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segunda-feira, 31 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 1 / 2º Trim 2025


AULA EM 6 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 1
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Verbo que se tornou em carne




TEXTO ÁUREO
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)

VERDADE PRÁTICA
O Verbo de Deus inseriu-se na história, assumindo a forma de homem para redimir os pecadores.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.15 O Verbo como a semente da mulher
Terça – Fp 2.5 Adotando o mesmo sentimento do Verbo divino
Quarta – Fp 2.6 O Verbo existe gloriosamente em forma de Deus
Quinta – Fp 2.7 O Verbo eterno tomou a forma humana e temporal
Sexta – Is 7.14 O Verbo é o nosso “Emanuel: Deus Conosco”
Sábado – Fp 2.8 O Verbo tornou-se semelhante aos homens

Hinos Sugeridos: 25, 124, 481 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 1.1-14
1 – No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 – Ele estava no princípio com Deus.
3 – Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.
4 – Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
5 – E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 – Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 – Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 – Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 – Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 – a Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 – Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome,
13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), mais um trimestre iniciando, e como é de praxe, o melhor início de trimestre é com apresentação da revista. Mostre aos alunos a capa, fale do tema do trimestre e principalmente dos temas das lições, para que os alunos possam desenvolver um interesse pelos assuntos. 
Neste trimestre, vamos estudar o Evangelho de João. Em comparação com os outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas), o de João destaca-se especialmente por centrar-se no ministério de Jesus em Jerusalém. O autor deste Evangelho, o apóstolo João, redigiu este valioso documento com a intenção de revelar a singularidade da natureza divina do nosso Senhor e, ao mesmo tempo, encorajar a fé dos seus discípulos. Que possamos também ser fortalecidos e inspirados na nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. O Evangelho de João é único por sua forma de narrar os fatos. Podemos perceber ao ler esse evangelho, que João está narrando fatos que ele vivenciou junto do Senhor Jesus, até mesmo na crucificação, João deixa claro que ele esteve presente. Por isso, o Evangelho de João não é considerado um Evangelho sinótico. 

I– O EVANGELHO DE JOÃO

1- Autoria e data.
O apóstolo João é o autor do Evangelho que leva o seu nome. A confirmação da sua autoria encontra-se no próprio texto (Jo 21.20,24) e também nos escritos dos denominados Pais da Igreja. Existem várias formas de se determinar a autoria de um livro da Bíblia, mas no evangelho de João podemos utilizar duas:
1. Pelo seu próprio registro, como aparece no texto do Evangelho.

"Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.", João 21.24

Aqui é João se referindo a si mesmo na terceira pessoa, como o “discípulo amado”;

2. Pela citação em algum livro da época, e no caso do Evangelho de João, houve vários dos pais da Igreja que o citaram como autor não só do Evangelho, mas também das cartas que levam o seu nome, e do livro de Apocalipse. Os pais da Igreja que citaram João como escritor do Evangelho foram: Policarpo, Irineu, Dionízio de Alexandria e outros.
Admite-se que tenha sido escrito entre os anos 80 e 90 d.C. De acordo com estudiosos, o Evangelho de João apresenta uma doutrina genuína sobre a divindade de Jesus Cristo. Assim, as expressões “Verbo Divino” e “a Palavra que se fez Carne” são de grande importância neste quarto Evangelho. Tanto o Evangelho de João, como as cartas de João e o Apocalipse foram escritos já no final do primeiro século. Segundo a história, João teria morrido no ano 99 d.C. E na sua velhice ele pastoreava a igreja em Éfeso, por isso os seus escritos são do final do século I.


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domingo, 30 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 2º Trim 2025

O primeiro ato de adoração: reconhecendo a soberania de Deus desde o princípio

6 de Abril de 2025



TEXTO ÁUREO
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala”, Hebreus 11.4.

VERDADE APLICADA
Devemos adorar ao Senhor com todo o nosso ser, conforme a vontade de Deus revelada nas Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar as diferenças entre Caim e Abel.
Ressaltar o valor da adoração.
Saber que a Queda afetou a verdadeira adoração.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 4
1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.2 Abel, o primeiro pastor de ovelhas.
TERÇA | Gn 4.5 Caim, um homem com uma oferta recusável.
QUARTA | Gn 4.9 Caim, um homem de coração arrogante.
QUINTA | Gn 4.10 Abel, uma vítima da violência.
SEXTA | Hb 11.4 Abel, um homem de fé.
SÁBADO | 1Jo 3.12 Caim, um homem de más obras.

HINOS SUGERIDOS: 124, 243, 244

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor possa se agradar de nossas ofertas.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos os primeiros registros bíblicos de adoração com base na história de Caim e Abel, observando a atitude de cada um deles ao ofertar e a reação de Deus diante dos ofertantes e suas ofertas. A partir de outros textos bíblicos, veremos também os princípios que devem nortear os atos de adoração do povo de Deus nos dias de hoje.

PONTO DE PARTIDA: A oferta que agrada a Deus.

1- A Queda afetou a verdadeira adoração
No capítulo 4 do Livro de Gênesis, vemos que as consequências do pecado de Adão e Eva não ficaram restritas a eles, mas se estenderam também aos seus descendentes. Isso porque, após a Queda, o pecado passou a fazer parte da humanidade (Rm 3.23). As atitudes de Caim, o primogênito do casal, evidenciam quão perverso o homem pode ser quando dominado pelo pecado. A relação harmoniosa do Jardim deixou de existir. Caim, o primeiro homem nascido de mulher, tirou a vida do próprio irmão ao se deixar dominar pela ira após Deus desaprovar sua atitude e sua oferta (Gn 4.8).

