intermédio de Adão
   Adão rompeu, deliberadamente, a aliança com o Senhor (cf. Lição 6). As consequências desse ato alcançaram toda a humanidade: o pecado tornou-se uma condição, não apenas um gesto.
    De Adão, herdamos não somente a culpa, mas a inclinação para repetir a ruptura. A imagem do Criador em nós foi fragmentada - não apagada, mas ferida. Carregamos dentro de nós espelhos trincados: ainda refletimos a Luz, mas entre rachaduras.
    Em Cristo, a imagem divina pode ser restaurada; o reflexo, curado. O amor que nos formou é o mesmo que nos refaz - e a liberdade que nos afastou será redimida pela Graça que nos chama de volta aos braços do Pai.

2.4. A raiz interna do pecado: orgulho, autossuficiência e egocentrismo
    O orgulho é o solo da rebelião; a autossuficiência e o egocentrismo, tronos onde o "eu" se impõe como ditador. Não por acaso, essa raiz se manifesta em histórias como as de Caim (Gn 4.6-7), Saul (1 Sm 15.24) e Judas (Jo 13.2) - não nas ações em si, mas nas intenções que as precederam.
    Por essa razão, a cura não começa de fora para dentro, mas de dentro para fora - e é o Espírito Santo quem desvela o quanto ainda preferimos o nosso nome ao nome do Senhor (Gn 11.4). Só Ele pode nos conduzir ao lugar onde o orgulho se curva, o "eu" se cala, e o Príncipe da Paz passa a reinar.

3.  RESPOSTAS HUMANAS, LIMITES ETERNOS
    Diversas cosmovisões buscaram explicar, ao longo das eras, a origem do mal. A fé cristã, todavia, reconhece o mistério que cerca o tema - e convida à confiança na revelação.

3.1. A teoria da necessidade metafísica
    Essa teoria defende que o mal moral seria inevitável em razão da limitação humana. O texto sagrado, no entanto, aponta outro caminho: Deus criou o Homem muito bom (Gn 1.31), sendo livre para amar e corresponder à Sua vontade. Significa dizer que ele (o mal moral) não nasceu da Criação, mas da recusa em ouvir e obedecer. O Senhor não criou o pecado, criou a liberdade; pois, somente nela é possível amar verdadeiramente.

3.2. O dualismo maniqueísta
    Essa proposição defende a ideia de que o bem e o mal são polos opostos e equivalentes em constante tensão. De acordo com essa visão, o mal não teve origem: sempre existiu, sendo tão necessário quanto o bem. Mas a Bíblia anuncia outra realidade: há um só Deus, e nele não há treva alguma (1 Jo 1.5). O mal moral não faz parte da Criação, mas é uma ruptura; não é força eterna, mas rebelião passageira - teve início; por isso, terá fim.

3.3. A matéria como causa do pecado
    Algumas tradições antigas atribuíram o mal à matéria, como se o corpo fosse, por natureza, corrupto - prisioneiro de desejos, oposto ao espírito. Mas essa ideia contraria o coração do evangelho: o Verbo se fez carne (Jo 1.14). Se o corpo fosse mau, o Filho de Deus não o teria assumido.
    O corpo pode ser instrumento, não origem. Quando guiado pelo Espírito, ele se torna templo e canal de serviço. Pecar não é viver no corpo; é viver para si.

3.4. O pecado como ignorância ou limitação
    Alguns sugerem que o mal moral seria apenas ausência do bem, fruto da ignorância humana. De acordo com essa visão, o pecado seria um erro inocente, não uma ofensa deliberada.
    Essa ideia, porém, esvazia a seriedade da Queda. A Escritura revela que Adão e Eva sabiam o que faziam (Gn 2.17). O mal moral não é mero equívoco: é recusa consciente da vontade de Deus. Se fosse só ausência de conhecimento, não haveria arrependimento, nem Cruz, nem redenção.

