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terça-feira, 28 de novembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 10 / 4º Trim 2023


O Amor pelos Amigos
03 de Dezembro de 2023



LEITURA BÍBLICA
Rute 1.15-19; 2 Timóteo 4.9-18

A MENSAGEM
O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão. Provérbios 17.17

DEVOCIONAL
Segunda » Êx 33.11
Terça » Jó 16.20
Quarta » Pv 12.26
Quinta » Lc 11.5-8
Sexta » At 10.24
Sábado » Tg 2.23

OBJETIVOS
APONTAR exemplos de amizades na Bíblia;
DESTACAR os princípios bíblicos para construir amizades proveitosas;
APRESENTAR o Senhor Jesus como exemplo de amizade verdadeira.

EI PROFESSOR!
Ao longo da história bíblica, encontramos muitos personagens que desenvolveram amizades e parcerias sinceras. Dentre elas podemos citar a amizade entre Rute e Noemi, Davi e | Jônatas, Elias e Eliseu. Mas nenhuma amizade é tão maravilhosa quanto a amizade de Jesus com seus discípulos. Ele treinou, ensinou, corrigiu e amou seus discípulos até o fim. Em suas últimas instruções, Jesus os chamou de “amigos”, apontando que o nível de relacionamento com seus discípulos seria muito mais profundo. O Mestre queria que eles sujeitassem suas vidas integralmente a Deus. Dessa forma, o próprio Deus os receberia como filhos. Ensine aos seus alunos que Jesus é o nosso maior amigo. E com Ele que aprendemos a forma correta de como devemos tratar as pessoas.

PONTO DE PARTIDA
Amigo(a) professor(a), durante a adolescência seus alunos conhecerão novas pessoas e farão novas amizades. Os grupos sociais que pertencerão não serão mais os mesmos, assim como a forma de se vestir ou falar. Lidar com as amizades nessa fase é um desafio e tanto, pois se não houver vigilância seus alunos desenvolverão hábitos e comportamentos muito parecidos com os mundanos. Nesse sentido, é seu dever como professor(a) da Escola Dominical alertar seus alunos sobre o cuidado com as amizades. Isso não significa que eles não podem ter contato com pessoas que não são cristãs, mas devem ter em mente que Deus os chamou para influenciar, não para ser influenciados. Ressalte que uma boa amizade é aquela que nos aproxima de Deus.

Vamos Descobrir Olá, caro(a) adolescente. Você sabia que Deus se importa com as suas amizades? E, não somente isso, mas, também, a qualidade dos seus relacionamentos é importante porque é uma maneira de demonstrar o amor de Deus na sua vida. A amizade é um assunto que faz parte da existência humana. Na Bíblia, tem os vários exemplos de amizades que surgiram em tempos difíceis. Nesta lição, vamos observar e extrair preciosas lições sobre o assunto.

HORA DE APRENDER
A Bíblia conta histórias de amigos que foram bons e alguns que decepcionaram. O livro de Provérbios, especificamente, traz muitas dicas sobre amizades. São frases curtas com ensinamentos práticos sobre como escolher boas companhias e se afastar daquelas que são ruins e podem nos fazer mal. Na Palavra de Deus, então, podemos pensar sobre como valorizamos as nossas amizades.

I- AS AMIZADES BÍBLICAS
Nas Escrituras Sagradas, podemos encontrar vários exemplos de amizades que foram significativas para o cumprimento das promessas de Deus.

1.1. Exemplos de amizades no Antigo Testamento.
No Primeiro Livro de Samuel, conhecemos a história de Rute e Noemi. Rute não era apenas nora, mas, também, amiga de Noemi. No momento de dificuldade, ela ficou ao lado de sua sogra (Rt 1.16,17). A amizade e o comprometimento entre as duas garantiram a sobrevivência e o futuro delas. Rute foi a bisavó do rei Davi, ancestral de Jesus (Rt 4.1 3-2 1 ). Davi também teve um amigo fiel, Jônatas (1 Sm 18.3; 20.42), que o ajudou a fugir do seu próprio pai, Saul, que queria matá-lo.