1.1. O nascimento de Caim e Abel.
Caim e Abel foram gerados após a Queda (Gn 3), quando Deus já havia prometido um Redentor da raça humana (Gn 3.15). Eva, por sua vez, alegrou-se com o nascimento de Caim, o seu primogênito (Gn 4.1). Segundo o Pr. Marcos Sant’anna da Silva, o nome “Caim” costuma ser associado à ideia de “aquisição”, sugerindo que o nascimento daquele menino ocorreu em meio a uma grande expectativa, talvez por Adão e Eva pensarem que a promessa feita em Gênesis 3.15 se cumpriria em Caim. Ele foi o primeiro ser humano a nascer após a Queda, uma vez que Adão e Eva foram criados por Deus.

Warren Wiersbe: “Eva louvou a Deus por ajudá-la durante a gestação. Afinal era uma experiência nova, e ela não contava com um médico ou parteira para ajudá-la. Na sua segunda gestação, ela deu à luz Abel, nome que significa “fôlego”; que é a palavra traduzida por “vaidade”, pelo menos trinta e três vezes, no Livro de Eclesiastes. O nome Caim nos lembra de que a vida vem de Deus, enquanto Abel nos diz que a vida é breve”.

1.2. A oferta que Deus rejeita.
A Bíblia relata o assassinato de Abel pelo próprio irmão, Caim. Naquele tempo, eles adoravam o Senhor oferecendo parte de sua produção. Em um daqueles momentos de adoração, o Senhor se agradou da oferta de Abel e rejeitou a oferta de Caim. Indignado com a decisão de Deus, Caim premeditou a morte de Abel (Gn 4.3-5,8).

Dicionário John Davis: “Caim ofereceu a Deus frutos da terra, como demonstração de reconhecimento pelos benefícios recebidos. Mas o coração de Caim não era reto diante de Deus, por isso a sua oferta foi rejeitada. Neste ato, ele revelou o seu mau caráter; mostrou-se invejoso e irado contra o irmão, recusou-se a receber as exortações necessárias para combater o pecado. Ele assassinou o irmão, negou o crime, e, quando julgado, não mostrou arrependimento. Apoderou-se de Caim o temor do castigo. Deus o expulsou para longe. Foi morar na terra de Node, a oriente do Éden. Casou-se com alguma das suas irmãs ou netas de Adão, cujos nomes ignoramos”.

1.3. A oferta que agrada a Deus. 
Deus atentou para a oferta de Abel, diferentemente da oferta apresentada por Caim. Hoje, vemos com clareza que isso se deu porque Abel ofertou das primícias do seu trabalho, movido por fé e por um caráter justo (Gn 4.4). Essa atitude tornou Abel um exemplo de caráter que agrada a Deus. O autor do Livro de Hebreus registrou a fé, a justiça, o testemunho e a entrega de Abel (Hb 11.4).

Paul Gardner: “Abel pode derivar de um vocábulo hebraico, que significa “sopro” ou “vaidade “, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn 4.2)enquanto Caim, agricultor. Na época das colheitas, o mais velho ofereceu a Deus alguns dos frutos escolhidos; o mais novo, porém, apresentou os melhores animais do rebanho, para enfatizar o valor e o custo deles. O sacrifício de Abel foi recebido favoravelmente pelo Senhor, mas o de Caim não”.

EU ENSINEI QUE
Indignado com a decisão de Deus, Caim traiçoeiramente matou Abel, seu irmão.

2- Dois irmãos, duas ofertas distintas
Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, apresentaram suas ofertas ao Senhor (Gn 4.3,4). Abel ofertou os primogênitos de suas ovelhas e sua gordura, já Caim ofertou ao Senhor do fruto da terra. O Senhor, contudo, agradou-se pela oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. A razão disso não foi a origem da oferta, e sim o coração de lhes ao ofertar (1Sm 16.7), evidenciando que o Senhor não aceita ser adorado de qualquer maneira.

2.1. A perfeita adoração ao Senhor.
A história de Caim e Abel nos ensina que o Senhor é zeloso quanto à adoração que Lhe prestamos (Êx 34.14). Jesus nos ensina a excelência da adoração: “(…) Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (Lc 4.8). Na Antiga Aliança, Moisés deixou claro que as ofertas a Deus deveriam ser as melhores, mesmo se feitas por quem não tinha muitos recursos (Lv 22.22).

Bispo Abner Ferreira: “Por que Deus se atentou para a oferta de Abel e não para a de Caim? Abel ofertou as primícias do seu trabalho, ele fez o melhor que podia fazer, e não apenas o que podia fazer. Para o Senhor, Abel separou o que tinha de melhor e o fez com cuidado. Fica-nos a lição de que não basta fazer a coisa certa, devemos também fazer do jeito certo. Dar é a coisa certa, mas dar generosamente é fazer do jeito certo. Jesus Cristo nos disse para dar, para que também nos seja dada boa medida, recalcada, sacudida e transbordante”.

2.2. O caminho da adoração.
Deus não recebe a adoração de quem não anda na vereda da fé (Hb 11.6), como declarado pelo profeta Isaías: “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça, Is 59.2. O comportamento rebelde de Caim mostrou que ele vivia separado de Deus; mais tarde, ele foi identificado como “do maligno”, ou seja, como alguém conduzido por Satanás (1Jo 3.12).