3.5. O mal como escolha e o sofrimento como mistério
    De acordo com o Tópico 1.3 desta lição, a explicação mais coerente com o texto sagrado é esta: o mal moral surgiu do mau uso da liberdade; foi escolha, não destino. Já o mal físico - perdas, dores, catástrofes - decorre de um mundo ferido pela Queda (Rm 8.20-22) e pode atingir até os justos (Jó 1.8-12). Ainda assim, Deus pode usá-lo para revelação e redenção (Jo 9.3; 2 Co 12.9).
    A Cruz, todavia, nos assegura: 0 mal não está fora de controle - ele será vencido (Ap 21.4; 1 Jo 3.8). Enquanto isso, somos chamados à esperança firme, mesmo quando não compreendemos (Pv 3.5; Hc 3.17-18), pois se tudo se explicasse pela razão, a fé não seria necessária (Hb 11.1, 6).
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Há dores que resistem a toda teologia. O choro de uma criança em sofrimento terminal, por exemplo, não pode ser traduzido nem alcançado por limitadas palavras humanas. Nem todo mal se explica - alguns só se enfrentam com reverência, confiança e fé. O mistério da iniquidade nos convida não a entender tudo, mas a confiar mesmo sem entender.
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CONCLUSÃO 
     A origem do pecado não está na Criação, mas na recusa de obedecer ao Criador. Ele (o pecado) surgiu como escolha ainda hoje se perpetua em cada gesto de autossuficiência.
    Contudo, a mesma liberdade que permite a queda pode conduzir ao retorno. Ao reconhecermos o mal que nos habita, somos convidados a descansar na Graça que nos restaura. A Cruz não explica todos os mistérios, mas nos assegura: Deus permanece no controle e o bem sempre triunfará.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual o sentido da palavra grega hamartia, utilizada no Novo Testamento para designar "pecado"?
R.: A palavra carrega a ideia de "errar o alvo". 

Fonte: Revista Central Gospel

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 7 / 4º Trim 2025

JUSTIFICADOS PELA FÉ


Texto de Referência: Rm 8.33-34 

VERSÍCULO DO DIA
"Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença", Rm 3.22    

VERDADE APLICADA 
Somos incapazes de alcançar a justificação por nossas próprias obras ou nossos méritos.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender o conceito de justificação; 
 Reconhecer que somos justificados pela fé em Cristo;
✔ Ressaltar a Obra Redentora de Cristo.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que mais pessoas sejam justificadas pela fé em Cristo.

LEITURA SEMANAL
Seg Rm 5.9 Somos justificados pelo sangue de Jesus.
Ter Rm 8.1 Não há condenação para os que estão em Cristo.
Qua Rm 5.16 O Senhor nos justifica pela fé.
Qui Rm 4.16  Abraão foi justificado pela fé.
Sex Rm 4.6,7  Felizes os que são justificados sem obras.
Sáb Rm 3.24 A Graça conduz à justificação.

INTRODUÇÃO
No Livro de Romanos, aprendemos que somos justificados pela Graça de Deus, que nos concedeu a Obra Redentora de Cristo. Devido ao pecado, todos fomos separados do Pai; mas o sacrifício do Filho na cruz nos justificou (Rm 3.23,24). A justificação pela fé reafirma que a Salvação é acessível a todos que creem, independentemente de suas obras, porque o sacrifício de Cristo foi suficiente para nos redimir. 

Ponto-Chave 
"A justificação do pecador vem unicamente da Graça (Rm 3.24), sendo garantida pelo sangue de Jesus, que nos salva da ira de Deus (Rm 5.9)."  

1. CONCEITUANDO A JUSTIFICAÇÃO 
''A justificação, segundo alguns biblistas, é um ato judicial de Deus, por meio do qual, pela Sua Graça, Ele perdoa os seres humanos da culpa." (Dicionário da Bíblia de Almeida, 2023, p.97). Isso significa que passamos a ser vistos por Deus como pessoas em quem não há condenação, livres de toda culpa e dignas de serem justificadas, gratuitamente, pela fé em Cristo (Rm 8.1). 

1.1. Cristo. Fonte de justificação 
Agora, unidos a Cristo em Sua morte e ressurreição, estamos mortos para o reino do pecado, mas vivos para Deus (Rm 6.10,11). É fundamental ter em mente que a justificação vai além do perdão. O perdão remove a culpa pelo pecado, enquanto a justificação nos faz justos, como se nunca tivéssemos cometido pecado. Deus é Justo e justificador de quem tem fé em Jesus. Ele declara o pecador justo no momento que o pecador coloca a sua confiança em Jesus Cristo (Rm 3.21-26).

1.2. Os pecadores são justificados pela fé 
A justificação pela fé é a ação pela qual Deus declara pessoas injustas como justas, devido à fé que elas depositam em Cristo Jesus (Rm 5.21). Assim, a justificação pela fé não se apoia em obras humanas, mas na Obra Redentora de Cristo (Rm 4.5). Ao sermos justificados pela fé, nos reconciliamos com Deus e alcançamos paz com Ele (Rm 5.1). Cabe ressaltar, porém, que a fé que nos justifica não brota em nossos corações naturalmente; ela é Dom de Deus (Ef 2.8).

Refletindo 
"Quem justifica é Deus, que coloca o pecador na posição de justo por um ato espontâneo da Sua Graça."
Pastor Reginaldo S. Xavier 

2. JUSTIFICADOS PELA FÉ 
A desobediência de Adão levou a humanidade para a maldição da morte, entretanto, a Obra Redentora de Jesus nos conferiu a Salvação. Deus declara justo aquele que crê (Rm 5), aquele que deposita a sua fé na Obra Redentora de Cristo na cruz. Assim, a justificação pela fé em Jesus nos traz paz com Deus e segurança eterna. 

