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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 5 / 4º Trim 2023


AULA EM 29 DE OUTUBRO DE 2023 - LIÇÃO 5
(Revista Editora Betel)

Tema: O Verdadeiro Discípulo depende inteiramente de Cristo

TEXTO ÁUREO
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.” 2 Coríntios 4.7

VERDADE APLICADA
O exercício de um discipulado saudável consiste no discipulador estar ciente de ser um instrumento nas mãos de Deus, para que o propósito do Senhor seja cumprido.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar que as qualidades humanas são insuficientes
Expor o conceito bíblico de autoridade
Mostrar que fraco é quem não se submete a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOSUÉ 7
2- Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Aven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.
3- E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens, a ferir a Ai. Não fatigueis ali a todo o povo, porque poucos são,
4- Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.
5- E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1 Sm 16.7 Deus não vê a aparência, mas o coração.
TERÇA | Sl 119.67 A vitória vem da obediência à Palavra.
QUARTA | Jo 15.5 O êxito vem de Jesus.
QUINTA | 2Co 12.10 A força vem de Deus.
SEXTA | Fp 4.13 É Jesus quem nos fortalece.
SÁBADO | Tg 4.10 Só Deus pode exaltar o homem.

HINOS SUGERIDOS: 253, 268, 427

INTRODUÇÃO
- "As promessas e garantias de Deus a respeito de conquistas e de que está com o Seu povo não eliminam a necessidade de constante vigilância, oração, humildade, cuidado para agir de acordo com os princípios bíblicos e consciência de que somos falhos e limitados.", esta lição fala a respeito do excesso de auto confiança que o cristão pode desenvolver, pois isso pode levar o crente a deixar a confiança em Deus e passar a confiar somente em si mesmo. Quando temos consciência de nossas limitações passamos a ter a noção da necessidade de estar buscando a Deus, orando, jejuando e meditando na Palavra de Deus.
A lição também vai tratar da diferença entre autoridade e autoritarismo, além das atitudes do verdadeiro discípulo.

1- A ILUSÃO DA FORÇA HUMANA
- "Ai ou Aia ou Aiate era uma cidade ao oriente de Betel e junto a Bete-Áven, próxima a Jericó e a segunda cidade tomada na invasão de Canaã (a Terra Prometida). Seu nome traduzido é “monte de ruínas”, podendo significar o que ela se tornaria. Após conquistar Jericó, uma cidade forte, os hebreus acreditaram que nada mais seria impossível. A subestimação do inimigo aliada à desobediência os levou à derrota em um lugar onde venceriam. O bom discipulador é aquele que confia em Deus, não em si [2Co 12.10]. Aprendeu a maior lição: aquele que aprendeu a depender de Deus!", após a conquista de Jericó, o povo achou que poderia vencer facilmente em Ai, mas eles cometeram um erro clássico, foram à guerra, sem a devida consulta a Deus:
"E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam uns dois mil, ou três mil homens, a ferir a Ai; não fatigueis ali a todo o povo, porque poucos são.
Assim, subiram lá, do povo, uns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai." Josué 7.3,4

Por esta passagem, vemos que não houve uma consulta inicial a Deus, acreditaram que poucos homens seriam o suficiente, se tivessem consultado a Deus poderiam ter identificado o pecado no meio do arraial e jamais teriam subestimado o inimigo.

1.1 Corpo físico.
- "O maior engano já cometido por grandes personagens bíblicos, geralmente está relacionado à confiança em suas próprias forças, como foi o caso de Sansão, que acabou morto [Jz 16.30]", confiar em suas próprias forças foi o erro de Sansão, que deu origem a outro erro, e talvez o pior, que foi o de não guardar a lei do Senhor no coração, Sansão foi um nazireu que cumpria o voto somente no exterior, mas não no coração, pois era rebelde e inconsequente.

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ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 5 / 4º Trim 2023


Cristo nos ensinou o Perdão
29 de Outubro de 2023



LEITURA BÍBLICA
Mateus 18.21-33

A MENSAGEM
Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes. Mateus 18.22b

DEVOCIONAL
Segunda » Gn 45.4-8
Terça » Dt 32.34,35
Quarta » Lc 17.3,4
Quinta » Mt 5.38-42
Sexta » Rm 12.17-21
Sábado » Hb 10.29-31

Objetivos
APONTAR o que as Escrituras Sagradas ensinam sobre o perdão;
ENSINAR que o perdão exige o arrependimento sincero;
EXPLICAR que o cristão vive neste mundo conforme a perspectiva do Reino dos Céus.

EI PROFESSOR!
Uma das maiores lições que o Evangelho ensina para a nossa vida cristã é a respeito do perdão. Não é fácil para qualquer pessoa, inclusive, para dos seus alunos que estão na adolescência, perdoar quando são ofendidos ou maltratados. No entanto, a Bíblia nos ensina que nutrir mágoas e ressentimentos são ações prejudiciais para a saúde espiritual e emocional. Nesta lição, enfatize aos seus alunos que o exercício da misericórdia, bem como do perdão são decisões que tomamos por amor ao Evangelho. Como cristãos, fomos perdoados sem merecer e amados quando nem sequer perguntávamos pelo Senhor. Logo, como nascidos do Espírito, amamos porque Deus nos amou primeiro. Mostre aos seus alunos que eles pertencem a um Reino que pensa diferente da maneira como pensa este mundo.

PONTO DE PARTIDA
Professor(a), nesta lição, seus alunos aprenderão sobre a prática do perdão ensinada por Cristo várias vezes ao longo de seu ministério terreno. Perdoar não é uma tarefa fácil, mas à medida que conhecemos o Senhor, experimentamos da sua graça que regenera as nossas emoções e nos capacita a amar. Inicie a aula de hoje, perguntando aos alunos como eles fazem para perdoar quando são ofendidos ou passam por alguma situação que lhes causa mágoa. Pergunte se eles têm mais ou menos dificuldade em perdoar. Aproveite este momento para conceituar o que é e o que não é o perdão. Permita que os alunos participem dessa proveitosa conversa e, em seguida, prossiga com os tópicos da lição. Boa aula!

VAMOS DESCOBRIR
Alguém já fez alguma coisa contra você de modo que o seu coração ficou muito magoado? Certamente, foi uma péssima experiência. Agora, pense na situação contrária em que você ofendeu a outra pessoa. Ela também deve ter experimentado uma situação muito amarga. À medida que nos relacionamos com o próximo, é muito comum sofrermos decepções ou mesmo decepcionarmos pessoas. Por essa razão, o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos o dever de liberar o perdão.

HORA DE APRENDER
Já vimos anteriormente que o maior problema da humanidade é o pecado. Ele atrapalha nosso relacionamento com Deus e, também , com as outras pessoas. A solução para o pecado é a restauração da comunhão com Deus que só pode ser alcançada mediante o perdão. Nesse sentido, o ato sacrificial de Jesus sobre a cruz foi o meio que Deus usou para nos perdoar e reconciliar com Ele. Assim sendo, como pertencentes ao Reino dos Céus, temos o dever de estender esse mesmo perdão às demais pessoas.