Bíblia de Estudo Wiersbe: “Abel trouxe o melhor que tinha e procurou agradar a Deus; Caim, por outro lado, não teve essa atitude. O fato de ir às reuniões religiosas e participar de atividades da igreja não prova, de forma alguma, que as pessoas sejam realmente cristãs. É possível “agir de modo religioso” e, mesmo assim, nunca sentir o poder salvador de Deus (2Tm 3.5). Os sacrifícios mais caros sem a submissão do coração nunca podem justificar o adorador diante de Deus (Sl 51.16,17).’O caminho de Caim (Jd 11) é o da obstinação e da incredulidade”.

2.3. A pureza da adoração.
Ao ter sua oferta rejeitada por Deus, Caim foi tomado pela inveja de tal maneira que planejou o assassinato do próprio irmão (Gn 4.8). A Bíblia ressalta que o cristão fiel não se deixa levar pela inveja nem pela maldade (Pv 14.30). Caim é um exemplo de que o Senhor não aceita a adoração de aparências, mas a adoração vinda de um coração submisso, quebrantado e sincero, que expressa o amor a Deus e a fé que move o adorador.

Comentário Bíblico Beacon: “Porque atentou o Senhor para Abel e sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase imediatamente: Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. (…) Só Caim podia ser o número um: Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria graciosamente recebido.

EU ENSINEI QUE
A história de Caim e Abel nos mostra que o Senhor é zeloso quanto à adoração que lhe prestamos.

3- A oferta agradável a Deus
Caim levou ao Senhor o fruto da terra; já o adorador Abel ofereceu ao Senhor o melhor de seu rebanho. Isso significa que Abel não ofereceu um sacrifício qualquer, mas um sacrifício dos primogênitos do seu rebanho (Gn 4.4).

3.1. Abel, um adorador por excelência. 
Abel foi um homem reto (Mt 23.35; 1Jo 3.12), que ofereceu a Deus o primeiro carneirinho nascido no seu rebanho. Ele o matou e ofereceu as melhores partes ao Senhor, que se regozijou com a oferta. Abel agradou ao Senhor com a expressão da fé de um coração sincero e cheio de amor (Mt 22.37), voltado para Deus (1Sm 16.7), cujas obras eram justas (Hb 11.4). Abel certamente adorava a Deus em espírito e na verdade (Jo 4.24).

Michael Kendrick; Daeyl Lucas: “Porque exatamente Deus preferiu a oferta de Abel é um mistério para nós, mas não para eles. Eles sabiam. O mundo primitivo não era entremeado de barulho e distração; a vontade de Deus devia ser clara como cristal. A vontade de Deus para nós hoje é clara o suficiente também. Nós sabemos que o serviço amoroso é a peça central, que ambição e orgulho são corruptores. Sabemos que ‘do nosso jeito ou de nenhum outro ofende a Deus. Sabemos que Deus requer nossa devoção, não importa o custo”.

3.2. Abel, um homem de fé.
A fé moveu Abel a oferecer um sacrifício que agradou a Deus, fato que o colocou na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). O testemunho bíblico sobre Abel nos remete aos seus pais; mesmo passando pela disciplina do Senhor ao serem lançados fora do jardim, Adão e Eva não deixaram de transmitir aos filhos a fé no Criador e o que conheciam sobre Deus e Sua vontade. Em gratidão a Deus, Abel se dispôs a oferecer o melhor do fruto de seu trabalho.

Pastor Marcos Sant’Anna da Silva: “A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Abel ofertou ao Senhor pela fé, com um coração disposto a adorar. Fé nos ensinamentos que havia recebido de seus pais acerca do Senhor, na promessa da vinda de um Redentor. Ao ofertar pela fé, ‘(…) prova das coisas que se não vêem’ (Hb 11.1); ele podia contemplar a reconciliação entre Deus e o homem”.

3.3. O altar da adoração estava em Abel. 
O altar é um lugar de sacrifício, de oferta a Deus. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “no Antigo Testamento hebreu, a palavra usual para altar é mizbeah, ‘lugar de sacrifício, que deriva do verbo zabah, ‘matar, sacrificar. Em Esdras 7.17, aparece a palavra aramaica madhbah, formada a partir da mesma palavra”. O fiel adorador oferece o seu melhor no altar. Abel ofereceu a Deus o melhor cordeiro do seu rebanho. Antes de reverenciar a Deus no altar, Abel já o adorava em seu coração. Ele ofereceu o melhor animal que tinha, demonstrando uma devoção que não se restringe a palavras, mas que se expressa com atitudes concretas, em espírito e em verdade (Jo 4.22,23).

Bispo Abner Ferreira: “É no altar que recebemos nossa vitória, é no altar que o Senhor fala conosco, é no altar que levantamos nossas mãos para louvar o Seu nome, é no altar que derramamos nosso coração para impetrar nossas orações”.

EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro adorador oferece o seu melhor no altar do Senhor

CONCLUSÃO
Deus encontrou em Abel a genuína fé de um adorador. Que, assim como Abel, possamos ofertar nossa adoração sincera a Deus, para que o mundo veja a graça de Cristo derramada sobre nossa vida.
  