2.1. A justificação não vem de méritos humanos
A essência da justificação vem do fato de sermos justificados por Deus mediante a fé em Cristo. Mesmo que o pecado nos deixe manchados, o Senhor nos lava e nos faz brancos como a neve e a branca lã (Is 1.18). Embora nossa inclinação seja para estabelecer a própria justiça, rejeitando a justiça de Deus, a fé em Cristo nos justifica e reconcilia com Deus (Rm 10.3,4). 

2.2. Justificados gratuitamente mediante a Graça 
Na Carta aos Romanos, Paulo nos ensina que ninguém pode salvar a si mesmo sem a ação da Graça de Deus, por meio da qual os que creem recebem a justificação (Rm 6.14-18). Na Segunda Carta aos Coríntios, o Apóstolo Paulo apresenta a justificação como um ato de Deus para perdoar pecadores, aceitando os injustos como justos mediante a fé no sacrifício de Cristo no Calvário (2Co 5.21). 

3. A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO 
Enquanto o perdão torna o crente livre da penalidade do pecado, a justificação faz com que o crente seja declarado justo, como se nunca tivesse cometido pecado. Dessa maneira, todos que creem recebem a Justiça de Cristo, a qual nos é imputada pela ação da Graça, nos torna aceitáveis e dignos aos olhos de Deus (Rm 5.1,2), e nos assegura a promessa de Vida Eterna. 

3.1. A paz da justificação pela fé 
Como um pecador atormentado pela culpa de suas iniquidades pode ter paz com Deus? O Livro de Romanos tem a resposta: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo", Rm 5.1. Segundo Pr. Israel Maia (2008, p.15): "Quem obedece à lei é justo, mas aquele que a desobedece é culpado. O juiz justifica o inocente e condena o injusto. Assim, justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é 'justo e inocente' e, dessa forma, o livra de toda a punição". 

3.2. A justificação nos leva a morrer para o pecado 
A justificação nos dá vitória sobre a penalidade do pecado e nos livra da condenação eterna (Rm 8.1). A Palavra de Deus nos garante que, ao morrer para o mundo, viveremos para Deus: "Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos", Rm 6.7-8. Ao receber a justificação divina, morremos para o pecado e passamos a viver para Deus (Rm 6.11). Isso implica mudança de vida e transformação de mente em gratidão à Graça alcançada. 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
O padrão de Deus de estabelecer um relacionamento pessoal com as pessoas agora fica manifesto à parte da Lei, no ministério e na morte de Cristo, que Deus envia como agente reparador (Rm 3.21·26). O pecado é tratado diretamente na morte de alguém sem pecado, que se tomou pecado por nós, de modo que possamos nele nos tomar justiça de Deus (2Co 5.21). Nessa morte substitutiva, ele carrega a culpa de toda a humanidade, de modo que, ao responder em confiança, a humanidade possa conhecer Deus em um relacionamento verdadeiro. Para Paulo, então, a justificação em vista da pecaminosidade humana está enraizada na natureza de Deus somente, que é capaz de tomar a iniciativa da cura e Redenção da humanidade. A justificação é apenas pela Graça. Enraizada na natureza de Deus, ela também é disponibilizada por meio da obra de Cristo como Dom de Deus. Desse modo, temos a frequente repetição da confissão de que Cristo morreu "por nós" (Rm 5.8; 1Ts 5.10) ou "por nossos pecados" (1Co 15.3). O significado da apropriação é pela fé e pela fé somente (Rm 3.22; 5.1) 
(DICIONÁRIO BÍBLICO TYNDALE. Editora Geográfica 2015. pp.1040, 1041.l). 

CONCLUSÃO
O Pai justificou a humanidade mediante a morte de Seu Filho Jesus na Cruz do Calvário, quando a dívida foi paga e nós fomos reconciliados com Ele. Portanto, qualquer pessoa que invocar o nome do Senhor, crer no coração que Jesus é o Único Salvador e permanecer firme em Seus Mandamentos é justificada pelo Pai.  

Complementando 
A justificação pela fé em Cristo não se limita a um ato isolado de absolvição, mas inaugura uma nova condição existencial para o crente, marcada pela paz com Deus e pela certeza da Vida Eterna. Esse processo, enraizado na Graça divina, transcende as tentativas humanas de autossalvação, evidenciando que a Obra de Cristo na cruz é completa e suficiente para satisfazer as exigências da Justiça de Deus.