1.2. Jesus amou seus amigos (Jo 11.28-36). 
O Mestre sempre tratou seus discípulos como amigos. Entretanto, em alguns momentos, os repreendeu para que eles pudessem aprender e amadurecer (Mc 4.35-41). Isso significa que nós também podemos passar por essa experiência. Se for a hora de ouvir algo duro, que tenhamos a humildade de escutar e examinar a lição. Mas, se for ao contrário, a hora de falar algo duro, sejamos sábios na escolha das palavras. Em Provérbios 15.23 está escrito: “Saber dar uma resposta é uma alegria; como é boa a palavra certa na hora certa!”. Assim, ajudaremos e não ofenderemos nosso amigo. No Novo Testamento, vemos que Paulo teve colegas e amigos. O Apóstolo era bom em construir relacionamentos. Além de desenvolver amizades, formou líderes. Alguns amigos estiveram ao seu lado até o fim, como Timóteo e Lucas. Outros o abandonaram , mas Paulo aprendeu a lidar com a situação porque Deus o sustentou (2 Tm 4.9-11).

I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Amigo, Amizade. Duas palavras do Antigo Testamento, a hebraica rea‘ (e seus derivativos), ‘amigo’, Vizinho’, companheiro’; e ‘oheb (particípio de ‘ahab, amar’), amante’, ‘amigo querido’; e duas palavras do Novo Testamento, a grega hetairos, companheiro’, ‘vizinho’, ‘amigo’; e phiios, amigo querido’, referem-se a companheiros e amigos íntimos. Dessa forma, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento têm palavras tanto para um simples amigo, como para um amigo profundamente afeiçoado. A Bíblia fala de dois tipos de amizades: 1. Entre um homem e Deus, como no caso de Abraão (2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés (Ex 33.11); 2. Entre um homem e outro homem, como a amizade entre Davi e Husai (2 Sm 15.37; 16.16), entre Elias e Eliseu (2 Rs 2), e entre Davi e Jônatas, que é o caso mais famoso de amizade nas Escrituras, no qual havia um amor que era ‘mais maravilhoso… do que o amor das mulheres’ (1 Sm 18.1; 2 Sm 1.26). Há um exemplo extraordinário de amizade entre mulheres, isto é, a amizade de Rute com a sua sogra Noemi (Rt 1.16-18). Salomão falou muitas palavras de sabedoria sobre a amizade, tais como: ‘Em todo o tempo ama o amigo’ (Pv 17.17); ‘Fiéis são as feridas feitas pelo que ama’ (Pv 27.6); ‘há amigo mais chegado do que um irmão’ (Pv 18.24); e ‘Não acompanhes o iracundo’ (Pv 22.24)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 91).

II- CONSTRUINDO AMIZADES
Qual a diferença entre colega e amigo? Colega é aquela pessoa que frequenta o m esmo local que você, por exemplo: estuda na mesma escola, trabalha no mesmo local, pega o ônibus no mesmo horário. Já com os amigos, compartilhamos experiências.

2.1. Demonstração de afeto e afinidade.
O amigo não necessariamente frequenta o mesmo local que você. Às vezes, você fica semanas ou, até mesmo, meses sem conversar com ele, mas quando se encontram, parece que não se viam há pouco tempo. O amigo é mais próximo do que o colega, pois a conversa é mais profunda. A Bíblia fala que “o amigo quer o nosso bem, mesmo quando nos fere; mas, quando um inimigo abraçar você, tome cuidado!’’ (Pv 27.6). O verdadeiro amigo não fala as coisas para agradar, mas diz a dura verdade para ajudar.

2.2. Não fomos criados para viver isolados.
Com os seres humanos, não fomos criados por Deus para ficar isolados. Por isso, é natural que você queira estar perto daquelas pessoas com quem se identifica. Então, reconhecer as afinidades, ou seja, aquilo que se tem em comum, é o início para desenvolver a amizade. É importante construir amizades saudáveis. Provérbios 13.20 ensina que “quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal”. Assim, devemos ter cuidado com quem andamos para vivermos bem. Numa amizade proveitosa, ”as pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o próprio ferro” (Pv 27.17). Amigos se desenvolvem juntos, um ajuda o outro na caminhada com conselhos, broncas, apoio e amor.

II- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Aprendendo enquanto nos tornamos;’ Os adolescentes no estudo bíblico estão paulatinamente se tornando pessoas de fé, que é uma jornada de santidade de duração permanente. Participar no estudo bíblico e na oração dá a eles a oportunidade de tornar a fé significativa e de experimentar o pertencimento quando cada adolescente contribui. Tudo isso forma a maneira como eles veem a si mesmos e o mundo fora do estudo bíblico. […] Quando reconhecem o papel que a aprendizagem desempenha no tornar-se, os que ensinam reconhecem que influenciam a identidade, visão e percepções de si mesmos e dos outros. Os professores ajudam a formar pessoas. A fé forma quem a pessoa está gradativamente se tornando, quando a fé funciona nas pessoas, fazendo com que busquem e entendam a vontade de Deus para o mundo, bem como a responsabilidade que têm de promovê-la. Isso, porém, não acontece e nem pode acontecer isoladamente. Como seres sociais, é o envolvimento de um com os outros e de Deus como o Outro, que permite que as pessoas tornem -se e amadureçam como seguidores de Cristo. Tanto a pessoa quanto o grupo estão concomitantemente se tornando quando eles fazem uma atividade juntos. Este paradigma opõe-se ao isolamento do indivíduo e acolhe o encontro ativo com os outros” (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp. 135,136).

III- JESUS DEU A VIDA PELOS AMIGOS
Jesus chamou os seus discípulos de amigos e disse que essa intimidade é o resultado da obediência aos seus ensinamentos. Essa mesma relação de confiança permanece até os dias atuais. Nós, como discípulos do Senhor, somos convidados a aprofundar o nosso relacionamento com Ele.

3.1. Jesus deu a vida pelos seus amigos. 
Nosso Senhor disse que “ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (Jo 15.13). Jesus deu a vida pelos discípulos e, também , por nós. Na verdade, por toda a humanidade! E ainda mais, acrescentou que: “vocês são meus amigos que fazem o que eu mando” (Jo 15.14). Que privilégio temos de ser chamados de amigo de Cristo. Deus espera que sejamos obedientes e fiéis a essa amizade.

3.2. Lealdade aos nossos amigos.
A falta de lealdade e companheirismo entre os irmãos têm causado muitos males para a comunhão da igreja. O apóstolo Paulo orienta aos filipenses que não devemos priorizar as nossas vontades e ambições, mas sim fazer o que é proveitoso para os nossos irmãos porque isso é agradável ao Senhor (Fl 2.1-4).

III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Jesus reiterou o que chamou de ‘novo mandamento’ (Jo 13.34): Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (v. 12). Mas agora, mais próxima da sombra da cruz, Ele apresenta um outro tema com frequência recorrente: a sua morte voluntária pelos homens (6.51; 10.17,18; 12.24,25), a prova suprema de seu amor. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (v. 13). O que Jesus estava prestes a fazer por todos os homens (morrer na cruz), Ele estava fazendo por seus amigos, os discípulos. Vós sereis meus amigos, Ele disse, se fizerdes o que eu vos mando (v. 14). A palavra amigo’ tem um significado especial. Abraão ‘foi chamado amigo de Deus’ (cf. 2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23). A palavra aqui enfatiza a intimidade do amor’. Este relacionamento de amizade não é o de um servo (lit. escravo’), porque este não sabe o que faz o seu senhor. Mas os amigos, os discípulos, sabem: porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (v. 15)” (Comentário Bíblico Beacon; João – Atos. Vol. 7 Rio de Janeiro: CPAD, p. 129).

CONCLUSÃO
A Bíblia nos ensina a importância de ter colegas e amigos. Por meio dos nossos relacionamentos, aperfeiçoamos nossa personalidade, abençoamos as outras pessoas e, com isso, glorificamos ao nome de Cristo. Foi Jesus que nos deixou o exemplo do amor que devemos ter pelos amigos: dar a vida por eles.

VAMOS PRATICAR
1- Querido(a) adolescente, que critérios você tem usado para selecionar e desenvolver suas amizades? Você tem sido bom colega ou amigo? Pode dizer que são relacionamentos de bênçãos? Expresse a sua opinião: R: Resposta pessoal.

2- Ligue os nomes do amigos:


PENSE NISSO
Podemos comparar o cuidado de um a amizade com um a sem ente que é plantada e precisa ser regada e adubada com frequência. Essa dedicação é o que sustenta o crescimento e garante a sobrevivência e a beleza da planta. Da mesma forma acontece com a amizade, como qualquer relacionamento, exige atenção especial.