Subsídio Lição 1

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


sexta-feira, 28 de março de 2025

Índice Escola Dominical - 2º Trim 2025

Conteúdos para a aula da EBD do dia 13 de Abril 25 - Lição 2:

Revistas
Revista Betel Adultos - Publicado
Revista Betel Conectar - Editando
Revista Central Gospel - A iniciar

Subsídios
Subsídio Betel Conectar - A iniciar
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 6 de Abril 25 - Lição 1:

Revistas
Revista Betel Adultos - Publicado

Subsídios
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Índice Escola Dominical - 1º Trim 2025

Conteúdos para a aula da EBD do dia 30 de Março 25 - Lição 13:

Revistas
Revista Betel Adultos - Publicado

Subsídios
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 23 de Março 25 - Lição 12:

Revistas
Revista Betel Adultos - Publicado

Subsídios
Subsídio Betel Conectar - Indisponível
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 16 de Março 25 - Lição 11:

Revistas
Revista Betel Adultos - Publicado

Subsídios
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quinta-feira, 27 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 13 / 1º Trim 2025


AULA EM ____ DE ______________ DE ______ - LIÇÃO 13

(Revista Editora Betel)

Tema: MALAQUIAS, UM CONVITE À COMUNHÃO COM DEUS





Texto de Referência: Ml 1.1 

VERSÍCULO DO DIA
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? - diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome." Ml 1.6

VERDADE APLICADA
A impaciência e o desleixo na adoração afastam a Deus, acarreta a rejeição divina, e consequentemente traz maldição.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar o momento histórico do livro;
 Expor o perigo da falsa adoração;
✔ Comentar sobre a imutabilidade de Deus.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a indiferença espiritual não tome conta do coração dos crentes. 

LEITURA SEMANAL
Seg  Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor.
Ter  Ml 3.6 Deus não muda.     
Qua Ml 3.10 Tragam os dízimos à Casa do Senhor.
Qui  Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.
Sex  Ml 2.10 A paternidade de Deus.  
Sáb  
Ml 2.11 A deslealdade de Judá.

INTRODUÇÃO  
Professor(a), essa é a última lição do trimestre, e por isso vamos falar do último profeta do Antigo Testamento, porque depois dele seguiu-se 400 anos de silêncio de Deus até aparecer João Batista pregando no deserto, então vamos ver o que esse profeta tem a nos ensinar. 
Malaquias é o último profeta do AT e sua mensagem, logo no início do seu livro, revela-nos o amor de Deus para com Israel: "Eu vos amei, diz o Senhor [...].", Ml 1.2. Em seu livro, o profeta apresenta uma mensagem de esperança, conserto e salvação. Malaquias seria o último dos profetas do AT, por isso notamos esse livro como um preparo para a vinda do Messias, onde o Senhor aponta, de início, o porquê de trazer uma nova aliança.
"Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? — disse o Senhor; todavia amei a Jacó." Malaquias 1.2
Malaquias é um livro que apresenta mais correções de condutas do que anúncios de destruição e faz algumas promessas. 
 
Ponto-Chave
"A mensagem ativa de Malaquias contra a ruína moral e religiosa de seu tempo chama a atenção dos crentes de hoje para o reencontro com Deus."

1. O SIGNIFICADO DO NOME DO PROFETA
O nome Malaquias do hebraico "malak" mensageiro, anjo; e "ya" partícula teofórica do nome Yaveh, cujo o significado é "mensageiro de Jeová': Ele foi um profeta constante que viveu em Judá no pós-exílio judeu na Babilônia. Acredita-se que o livro tenha sido escrito cerca de 100 anos após a reconstrução dos muros de Jerusalém. 

1.1. O contexto da mensagem do livro
Este livro finaliza o Cânon do AT, contendo 04 capítulos e 55 versículos, e aponta as circunstâncias de uma religiosidade vazia em que estava a nação de Israel. O profeta denunciou que as ofertas que traziam para o sacrifício estavam defeituosas (Ml 1.8); mostrando que a devoção a Deus estava contaminada. O assunto fundamental do livro nos conduz em torno do amor de Deus para com o Seu povo (Ml 1.2), do pecado do povo (Ml 2.11), da corrupção dos sacerdotes (Ml 1.6-14) e da vinda do Senhor (Ml 4.2). Assim, as palavras empregadas por Deus no início do livro lembra a de um tribunal, com uma sentença proferida por Deus contra Israel, por meio de Malaquias (Ml. 1). Apesar de o livro apontar os erros do povo, ele não é um anúncio de destruição, mas sim um preparo para a nova aliança que o Senhor traria por meio de Jesus Cristo. E para isso o Senhor condena as condutas éticas reprováveis, como era o caso do sacrifício com animais defeituosos:
"Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? — diz o Senhor dos Exércitos.", Malaquias 1.8
Neste versículo, o Senhor mostra que eles não faziam isso com as autoridades terrenas, mas faziam com o Senhor.
Note que esse é um problema que ocorre no tempo da Graça, onde as pessoas honram mais as autoridades terrenas do que a Deus.
Malaquias está condenando um comportamento que seria muito comum no tempo da Graça, pois o povo anterior ao cativeiro, por mais que fosse rebelde e idólatra, não ousaria levar animal defeituoso para o sacrifício.

1.2. Uma honra desonrosa
Cabe ressaltar que o fato de estar ajustado entre os Profetas Menores não implica dizer que o livro de Malaquias é de pouca expressão ou importância. De fato, Malaquias nos ensina sobre a verdadeira importância de honrar a Deus através dos nossos atos. Em Malaquias 1.6, Deus interroga ao povo sobre a honra que deve ser empreendida a Ele. Afinal, a relação do povo deveria ser de filhos para com o Pai (Ml 2.10). O que vemos, entretanto, é que o povo de Judá, não estava honrando a Deus como deveria (Ml 1.7). Embora fizessem sacrifício, os animais eram defeituosos (Ml 1.8). O povo havia se esquecido de que Deus honra aqueles que O honram e despreza aqueles que O desprazam (lSm 2-30). O honrar a Deus, é uma forte questão da Graça, na verdade, ela é a grande questão, pois os animais defeituosos que o povo trazia, era apenas um sintoma do verdadeiro problema, a falta de honra ao Senhor. Veja como Deus aborda a questão:
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? — diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?", Malaquias 1.6
Deus está denunciando como eles não honravam a Ele pelo que Ele é, isto é, Pai e Senhor. Ou seja, não adianta chamarmos Deus de Pai e de Senhor, se não o honramos como tais.
Nos dias de hoje, esse tem sido um problema recorrente na Graça, pois vemos muitos falando abertamente nos púlpitos e fora deles, sobre amor a Deus, mas as suas ações não corroboram as suas palavras.  