I- APRENDENDO A PERDOAR
Os seres humanos têm alguns comportamentos que aparecem em qualquer lugar e época. Agir com amor e vingança estão entre eles. A vingança ou a retribuição na mesma medida, por exemplo, eram práticas comuns nos tempos antigos (Nm 35.9-34; Gn 34.25; Jz 16.28; Mt 5.38-42; Lc 6.29-30). Você já ouviu falar de “olho por olho, dente por dente”? Então, essa é uma lei muito antiga e famosa que faz parte do Código de Hamurabi e representa a tradição de retaliar o que as pessoas fazem. Jesus, porém, nos ensinou um novo conceito de perdão.

1.1. O perdão é um dever cristão.
Jesus tratou sobre esse assunto, rejeitando o pensamento de vingança quando ensinou sobre o perdão. Em Mateus 18.21-33 (NTLH), lemos que, certa vez, Jesus contou uma história para ilustrar o caso. Um empregado tinha uma dívida de milhões de moedas de prata com o rei. Era impagável! Nesse caso, ele e sua família precisariam ser vendidos como escravos, bem como tudo o que tinha e nem assim a dívida seria paga. Diante dessa situação delicada, o empregado pediu misericórdia.
O rei ficou tocado com a situação e perdoou-lhe a dívida. Depois disso, esse mesmo empregado encontrou um colega que lhe devia cem moedas de prata, muito menos do que ele devia ao rei. Com ameaças e violência, o empregado exigiu que a dívida fosse paga imediatamente.
O colega pediu misericórdia, mas não adiantou, o credor o colocou na cadeia. Esse ocorrido chegou aos ouvidos do rei que, indignado pela atitude do empregado, mandou prendê-lo até que ele pagasse tudo o que lhe devia anteriormente. Jesus disse que Deus fará o mesmo com aquelas pessoas que não perdoarem seus irmãos (Mt 11.35).

1.2. O perdão deve ser sincero.
Na história que Jesus narrou o empregado havia acabado de ser perdoado por uma dívida muito maior, impagável, porém não quis perdoar o seu companheiro por muito menos. Em razão disso, o rei voltou atrás da sua decisão e anulou o perdão. Semelhantemente, Deus fará para com aqueles que já provaram do perdão divino, porém, insistem em não perdoar o próximo (Mc 11.25,26). É da vontade de Deus que nós pratiquemos o perdão. O sentido de perdoar setenta vezes sete vezes, que Jesus ensinou a Pedro, não tinha como finalidade estipular um limite para perdoar, e sim para dizer que sempre se deve perdoar (Mt 18.21,22). Logo, o perdão deve ser uma decisão sincera.

I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Preparação de aulas em conjunto com outros professores. Muitos professores estudam a lição por conta própria. Embora estudar sozinho seja necessário e benéfico, há muitas ocasiões em que os professores podem fazer um trabalho melhor planejando seus métodos em conjunto com outros professores do departamento que ensina [adolescentes] da mesma faixa etária, ou que utilizam os mesmos materiais de aula. Se houver um professor substituto ou um professor assistente (deve haver), planeje em conjunto com eles.
Procedimentos: 1. Avaliem a lição do domingo anterior; 2. Leiam juntos a passagem bíblica que será ensinada no domingo seguinte; 3. Orem juntos; 4. Conversem e especifiquem o propósito da aula; 5. Compartilhem os resultados do estudo individual feito em casa; 6. Preparem uma lista de atividades de aprendizado; – 7. Considerem incluir atividades sugeridas pelos [adolescentes]; 8. Ensaiem canções; 9. Tenham comunhão um com o outro.
Todos os professores devem estudar a lição antes da sessão de planejamento. […] Cada professor deve trazer uma lista de músicas, versículos bíblicos, tópicos para discussão, atividades relacionadas, e trabalhos manuais a serem utilizados” (texto adaptado — TOWNS, Elmer L. Enciclopédia da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 505, 506).

II- O PROBLEMA DO PECADO
A pessoa que busca o perdão deseja isentar-se de algo, ou seja, ficar livre de culpa, pena, ofensa ou dívida. Perdoar, então, significa deixar de punir, não culpar, mas tratar com piedade o pecador.

2.1. O perdão se alcança pela confissão.
Se confessarmos os nossos pecados, Jesus é fiel e justo para nos perdoar e purificar (1 Jo 1.7; 2.1). Merecíamos a morte pela nossa culpa diante de Deus, mas, pela sua graça, não somos mais culpados. Por isso, é necessário se reconhecer como pecador e pedir perdão. Nosso Deus é justo, sim, mas também já aprendemos que Ele é amoroso, compassivo e misericordioso. Por isso, apesar da nossa culpa diante dEle, quando aceitamos a Jesus e confessamos os nossos pecados, somos perdoados e recebemos a vida eterna.

2.2. O perdão exige o arrependimento sincero.
O amor do Pai não está naqueles que amam o pecado (1 Jo 2.15). Isso não significa que Deus não ama o pecador (Rm 5.8), e sim que não aceita que ele viva na prática do pecado. A falta de arrependimento impede que o amor e a obediência floresçam. Por isso, toda a humanidade precisa se arrepender sinceramente dos seus pecados para experimentar a salvação (Rm 3.23; 1 Jo 1.8). Você entende, agora, por que há tanta confusão no mundo em que vivemos? É porque o pecado atrapalha o trabalho do amor.

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“A reconciliação remove a inimizade que se coloca entre Deus e a humanidade por causa do pecado e a substitui pela paz” (Rm 5.10-12; Ef 2.13-15). É o aspecto mais importante da redenção de Deus: remove a alienação, nos restaura ao favor de Deus, e nos leva à sua presença (Ef 2.16-19). A realização disto exige uma solução do pecado, não imputando aos homens as suas transgressões (2 Co 5.19), isto é, através do perdão (cf. Rm 3.6-8). Paulo deixa claro que longe de ser uma parte passiva nesta transação, o próprio Deus é o autor e o iniciador da reconciliação. Foi Ele que nos reconciliou consigo mesmo através da instrumentalidade pessoal de seu Filho.
A unidade do propósito divino entre o Pai e o Filho é tal que Paulo pode dizer, ‘Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo’ (v. 19). Isto é, Cristo estava unido a Deus, o Pai, nesta obra divina de reconciliação; foi Ele que nos deu o ministério da reconciliação’ (v. 18) e ‘pôs em nós a palavra da reconciliação’ (v. 19). Da provisão até a proclamação, Deus é o autor, o arquiteto, e a força motora da reconciliação.
[…] O que permite a Deus fazer tal oferta graciosa de reconciliação e salvação (6.2) é sua própria provisão de expiação. Deus tomou o Cristo sem pecado (cf. também Rm 8.3; Hb 4.15; 7.26; 1 Pe 1.19; 1 Jo 3.5) e o fez ‘pecado por nós”’ (Comentário Bíblico Pentecostal — Novo Testamento: Romanos-Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 293, 294).