Eu ensinei que: 
A absolvição do poder do pecado só é possível pela justiça que vem da Graça de Deus e pela fé no Filho como nosso Suficiente Salvador. 

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio para esta Lição

terça-feira, 11 de novembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 7 / 4º Trim 2025


AULA EM 16 DE NOVEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 7

(Revista Editora Betel)

Tema: Davi: Deus não rejeita um coração quebrantado
  



TEXTO ÁUREO
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus", Salmo 51.17.

VERDADE APLICADA
Confiança, temor e disposição em obedecer ao Senhor em tudo devem caracterizar o viver do discípulo de Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a origem do rei Davi.
- Ressaltar que Davi se arrependeu de seus pecados. 
- Compreender que Davi foi aceito por Deus pelo arrependimento sincero.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SALMO 51 
1. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. 
2. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. 
3. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos parece mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. 
5. Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. 
6. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. 
7. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Sm 16.13 O Espírito do Senhor apoderou-se de Davi.
TERÇA | 2Sm 8.1-6 O Senhor dava vitória a Davi em tudo.
QUARTA | 2Sm 24.24 Davi, um homem que valorizava as ofertas a Deus.
QUINTA | Sl 78.70-72 Davi, de pastor de ovelhas a pastor de Israel.
SEXTA | Sl 89.20-24 Deus manda Samuel ungir Davi.
SÁBADO | At 13.22,23 Davi, um homem segundo o coração de Deus.

HINOS SUGERIDOS: 340, 501, 503

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que possamos cultivar um coração quebrantado e contrito.   

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta lição possui um bom conteúdo evangelístico, porque mostra como Deus exerce misericórdia para com todos que se quebrantam em Sua presença, e esse material tem o propósito de melhorar ainda mais a tua aula, com acréscimos relevantes. 
O rei Davi é uma das figuras mais emblemáticas da história bíblica, conhecido por sua trajetória singular, que o levou de simples pastor de ovelhas a monarca de Israel. Pertencente à tribo de Judá, Davi ganhou destaque, inicialmente, ao derrotar o gigante Golias com uma funda e uma pedra, demonstrando coragem e fé inabaláveis. 
Davi é um tipo de Cristo, pois exerce um reinado onde teve que conquistar o trono e a confiança do povo, assim como Jesus que retirou Satanás do trono da terra e também foi inicialmente rejeitado pelo povo
Mas essa lição vai se concentrar no seguinte: a vida de Davi é uma demonstração clara do que é ser imperfeito e mesmo assim, ser segundo o coração de Deus e nas ações de Davi, vamos ver as aplicações para nós hoje. 

1. A origem do rei Davi 
Davi nasceu em Belém, na Judeia, provavelmente em 1040 a.C. Era o mais novo dos oito filhos de Jessé, oriundo da tribo de Judá. Ele faz parte da genealogia de Jesus Cristo, como registrado em Mateus 1.1: "Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão". Sua vida foi marcada por uma combinação de triunfos, como a solidificação do reino de Israel, e de desafios pessoais, como o episódio com Bate-Seba. 
Davi foi o rei que mais uniu o reino, consolidando as doze tribos, aumentando as fronteiras do reino e tornando outros reinos vassalos de Israel: 
"E pôs guarnições em Edom, e todos os edomeus ficaram por servos de Davi; e o Senhor guardava a Davi, por onde quer que ia.", 1 Crônicas 18.13 

1.1. Davi, pastor de ovelhas e músico. 
Ainda jovem, Davi pastoreava os rebanhos de seu pai. Como pastor, aprendeu tanto a cuidar dos animais quanto a livrá-los de predadores. Chegou, inclusive, a matar um leão e um urso que estavam atacando as ovelhas (1Sm 17.33-35). 
As vitórias que Davi teve sobre o leão e o urso lhe deram a confiança para mais tarde enfrentar o gigante Golias, veja: 
"Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.", 1 Samuel 17.36 
Com Davi aprendemos que as pequenas vitórias podem nos servir de encorajamento para as grandes conquistas, ou seja, para enfrentarmos gigantes no futuro, precisamos vencer os leões e ursos de hoje. 
O jovem Davi também era um excelente músico. Quando um espírito mau assombrava o rei Saul, ele era chamado para dedilhar sua harpa, fazendo os espíritos maus saírem de Saul, que logo se aquietava (1 Sm 16.16,17). Muitos Salmos são tradicionalmente creditados a Davi, e refletem a profunda relação que ele tinha com Deus.
Aqui vemos uma estratégia do Senhor para fazer Davi se aproximar do palácio do rei, pois naquele momento Davi já havia sido ungido por Samuel para reinar no lugar de Saul. E podemos notar como Deus desejou colocar no reinado um homem espiritualmente forte, mesmo que ainda não tivesse a aparência de guerreiro. 

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