Refletindo
"Deus não aprova práticas religiosas esvaziadas de amor a Ele e de Obediência a Sua Palavra." 
Pr. Antonio Paulo Antunes 

2. UMA FALSA ADORAÇÃO
Deus deseja ser honrado. Quando Ele exige honra (Ml 1.6), está esperando ser destacado de todas as demais coisas em nossa vida, mesmo aquelas que temos como mais valiosas. Oferecer anima1 defeituoso para o sacrifício (Ml 1.8) coisa que Moisés já havia orientado (Lv 22.20-24), era um sinal de que os judeus estavam adorando o Senhor de forma censurável e falsa (Ml 1.7).

2.1. Oferta e sacrifício sem defeito
Uma adoração verdadeira nos faz entregar ao Senhor o melhor que apresentamos, não aquilo que é defeituoso (Ml 1.8). O melhor pode ser o nosso tempo, nossas rendas e os melhores anos da nossa vida. Deus almejava que o povo fosse abençoado por meio da submissão e da sua lealdade. Isto é visto quando Deus, em Malaquias 3.9, elucida que a indisciplina do povo estava trazendo maldições sobre eles: "Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação." Temos de pensar que tudo o que temos e o que somos devemos a Deus (Ag 2.8). Não podemos nos privar de dar o nosso melhor para Ele (Mc 12.41-44). Convém lembrar que, Deus não estava interessado nos melhores sacrifícios do povo, o que precisamos entender aqui, é a intensão de Deus. E a intensão do Senhor é que o povo tenha um coração piedoso e não materialista. Aqui o Senhor deixa uma maldição para os que agirem de engano no meio do Seu povo:
"Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações.", Malaquias 1.14
Podemos interpretar assim: maldito seja aquele que, tendo condições de dar o melhor a Deus, não o faz.
Malaquias usado por Deus, aponta que deixar de oferecer o melhor constitui em um roubo a Deus:
"Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.", Malaquias 3.9
O contexto desse verso está falando de dízimos e ofertas, mas o princípio pode ser aplicado a outros elementos, tais como, tempo, dedicação, esforço, etc.    

2.2. Honrar ao Senhor
No capítulo 3 de Malaquias, versículo 10, observamos o Senhor Deus dando um "puxão de orelha" no povo israelita, que não estava obedecendo às ordens da Lei e usava de desonestidade com as finanças. O povo roubava a Deus, não contribuindo para a manutenção das coisas sagradas. A mensagem de Malaquias tinha por finalidade trazer o povo novamente à Aliança que constava na Lei de Deus, a qual trazia promessas de bênçãos originárias da obediência (Dt 28.1-14) e maldições originárias da indisciplina (Dt 28.15-68). Honrar ao Senhor com nossos dízimos é ter o entendimento de que tudo que ganhamos vem do dEle (Sl 104.14,15). O problema da oferta financeira era e ainda é, mais um sintoma do grande problema já apontado aqui, que é a falta de honra ao Senhor. 
Para os dias atuais, devemos entender que o grande objetivo do Senhor é levar o conhecimento do Seu nome ao mundo inteiro, como Ele mesmo fala em Malaquias:
"Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.", Malaquias 1.11

3. IMUTABILIDADE DE DEUS 
Em Malaquias 3.6, lemos: "Porque eu, o Senhor, não mudo [...]". Neste texto, Malaquias ressalta que Deus não mudou, não muda e jamais mudará. Chama atenção que, se no livro do profeta Malaquias a imutabilidade é conferida ao Pai, na Epístola aos Hebreus, essa mesma imutabilidade agora é conferida ao Filho (Hb 13.8).

3.1. O perigo do Jugo desigual
Jugo desigual é o casamento de um homem ou uma mulher crente com alguém descrente (Ml 2.10,11). O profeta chama isso de abominação e profanação (Ml 2.11). Malaquias diz que aqueles envolvidos nesta prática serão exterminados (Ml 2.12). Por ser casar com mulheres idólatras, o Senhor rejeitou as ofertas de Judá (Ml 2.13). O Apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 6.14-16, descreve o jugo desigual. É preciso entender que esse pensamento vale para os nossos dias. Pois Satanás tem enganado a muitos nesta área, porque ele sabe que há uma grande diferença de fé e de conduta; isso é o que atrapalha a verdadeira adoração a Deus. Esse entendimento de jugo desigual, como referência ao casamento, foi uma metáfora utilizada por Paulo, para orientar do perigo se um cristão contrair matrimônio com um ímpio, veja como Paulo descreve:
"14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?", 2 Coríntios 6.14,15
Na verdade, Paulo não estava se referindo somente a casamento, mas a qualquer sociedade, parceria ou acordo. 
E em Malaquias 2.11, o Senhor está condenando esse tipo de sociedade:
"Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do Senhor, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.", Malaquias 2.11
E nesta passagem o Senhor profere uma sentença para o homem que contraísse matrimônio fora do seu povo.
"12 O Senhor extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao Senhor dos Exércitos.
13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.
14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.", Malaquias 2.12-14
Deus criou o casamento, e sabe como o cônjuge tem o poder de influenciar o outro. Muitos jovens cristãos, já namoraram pessoas ímpias com a desculpa de que poderiam trazê-los para a igreja, mas no final eles é que foram para o mundo.
Um outro ponto, é que muitos jovens ímpios quando querem conquistar uma jovem se fazem de bom moço e até vão à igreja, mas ao conseguirem o objetivo assumem sua impiedade.