III- PERTENCERÃO REINO DOS CÉUS
A vida que temos em Cristo se reflete em nossos relacionamentos. Da mesma forma que fomos perdoados por Deus, devemos perdoar quando alguém faz algo contra nós. Pode parecer que essa ideia de vingança é só “de antigamente’’, mas, na verdade, é algo da natureza humana. É um sentimento que brota no coração de qualquer pessoa, mas Jesus nos ensina, por meio dos Evangelhos, que seremos castigados se não perdoarmos o próximo.

3.1. Vivendo de acordo com o Reino de Deus.
O Mestre nos ensinou que o Reino dos Céus já está entre nós e, por isso, devemos viver de modo que a vontade de Deus seja feita. Que não sejamos como o empregador ingrato e possamos reconhecer o grande perdão que recebemos do Senhor. Viver de modo que a vontade de Deus seja feita neste mundo como é feita nos céus significa estender o mesmo perdão que recebemos às pessoas que nos ofenderam. Isso agrada ao coração de Deus.

3.2. Temos o auxílio do Espírito Santo.
Você tem dificuldade para perdoar as pessoas? Muitos adolescentes responderão que sim. Saiba, porém, que você pode contar com a ajuda do Espírito Santo que habita em você. Ele pode ajudá-lo(a) a superar essa dificuldade. Entenda que é natural que o sentimento ferido o condicione a não querer perdoar. Entretanto, perdoar trata-se de uma decisão e essa escolha nos traz cura e saúde espiritual. Uma vida de oração também nos ajuda a praticar o perdão. No modelo da oração do Pai Nosso, Jesus ensinou que devemos dizer: “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam ” (Mt 6.12). Você sente que precisar perdoar alguém ? Ou está precisando pedir perdão por algo que fez? Ore para que o Senhor lhe ajude a lidar com essa situação.

III- AUXÍLIO DIDÁTICO
“O período de conceituação abstrata. Muitas tensões e ajustes reais acontecem durante este período enquanto a criança atravessa a fase de transição para a maioridade. Suas atitudes, habilidades e personalidades continuam em formação e sua imaginação assume nova vivacidade e criatividade. Ela pensa abstratamente e pode argumentar por si mesma com mais persuasão íntima. Ela deseja tomar suas próprias decisões e, tanto quanto possível, deve ser orientada a fazê-lo. Pensar com nitidez e lógica torna-se importante no processo de tomada de decisão na transição para a maioridade.
O Espírito de Deus começa a se mover na vida da criança para convencer, confortar e guiar. Neste período, os pais ajudam-nas a formar padrões, ideias e ideais de hábitos cristãos. Contribuições parentais cruciais, como por exemplo, a oração e o aconselhamento pessoal, podem causar grande impacto nesta fase de desenvolvimento. Os pais proporcionam ao adolescente em desenvolvimento segurança quando comunicam com amor, confiança e apoio. Eles também precisam perceber que Deus revela seu plano para a vida da criança.
O plano do Senhor nem sempre é exatamente o que os pais tinham em mente, e a sensibilidade deles ao modo como Deus conduz a criança durante este período é extremamente importante” (HENDRICKS, Howard G.; GANGEL, Kenneth O. (Eds). Manual de Ensino para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 338, 339).

CONCLUSÃO
Em nosso dia a dia temos a escolha de não pecar, mas quando isso acontece devemos recorrer a Jesus e pedir perdão. Da mesma forma, somos ensinados, como bons cristãos, a perdoar aqueles que nos ofenderam. Só entende a grandeza do perdão quem já precisou ser perdoado. Será que estamos vivendo conforme a vontade de Deus e praticando o amor e o perdão ou estamos guardando ressentimento das pessoas? É uma pergunta que devemos nos fazer diariamente se quisermos viver de acordo com o Reino dos Céus.

VAMOS PRATICAR
1- Responda:
a- O que significa a expressão “olho por olho, dente por dente”? É uma lei muito antiga e famosa que faz parte do Código de Hamurabi e representa a tradição de retaliar o que as pessoas fazem.
b- O que Jesus quis dizer quando respondeu a Pedro que devemos perdoar setenta vezes sete? Jesus não tinha como finalidade estipular um limite para perdoar, e sim para dizer que sempre se deve perdoar.

2- Complete o versículo com as palavras que estão faltando:
“Perdoa as nossas OFENSAS como também nós PERDOAMOS as pessoas que nos OFENDERAM ” (Mt 6.12).

3- Encontre as palavras no caça-palavras: PERDÃO, REINO DOS CÉUS, EMPREGADO, MISERICÓRDIA, CONFISSÃO e ARREPENDIMENTO

PENSE NISSO
Provérbios 15.13 diz que “a alegria embeleza o rosto, mas a tristeza deixa a pessoa abatida”. Carregar mágoa ou ódio no coração faz mal para a saúde espiritual e física. Isso se torna um peso na vida da pessoa, impedindo a ação do amor de Deus. Por isso, aprenda a praticar o perdão para viver de maneira leve e abundante
 
Fonte: CPAD

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Escola Dominical Revista Betel - Conectar - 4º Trimestre de 2023


Lição: 5 - PAULO, RUMO À EUROPA
Conteúdo
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Lição: 6 - CORRESPONDÊNCIAS PAULINAS
Conteúdo
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Lição: 7 - O EVANGELHO SEGUNDO PAULO
Conteúdo
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Lição: 8 - TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
Conteúdo
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Lição: 9 - UMA NOTÁVEL LIDERANÇA
Conteúdo
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Lição: 10 - PRISÃO NA CIDADE SANTA
Conteúdo
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Lição: 11 - A DRAMÁTICA VIAGEM A ROMA
Conteúdo
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Lição: 12 - EPÍSTOLA DA PRISÃO
Conteúdo
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Lição: 13 - PAULO ESCREVE AOS JOVENS PASTORES
Conteúdo
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Lição: 14 - VIVER É CRISTO
Conteúdo
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)
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CONTEÚDOS ANTIGOS:

3º Trim 2015.  4º Trim 2015. 1º Trim 2016. 2º Trim 2016. 2º Trim 2016. 4º Trim 2016  1º Trim 2017  2º Trim 2017  3º Trim 2017  1º Trim 2018  2° Trim 2018  3º Trim 2018  4º Trim 2018  1º Trim 2019  2º Trim 2019   3º Trim 2019  4º Trim 2019  1º Trim 2020  2º Trim 2020  3º Trim 2020   4º Trim 2020  1º Trim 2021  2º Trim 2021  4º Trim 2021  1º Trim 2022   2º Trim 2022  3º Trim 2022  4º Trim 2022  1º Trim 2023  2º Trim 2023
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terça-feira, 24 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 4º Trim 2023

PAULO, RUMO À EUROPA
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TEXTO DE REFERÊNCIA: At 16.25-30

LEITURA SEMANAL

Seg I At 15.39 Paulo e Barnabé se separam na missão.
Ter I At 15.40,41 Paulo e Silas partem para a Ásia Menor.
Qua I At 16.9,10 Paulo tem uma visão para que vá em direção à Macedônia.
Qui l At 16.18 A libertação de uma jovem escrava que tinha espírito de adivinhação.
Sex I At 16.26 Deus providencia um terremoto que abala os fundamentos do cárcere. 
Sab 1 At 17.22,23 Paulo prega no centro cultural e filosófico do Império Romano, Atenas.