 
Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

domingo, 5 de novembro de 2023

ÍNDICE EBD - 1º Trim 2024

RESUMO DO 1º TRIMESTRE:
NOVIDADE Resumo Revista BetelPublicado
NOVIDADE Resumo Revista CPADPublicado

Conteúdos para a aula da EBD do dia 31 Março 24 - Lição 13:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 24 Março 24 - Lição 12:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 17 Março 24 - Lição 11:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 10 Março 24 - Lição 10:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 3 Março 24 - Lição 9:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 25 Fevereiro 24 - Lição 8:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 18 Fevereiro 24 - Lição 7:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 11 Fevereiro 24 - Lição 6:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 4 Fevereiro 24 - Lição 5:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 28 Janeiro 24 - Lição 4:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 21 Janeiro 24 - Lição 3:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 14 Janeiro 24 - Lição 2:

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Conteúdos para a aula da EBD do dia 7 Janeiro 24 - Lição 1:

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LIVROS DO PR MARCOS ANDRÉ:

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

AGENDA DE PREGAÇÃO, PALESTRAS OU AULA DA ESCOLA DOMINICAL - Pr Marcos André


 Quem desejar convidar o pastor Marcos André para ministração da Palavra de Deus, palestras ou aulas dominicais, segue o currículo e contatos:

Pastor Marcos André
professor de teologia e escritor;
Conferencista das Escrituras Sagradas;
Bacharel em teologia pelo IBADERJ;
Tecnólogo em Gestão Pública pela Escola de Instrução Especializada;
Graduando em História Bacharelado pela Universidade Estácio de Sá.
Congregando e morando atualmente em Criciúma-SC, mas é possível atender em outras regiões do país.
Obs: Não cobra para pregar e nem para ministrar na EBD, somente o custeio com transporte.

Pastor Marcos André
Contatos: Cel 48 998079439
Whatsapp: 48 998079439
email: licks1996@gmail.com
Facebook: Marcos André Teólogo 
Canal no YouTube para ver as pregações: Clique aqui

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 3º Trim 2023


Malaquias – Um alerta sobre o perigo da prática religiosa vazia e sem vida
24 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve.” Malaquias 3.18

VERDADE APLICADA
É preciso permanente vigilância e andar em Espírito para o discípulo de Cristo não se tornar frio, indiferente, superficial e relaxado na vida de adoração a Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Malaquias
Falar acerca das ofertas contaminadas
Extrair lições do livro de Malaquias para hoje.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MALAQUIAS 1
1 Peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias.

MALAQUIAS 3
1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

MALAQUIAS 4
6 E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Ml 1.1-5 A ingratidão do povo.
TERÇA – Ml 1.7-14 O formalismo dos sacerdotes.
QUARTA – Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor
QUINTA – Ml 3.6 Deus não muda
SEXTA – Ml 3.10 Trazer dízimos à Casa do Senhor
SÁBADO – Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.

HINOS SUGERIDOS: 144, 243, 244

MOTIVO DE ORAÇÃO – Ore a Deus para não deixar que a apatia espiritual tome conta do seu coração.

INTRODUÇÃO
Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento e sua mensagem é sobre arrependimento e juízo, mas também é uma mensagem de esperança, restauração e salvação.

PONTO DE PARTIDA – Cuidado com a apatia espiritual.

1- O CENÁRIO DO PROFETA MALAQUIAS
No tempo de Malaquias, os judeus já tinham voltado da Babilônia há cerca de 100 anos, estavam curados da idolatria, mas indiferentes à Casa de Deus. Os sacerdotes tinham se tornado negligentes em suas funções. Os sacrifícios eram de qualidade inferior, não atendendo às exigências divinas para tal. O dízimo era negligenciado. E tinham voltado à antiga prática de misturarem-se com povos idólatras pelo casamento [Ed 9]. Eles não voltaram à idolatria, mas havia surgido um espírito de mundanismo entre o povo.

1.1. Um pouco mais sobre o profeta Malaquias.
Não há no livro de Malaquias informações sobre sua vida pessoal. Seu nome significa “meu mensageiro”. O nome desse último profeta do Antigo Testamento tem sido alvo de discussões, pois muitos estudiosos sugerem que se trata apenas do título de um profeta anônimo; outros dizem que de fato é um nome próprio. Isso deve ao fato de os profetas serem chamados de mensageiros do Senhor. A data que o profeta viveu e escreveu seu livro também é incerta.