3.2. Malaquias nos convida a um compromisso com Deus 
Nos dias de Malaquias, os judeus já tinham regressado da Babilônia cerca de 100 anos antes. A este respeito, vemos que, um século após os judeus regressarem a Jerusalém, os sacerdotes haviam se tomado descuidados em suas funções, os dízimos eram negligenciados e os judeus haviam se envolvido em casamentos mistos. Assim, através do profeta Malaquias, o Senhor nos chama a voltar a uma adoração sincera. O profeta nos faz ver que Deus sempre honra quem tem compromisso com Ele. Assim, aprendemos com Malaquias que o grande benefício de se ter um compromisso com Deus é que quanto mais comprometidos com Ele, mais desfrutaremos de Suas bênçãos. A ideia de compromisso com Deus é outro tema fundamental da Graça, pois aquele que não se comprometer com o Senhor e Sua obra, nos dias atuais, está em grande perigo de se desviar. Deus requer compromisso:
"1 E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.
2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus:", Deuteronômio 28.1-3 
Essa passagem nos mostra que, quando nós nos comprometemos com Deus, Ele também se compromete conosco.
Em Malaquias é mostrado o compromisso que deve ter o sacerdote:
"Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.", Malaquias 2.7
E convém lembrar que, no tempo da Graça, todos somos sacerdotes de Deus:
"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;", 1 Pedro 2.9

CONCLUSÃO
Malaquias lamentava que o povo fazia uso de uma adoração leviana, como se isso fosse o que Deus ansiasse. Diante disso, Malaquias escreve uma profecia sobre a adoração a Deus e a união de todas as nações em Seu louvor (Ml 1.11) Apesar de a lição não estar mencionando, é importantíssimo mostrar que o profeta Malaquias termina seu livro, anunciando qual seria o próximo profeta que o Senhor enviaria, João Batista;
"5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
6 e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.", Malaquias 4.5,6
  
Complementando
Malaquias encerra os livros do AT, marcando assim o começo dos quatrocentos anos de silêncio profético. Chama atenção que o profeta deixa a seus leitores uma marcante declaração: "[...] a quem vos desejais eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos: Ml 3.1.
 
Eu ensinei que:
Malaquias denunciou o desprezo que Deus sofria dos judeus, por meio de práticas pagãs, de desprezo pela família, do modo injusto de falar e da desonestidade nos dízimos e ofertas.

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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quarta-feira, 26 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 13 / ANO 2- N° 4

   

  As Moradas Divinas: De Tendas a Reinos Celestiais

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TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Êxodo 25.8,9 
8- E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 
9- Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. 

1 Crônicas 29,1 
1- Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem Deus escolheu, é ainda moço e tenro, e esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor Deus. 

João 1.14 
l4- E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 

Efésios 2,20-22 
20- Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
21- no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
22- no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.

TEXTO ÁUREO
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo.  
1 Pedro 2.5a

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16 
Tudo provém de Deus e a Ele pertence 
3ª feira - Efésios 4.1 1-16 
Edificados na fé e no conhecimento de Cristo
4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14 
A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem 
5ª feira - Efésios 3.14-21 
Para que sejais cheios da plenitude de Deus
6ª feira Marcos 9.2-9 
Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra
Sábado - 1 Pedro 2.4-6 
Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo

OBJETIVOS
    Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
  • entender que Deus valoriza a convivência com Seus filhos; 
  • aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de Deus; 
  • valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina. 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
   Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre, esse é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento. 
    Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado. 
    Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado! 

COMENTÁRIO 

Palavra introdutória 
   Nesta lição, serão exploradas as características de quatro locais sagrados, escolhidos pelo Senhor para Sua habitação entre os homens. No Antigo Testamento, o Tabernáculo — ampla mente analisado ao longo desta revista — e o Templo de Salomão são repletos de símbolos, os quais prenunciam as moradas divinas registradas no Novo Testamento: o próprio Cristo durante Sua vida na Terra e a Igreja, como o templo vivo de Deus.

 1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS AS ETERNAS 
    O Criador fazia visitas a Adão e Eva no Éden (Gn 3.8), mas Ele não fixou residência por lá. Posteriormente, instruiu Noé a construir uma arca, que se tornou refúgio para sua família e várias espécies animais durante o Dilúvio; porém, aquele não se tornou o local da Sua habitação (Gn 7.13,14,18-20). Embora Abraão fosse conhecido como “o amigo de Deus” (Tg - 2.23), ainda não havia chegado o momento de o Eterno estabelecer um lugar fixo para Sua presença entre os homens. 

1.1. O Tabernáculo
    Ao relembrarmos o conteúdo da Lição 3, vemos que Deus instruiu Moisés a construir um santuário simbólico somente após a libertação dos israelitas do cativeiro egípcio (Êx 25.8). 
    O primeiro espaço sagrado registrado na Escritura foi chamado de Tabernáculo (Êx 25.9) — do hebraico mishkan, que significa “moradia” ou “local da morada [divina]" e do latim tabernaculum, que se traduz por “tenda, cabana ou barraca”. 
    O templo portátil era o lugar da habitação do Senhor entre Seu povo e servia como um centro de adoração e comunicação direta entre Ele e Moisés, a qual se manifestava por meio de Sua glória Shekhiná (hb. won = “habitação” ou “aquele que habita”) (Êx 40.34-38).