VERSÍCULO DO DIA
"E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus," At 15.40.

VERDADE APLICADA
A Obra do Senhor é cheia de desafios, mas em Deus encontramos a força e o encorajamento necessário para o cumprimento com excelência.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar as características da Segunda Viagem Missionária de Paulo;
Expor os eventos significantes da viagem a Filipos;
Apresentar os eventos significantes da viagem na Grécia.

INTRODUÇÃO
A Segunda Viagem Missionária é cheia de novos desafios, Paulo e seus amigos sofreram perseguições, prisões, zombarias, mas Deus foi glorificado por aqueles homens que dedicaram sua vida para anunciar o Evangelho, de modo que várias almas foram salvas e Igrejas estabelecidas.

Ponto Chave 
"A Segunda Viagem Missionária é repleta de desafios e de sucessos."

1 - SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
A Segunda Viagem Missionária de Paulo é caracterizada por desafios, discordância entre Paulo e Barnabé, prisões, e perseguições, mas também é cheia de frutos de modo que várias almas se rendem aos pés do Senhor.

1.1. Paulo e Barnabé se separam
Paulo sente que deveria visitar as Igrejas estabelecidas na Primeira Viagem, para ver como estavam os irmãos (At 15.36). Barnabé sugere que levem João Marcos (At 15.37), mas Paulo não concorda, pois João Marcos não permaneceu até o fim da primeira comissão (At 15.38). A divergência entre eles fez com que se formasse dois grupos missionários de frentes distintas. Os cristãos nem sempre concordam em tudo, mas as diferenças podem ser minimizadas quando aceitamos a diferença do outro. Apesar de Marcos ser o pivô da separação de Barnabé e Paulo, vemos que ele foi importantíssimo para o ministério paulino (Cl 4.10).

1.2.  Paulo e Silas partem em direção a Ásia menor
A Ásia Menor era a região à oeste do continente asiático entre o mar Egeu, Negro e Mediterrâneo, e, deste território, fazia parte também a Galácia. Paulo cruza as cidades de Tarso, Derbe, Listra e Icônio. Essa primeira etapa de sua viagem, diferentemente da primeira, foi realizada por terra. O Espírito Santo os orientou a não adentrarem pela Ásia, e, por este motivo, foram em direção à Bitínia, ao norte (At 16.7). Determinadas vezes, Deus vai dizer "não". Quando aceitamos Jesus em nossa vida, reconhecemos que é Ele quem direciona os nossos passos, devemos confiar que Seus planos são melhores e maiores do que os nossos (1Co 2.9).

Refletindo
"O objetivo final e mais elevado da Evangelização não é o bem-estar dos homens, nem mesmo sua bem-aventurança, mas a glorificação de Deus."
R. B. Kuiper

2 - PAULO E SILAS EM FILIPOS
Chegando a Trôade, Paulo tem uma visão de um varão que impele-os a ir em direção à Macedônia (At 16.9).

2.1. Guiado pelo Espírito à Macedônia
Após a visão recebida (At 16.9), Paulo tem uma direção bem definida pelo Espírito Santo, ir a Macedônia. O Espírito nos conduz aos lugares corretos e também nos orienta a desviar de caminhos errados. Uma vida pautada pela ação do Espírito é plena da bênção e da ação de Deus, contudo isso não nos exime das provações que devemos passar. Paulo e Silas, fazendo uso do nome poderoso de Jesus, libertaram uma jovem escrava do poder do diabo (At 16.18), e por isso foram presos, mas, no cárcere, Deus enviou um tão grande terremoto que os libertou (At 16.26). Deus pode ou não nos livrar do cárcere ou da cova dos leões, mas permanece sempre conosco em todas as adversidades e tribulações.

2.2. A Igreja Filipense
Em Trôade, Paulo, Silas, Timóteo e Lucas embarcaram em um navio e seguiram para a Samotrácia, Neápolis e Filipos. A cidade de Filipos ficava em uma região estratégica onde passava a via Egnátia, principal rota que ligava as províncias da Itália. Paulo fez menção do Evangelho para as mulheres que se reuniam próximo ao rio, de modo que Lídia, ao se converter, foi batizada (16.14,15). Os fatos subsequentes são significantes, a libertação da escrava (At 16.16 18), a prisão de Paulo e Silas (At 16.19-23), o terremoto e a libertação dos missionários (At 16.26), a conversão do carcereiro e a salvação de sua vida e de sua família (At 16.23-33). Grandes coisas fez o Senhor em Filipos, tão somente por Paulo e Silas terem obedecido a direção do Senhor.

3 - RUMO À GRÉCIA
Após os eventos em Filipos, os missionários seguem passando por Anfípolis, Apolônia, chegando em Tessalônica (At 17.1). Tessalônica era uma das cidades mais ricas e gozava de grande influência na Macedônia.

3.1. Em Tessalônica e em Beréia
Em Tessalônica, Paulo pregou durante três sábados consecutivos a crucificação e ressurreição de Cristo nas sinagogas (At 17.2,3), de modo que vários judeus e gentios se converteram ao Evangelho. A mensagem da cruz é sempre atual e é o testemunho do amor de Deus para conosco. Após um tumulto na casa de Jasom (At 17.5,6,10), Paulo foi forçado a sair da cidade, de modo que enviaram Paulo e Silas para Beréia. Em Beréia, os bereanos escutavam e checavam as Escrituras, e muitos se converteram (At 17.13-15). Consultar as Escrituras deve ser uma rotina na vida do cristão, ainda mais com as redes sociais, onde existe um "cardápio" de inúmeras informações, onde muitos se autointitulam mestres. Devemos ter cuidado com o que nos oferecem na internet.

3.2.Paulo no Areópago
Com a chegada de um grupo de judeus em Beréia para instigar um tumulto, Paulo parte sozinho para Atenas (At 17.15). Chegando na cidade, ele se dirige ao Areópago, onde faz o seu famoso sermão, no qual identifica Deus como "O DEUS DESCONHECIDO" a quem os atenienses tinham um altar (At 17.23). Ele afirma que Deus se revelou no passado tanto a judeus como a gentios (At 17.24-29), se revelou na presente era por meio de Jesus e deseja salvar a todos (At 17.27-30), e, no futuro, Deus julgará o mundo, através do Cristo, a quem ressuscitou dos mortos (At 17.31). Alguns zombam, outros postergam e alguns creem (At 17.32-34). A experiência da pregação do Evangelho se reflete desta forma, nem todos se converterão, mas a todos devemos anunciar a Palavra.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Nos tempos atuais, a internet se transformou num lugar onde se tem de tudo, seja para o bem ou para o mal. Devemos ter muito cuidado com os conteúdos que acessamos, sejam eles até mesmo com aparência de coisa boa. É importante que toda e qualquer coisa que venhamos a receber desses meios de comunicação passem pelo crivo da Bíblia Sagrada e também da direção da Igreja, pois certos conteúdos podem confundir e até mesmo perverter a compreensão correta das Sagradas Escrituras. Exige-se, portanto, que a liderança, os professores da EBD e os obreiros estejam prontos e se dediquem ao ensinamento bíblico, para que os irmãos em Cristo não sejam levados por qualquer vento de doutrina (Ef 4.14).