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 339, 341): “Ministério de Malaquias”, assim começa o livro. Nada mais se sabe sobre este profeta. Alguns especialistas na Bíblia pensam que “Malaquias” é um título, e não um nome. Esta palavra significa “meu mensageiro”. (…) Na verdade, a primeira tradução grega do Antigo Testamento – de aproximadamente 250 a.C. – traduzia o termo como um título, e não um nome. A escolha do autor da palavra Malaquias, para descrever a si mesmo, também pode ter sido uma maneira de apontar para a singular profecia do livro – 3.1 – uma referência ao profeta que prepararia o caminho para a chegada do Senhor. Qualquer que seja o nome do autor, os autores do Novo Testamento citam o livro com autoridade e respeito – como Jesus também o faz.”

1.2. A mensagem do profeta.
As questões tratadas no livro de Malaquias, tais como a corrupção no sacerdócio [Ml 1.6-14], o divórcio leviano de esposas israelitas [Ml 2.10-16] e o casamento misto com mulheres pagãs também foram abordadas no livro de Esdras [Ed 9.1-4; 10.1-4] e Neemias [Ne 10.28-31; 13.10-14,23-31], Assim, segundo o Manual Bíblico (CPAD) e Introdução ao Estudo do Antigo Testamento (CPAD), a partir da descrição apresentada por Malaquias em sua mensagem, é provável que tenha exercido seu ministério profético, aproximadamente, entre 450 e 435 a.C.

Professor(a): Revista Betel Dominical – 2° Trimestre/1994 – Auxílios Didáticos ao Professor, p. 44: “Depois de um período de reavivamento [Ne 10.28-39], o povo tornara-se frio em matéria de religião, e descuidado moralmente. O profeta Malaquias veio como reformador, encorajando ao mesmo tempo que está repreendendo. Tratava com um povo difícil, de ânimo combalido, cuja fé em Deus parecia correr o risco de um colapso. Se já não haviam tornado hostis a Jeová, corriam o perigo de se tornarem céticos.”

1.3. Israel e sua falta de amor a Deus.
Malaquias repreendeu o povo por ter abandonado a Lei de Deus, chamando-os de volta para um relacionamento genuíno com Ele e também tentando avivar o espírito nacional deles. O profeta denunciou a hipocrisia dos sacerdotes, alertou sobre os casamentos com mulheres de outros povos, a quebra da lei do sábado, a falta de empatia entre seus próprios compatriotas, a negligência com os dízimos e a desobediência à Palavra de Deus. Israel estava vivendo muito aquém de uma vida daqueles que tiveram tantas experiências com Deus como povo escolhido e separado por Ele. O amor a Deus havia esfriado e o culto tornou-se um ritual frio e mecânico.

Professor(a): Comentário Warren W. Wiersbe – Antigo Testamento: “O povo desobedeceu ao Senhor ao roubar seus dízimos e ofertas. Na verdade, quando o povo de Deus não é fiel em seu doar, não apenas rouba ao Senhor, mas também a si mesmo. O Senhor adiou a chuva e estragou a colheita por causa do egoísmo deles. É claro que dar o dízimo não é “barganhar” com o Senhor; todavia, Deus promete abençoar e cuidar dos que são fiéis em seu serviço cristão [Fp 4.10-19]. Sem dúvida, o Senhor não é destituído; Ele quer nosso dízimo e ofertas como uma expressão de nossa fé e amor.”

EU ENSINEI QUE:
Não se pode compactuar com a mera formalidade de um relacionamento com Deus, fruto de uma vida espiritual vazia e sem frutos.

2- AS OFERTAS CONTAMINADAS
Malaquias denuncia a oferta que traziam para o sacrifício como expiação pelo pecado [Ml 1.8]. Contrariando as orientações de Deus a Moisés de como deveria ser feito a escolha dos animais para o sacrifício [Lv 22.17- 33; Nm 18.21-24], aquele povo trazia animais enfermos e defeituosos, os quais não ousariam oferecer ao governador. O profeta reprovou tal atitude e anuncia ao povo que Deus se tornará amado da terra inteira [Ml 1.11].