1.2. O Templo 
    Depois que os filhos de Israel entraram na Terra Prometida, os utensílios do Tabernáculo foram guardados. Naquela época os hebreus instituíram a prática de construir altares para o Senhor (Js 8.30,31; 22.10,11 Jz 6.24-26; 13.20; 21.4; 1 Sm 2.28; 7.17; 14.35; 2 Sm 24.25). Porém, o rei Davi intentou construir um templo como morada permanente para o Eterno (2 Sm 7.1-17), uma tarefa completada por Salomão, seu filho (1 Cr 17.1-14; 28.2,3,6,7). 
    Salomão construiu o Templo no Monte Moriá, em Jerusalém, inspirado no Tabernáculo, mas com dimensões ampliadas e decorações mais elaboradas, visando criar um palácio digno para o Senhor (1 Cr 29.1). 
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O Tabernáculo prefigura Cristo, representando, por meio da sua construção e utensílios, o caráter e a missão do Messias que viria habitar entre a humanidade.
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1.3. O Cristo 
    Em 587 a.C., os babilônios pilharam e incendiaram o Templo de Jerusalém, levando consigo todos os tesouros valiosos (2 Rs 25.8-17). Após o exílio, Neemias, o copeiro do rei, ficou encarregado de reconstruí-lo no mesmo local, que, mais tarde, seria visitado por Jesus (Mt 21.12; 21.23; 24.1; 26.55; Mc 13.3; Lc 19.47; Jo 2.15). Este segundo templo foi destruído pelos romanos em 70 d.C.
    Posteriormente, o Altíssimo enviou Seu Filho, o cumprimento do Tabernáculo e do Templo, para viver entre os homens como o Emanuel, o “Deus conosco” (Mt 1.23). Durante trinta e três anos, o Nazareno caminhou pela terra e, após Sua ascensão, o Espírito Santo foi enviado para garantir que não ficássemos desamparados, mantendo a presença divina entre nós (Jo 14.16-18; 16.7).

1.4. A Igreja 
    Hoje Deus habita não apenas em cada membro individualmente, mas na Igreja, a qual é descrita como o templo do Espírito Santo (Jo 14.23; 2 Tm 1.14). Como um todo, ela forma o Corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça (1 Co 12.27; Ef 5.23,30). Esse corpo está unido pela divindade plena que Nele reside (Cl 2.9,10). 
    Efésios 2.19-22 e 2 Coríntios 6.16 ilustram a Igreja como a continuação tanto do Tabernáculo quanto do Templo, sendo construída para ser apresentada sem máculas ou rugas na glória final (Ef 5.27). Similar ao Templo de Salomão, construído com pedras preparadas e encaixadas (1 Rs 5.18), o Senhor também forja os crentes, extraídos do mundo para integrarem Seu Corpo (1 Pe 2.5). 


 2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU 
    Deus é perfeito em todas as Suas obras (Sl 18.30; Mt 2.48) e planejou meticulosamente cada forma de Sua habitação entre nós. 

2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra 
    Como estudado anteriormente, Moisés construiu o Tabernáculo e seus utensílios seguindo o modelo revelado por Jeová no Monte Sinai (Êx 25.9,40). O Senhor nomeou Bezalel, como o principal artesão, e Aoliabe, como seu assistente; ambos dotados com o Espírito de sabedoria, entendimento e habilidade em todas as formas de artesanato (Êx 31.1-6). Essa capacitação os habilitou a executar fielmente o projeto, coordenando recursos e mão de obra para cumprir exatamente os requisitos estabelecidos pelo Eterno. 

2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza 
    O rei Davi, inspirado a criar um santuário permanente, propôs a construção de um templo ao Senhor, marcando o fim da era do Tabernáculo portátil, porquanto Israel já se havia estabelecido firmemente como nação (2 Sm 7; 1 Rs 8.17-21). Esse projeto não apenas recebeu a bênção do Altíssimo, mas foi também uma ordem direta Dele. Davi, ao confiar a execução a Salomão, entregou-lhe instruções precisas: desde a estrutura arquitetônica até o minucioso detalhamento da construção e a disposição dos utensílios sagrados. Cada elemento foi cuidadosamente planejado para refletir a glória de Deus, conforme as especificações registradas em 1 Crônicas 28.11-21.

2.3. O plano divino para o Cristo: o Templo Vivo 
    Jesus, ao tornar-se o Templo Vivo, simboliza a culminação e a realização dos propósitos que o Tabernáculo e o Templo físico buscavam atingir no Antigo Testamento (Êx 25-27). 
    Com o advento do Messias, o conceito de templo é transformado. Ele próprio se torna o ponto de encontro definitivo entre Deus e a humanidade, fazendo com que a necessidade de um espaço físico específico para adoração e comunhão seja transcendida.
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Enquanto o Tabernáculo e o Templo foram fundamentais para o relacionamento de Deus com Israel, servindo como símbolos temporários da presença do Altíssimo, Jesus estabelece um novo paradigma como o Templo Vivo, no qual Ele habita não em pedras e cedro, mas no coração dos fiéis.
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2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual
    A Igreja é descrita nas Escrituras como um templo espiritual composto de pedras vivas (1 Pe 2.5), onde cada crente é parte integrante dessa edificação (Ef 2.19-22). Esse conceito reflete o cumprimento do propósito de Cristo, que, ao concluir Sua missão terrena, não apenas instituiu uma nova aliança de comunhão direta entre Deus e a humanidade, mas também transformou cada seguidor em um santuário móvel do Espírito Santo.
    Assim, enquanto o Tabernáculo e o Templo serviram a seus propósitos temporais no Antigo Testamento, Cristo estabeleceu um novo modelo de habitação divina, que é perpétuo e não restrito a um local físico, marcando a transição para um culto que é tanto individual quanto coletivo.