CONCLUSÃO
O Espírito Santo conduziu Paulo e seus amigos. Seja guiando para onde eles deveriam ir, seja livrando de caminhos tortuosos. Até mesmo as provações estavam debaixo do controle de Deus. Seja na bonança ou na tribulação, o Senhor nos prometeu que estaria sempre conosco (Mt 28.20).

Eu ensinei que:
A Segunda Viagem Missionária foi cheia de desafios, mas deu muitos frutos para o Reino de Deus.

Fonte: Revista Betel Conectar Jovens

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 5 / 4º Trim 2023


Fé para Crer que a Vida não Surgiu do Acaso
29 de Outubro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24.1).

RESUMO DA LIÇÃO
Os céticos acreditam que o mundo pode ter surgido do acaso, mas nós cremos que Deus tudo criou e governa as suas criaturas.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Ne 9.6 Deus preserva a sua criação
TERÇA – Jó 26.7 Deus sustenta a terra
QUARTA – Sl 102.25 Os céus são obra das mãos de Deus
QUINTA – 1Co 7.31 O mundo e tudo o que nele há é passageiro
SEXTA – 2 Co 4.18 Aquilo que não vemos é eterno
SÁBADO – Ap 21.1 O Deus Criador fará novas todas as coisas

OBJETIVOS
EXPLICAR o que é método científico;
DESTACAR o apreciamento da ciência moderna;
SABER o que a Bíblia diz a respeito da origem de tudo.

INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito de algumas teorias que explicam a origem da vida e do universo, entretanto vamos focar no Criacionismo. Sabemos que na atualidade muitos, incluindo os cientistas, acreditam que as plantas e criaturas, são produto de um processo evolucionário, não do Deus Criador. Entretanto, essa não é uma posição defensável, por isso mostre aos alunos que não precisamos ter receio de declarar a nossa fé no Deus que tudo criou e que permanece governando o mundo. As teorias que explicam a criação do homem e do universo, são apenas teorias, ou seja, conhecimento especulativo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos explicando que na atualidade “muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma invenção recente. Há mais de duzentos anos, muitos teólogos tentam essas harmonizações em resposta a trabalhos como de Charles Darwin e de Charles Lyell, escocês que ajudou a popularizar a ideia de milhões de anos da história da Terra e de um moroso processo geológico. Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado, Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 35,36).

TEXTO BÍBLICO

Salmos 33.6-9
6 Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros.
8 Tema toda a terra ao SENHOR; temam- -no todos os moradores do mundo.
9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.

Provérbios 8.22-29
22 O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
23 Desde a eternidade, fui ungida desde o princípio, antes do começo da terra.
24 Antes de haver abismos, fui gerada; e antes ainda de haver fontes carregadas de águas,
25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada,
26 Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo,
27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo;
28 Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo,
29 Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra.

INTRODUÇÃO
Quem tem “medo” das teorias que explicam a origem da vida e do universo? Nós não temos receio de estudá-las, pois cremos que Deus criou e sustenta o universo e a vida. A temática da lição deste domingo é a respeito do Criacionismo. Veremos que a criação é um fato descrito nas Escrituras Sagradas. Já a Teoria da Evolução e outras que tentam explicar a origem da vida e do universo, oponentes ao Criacionismo, carecem de muitos argumentos para tentar, de forma mirabolante, explicar a origem da vida e a evolução das espécies. O cristão tem a certeza de que Deus, de forma inteligente, criou todas as coisas que existem, não sendo viável, portanto, acreditar que o mundo e os seres humanos foram criados por meios de processos de melhoras com o passar do tempo ou que é resultado do acaso ou de uma explosão cósmica como afirma a teoria do Big Bang.

I- O ENSINO CIENTÍFICO

1- O método científico. 
O que significa? De forma resumida, podemos dizer que “é um conjunto de regras que formam etapas a serem seguidas para obter o conhecimento durante a investigação científica,” De maneira bem sucinta podemos afirmar que o método científico, nada mais é do que fazer uma pergunta, supor uma resposta, testar a resposta e chegar a uma conclusão. O método científico é livre de preconceitos no que se refere à teorias, idéias filosóficas ou religiosas, Com a pesquisa espera-se que os dados coletados apresentem novos conceitos.
O cientista vai buscar sintetizar essa descoberta em uma lei (uma equação, por exemplo). Então, por um processo de indução, o cientista chega a algumas hipóteses mais amplas e a princípios com o objetivo de juntar várias leis possíveis. A partir de diferentes teorias, o cientista tentará, então, apresentar as hipóteses que sejam possíveis de serem testados por meio da observação. Por fim, espera-se que os testes confirmem as hipóteses relativas a uma das teorias surgidas no processo.
O crente entende e faz uso do método científico, mas nós não precisamos dele para crer que Deus criou e formou os céus e a Terra pelo poder da sua Palavra (Gn 1.1). Nossa fé deve estar pautada nas Escrituras Sagradas, naquilo que nos foi revelado por Deus mediante o seu Espírito Santo (2 Tm 3.16,17). Segundo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, “cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus e dada pelo Espírito Santo” (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Não vivemos uma fé baseada em experiências humanas particulares ou em “achismos”. Não! A Bíblia é a nossa regra de fé e prática.

2- Do que se ocupa a ciência.
Segundo o Dicionário Houaiss é um “corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente”. Mas como explicar a fé? Como explicar a Deus? Não temos como explicar utilizando a ciência, mas somente pela revelação da Palavra de Deus e nossa experiência com Ele. Quem conhece a Deus pode crer na sua existência e no seu poder criador.

3- Criar e manter.
A Bíblia afirma que Deus mantém todas as coisas no seu devido lugar (Hb 1.3). Ele não apenas criou, mas também zela pela segurança da criação. O nosso Pai é aquEle “que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar” (Is 40.22). Tudo que Deus criou tem um propósito específico, logo o Universo foi criado de forma inteligente para favorecer a vida em nosso planeta. Segundo os cientistas, se a Terra estivesse mais próxima do sol, o calor excessivo impossibilitaria a vida aqui. Tal fato não é por acaso e só fortalece a nossa fé, de que uma mente inteligente coordenou todos esses fatores para que pudéssemos estar aqui (Is 45.18).

PENSE! Podemos ter uma fé baseada em “achismos”?
PONTO IMPORTANTE! Não! A Bíblia é a nossa regra de fé e prática.

SUBSÍDIO 1
Professor(a), a temática da aula deste domingo exige o uso do quadro para trabalhar alguns conceitos, ele vai auxiliar o aluno a visualizar o que você está dizendo. O uso de figuras, fotos e vídeos (curtos) são importantes. Escreva no quadro os dois principais conceitos que serão trabalhados no primeiro tópico que são: Método Científico – “Conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novos conceitos, também corrigir e integrar conhecimento já existente” Ciência – “Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.”