2.1. Os pecados dos sacerdotes.
Os sacerdotes, que deveriam ensinar e guiar o povo na retidão [Ml 2.7], eram os responsáveis por aquela situação deplorável. Haviam se tornado corruptos e tão mercenários que a palavra “sacerdote” era alvo de desprezo entre o povo. Preocupados com seus objetivos pessoais, os sacerdotes deixaram de exercer o ministério para o qual foram consagrados.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/ 1994, p. 55): “Na opinião do profeta, a indiferença para com Deus e Sua obra era culpa dos sacerdotes. Eles não ensinavam a Palavra com clareza [M l 2 .8 ], desrespeitando tanto ao povo, como a obra que lhes fora confiada [Ml 1.6, 8]. O correto era que deviam ensinar o povo a ter uma verdadeira experiência com Deus através de seus próprios exemplos [M l 2 .6 -7 ]. Mas infelizmente, denuncia o profeta: eles tornaram – -se uma pedra de tropeço, e causa de escândalos [Ml 2.8-9].”

2.2. O Mensageiro de Deus e o Anjo da Aliança.
As nações pagãs que viviam em torno de Israel começaram a ficar mais prósperas, cultas e saudáveis e isso despertou a inveja e as murmurações dos israelitas contra Deus. Eles tinham a impressão de que Deus estava abençoando mais os maus e incrédulos do que o Seu povo, por isso começaram a duvidar do poder e da justiça de Deus. O questionamento deles era: “…Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” [Ml 2.17].
Tal questionamento logo encontra sua resposta nos primeiros versículos do capítulo 3. O título “meu Mensageiro” e a profecia anunciada são aplicadas a João Batista [Mc 1.2]. Quanto ao “Anjo da Aliança” [Ml 3.1], segundo os estudiosos é o Senhor Jesus Cristo, antes do seu nascimento na forma humana. O contexto refere-se à primeira vinda de Jesus ao mundo com o objetivo de restaurar o verdadeiro e aceitável culto a Deus.
Por causa da contaminação no Templo com a avareza, inveja, arrogância, incredulidade, egoísmo etc. [Jo 2.13-22], já não poderia ser chamado de Casa de Deus. Assim sendo, o Templo foi destruído no ano 70 d.C., e, em seu lugar, Jesus oferece seu corpo como sacrifício na Nova Aliança. A partir de então, todos os cristãos em todas as partes do mundo que O aceitam como Senhor e Salvador constituem-se no Templo do Espírito Santo de Deus [1Co 6.19-20; Ef 2.20-22].

Professor(a): Comentário Bíblia Shedd: “Meu mensageiro. Este título e predição são aplicados a João Batista no Novo Testamento [Mc 1.2]. Anjo do Aliança. Só pode ser o Anjo de Jeová, que é o próprio Senhor Jesus Cristo antes da encarnação.”

2.3. O dia vindouro do Senhor.
A derradeira profecia do Antigo Testamento proclama uma palavra de esperança para o futuro dos crentes em Jesus de todos os povos, nações e culturas. Prediz o retorno de Elias, que foi levado vivo ao céu. Jesus indicou João Batista como Elias que anunciou o Messias [Mt 17.10-13]. João Batista pregou e profetizou “no poder e no espírito” [Mt 11.13-14; 17.12-13; Mc 9.11-13].
Quatro vezes Malaquias olha à frente para o “dia do Senhor” [Ml 1.11; 3.1-6, 16-18; 4.1-6]. Seria como uma fornalha ardente que consumiria os perversos, mas para os que temiam ao Senhor seria dia de alegria, quando o “sol da justiça”, o Messias, se levantaria, trazendo salvação. O mesmo sol que destrói alguns, traz raios benéficos para outros. Símbolos de Jesus Cristo como Salvador e Juiz.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 55): “A fidelidade dos juízos divinos – A prosperidade dos maus, tantas vezes evocadas nos salmos com escândalos [Sl 30.6; 73.3], provocava em muitos um ceticismo que os levava ao relaxamento na obediência. Muitos questionavam: Para que servir a Deus, se o favorecido é o infiel? [Ml 2.17; 3.14]. Neste momento Malaquias volta a apoiar-se na espera profética do julgamento, para anunciar o dia no qual a justiça de Deus haveria de se manifestar Ml 3.18
1) todos os infiéis seriam julgados [Ml 3.5];
2) o próprio Deus, qual fundidor de metais preciosos, purificará os “filhos de Levi” [Ml 3.3-4];
3) os fiéis formariam então o novo povo eleito [Ml 3.17];
4) os fiéis seriam curados e abençoados com alegria, sob a luz do “Sol da justiça” [Ml 3.20; Lc 1.77, 79].”

EU ENSINEI QUE:
O Antigo Testamento termina com maldição para os desobedientes. A última palavra do Antigo Testamento é “maldição”, mas o Novo Testamento inaugura o tempo de graça para os remidos.

3- MALAQUIAS PARA HOJE
Malaquias ainda fala ao mundo moderno sobre a necessidade de manter a prática da fé alinhada a um verdadeiro relacionamento com Deus. É um alerta para que se tenha cuidado com o mero formalismo religioso.

3.1. Uma palavra de conforto.
Malaquias encerra sua mensagem, falando da diferença entre o justo e o injusto [M13.18], deixa uma palavra de conforto aos justos: “Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como bezerros do cevadouro” [Ml 4.2], Deus exerce Seu juízo, mas também aponta para a verdadeira esperança. Há um memorial escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e se lembram do Seu nome. Deus não se esquece de nossas obras [Ml 3.16],

Professor(a): Comentário Bíblico Moody: “A história tem evidenciado sobejamente o fato de que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” [G16.7]; e continuará sendo assim. Só olhos cegos ou obstinação persistente pode defender a tese de que Deus não faz distinção entre o justo e o ímpio na dispensação de bênçãos.”

3.2. Vale a pena servir a Deus?
O povo tinha estabilidade, mas não era rico. Cansados de esperar, os judeus acharam que Deus os havia abandonado. Eles continuavam a adorar a Deus, mas sem fervor, sem empenho. Alguns se casaram com mulheres de outras nações porque isso lhes conferia riquezas e bons relacionamentos. Eles colocavam em dúvida o valor da fidelidade a Deus em detrimento da prosperidade dos ímpios. Não se pode negar que, em muitos momentos, muitos servos de Deus titubeiam diante dessa realidade. Diante da prosperidade dos maus, surge a pergunta se ainda vale a pena ser fiel a Deus.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 79-80): “Deus exige confiança incondicional – Quando não confiamos em Deus para nos satisfazer, sustentar, promover, guardar; somos tentados a conseguir a satisfação dos nossos prazeres; nosso sustento; promoção e proteção de forma egoísta, desonesta, desleal e infiel. Seguimos a mentalidade do homem sem Deus, de que “o mundo é dos mais espertos e autoconfiantes”, e que não existe lugar na sociedade para os honestos e éticos. Para não sermos arrastados por esta mentalidade mundana, precisamos confiar inteiramente no senhor e:
a) Devemos esperar a Sua providência;
b) Devemos esperar por Sua justiça;
c) Devemos esperar em Seu amor.”

3.3. O verdadeiro culto.
O profeta Malaquias traz um despertamento para o povo de Deus em uma época de crise nos ambientes religiosos, no ambiente social e desânimo entre as pessoas. É possível que a despeito de todas as crises vividas pessoalmente ou ao seu entorno, o crente possa experimentar uma fase de apatia espiritual. Isso se reflete em uma experiência de culto vazio e práticas religiosas sem sentido algum. É como se Malaquias desafiasse cada crente para se colocar frente ao espelho para uma avaliação muito sincera do seu relacionamento com Deus.

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 338-339): “Adoração insincera – Por todo este curto livro, Malaquias se queixa de que o povo realiza a adoração de maneira superficial, como se isso fosse o que Deus deseja. Eles não compreendem: Deus deseja que a adoração flua de um sentimento interno de devoção e amor. Estas pessoas não se sentem devotadas, elas se sentem obrigadas. Em vez de trazer a Deus o melhor que podem, trazem o que têm de mais inferior: bois coxos, ovelhas cegas, cabras roubadas”. Acrescente-se que tal realidade também refletiu na questão dos dízimos, prejudicando o sustento dos sacerdotes e manutenção do Templo.

EU ENSINEI QUE:
O amor a Deus deve ser demonstrado com um modo de vida coerente entre aqueles que o obedecem daqueles que deliberadamente o rejeitam.

CONCLUSÃO
Vimos neste trimestre que os profetas pregavam o arrependimento como requisito indispensável para o perdão de Deus e o cumprimento de Suas promessas.

Subsídio Lição 13 / Vídeo pré-aula