 3. A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO A PLENITUDE 
    Deus meticulosamente delineou e estabeleceu as condições necessárias para os eventos futuros.

3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo 
Pode-se inferir que Jeová planejou a construção do Tabernáculo muito antes de instruir os israelitas a coletarem ofertas preciosas dos egípcios (Êx 25.1-9). Esse preparativo possivelmente estava implícito na revelação que Deus fez a Abraão (Gn 15.14), o que garantiu ao povo da aliança ter recursos suficientes ao deixar o Egito (Êx 12.35,36). Assim, quando chegou a hora de construir o Tabernáculo no deserto, os israelitas já estavam bem equipados, demonstrando que Deus provê as necessidades antes mesmo de solicitar nossa contribuição. 
 
3.2. À preparação para a construção do Templo 
    O rei Davi, ao reconhecer a juventude (e inexperiência) de Salomão, preparou meticulosamente a construção de um templo magnífico que glorificaria a Deus em todas as terras, acumulando materiais valiosos antes de sua morte, conforme detalhado em 1 Crônicas 22.5 e repetidamente mencionado em 1 Crônicas 29. Essa preparação simboliza a consagração bíblica, onde os recursos, vistos como provisões divinas, são coletados e ofertados em gratidão ao Senhor (1 Cr 29.1-9). 
    Além disso, Salomão organizou expedições ao rei Hirão de Tiro e ao Líbano para adquirir especialistas em todo o tipo de obra e materiais necessários para a construção do majestoso santuário (1 Rs 5; 2 Cr 2), destacando o esforço contínuo e à dependência da providência divina na realização do projeto.

3.3. A preparação para a vinda do Messias 
    Deus orquestrou cuidadosamente as circunstâncias mundiais para o advento do Messias. Na plenitude dos tempos, conforme descrito em Gálatas 4.4, o Império Romano proporcionou a infraestrutura necessária — estradas, a língua grega comum e uma governança estável — que facilitou a propagação do evangelho. 
    Além disso, a expectativa messiânica entre os judeus fora intensificada pelos profetas. Isaías (7.14; 9.6,7) e Malaquias (3.1), por exemplo, haviam predito a vinda do Messias. Simeão, movido pelo Espírito Santo, reconheceu jesus como a culminação dessas profecias, celebrando a visão da salvação divina prometida (Lc 2.29-31). 

3.4. À preparação da Igreja 
    Deus tem adornado a Sua noiva, para o arrebatamento € as bodas do Cordeiro, conforme descrito em Apocalipse 19.7. A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) ilustra a importância de estarmos preparados para esse encontro. Como vasos de misericórdia (Rm 9.22,23), somos moldados e chamados para glorificar o Seu santo nome.
    Assim como o Espírito Santo capacitou os construtores do Tabernáculo, Ele também nos prepara e guia para cumprir as obras destinadas à Igreja, conforme evidenciado em 1 Coríntios 12.9-11 e 2 Coríntios 5.5. 

 4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
    A glória de Deus manifesta-se onde Ele habita, como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22). 
    O Senhor também respondeu ao pedido deste filho de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas por intermédio de Cristo (1 Co 10.4).

NO TABERNÁCULO 
A GLÓRIA DE DEUS, OU SHEKHINÁ, ERA VISÍVEL PELA NUVEM QUE ENCHIA O LOCAL IMPEDINDO MOISÉS DE ENTRAR NA TENDA DA CONGREGAÇÃO (ÊX 40.34,35). 

NO TEMPLO DE SALOMÃO
A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTOU-SE APÓS A CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO. A CASA DO SENHOR SE ENCHEU DE UMA NUVEM, DE MODO QUE OS SACERDOTES NÃO PODIAM PERMANECER DE PÉ PARA MINISTRAR (2 CR 5.193,14)

EM CRISTO
A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS FOI SIMBOLIZADA NOS PRESENTES DOS MAGOS (MT 2.11); EVIDENCIADA DURANTE A TRANSFIGURAÇÃO (MT 17.1-6); E TESTEMUNHADA PELOS DISCÍPULOS EM SUA ASCENSÃO (AT 1.9)

NA IGREJA 
A GLÓRIA DE DEUS EVIDENCIA-SE NOS FIÉIS QUE, TRANSFORMADOS PELO ESPÍRITO SANTO, EXIBEM A NATUREZA DIVINA. COMO NOVA MORADA DO ALTÍSSIMO NA TERRA, ELES ENFATIZAM SUA CONSTANTE PRESENÇA ENTRE O POVO DA NOVA ALIANÇA (1 PE 2.4,5; EF 2.21,22)

CONCLUSÃO
    Embora Deus resida em moradas sublimes e eternas, Ele sempre desejou habitar entre os homens. A Igreja transcende a uma mera organização humana; ela é um espaço espiritualmente planejado e preparado onde o Divino revela a Sua glória. 
    Continuemos, portanto, a servir ao Senhor, e não aos homens, cientes de Sua perene presença entre nós. 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual o significado do termo hebraico Shekhiná? 
R.: Shekhiná significa “habitação” ou “aquele que habita” (Êx 40.34-38).

Fonte: Revista Central Gospel