II- O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA

1- A ciência moderna. 
Segundo Michael Palmer, “os procedimentos e modelos de pensamento que eventualmente ordenam a ciência moderna começaram a tomar forma no século XV com Copérnico e continuou no século XVI com outros astrônomos e matemáticos.” Podemos concluir que é algo relativamente novo se comparado à formação da Terra. Sabemos que o Senhor criou todas as coisas, entretanto Ele não foi criado, não tem um princípio ou fim, não está limitado ao tempo: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim. de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.1). Muitas das teorias da ciência moderna já não são mais aceitas em nosso tempo, porém Deus e a sua Palavra não tem prazo de validade.

2- Podemos acreditar na Bíblia e na ciência ao mesmo tempo?
Sim. Entretanto, por intermédio das Escrituras Sagradas cremos que Deus é o Criador da Terra e céus. Ele conhece tudo sobre o ser humano e sobre a ciência. Seu conhecimento é ilimitado (Sl 94.9-11; Pv 2.6). O Senhor conhece todas as respostas para cada pergunta científica que já foi feita. Nada está oculto aos seus olhos: “E não há criatura alguma encoberta diante dele: antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb 4.13). Ele é o único que sabe tudo o que o homem pensa. Precisamos ter maturidade cristã (1 Pe 2.2) para não sermos enganados pelas vãs filosofias e as teorias da ciência que tentam desacreditar a Palavra de Deus e o seu poder. A maturidade espiritual vem com o exercício das disciplinas cristãs: leitura da Palavra, oração e jejum. Não seja menino no entendimento, essa é a recomendação do apóstolo Paulo (1 Co 14.20).

3- A leitura científica e bíblica. 
A Bíblia não é um tratado científico, entretanto nela, em especial no livro de Gênesis encontramos a explicação para o princípio do Universo, da Terra, das pessoas, do pecado e do plano de salvação divino (1.1-2.4). Muitos cientistas cristãos foram motivados pela Bíblia a estudar, pesquisar e escrever suas teses e livros. Segundo Debi Brazzale, “as primeiras pessoas a usarem o método científico eram cristãs.” Você pode estudar, aprender e buscar conhecimento, mas não deixe de ler e meditar nas Sagradas Escrituras, pois ela vai proteger você de toda mentira e engano da extrema corrupção que haverá nos últimos tempos (2 Tm 3.1- 9). As Escrituras Sagradas armazenam o poder de Deus em seu interior para você usar quando precisar, em especial no universo acadêmico (Sl 119.105).

SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique aos alunos que “algumas descobertas científicas confirmam o relato da criação e a veracidade da Palavra de Deus, desmerecendo ainda mais a teoria de que o universo é obra do acaso e que consequentemente, os seres vivos são fruto de uma evolução, Por exemplo, a química descobriu que o ser humano tem em sua constituição 15 elementos, os mesmos que se encontram no solo. Isso comprova Gênesis 2.7, que diz que Deus criou o homem do pó da Terra. A Astronomia descobriu que cada estrela possui uma grandeza diferente, confirmando 1 Coríntios 15.41. A descoberta que a Terra é redonda é anterior à Idade Média e se encontra em Isaías 40.22. Diga que a Bíblia não se opõe à verdadeira Ciência, pelo contrário, a fortalece, por isso, não devem ter medo de adotar a Ciência como profissão, nem de pesquisar mais sobre ela, inclusive para refutar teorias como o evolucionismo. Explique que hoje existem bons livros científicos-cristãos que podem ajudá-los nesse sentido” (Adaptado de lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD.)

III- A ORIGEM

1- Um início absoluto.
O livro de Gênesis inicia com uma afirmação: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia” (Gn 1,1,2). O Antigo e Novo Testamentos revelam que no princípio absoluto só havia Deus e que todo o mundo foi formado por Ele (Sl 33.6-9; Pv 8.22-27; Is 48.12,13; Cl 1.15-17; Hb 11.3). Einstein, um renomado cientista, reconheceu a “presença de um poder racional superior”. Ele era muito inteligente, por isso, reconheceu que alguém infinitamente maior criou todas as coisas. Newton descobriu a lei da gravidade, mas não a inventou. O criador dela é Deus. Ele criou cada molécula, átomo, cada pedacinho do universo com um propósito, uma função.

2- Um acaso? 
O universo é tão complexo e perfeito que jamais poderia ter surgido de um acaso. Também não surgiu da teoria chamada Big Bang. Você já deve ter ouvido falar que essa teoria afirma que o mundo veio a existir subitamente, como resultado de uma explosão. Deus criou o universo “do nada”, logo a matéria não é eterna (é criada) somente Deus é eterno, e a existência do mundo depende inteiramente dEle.

3- Deus e o acaso. 
Jacques Monod, ganhador do Nobel de Medicina por suas descobertas sobre o controle genético da síntese de enzimas e vírus, afirmou que as mutações genéticas são acontecimentos que os cientistas não conseguem prever. Logo, tal fato não significa que não exista uma causa. Então, podemos dizer que a existência de Deus é a causa primária, ou seja, aquilo que deu origem a todas as coisas. Segundo Charles Colson, “as experiências não provam que a vida pode surgir espontaneamente na natureza. Ao contrário, elas dão evidências experimentais de que a vida só pode ser criada por um ser inteligente que dirige e controla o processo.”

PENSE! Você crê que foi criado de maneira singular, à imagem de Deus?
PONTO IMPORTANTE! Fomos criados de maneira singular pelo Todo-Poderoso e carregamos a sua imagem e semelhança.

SUBSÍDIO 3
Professor(a), conclua os tópicos da lição reforçando a ideia de que o universo não surgiu do acaso. Ele também não surgiu da chamada teoria do Big Bang. Deus criou o universo do nada a partir da sua poderosa Palavra. Como é bom saber que o Deus que criou o universo é o mesmo que nos ama e cuida de nós. Seu poder é imenso, assim como a sua graça e amor pelas suas criaturas. Encerre a aula louvando a Deus pelo seu poder.

CONCLUSÃO
Cremos que Deus é o criador do universo e os seres humanos não são uma combinação de fatores aleatórios que acidentalmente se juntaram e deram origem à vida. Não tenha medo ou vergonha de revelar a sua fé em Deus, pois é preciso ter mais fé para acreditar na Teoria da Evolução do que no Criacionismo. Como crentes em Jesus Cristo não desprezamos a ciência, mas cremos que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus e ela tem todas as respostas a respeito da criação e do universo e do homem.

HORA DA REVISÃO
1- Defina “método científico”. 
“É um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novos conceitos, também corrigir e integrar conhecimento já existente”
2- Do que se ocupa a ciência? 
Ela se ocupa dos conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, formulados metódica e racionalmente.
3- Quem criou e mantém o universo? 
Deus, O Criador
4- Quem foi o responsável por dar forma à ciência moderna? 
Copérnico.
5- Segundo Charles Colson, “as experiências provam que a vida pode surgir espontaneamente na natureza”?
“Ao contrário, elas dão evidências experimentais de que a vida só pode ser criada por um ser inteligente que dirige e controla o processo.”

Fonte: Revista CPAD Jovens

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 5 / 4º Trim 2023


Uma Perspectiva Pentecostal de Missões
29 de Outubro de 2023


TEXTO ÁUREO
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8)

VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo derramado no Pentecoste é o mesmo Espírito que Deus deseja derramar de novo na Igreja da atualidade.

LEITURA DIÁRIA
Segunda 1 Co 12.11 A atividade de Deus por meio do ministério do Espírito Santo
Terça – At 2.1-12 O Espírito Santo experimentado pelos cristãos do século I
Quarta – At 1.8 O poder pentecostal é indispensável para a obra de Missões
Quinta At 8.26-30 O primeiro missionário transcultural da Igreja do
Primeiro Século
Sexta At 10.34,35; 11.17,18 Deus não faz acepção de pessoas para a salvação
Sábado – At 9.31 Ousadia e poder do Espírito na obra missionária

Hinos Sugeridos: 24, 122, 486 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.1-8, 14-18

1-Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2 – e de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 – E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 – E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5 – E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6 – E correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7 – E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
8 – Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
14-Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
15-Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia.
16- Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel.
17- E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
18 – e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Paixão pelo Evangelismo e Missões é uma marca da identidade pentecostal no mundo e, especificamente, em nosso território pátrio. Essa prioridade no Reino de Deus, sob a dependência do Espírito Santo, é a causa do crescimento da obra pentecostal no mundo. No Pentecoste, a Igreja nasceu pregando o Evangelho aos que estavam presentes, advindos de diversas regiões do mundo (At 2.14-41). Na atualidade, o Movimento Pentecostal é responsável por levar o Evangelho aos lugares que ainda não tinham sido alcançados.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar uma perspectiva pentecostal de Missões;
II) Explicar a obra missionária após o Pentecostes;
III) Enfatizar a dependência do Espírito Santo na obra pentecostal de Missões.
B) Motivação: No Livro dos Atos dos Apóstolos, percebemos a obra do Espírito Santo como realidade estabelecida na primeira igreja. Essa imagem presente no livro do Novo Testamento que narra a história da Igreja Primitiva se torna realidade no tempo presente quando, por meio do Espírito Santo, o Evangelho chega aos povos com a confirmação dos sinais e maravilhas que mostram a veracidade da Palavra de Deus.
C) Sugestão de Método: Na lição anterior estudamos a respeito da natureza missionária de Deus no Novo Testamento. Nesta lição, apresentaremos uma perspectiva pentecostal da obra missionária fundamentada nas Escrituras Sagradas. Por isso, para concluir o primeiro tópico, sugerimos que você enfatize a marca e contribuição pentecostal para a causa missionária:
1) Marca Pentecostal: a crença na mesma experiência com o Espírito Santo ocorrida em Atos dos Apóstolos, um senso de profunda dependência do Espírito para fazer qualquer obra;
2) Contribuição pente- costal: o Espírito Santo como fundamento de qualquer projeto missionário, sinais e maravilhas confirmam a veracidade do Evangelho.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Todo projeto missionário na Igreja de nosso tempo deve levar em conta a dependência do Espírito Santo para dirigir o início, o meio e o final de cada projeto.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Quem É o ‘Pentecostal’?”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da identidade pentecostal;
2) O texto “A Negligência do Papel do Espírito na Teoria e Prática Missionária”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase do Espírito Santo na perspectiva missionária de Missões.

INTRODUÇÃO
Uma característica notável do Movimento Pentecostal, desde o seu início, na virada do século passado, tem sido a paixão por Evangelismo e Missões. Nesta lição, estudaremos algumas características que marcam o trabalho pentecostal em Missões, uma marca da obra do Espírito Santo nestes últimos dias.

Palavra-Chave: Pentecostal

I- UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES

1- Somos evangélicos. 
Historicamente, o evangélico é conhecido como alguém que enfatiza
(1) o compromisso pessoal com Jesus a partir do “novo nascimento”,
(2) a autoridade bíblica e
(3) o apelo de anunciar a Cristo aos outros.
Basicamente, esses princípios são o que os evangélicos têm em comum. Eles tornam-se num impulso evangélico com raiz histórica na tríplice ênfase da Reforma Protestante:
1) a autoridade das Escrituras,
(2) a salvação pela fé e
(3) o sacerdócio universal dos crentes.
Então, de acordo com o missiólogo Paul Pomerville, podemos dizer que o Movimento Pentecostal contribuiu com esse impulso evangélico, descrito acima, com a natureza dinâmica da fé cristã. Esse princípio envolve a atividade de Deus em termos do ministério do Espírito Santo (1 Co 12.11).

2- Somos pentecostais.
Com o termo “pentecostal” nos referimos ao crente que crê que a experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12). Nas palavras do missiólogo Paul Pomerville, essa experiência do Espírito perpassou a História da Igreja. Ela remonta à obra do Espírito Santo com a Igreja que começou no dia de Pentecostes e continua ao longo dos últimos dias, até que Jesus Cristo volte para arrebatar a sua Igreja (At 1.10,11).

3- Contribuições Pentecostais às Missões. 
Uma das contribuições pentecostais mais significativas para as missões modernas, sem dúvida, é a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de plantar igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado. Esse entendimento está na base do importante crescimento evangélico depois das Missões operadas pela obra pentecostal. Nesse sentido, o sucesso das missões pentecostais está ligado diretamente ao “lugar” que damos ao Espírito Santo, um lugar semelhante ao que os crentes do Novo Testamento deram em Atos dos Apóstolos (At 16.6-10). Assim, podemos dizer que somos evangélicos-pentecostais, pois para além de afirmarmos todos os princípios que os evangélicos afirmam, para nós é inegociável e indispensável o poder do Espírito na prática das Missões.

SINOPSE I
Além do compromisso pessoal com Jesus, da autoridade da Bíblia e do apelo de anunciar Cristo aos povos, os pentecostais enfatizam a presença do Espírito Santo em toda boa obra.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“AS QUESTÕES MISSIONÁRIAS CONTEMPORANEAS E PENTECOSTAIS.
[…] A atividade de Deus no mundo nunca mais seria a mesma após este ‘evento-Cristo’. Existe um novo paradigma para a atividade de Deus no mundo. Cristo voltou ao céu e foi entronizado para governar acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e o poder do Espírito Santo é liberado no mundo para capacitar o corpo de Cristo a cumprir a missão redentora de Cristo.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra A Força Pentecostal em Missões, editada pela CPAD, p.196.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“QUEM É O ‘PENTECOSTAL’?
O ‘pentecostalismo clássico’ refere-se às igrejas pentecostais que se separaram das igrejas históricas do protestantismo no início do século passado. A questão que ocasionou a ruptura foi a crença de que o evento no Dia de Pentecostes mencionado em Atos 2.4 refere-se a uma experiência disponível para os cristãos de todas as eras. Acreditava-se que o ‘batismo com o Espírito Santo’ é evidenciado pelo sinal de ‘falar em outras línguas, conforme o Espírito dá expressão vocal’ (Menzies, 1971, p. 9).
A questão da glossolalia fez com que as igrejas históricas banissem os ‘faladores de línguas’. Tornou-se também o principal fator unificador entre os primeiros pentecostais, que vieram de diversas tradições cristãs. Hollenweger enfatiza que o fator comum entre os pentecostais era ‘todos os grupos que professam pelo menos duas experiências de crise religiosa
(1. O batismo ou o novo nascimento; 2. O batismo com o Espírito), sendo o segundo subsequente e diferente do primeiro, e sendo o segundo, geralmente, mas nem sempre, associado a falar em línguas’ (Hollenweger, 1972, p. xix)” (POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, pp.28-29).

II- A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTES

1- A causa da obra missionária da primeira igreja. 
A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja. O Senhor Jesus disse aos discípulos que, uma vez capacitados pelo poder do Espírito Santo, eles seriam suas testemunhas até aos confins da Terra (At 1.8). Por isso, o período em que a igreja cristã viveu seu maior crescimento foi o do primeiro século de nossa era. Ali começou o poderoso movimento de Missões. Nesse sentido, os oito primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos explicam a razão desse crescimento: antes de sair para alcançar as nações com o Evangelho, os discípulos deveriam estar revestidos de poder (At 1.4). Isso se cumpriu fielmente em Atos 2.

2- A expansão missionária da primeira igreja.
Depois de serem cheios do Espírito Santo, os discípulos puderam compartilhar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo com outras pessoas além das fronteiras da Palestina. O livro de Atos dos Apóstolos relata, de forma detalhada e precisa, o avanço missionário da igreja do século primeiro. Embora o Livro de Atos destaque a atuação do apóstolo Paulo, considerado o maior missionário da Igreja Primitiva (1 Co 16.8,9), pois ele estabeleceu igrejas nas quatro províncias romanas (Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia), também estão registrados trabalhos importantes de outros homens e mulheres de Deus, tais como: Barnabé, Pedro, Silas, Filipe, João Marcos, Apolo, Áquila, Priscila etc. Nesse aspecto, podemos dizer que o diácono-evangelista Filipe foi o primeiro missionário transcultural enviado a pregar para um africano (At 8.26-30).

3- “Deus não faz acepção de pessoas”.
O apóstolo Pedro, um missionário cheio do Espírito Santo, reconheceu que todos os seres humanos são alvos do amor de Deus (At 10.34.35; 11.17,18). De perseguidor dos cristãos, Paulo se tornou o Apóstolo dos gentios (At 9.15,16, 1 Tm 2,7; Tt 2.11). O apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap 5.9,10,13; 7.9; 11.15). Com esse entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial. Podemos ver isso no ministério de Pedro com o centurião Cornélio (At 10), o trabalho de Filipe (At 8), a igreja missionária em Antioquia (At 13.1-3), bem como em Roma e outras regiões longínquas com o ministério apostólico de Paulo (Rm 15.22-29).

SINOPSE II
O Espírito Santo impulsiona a igreja para fazer Missões, de modo a buscar os povos não alcançados.

III- A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA

1- A função do Espírito na obra missionária. 
Dentre as muitas funções do Espírito Santo estão as de ungir, inspirar, separar e enviar homens e mulheres para os quatro cantos da terra como missionários do Senhor. Por isso, a obra missionária é uma tarefa ligada à ação exclusiva do Espírito Santo. Vemos esse princípio com o nosso Senhor Jesus, que foi ungido pelo Espírito Santo para o exercício do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.17-20). Em outro momento, o Espírito Santo não permitiu que os apóstolos ficassem envolvidos com problemas sociais e quaisquer outras atividades que não fosse a evangelização (At 6.1-4). Os cristãos primitivos, por seu turno, eram fiéis em suas contribuições (At 4.32), o que proporcionava condições para que os apóstolos tivessem mais ousadia e poder do Espírito Santo para pregar a Palavra de Deus (At 9.31).

2- O Espírito Santo capacita para a obra.
O Espírito Santo é quem escolhe e envia missionários para anunciarem as Boas-Novas de salvação ao mundo (At 8.29; 13.2; 20.28). Em Atos 16, temos uma revelação clara de como o Espírito Santo deseja que a ação missionária seja realizada (At 16.4-7). Nesse sentido, o Espírito Santo também é o instrutor dos ministros da Palavra de Deus no exercício da proclamação da mensagem no campo missionário (1 Co 2.1-18). Não por acaso, a ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”. Tanto o ministério público de Jesus quanto o ministério público da Igreja Primitiva foram iniciados sob a experiência do Espírito Santo.

3- Deus age por meio do Espírito Santo.
Na obra “Verdades Pentecostais” (CPAD), o pastor Antonio Gilberto descreve a assistência do Espírito Santo na obra missionária. Ele mostra que o Espírito Santo escolhe, envia, capacita e direciona os evangelizadores. É o que observamos no livro dos Atos dos Apóstolos, quando o Espírito Santo age na vida da Igreja. Ali, fica claro que o Deus da Bíblia não é o deísta, isto é, impessoal, que se encontra longe do seu povo, mas Ele intervém de modo que deseja estabelecer um relacionamento vivo com a sua Igreja pelo poder ativo do Espírito Santo (At 17.28-30). Assim, a Igreja que dá espaço para a atuação do Espírito Santo será um celeiro de evangelismo, com eficácia e direção divina. Portanto, essa perspectiva de atividade do Espírito direta na obra missionária é uma ênfase dos pentecostais.

SINOPSE III
Para os pentecostais, o Espírito Santo é indispensável à tarefa da obra missionária.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“A NEGLIGÊNCIA DO PAPEL DO ESPÍRITO NA TEORIA E PRÁTICA MISSIONÁRIA
Há evidências na história e na teologia missionárias protestantes de que a negligência à pneumatologia tem afetado negativamente a herança missionária ocidental. Não é de surpreender que Lindsell (1949), Allen (1960), Boer (1961),. Kane (1974) e Hodges (1977) perceberam que o papel do Espírito Santo nas missões modernas é grandemente negligenciado. Allen enfatiza que a revelação do Espírito Santo como Espírito missionário em Atos dos Apóstolos faz com que essa parte do Novo Testamento permaneça sozinha. […] O desenvolvimento da pneumatologia na área de que Allen falou ainda permanece em grande parte subdesenvolvido. Tal negligência só poderia afetar adversamente o conceito de teoria e prática missionárias” (POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, pp.122-23).

CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos uma das mais importantes contribuições dos pentecostais para as missões modernas: o poder do Espírito Santo na vida da Igreja. Vimos que assim ocorreu no ministério terreno de Jesus, bem como o ministério terreno da Igreja Primitiva. Tudo isso nos mostra que é indispensável para qualquer projeto missionário que toda obra comece e termine sob o poder e direção do Espírito Santo. É essa presença santa que garante o sucesso e eficácia da obra missionária em pleno século XXI.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- A que nos referirmos com o termo “pentecostal”?
R. Referimo-nos ao crente que crê que a mesma experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12).
2- Qual é uma das mais significativas contribuições pentecostais para as missões modernas?
R. É a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de plantar novas igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado.
3- Qual o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira Igreja do Novo Testamento?
R. A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja.
4- Segundo a lição, como a primeira igreja atingiria a escala mundial de Missões?
R. Com o entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial.
5- Qual é a característica mais surpreendente no Livro de Atos? 
A ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”.

Fonte: CPAD
Contatos Pr Marcos André: palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatisapp)